que foda! que foda!
certas discussoes sempre sao deixadas para depois ou quando
nunca ter sua posicao de prioridade... ai tantos oportunidades
sem etnica alguma vao montando curriculo, juntando grana e
comendo bem em cima da ingenuidade dos "herois livres".
o mais engraçado é que depois demais de 2 anos de projeto
pontos de cultura a galera nao recebeu a grana das bolsas de
estudos, nao receberam o kit... e como diria uma amigo "nem
um convite para cafezinho" apesar de ter gastado mais de 2 mil
com papeladas e nao real firmado. pessoalmente como em porto
alegre chegam a ocupar o predio do minc exigindo a grana das
bolsas... o foco mudou... a galera se organizando para mendigar
150 reais... nao seja pouco, mas de ser esse o foco... desmobilizou
tanto os movimentos que nao sao nem capazes de ir publicamente
manifestar a incompetencia do projeto pontos de cultura...
lembro quando eu ainda estava no projeto pontos de cultura
e questionei que o sitio do ipti - que representa oficialmente os
herois livres... ainda que tudo vire projeto de pesquisa do saulo
e todas as pessoas, herois livres, nao passem de assistente tecnico
do doutor saulo e aumentando o curriculo do ipti - era todo em
flash, com frame e indicava dois navegadores (netscape e explorer)
e com um monte conteudo falando de software livre e nao respeitando
nenhum padrao web... ai o fulano veio de dizer: "voce acha que eu nao
sou da comunidade por que me preocupo com isso?" e varias outros
camaradas ficaram do lado do fulano achando ser segundario isso...
roubam um flor... depois destroem o jardim... depois entram em nossa
casa e nada mais podemos dizer: estamos mudos.
diria malatesta que devemos ter moral, nao a moral burguesa, mas
sim a moral revolucionaria... pois nao podemos confiar em que nao tem
moral... pois hoje a pessoa ajuda solidariamente a reconstruir a casa
do vizinho destruida pela chuva e amanha estupra uma mulher... para ele
tanto faz... nao tem moral.
essa liberdade sem qualquer compromisso ao coletivo, quando se refere
diretamente ao coletivo, levam todos/as a forca.
inté,
banto
t escreveu:
..e isso porque não estivestes no hotel marriot, o tal do isummit,
encontro dos (masculino, proposital?) CC's comendo como uma alemã, 4
refeições ao dia, frente ao mar de copacabana.. o steering board de
uma associação não-governamental (?) incitando ao seleto público de
300 pessoas, 50 brasileiros, selecionados pelo status (estavam por
exemplo 4 jornalistas do globo online) a formarem organizações,
desmobilizando os movimentos, segregando as comunidades de que tanto
falam, afinal estamos livres para o quê? carregando o logo da
microsoft na camisa feita em sweatshop.. papel couchê, open bar,
palhaçada..
http://www.icommons.org/isummit/report.php?rID=92
aliás fazendo uma busca achei isso
http://www.cultura.gov.br/foruns_de_cultura/cultura_digital/blog/index.php?p=16607&more=1&c=1&tb=1&pb=1
pádua quem escreve esses textos?
"os garotos da Cultura Livre, heróis do livre acesso ao conhecimento"
será que o estilo CP infiltra-se até num site que deve ser público e
altero? garotos, heróis..
xt
patricia escreveu:
Eu acho que o Stallman, além de ser prepotente paranóico e bom
programador,
fez uma coisa muito bacana, que foi ajudar a inventar a GPL... e acho
também
que não é porque a gente não é da igrejinha dele -- que diz que
ninguém deve
usar nenhum programa proprietário -- não é necessário jogar fora tudo
o que
ele diz. No FISL, por exemplo, falando sobre Creative Commons, ele disse
umas coisas que achei interessantes:
"Licenças Creative Commons. Algumas são livres. Algumas não são mas
são OK
para arte. E algumas são totalmente inaceitáveis e não deveriam ser
usadas
nunca. Por exemplo licenças usadas em países em desenvolvimento que
dão a
pessoas em meu país nenhuma liberdade, porque são como licenças-Bush.
