On Wed, Mar 21, 2012 at 4:43 PM, Leonardo Ruoso <leona...@ruoso.com> wrote: > O pais mais afetado pela crise [e o primeiro a quebrar] foi a Islândia.
Lá foi bem diferente dos outros países europeus. Mas os islandeses são mais austeros por natureza e já estão com o problema bem resolvido. > Não vejo isso na realidade de nenhum dos meus parentes e amigos que > estão morando nesses países que citei e em outros. A vida não parece > pior do que aqui, embora eles pensem que as coisas aqui são muito > melhores do que realmente são. Pessoas com boa qualificação não foram tão afetadas assim pela crise na maiores dos países, imagino que esse seja o caso de seus parentes e amigos. Eu conheço diversos casos de imigrantes ilegais voltando/querendo voltar ao Brasil porque aqui tá melhor do que lá pra eles. > Acho que você esqueceu que essa é uma montadora que se estabeleceu no > Brasil há não muito tempo… Acho que você não percebeu o tempo passando... a primeira fábrica da Peugeot foi inaugurada em 2001 (e seu planejamento deve ter se iniciado pelo menos uns 3-4 anos antes), bem antes do recente aumento significativo de renda que eu citei. > Eu não sei que normalmente é esse. > > Nos países sobre os quais eu tenho conhecimento você mora em apartamento > ou casa que o governo lhe aluga e com preços controlados. E esse período > de «2 anos» dura até a criança se tornar um adulto. Eu me referi aos auxílios do tipo seguro-desemprego. Os incentivos à produção de filhos são outra política completamente diferente e, como eu disse, servem pra tentar estimular o país a não envelhecer demais. > Ah! Com esse lance de eugenia eu invoco a lei de Godwin… Acho que você está com problemas de compreensão de textos ou está lendo de maneira desatenta. O Brasil não tem um problema com envelhecimento excessivo e falta de mão-de-obra jovem como os países europeus e o Japão (por exemplo). Por isso, os governos locais destes países buscam formas de incentivar financeira a reprodução (uma alternativa seria flexibilizar as regras de imigração, mas os europeus são excessivamente xenófobos para que essa alternativa seja viável). Se no Brasil isso fosse um problema, também deveriam existir políticas de incentivo. No caso, no Brasil, o problema não existe ou existe o problema oposto (excesso de filhos), de maneira localizada. Por isso, aqui não se justificam incentivos à reprodução, enquanto em países europeus isso é justificado. Nos USA também não se justificaria, por exemplo. O problema é que os europeus estão tão preocupados em "viver a vida" que não estão mais querendo ter filhos e chegou ao ponto de afetar negativamente a economia do país. -Nilson =begin disclaimer Sao Paulo Perl Mongers: http://sao-paulo.pm.org/ SaoPaulo-pm mailing list: SaoPaulo-pm@pm.org L<http://mail.pm.org/mailman/listinfo/saopaulo-pm> =end disclaimer