0 =
f(0) = f(2-2) = f(2+2) = f(4);
f(4) = f(7-3) = f(7+3) = f(10);
f(10) = f(2+8) = f(2-8) = f(-6)
f(-6) = f(7-13) = f(7+13) = f(20)
f(20) = f(2+18) = f(2-18) = f(-16)
f(-16) = f(7-23) = f(7+23) = f(30)
...
Hipótese de indução: f(10n) = f(4-10n) = 0, para n >= 0.

f(10(n+1)) = f(10n+10) = f(2+10n+8) = f(2-10n-8) = f(-6-10n) = f(4-10(n+1))
Mas f(10(n+1)) = f(10n+10) = f(7+10n+3) = f(7-10n-3) = f(4-10n) = 0, pela
hipótese de indução.

0 =
f(0) = f(7-7) = f(7+7) = f(14).
f(14) = f(2+12) = f(2-12) = f(-10)
f(-10) = f(7-17) = f(7+17) = f(24)
f(24) = f(2+22) = f(2-22) = f(-20)
f(-20) = f(7-27) = f(7+27) = f(34)
f(34) = f(2+32) = f(2-32) = f(-30)
...
Da mesma forma, dá pra provar que f(-10n) = f(14+10n) = 0, para n >= 0.

Ou seja, no intervalo [-1000,1000], temos as raízes:
-1000, -990, -980, ..., -10, 0, 10, ..., 980, 990, 1000 ==> 201 raízes
e também:
-996, -986, -976, ..., -16, -6, 4, 14, 24, ..., 994 ==> 200 raízes

Assim, no intervalo [-1000,1000], f tem pelo menos 401 raízes.

Mas, de fato, isso não prova que este é o número mínimo de raízes que f
pode necessariamente ter.
Pois é possível que as condições do enunciado forcem a existência de outras
raízes.

[]s,
Claudio.



On Tue, Jan 22, 2019 at 8:09 AM Artur Steiner <artur.costa.stei...@gmail.com>
wrote:

> Acho esse interessante.
>
> Suponhamos que, para todo x, f de R em R satisfaça a
>
> f(2 - x) = f(2 + x)
> f(7 - x) = f(7 + x)
>
> e f(0) = 0
>
> Determine o número mínimo de raízes que f pode ter em [-1000, 1000]
>
>
> Artur Costa Steiner
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.

Responder a