nao conheço medico/a negro/a... ando pelo usp e pela unicamp
depois de cansar de andar, encontro um(a) negro/a... limpando
o chão... na area de ciencia sociais tem  bastante, mas na
medicina e engenharia nao. trabalho com informatica ha
vario nos e conheco poucos negros/as... quando vou na tech
town, da ibm... na hora do almoço, milhares de pessoas... e
posso contar o dedo os/as negros... e nao falar contar o pessoal
da cozinha e da limpeza... como desigualdade nao tem cor?

quando foi eu jeff cris (tres negros) assistir palestras de
tecnologia via satelite no hotel na alameda santos, em sampa...
quando chegamos no hotel e perguntei aonde era a atividade
o cara me perguntar se a gente iria montar alguma coisa la..
humm sera que perguntaram isso para todo mundo? so somente
para os tres negros entre as 500 pessoas que estavam la?
ou sabia quanto eu tinha na conta bancariao olhada minha cara?

tem que ter melamina na pele e andar em sampa para saber
o que é discriminacao.. quando se consegue chegar no centro.

sem conta a politica fascista da gesao tucana... "quando passar
a pulverizar o centro de sao paulo", como ja o cara responsavel
pela re-urbanizacao do centro de sao paulo.

inte,
banto


Em nome de um deus supostamente branco e colonizador, que nações cristãs tem adorado como se fosse o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, milhões de Negros vem sendo submetidos, durante séculos, à escravidão, ao desespero e à morte. No Brasil, na América, na Africa mãe, no Mundo.

Deportados, como "peças", da ancestral Aruanda, encheram de mão de obra barata os canaviais e as minas e encheram as senzalas de indivíduos desaculturados, clandestinos, inviáveis. (Enchem ainda de sub-gente -para os brancos senhores e as brancas madames e a lei dos brancos- as cozinhas, os cais, os bordéis, as favelas, as baixadas, os xadrezes). Mas um dia, uma noite, surgiram os Quilombos, e entre todos eles, o Sinaí Negro de Palmares, e nasceu, de Palmares, o Moisés Negro, Zumbi. E a liberdade impossível e a identidade proibida floresceram, "em nome do Deus de todos os nomes", "que fez toda carne, a preta e a branca, vermelhas no sangue".

Vindos "do fundo da terra", "da carne do açoite", "do exilio da vida", os Negros resolveram forçar "os novos Albores" e reconquistar Palmares e voltar a Aruanda.

E estão aí, de pé, quebrando muitos grilhões -em casa, na rua, no trabalho, na igreja, fulgurantemente negros ao sol da Luta e da Esperança.

retirado da apresentaçao do cd missa do quilombos...


liquid slave escreveu:

Só queria manifestar meu repódio em carimbar a elite de branquinha... Desigualdade social não tem cor, é só $$$$.


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