Domingo, 19 de maio de 2002
Solenidade da Santíssima Trindade, cor litúrgica branca

1ª Leitura:
Ex 34, 4b-6.8-9
Cântico:
Dn 3, 52.53.54.55.56
2ª Leitura:
2Cor 13, 11-13
Evangelho:
Jo 3 16-18

Santos do dia:
Mariana de Paredes, Felipe Néri (presbítero), Eva de Liége, Mari Ana de Jesus de Paredes (Quito, virgem franciscana da 3ª Ordem), Quadrato (Bispo de Atenas), Eleutério (bispo de Roma), Gôndio, Prisco (e seus companheiros, mártires), Lamberto (Bispo de Vence), Eva de Liège (Virgem), Pedro Sanz (Beato, Bispo).


Leitura
Ex 34, 4b-6.8-9
SENHOR, SENHOR! DEUS MISERICORDIOSO E CLEMENTE

Naqueles dias, 4bMoisés levantou-se, quando ainda era noite, e subiu ao monte Sinai, como o Senhor lhe havia mandado, levando consigo as duas tábuas de pedra. 5O Senhor desceu na nuvem e permaneceu com Moisés, e este invocou o nome do Senhor. 6Enquanto o Senhor passava diante dele, Moisés gritou: "Senhor, Senhor! Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel". 8Imediatamente, Moisés curvou-se até o chão 9e, prostrado por terra, disse: "Senhor, se é verdade que gozo de teu favor, peço-te, caminha conosco; embora este seja um povo de cabeça dura, perdoa nossas culpas e nossos pecados e acolhe-nos como propriedade tua".

 

Cântico
Dn 3, 52.53.54.55.56 (R.52b)
Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra 
toda a face renovai

Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras! Encheu-se a terra com as vossas criaturas!

Se tirais o seu respiro, elas perecem e voltam para o pó de onde vieram. Enviais o vosso espírito e renascem e da terra toda a face renovais.

Que a glória do Senhor perdure sempre, e alegre-se o Senhor em suas obras! Hoje seja-lhe agradável o meu canto, pois o Senhor é a minha grande alegria!

II Leitura
2Cor 13, 11-13
A VÓS LOUVOR, HONRA E GLÓRIA ETERNAMENTE!

Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais.

Sede bendito, nome santo e glorioso.

No templo santo onde refulge a vossa glória.

E em vosso trono de poder vitorioso.

Sede bendito, que sondais as profundezas.

E superior aos querubins vos assentais.

Sede bendito no celeste firmamento.

 

Evangelho
Jo 3, 16-18
A GRAÇA DE JESUS CRISTO, O AMOR DE DEUS E 
A COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO

11Irmãos, alegrai-vos, trabalhai no vosso aperfeiçoamento, encorajai-vos, cultivai a concórdia, vivei em paz, e o Deus do amor e da paz estará convosco. 12Saudai-vos uns aos outros com o beijo santo. Todos os santos vos saúdam. 13A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós.


Comentando o Evangelho
(*)
SOMOS AMADOS POR DEUS

A contemplação da Santíssima Trindade abre o nosso coração para o Deus amoroso, revelado por Jesus Cristo. Consciente de ser Filho, Jesus nos falou do Pai e prometeu o dom do Espírito Santo a quem tivesse fé. Revelou que tinha vindo do Pai e para o Pai voltaria, confiando ao Espírito Santo a missão de dinamizar a caminhada da comunidade de fé. Sempre que falava de Deus, referia-se à Trindade.

O envio do Filho, por parte do Pai, foi uma prova de amor imenso ao ser humano corrompido pelo pecado. Visando libertar da morte a humanidade, Jesus veio, na qualidade de portador de vida eterna. Entretanto, a perfeita salvação - o dom da vida eterna - depende de como se acolhe Jesus, e se adere à sua pessoa. Deste modo, vive-se como verdadeiros filhos e filhas de Deus, regenerados pelo Espírito.

Engana-se quem atribui a Jesus a missão primordial de julgar e condenar o mundo. A condenação depende da incredulidade em relação ao Filho enviado pelo Pai. Rejeitar o Filho significa, por extensão, rejeitar o Pai que o enviou. Por sua vez, recusar a este comporta a rejeição da vida eterna, que só ele pode oferecer. Esta insensatez, em última análise, resulta do fechamento ao dom do Espírito Santo, o único que tem o poder de atrair o ser humano para Deus. Portanto, embora o desígnio primeiro da Trindade seja o de salvar a humanidade, resta sempre a possibilidade de o ser humano servir-se de sua liberdade para fazer-se prisioneiro de seu egoísmo.

 

(1) Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG. Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1998

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