Já é
suficientemente ruim que tenhamos Bush retirando nossas liberdades,
agora o
Creative Commons está cooperando com ele. E há outras licenças de
sampling
que proporcionam algumas liberdades para músicos, mas nenhuma para os
ouvintes. Eu não apoio o Creative Commons de nenhuma maneira agora,
porque
eles organizaram sua atuação de maneira que tudo promove a marca
Creative
Commons. Ouço o tempo todo as pessoas falarem das licenças Creative
Commons
como se fosse apenas uma licença. Eles não se dão conta de que há
distintas
licenças e isso não ocorre por acidente, isso acontece porque a
organização
foca tudo em sua marca e não estimula as pessoas a avaliar as licenças
individualmente. Por isso, na prática, se apoiamos qualquer coisa do
Creative Commons estaremos dando apoio a todas as licenças. Mas há
aspectos
do que eles fazem , algumas das licenças, que eu não apóio, então a
única
forma de me sentir confortável é não apoiar nada. Então não uso
nenhuma das
licenças deles. Ainda que a maior parte delas seja OK para as atividades
relacionadas, há algumas inaceitáveis e ao menos que ele mudem sua
política
de forma a permitir que se apoie algumas modalidades e não outras, eu
tenho
que recusá-las todas."
Não concordo quando ele critica as licenças de "países em
desenvolvimento",
que dão liberdade de copiar, samplear e etc somente em países onde
não há
renda per capita para consumir (e quem avalia isso é o artista) e
restringe
os usos em países ricos. Mas o que ele fala sobre a preocupação com a
marca
acho interessante. Não é?
bjos,
pati
----- Original Message ----- From: "Stalker" <[EMAIL PROTECTED]>
To: "Lista do projeto MetaReciclagem" <metarec@colab.info>
Sent: Sunday, June 18, 2006 4:19 PM
Subject: Re: [MetaReciclagem] Evangelização do linux em depressão....
Um Stalman, se é o caminho e a verdade e a vida, é principalmente um
cara bem prepotente e bem paranóico e um excelente programador... e a
gente tem que levar a sério só essa última característica.
Evangelizar é um modo de agir muito ruim, porque demoniza o outro e acha
que tem a verdade porque já foi iluminado. Quem se acha iluminado e não
rala para produzir a própria luz vai produzir é guerra santa.
Não dá pra aguentar mais "geeks" chatos ignorando todos os princípios de
usabilidade, de poesia e de pedagogia, decepcionando os iniciantes
("dummies", né, como gostam de chamar para se achar muito gostosos) para
então dizer uns para os outros "iniciados" que são melhores que os
outros porque conseguem usar essas linhas de comando de comandos de duas
letras e oitocentos parâmetros.
Na boa, biliguismo, polifonia, sincretismo é muito melhor pra saúde.
Para o bem e para o mal, o sl é um problema político: não dá mesmo para
enfrentar mesmo os K2 de código de máquina sem um everest de
organização. Eu não sou nada nada a favor de intervenção estatal, mas
enquanto houver Estado que se defina como poder público e se sustente
dizendo ser construído pela soberania popular, nós é que temos que
colocar o bloco na rua e dizer aos governos de oposição aos impérios
que, por exemplo, abrir fontes públicas de financiamento para
desenvolver programs como o Cinelerra irá fazer pela contra-hegemonia
(que ainda é vídeo-democracia, por mais que adoremos a web) mais do que
qualquer beneficiamento de urânio.
É por essa falta NOSSA que estamos sujeitos a ver o open source e o sl
virar uma vitória de pirro. Pode ser público o quanto for, mas sem
comentários e sem processo coletivo de desenvolvimento dá no mesmo ser
proprietário.
Essa é uma discussão muito importante de termos aqui e agora.
{[()]}s!
Jeff wrote:
ainda prefiro evangelizar...
não gosto mto de advogados....
não me parece o melhor exemplo pra isso...
ainda fico com pastores...
2006/6/18, Nê Bardi <[EMAIL PROTECTED]>:
O termo *advogar* parece melhor que *evangelizar*.
No ambiente wordpress este é o blog da hora:
"Open Source Advocacy with Reverend Ted"
http://reverendted.wordpress.com/
(o cara não é reverendo de verdade)
nê.
=====================
2006/6/17, liquid slave <[EMAIL PROTECTED]>:
On 6/16/06, glerm soares <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
2006/6/16, metal <[EMAIL PROTECTED]>:
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