Xisberto escreveu:
> 2009/9/28 pedro rezende <preze...@unb.br>:
>> Xisberto escreveu:
>>> Quero saber mesmo que político dá atenção a estas petições online.
>>> Eles mal sabem o que é a internet...
>> Pois então saiba.
>>
> 
> Li e gostei de saber.
> 
>> Quem não se envolve não deveria contaminar, com ceticismo desinformado,
>> as iniciativas de quem queira agir através desta lista.
>>
> 
> Mas não precisa atacar, eu apenas nunca tinha ouvido falar de uma
> petição que houvesse sido impressa e entregue pessoalmente. Parabéns
> pelo sucesso. Não me sinto obrigado a conhecer as lutas e ações de
> todos nesta lista, e entendo que estas mensagens informativas são
> importantes quando não são recheadas de sentimentos de que apenas
> certos tipos de envolvimento são importantes.
> 
> No meu entendimento de como certas coisas funcionam, apenas assinar
> uma petição num site estrangeiro não garante que alguém com poder de
> decisão levará isto a sério. 

Sim, porém, a questão inicialmente colocada não era sobre garantia, era
sobre possibilidade: não era se a petição garante ou não (que algum
político a leve a sério), e sim, se algum político dá atenção, qualquer
que seja ou não, a elas, já que, generalizava-se, "eles mal sabem o que
é a internet".

O objetivo de quem respondeu não era atacar, e sim desentocar os reais
interesses que moveram os comentários, visando um debate verdadeiro
sobre idéias. A questão respondida começava com "quero saber mesmo" e
terminava com três pontinhos, mais como a pedir resposta em tom de
desafio, que como gancho para outras versões, menos taxativas e mais
ensebadas. O tom emocional das tréplicas já nos dá algumas idéias.

> 
> No mais, não participo de petições que eu não julgue organizadas o
> suficiente para atingir seu objetivo. 

Quando todos fora da política pensam assim, ninguém organiza nada e os
de dentro deitam e rolam.

Os políticos podem não saber o que é internet mas sabem o que é política
(caso contrário, não ficariam nela); e nós, se quisermos interagir com
eles (além de pressionar botões), temos que saber o que é política (caso
contrário, ficaremos com as conseqüências).

Quando nem todos pensam assim, o objetivo a atingir pode se adequar à
quantidade de adesões.

Um convite para aderir uma petição é uma ação política. Se as pessoas
aderirem por questão de princípio, e não em barganha por eficácia, há
mais chances de se conseguir por meio dela algum objetivo pertinente com
eficácia. Ou voces acham que eu teria ido atrás do presidente da câmara
se fossem só meia dúzia de folhas impressas...

> Era bom que o processo
> pós-assinaturas fosse explicado na mensagem que as solicita, para dar
> maior força à credibilidade da petição.

Era bom que a política fosse um processo explicável em termos de fatos,
e não de versões, para que os objetivos das ações pudessem ser claros
desde sempre, para dar maior credibilidade à força dos que se incomodam
em peticionar. Mas infelizmente (vide Sun Tsu), é o contrário.
> 
>>> 2009/9/28 Pablo Sánchez <phack...@gmail.com>:
>>>> Que pena que a petição não inclui o CPF... até onde me lembre,
>>>> petições válidas tem que ter alguma identificação legal (RG, CPF, etc)
>>>> dos assinantes...
>>>>
>>
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>> prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
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