2010/1/8 Daniel Gaspary <dgasp...@gmail.com>:
> Sim, eu falava do mySQL, que tem em torno de si uma cultura de
> qualquer coisa mais que SELECT * FROM tabela WHERE ... ser frescura.

Verdade… eu sempre gosto de pensar que o pior problema não é a
ferramenta, mas a cultura que gira em torno de determinadas
plataformas.

Às vezes, num sentido diferente do esperado.  Por exemplo, embora o
DB2 seja bem mais conforme aos padrões que o MS SQL Server, e o grande
caso de sucesso deste último no Brasil seja devido ao processo da
BoVESPa, a cultura do DB2 costuma ser mais forte nos aspectos
processuais, e a do SQL Server em conceituação.


> Isso acontecia mesmo "oficialmente". Mas como já é bem passado e não
> sei da situação atual, vamos deixar para lá :) .

Desculpe escarafunchar o assunto, mas tenho isso atravessado na
garganta… o Monty fica posando de vítima das garras proprietárias da
Oracle, mas o comportamento da MySQL AB nunca foi exemplar.  Além da
baixa qualidade técnica e arquitetural, eles sempre desprezaram os
problemas de conformidade e boas práticas, mantendo desinformações
graves na documentação até que as deficiências do produto fossem
corrigidas.  Assim, embora algumas correções já estivessem em
desenvolvimento havia anos (só os testes alpha, beta e /release
candidate/ da 5.1 duraram três anos), a documentação oficial da versão
estável continuava dizendo que o problema não existia.  Isso pode até
ser incompetência, mas insistir na incompetência também é má-fé.


>> Nesse aspecto, o PostgreSQL é o menos pior.  SQL Server é um dos
>> piores em alguns aspectos, MySQL noutros, Oracle inda noutros.
>
> O Oracle, ao menos andou implementando o padrão, deixando disponível
> também as invencionices próprias.

Só aspectos, e tardiamente.  Muita coisa veio anos depois do padrão,
mesmo do PostgreSQL, e muita coisa absolutamente essencial não está
nos planos.  Um representante da Oracle me disse, em noventa e quatro,
que a versão oito teria DOMAINs, e até hoje não corrigiram os
problemas gravíssimos de seu sistema de tipos, como a falta de um DATE
(o que existe é DATETIME, na verdade), de um booleano, a existência do
VARCHAR2, ou '' IS NULL.


> Eu estou satisfeito com o que o PG oferece de recurso para criar
> consultas menos triviais. Aliás, algumas eu ainda preciso estudar
> ainda para entender como funcionam, como as consultas recursivas.
> Preciso tirar um tempo para dar uma olhada com calma no PDF da
> apresentação do Leandro na PGCon :) .

Putz, preciso terminar esse PDF… está um lixo.  E o exemplo foi infeliz.


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