A maneira que me vem à cabeça é usar o teorema do valor intermediario.

Podemos fazer algumas suposições:
|r| < 1. De fato, se |r|<1, troque r por R=1/r e x por X=1/x. Assim,
teremos X^n=R, com |R|>1, e resolver essa equacao é equivalente
resolver a original.

Caso n ímpar:
Se r < 0, podemos trocar x por -x e r por -r. Vamops entao supor r>1.

Enfim, existe um valor de x tal que x^n-r>0. Isso e relativamente
facil de demonstrar usando limites ou algo que valha.
Igualmente, existe outro valor de x tal que x^n-r<0.

Pelo teorema do valor intermediario, existe um cara entre estes dois
extremos tal que x^n=r=0.

O caso par fica por sua conta :)


Em 11/09/10, Guilherme Vieira<rjguilhermevie...@hotmail.com> escreveu:
>
> Solicito aos amigos uma demonstração do teorema enunciado a seguir.
> Obviamente, a propriedade é muito conhecida. A demonstração, entretanto,
> parece-me muito difícil.
>
> Teorema: Se x é uma variável real, n é um número natural (não nulo) e r é
> uma constante real, a equação algébrica x^n = r admite uma única solução
> real quando n é ímpar e admite duas soluções reais quando n é par e r>0.
>
>
> Obrigado!!!
> Guilherme                                     


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