2009/11/1 Leandro DUTRA <leandro.gfc.du...@gmail.com>:

> Tenho testemunhado muitas dificuldades, não digo das linguagens em si
> mas do ferramental associado, talvez até da cultura, em aproveitar as
> características do ISO SQL presentes no PostgreSQL.  Por exemplo,
> javeiros bem razoáveis me dizem ser complicado trabalhar com domínios
> ou com chaves compostas.

Não faço parte da categoria de "javeiros bem razoáveis" que vc se
referiu, mas imagino que a complexidade está no mapeamento  (javeiros
videm anotação @IdClass) de chaves compostas da JPA.
Da mesma forma, mapear tipos de dados definidos pelo usuário (aka UDT)
e/ou domínios são tarefas não triviais para alguns framewirks e a
complexidade dobra quando se utiliza JPQL, HQL, DQL ...

O fato é que os frameworks para ORM da maioria das linguagens se
preocupam muito mais com a interface e produtividade do desenvolviedor
do que com robustez e consistência do modelo de dados. Os mesmos
problemas descritos acima são encontrados no Doctrine (php),
ActiveRecord (Rails) – Cpk contorna o problema –, SQLObject (python -
SQLAlchemy é sua solução mais óbvia) e tantos outros.

Voltando a discussão inicial, aconselho que independente da linguagem
que vc escolher para escrever a sua aplicação, não utilize paradigmas
de ORM/SQL Mappers/ para resolver *todos* os seus problemas porque
voce possivelmente vai se complicar ainda mais. Também é aconselhável
escolher linguagem que possue seus próprios conectores para a libpq
[1] e que de preferência este conector tenha uma comunidade ativa de
desenvolvimento, coisa que ODBC/ADO não tem.


1) http://www.postgresql.org/docs/8.4/interactive/libpq.html


Abraço!

-Leo
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Leonardo Cezar
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