Salhab, saudações! 1º - Enviei-lhe uma mensagem, apontando que, em relação ao problema concernente à eq. x^2 - xy + y^2 = Cte , é necessário fazer alguns ajustes na sua solução qdo. uma das raízes é igual a "0":
P.ex., se a=0 , então o par (-a, -b) é igual ao par (a, a-b) . 2º - Quanto a este problema de Probabilidades Geométricas, acredito que vc. esteja indo por um caminho correto, mas tortuoso! É mais simples criar faixas infinitesimais, paralelas a um dos lados da base e à linha que divide a base em 2 áreas iguais; fazer com que uma das extremidades da agulha caia nestas faixas infinitesimais; verificar qual é a condição de contorno em que a agulha não intercepta a linha supracitada; dividir o "range" desta condição de contorno pela condição de contorno "possível" (a agulha está pousada horizontalmente sobre a base); integrar e... Sds., AB! 2008/6/30 Marcelo Salhab Brogliato <[EMAIL PROTECTED]>: > Opa, > acho que consegui determinar a região... vamos lá: > 0 <= x <= 1 > 0 <= y <= 1 > 0 <= x + cos(theta) <= 1 > 0 <= y + sen(theta) <= 1 > > logo: > 0 <= x <= 1 > 0 <= y <= 1 > -cos(theta) <= x <= 1 - cos(theta) > -sen(theta) <= y <= 1 - sen(theta) > > portanto, podemos escrever nossas integrais do seguinte modo: > int {0 ... 2pi} int { 1-cos(theta) ... max(-cos(theta), 0) } int { 1 - > sen(theta) ... max( -sen(theta), 0) } dy dx dtheta > veja que nesta região, g(x, y, theta) = 1... portanto, basta integrarmos > mesmo! > Falta apenas determinarmos f(x, y, theta).. o que não está parecendo muito > difícil. > > Antes, vamos apenas dividir esta integral em 4, para retirarmos os "max"... > > int {0 ... pi/2} int {1-cos(theta) ... 0} int {1-sen(theta) ... 0} dy dx > d(theta) + > int {pi/2 ... pi} int {1-cos(theta) ... -cos(theta)} int {1-sen(theta) ... > 0} dy dx d(theta) + > int {pi ... 3pi/2} int {1-cos(theta) ... -cos(theta)} int {1-sen(theta) ... > -sen(theta)} dy dx d(theta) + > int {3pi/2 ... 2pi} int {1-cos(theta) ... 0} int {1-sen(theta) ... > -sen(theta)} dy dx d(theta) > > resolvendo, temos: > (pi/2 - 3/2) + (pi/2 - 1) + (pi/2) + (1 + pi/2) = 2pi - 3/2 > [posso ter errado conta..] > > vou pensar no f agora.. acredito que seja apenas dividir mais ainda nossas > integrais... > assim que concluir algo mando outra mensagem.. > > abraços, > Salhab > > > > 2008/6/30 Marcelo Salhab Brogliato <[EMAIL PROTECTED]>: > >> Olá, >> estou tentando a seguinte abordagem: >> Seja f(x, y, theta) uma função que é igual a 1 se a agulha com extremo no >> ponto (x,y) e ângulo theta em relação ao eixo das abscissas tocar na >> diagonal. E é 0 nos outros casos (quando não toca, ou quando a agulha >> estiver fora do quadrado). >> Seja g(x, y, theta) uma função que é igual a 1 se a agulha está dentro do >> quadrado, e 0 se ela estiver fora do quadrado. >> A probabilidade desejada é: >> [ int{-inf ... +inf} int{-inf ... +inf} int {0 ... 2pi} f(x, y, theta) >> d(theta) dy dx ] / [ int{-inf ... +inf} int{-inf ... +inf} int {0 ... 2pi} >> g(x, y, theta) d(theta) dy dx ] >> >> naturalmente, temos que se x > 1 ou x < 0 ou y > 1 ou y < 0, a agulha >> estará fora do quadrado. Portanto, podemos reduzir os intervalos de 0 a 1... >> mais que isso, se conseguirmos relacionar x, y e theta de modo que pegue >> todos os pontos em que a agulha está no quadrado, basta integrarmos dentro >> desta região. >> As simplificações iniciais são: >> [ int{0 ... 1} int{0 ... 1} int {0 ... 2pi} f(x, y, theta) d(theta) dy dx >> ] / [ int{0 ... 1} int{0 ... 1} int {0 ... 2pi} g(x, y, theta) d(theta) dy >> dx ] >> >> seja z = cis(theta) a nossa agulha na origem. >> e seja p = x + yi o ponto do extrema de nossa agulha. >> p+z = (x+cos(theta)) + (y+sen(theta))i é o outro extremo da nossa agulha. >> Para determinarmos se a agulha toca ou não na diagonal, temos 2 casos: >> i) x < y e x+cos(theta) > y+sen(theta) >> ii) x > y e x+cos(theta) < y+sen(theta) >> >> Para determinar a região em que a agulha está dentro do quadrado, temos: >> Re(p+z) <= 1 e Im(p+z) <= 1 >> isto é: >> x + cos(r) <= 1 e y + sen(r) <= 1 >> >> ainda não cheguei a nenhuma conclusão... analisei a região em um programa >> gráfico e estou tentando encontrar uma equação fechada para ela (para >> integrarmos nessa região... e passarmos a nos preocupar somente com a agulha >> tocar ou nao a diagonal). >> >> abraços, >> Salhab >> >> >> >> >> 2008/6/28 Bouskela <[EMAIL PROTECTED]>: >> >> 1º Problema - este é MUITO difícil! >>> >>> >>> >>> Considere uma caixa de base quadrada, cujos lados (da base) são >>> unitários. Na base desta caixa, são traçados dois segmentos de reta: >>> >>> 1) A própria diagonal da base; e >>> >>> 2) O segmento de reta entre os pontos médios de dois lados opostos. >>> >>> >>> >>> Toma-se uma agulha de comprimento também unitário e joga-se, >>> aleatoriamente, dentro da caixa. >>> >>> >>> >>> Pergunta-se: >>> >>> >>> >>> Qual é a probabilidade da agulha, então pousada horizontalmente na base >>> da caixa (por hipótese!), interceptar (em um ponto qualquer) o segmento de >>> reta de número "1", descrito acima? E o de número "2"? >>> >>> >>> >>> Veja um problema análogo (mas, mais fácil!) em: >>> http://www.cut-the-knot.com/fta/Buffon/buffon9.html >>> >>> >>> 2º Problema - este também é difícil, mas não tanto quanto o primeiro. >>> >>> >>> Considere um triângulo eqüilátero. Calcule a probabilidade de um segmento >>> de reta, determinado por um ponto qualquer de um dos lados desse triângulo e >>> por outro ponto qualquer de um dos outros dois lados adjacentes, ser maior >>> do que a altura do triângulo. >>> >>> >>> >>> Paradoxo de Bertrand (Bertrand's Paradox): "Given a circle. Find the >>> probability that a chord chosen at random be longer than the side of an >>> inscribed equilateral triangle". >>> >>> Referência na Internet: http://www.cut-the-knot.com/bertrand.html >>> >> >> >