Boa tarde, Gostaria de reavivar este tópico, pois a empresa está para implementar um site de contingência e estou com algumas dúvidas sobre o licenciamento do standby database.
Como o banco é Enterprise será usado o Data Guard, no esquema clássico: um servidor independente no site de contingência sendo atualizado através de um link dedicado. O standby só será aberto quando ocorrer falha no primary. Dado este contexto, ao ler a resposta abaixo do Chiappa, entendi que não haveria necessidade de adquirir licença extra para o standby, já que ele não ficará ativo para acesso, nem mesmo de consulta. No entanto, ao ler o documento referenciado "data-recovery-licensing-070587.pdf", fiquei com a impressão de que não é assim. Nele são listados 4 métodos: Backup: O tradicional, para fita ou disco. Failover: Dois ou mais servidores em "Clusters", sendo um ativo e os outros passivos, acessando um mesmo disk array. Standby: O método que descrevi acima e que provavelmente será usado aqui. Remote Mirroring: Espelhamento de volumes no nível do storage. No método "Failover" está descrita essa permissão que o Chiappa fala de poder usar o banco secundário por até 10 dias no decorrer de um ano. Não é nosso caso, pois haverá um disk array independente no site de contingência. No método "Standby", me parece, está claro no documento que ambos, primary e standby, devem estar devidamente licenciados: ". In this environment, the primary and the standby databases must be fully licensed". Lá não diz que se o banco não for aberto não precisa licenciar. Então eu pergunto: alguém aqui implementou recentemente a solução de Data Guard conforme eu descrevi? Se sim, como ficou essa questão da licença no standby? Desde já agradeço a atenção. Att. Julio Bittencourt Em Terça-feira, 16 de Julho de 2013 16:59, J. Laurindo Chiappa <jlchia...@yahoo.com.br> escreveu: Colega, seguinte : 1) 11.2.0.1 é a versão ** inicial ** do database, que sofria de DIVERSOS bugs : já que não há Custo adicional, ** ABSOLUTAMENTE NÃO SE ENTENDE ** em ambiente Produtivo uma nova instalação com essa versão antiga e bugada - mire na 11.2.0.4, que está para sair muito brevemente 2) sobre Licenciamento de databases não-ativos, a palavra OFICIAL da Oracle está no paper dela mesma, online em http://www.oracle.com/us/corporate/pricing/data-recovery-licensing-070587.pdf e com conceitos confirmados em http://www.oracle.com/us/corporate/pricing/olsadef-ire-v122304-070549.pdf : o fato é, SE o database secundário for apenas e tão somente para failover (ie, NÃO estiver NUNCA aberto/online/disponível enquanto o principal estiver sendo usado E só seja aberto quando o principal falha), esse database de failover pode ser usado sem licença por até 10 dias no ano, yes ?? 3) desconsiderando o ACTIVE DATA GUARD (que permite que o banco standby esteja Ativo para consultas, portanto EXIGINDO Licenciamento do banco em si) , o DataGuard pode ser pensado como um AUTOMATIZADOR para o procedimento de standby, e realmente DG exige Enterprise Edition, além dessa automação em si ser cobrada : o procedimento de standby, porém, PODE SIM ser feito manualmente, caso em que vc não paga pelo DG e, como o banco standby NUNCA está em open-mode, vc cairia na licença de failover 4) sim, STREAMS e várias outras opções de replicação lógica de dados (tais como views materializadas/snapshots, triggers com dblink, etc) não exigem Licenciamento extra e podem ser usadas em Standard Edition, não demandam Enterprise 5) sim, a volta de um backup com servidor principal falhado/offline (INCLUSIVE backup com banco em archive mode archivando para um storage acessível tanto ao server prod quanto ao server contingência, que permitiria perda de dados minúscula) não demanda Licenciamento e nem exige Enterprise Edition 6) não deixe de considerar a opção de RAC One Node, via de regra seus custos são acessíveis : as refs estão em http://www.oracle.com/technetwork/products/clustering/overview/ds-rac-one-node-11gr2-185089.pdf 7) última observação : se o seu Cliente tem restrições de orçamento para pagar por soluções de standby dentro do database, não deixe de considerar a opção de Active/Passive Cluster , ie : o database em si (os datafiles e etc) está num storage acessível a ambos os servidores, as duas máquinas estão ligadas por rede E possuem algum software de cluster instalado (pode ser o próprio clusterware cfrme https://blogs.oracle.com/xpsoluxdb/entry/clusterware_11gr2_setting_up_an_activepassive_failover_configuration ou pode ser de terceiros), as duas máquinas tem o software Oracle instalado ** MAS ** ele está sendo executado APENAS no server principal : vc tem um script para ativar a instância no secundário... []s Chiappa --- Em oracle_br@yahoogrupos.com.br, "julianomartinez" <juliano@...> escreveu > > Pessoal, preciso apresentar um orçamento para um futuro cliente. > Nesse orçamento tenho a solução ERP da empresa onde trabalho e também a > infraestrutura de servidores e Banco de Dados Oracle. > > Nessa parte do Banco de Dados, preciso da ajuda de vocês sobre algumas > dúvidas que postei abaixo, porém antes disso algumas informações que acredito > serem interessantes: > > • Como a solução é um ERP, se enquadra na categoria OLTP > • Imagino que meu cliente não terá recursos suficientes para bancar a versão > Enterprise Edition do Oracle > • A solução terá um servidor de banco de dados de redundância (idêntico ao > servidor de produção), instalado fisicamente em outro prédio da organização. > • Banco de Dados: Oracle Database 11g Release 2 (11.2.0.1.0) > • Sistema Operacional: Windows Server 2012 x64 > > > 1 – Caso opte por manter a disponibilidade com o Oracle Data Guard (versão > Enterprise Editon), faz-se necessário também licenciar o servidor STANDBY ?? > É licenciado com os mesmos valores do PRIMÁRIO ou tem algum custo > diferenciado para um STANDBY que só será usado em caso de falha do primário? > > 2 – Caso meu cliente opte pela versão STANDARD EDITION ONE ou a STANDARD > EDITION, em ambas consigo implementar o uso de STREAMS e /ou GOLDEN GATE?? > Não são como o Data Guard que só funciona na Enterprise Edition? > > 3 – Caso meu cliente decida apenas por manter o outro servidor para um > possível RESTORE, assumindo o risco de que ocorrendo um incêndio no prédio > onde encontra-se o servidor de produção, teremos a base apenas do momento do > último backup, como funciona a questão de licenciamento desse servidor > secundário. Também faz-se necessário licenciá-lo? > > Obrigado, > > Juliano Martinez da Silva > martinez.silva@... >