Em 17 de fevereiro de 2012 16:22, Shander Lyrio <shan...@nucleo45.com.br>escreveu:
> Em 17/02/2012 14:57, Alexsander Rosa escreveu: > > Da mesma forma, quase todos os "talões de pedidos" do século 19 já > > tinham um número impresso, via gráfica. O comerciante tirava o pedido > > este número entrava na operação. O cliente perguntava pelo pedido X, o > > comerciante sabia que pedido era. Até hoje, se você for numa loja que > > tira pedidos escritos à mão, verá que há sim um número impresso no > > papel. Em restaurantes isto é bem comum. > > A história é bonita, mas se você precisa adicionar uma informação a > mais na entidade para identificá-la já chamamos de chave artificial não > importa se já vem impressa no papel, chave natural é quando você usa um > dos atributos da entidade para identificá-la. > Mas se o número do pedido já vem impresso no papel, ele é sim um dos atributos da entidade. Por isso que surgiu o conceito de "série": quando a gráfica esgotava os números (geralmente 5 ou 6 dígitos), criava uma nova série. Também já vi casos em que o ANO era impresso fixo no talão, formando um par ANO + NÚMERO que era usado como controle, os funcionários falavam em "pedido X do ano Y". Veja que estou falando de talões de pedidos, em papel (geralmente com carbono), não de software. > > Concordo que Número de Pedido é chave Natural, mas não concordo com > Código de Cliente. > > OK, concordamos com "número de pedido". No caso de "código de cliente", de fato, o uso de fichas numeradas mecanicamente não era tão comum quanto no caso dos pedidos. Muitos armazenavam as fichas pelo nome (às vezes com o sobrenome na frente), naqueles armários com gavetas A-Z. Até hoje muitos cartórios usam gavetas assim para armazenar as fichas de assinaturas. Para contornar o problema dos homônimos era preciso perguntar ao cliente o nome da mãe ou a data de nascimento, coisas assim. Um amigo meu passou por um problema por conta disto: ele tem um irmão gêmeo cujo nome é idêntico ao dele, mudando apenas uma letra. Ele nunca conseguiu tirar título de eleitor porque o sistema considerava que uma letra não era suficiente para diferenciar os dois, considerando que ele e o irmão tinham a mesma data de nascimento e o mesmo "nome da mãe". O sistema rejeitava o cadastro por suspeita de fraude. Pelo que sei, até hoje ele não vota. -- Atenciosamente, Alexsander da Rosa http://rednaxel.com
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