Sábado, 23 de
março de 2002 V Semana da Quaresma,
cor litúrgica roxa Dia Mundial da
Meteorologia |
Leitura: Ez 37, 21-28 |
Cântico: Jr
31, 10.11-12ab.13 |
Evangelho: Jo 11, 45-56 |
Santos do
dia: Vitoriano e Companheiros (mártires), Bento (o Eremita), Etelvaldo
(o Eremita), Pedro de Gubbio (beato), Sibilina de Pavia (beata, virgem),
José Oriol, Turíbio de Mongrovejo (bispo), Nicon (mártir), Vitoriano
(mártir), Fidelis, Domício, Catarina de Genova (franciscana, viúva, 3ª
ordem). |
Leitura Ez 37,
21-28 A
FELICIDADE DE DEUS É ETERNA
21Assim diz o Senhor
Deus: "Eu mesmo vou tomar os israelitas do meio das nações para onde
foram, vou recolhê-los de toda parte e reconduzi-los para a sua terra.
22Farei deles uma nação única no país, nos montes de Israel, e
apenas um rei reinará sobre todos eles. Nunca mais formarão duas nações,
nem tornarão a dividir-se em dois remos.
23 Não se mancharão mais com os seus ídolos e nunca
mais cometerão infames abominações. Eu os libertarei de todo o pecado que
cometeram em sua infidelidade, e os purificarei. Eles serão o meu povo e
eu serei o seu Deus. 24Meu servo Davi reinará sobre eles, e
haverá para todos eles um único pastor. viverão segundo meus preceitos e
guardarão minhas leis, pondo-as em prática. 25Habitarão no país
que dei ao meu servo Jacó, onde moraram vossos pais; ali habitarão para
sempre, também eles, com seus filhos e netos, e o meu servo Davi será o
seu príncipe para sempre.
26Farei com eles uma
aliança de paz, será uma aliança eterna. Eu os estabelecerei e
multiplicarei, e no meio deles colocarei meu santuário para sempre.
27Minha morada estará junto deles. Eu serei o seu Deus e eles
serão o meu povo. 28Assim as nações saberão que eu, o Senhor,
santifico Israel, por estar o meu santuário no meio deles para
sempre".
Cântico Jr 31,
10.11-12ab.13
(R/.cf.10d) O SENHOR NOS GUARDARÁ QUAL PASTOR A SEU
REBANHO
Ouvi, nações, a palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas
mais distantes: "Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, e o guardará qual
pastor a seu rebanho!"
Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó e o libertou do
poder do prepotente. Voltarão para o monte de Sião, entre brados e cantos
de alegria afluirão para as bênçãos do Senhor.
Então a virgem dançará alegremente, também o jovem e o
velho exultarão; mudarei em alegria o seu luto, serei consolo e conforto
após a guerra.
Evangelho Jo 11,
45-56 A MORTE DE JESUS É
INEVITÁVEL
Naquele tempo, 45muitos dos judeus que tinham
ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele.
46Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que
Jesus tinha feito. 47Então os sumos sacerdotes e os fariseus
reuniram o conselho e disseram: "O que faremos? Este homem realiza muitos
sinais. 48Se deixamos que ele continue assim, todos vão
acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso lugar santo e a
nossa nação". 49Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em
função naquele ano, disse: "Vós não entendeis nada. 50Não
percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação
inteira?"
51 Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo
sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela
nação. 52E não só pela nação, mas também para reunir os filhos
de Deus dispersos. 53A partir desse dia, as autoridades
judaicas tomaram a decisão de matar Jesus. 54Por isso, Jesus
não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região
perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus
discípulos. 55A páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente
do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da páscoa.
56Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no templo, comentavam
entre si: "O que vos parece? Será que ele não vem para a festa?"
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Comentando o Evangelho(*) MUITOS
ACREDITARAM EM JESUS
O testemunho de Jesus e a adesão que ele suscitava
colocavam em risco a estrutura religiosa de sua época. O contexto
religioso de rígido tradicionalismo, de hierarquias e privilégios, de
conflitos de facções, de jogos de interesses tornava-se vulnerável diante
da postura do Mestre. Não que Jesus fosse respaldado pelo prestígio de uma
escola rabínica ou de famílias ou grupos importantes. O perigo consistia
no fato de muitas pessoas darem crédito às suas palavras e aderirem ao
grupo, sempre crescente, que se formava ao redor dele.
As autoridades religiosas demonstravam ter uma
preocupação política. O movimento de Jesus poderia ser entendido pelos
romanos como uma provocação. E as conseqüências disto seriam trágicas para
a nação. Se não fosse contido a tempo, haveria o perigo de "todos" crerem
nele, e os romanos virem e destruírem o templo e a nação.
A solução apresentada por Caifás parecia ser bastante
prudente: "E melhor um só homem morrer pelo povo, do que a nação inteira
perecer!". Acolhida esta sugestão, decretou-se a morte de Jesus. Com esta
finalidade, iniciou-se uma verdadeira caçada para prendê-lo.
Todavia, o motivo verdadeiro da condenação à morte foi de
caráter religioso. Isto ficará patente no fato de Pilatos, autoridade
romana, não se mostrar interessado em condenar Jesus. A verdade é que a
liderança religiosa já não podia mais suportar o comportamento do Mestre
por ser religiosamente perigoso. |
(*) Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta,
professor das Sagrada Escritura no Centro de Estudos Superiores, em
Belo Horizonte, MG. Este comentário foi extraído do livro O
EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1998
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