[PSL-Brasil] Unimecafy: um conto GNU

2016-01-26 Por tôpico anahuac

Unimecafy: um conto GNU

Ricardo era uma criança especial. Ele percebia as coisas de uma forma 
diferente. Nem todos entendiam o que ele dizia e ele, quase nunca, entendia o 
que os demais queriam dizer. - Como é isso de "querer dizer"? Por que não dizem 
as coisas claramente? Perguntava Ricardo para sua mamãe. Com a paciência que só 
as mães tem, ela sempre lhe dizia o mesmo - As pessoas tem medo de serem 
rejeitadas e por isso insinuam mais do que falam, pois falar as coisas 
exatamente como são, termina por magoar os demais. Ricardo sempre fingia 
entender, mas essa explicação nunca foi satisfatória. Ricardo, então, 
continuava a ser direto e objetivo na sua honestidade, afastando as pessoas, 
mas acreditando cada vez mais que a verdade e o bem sempre prevaleceriam.

Como toda criança Ricardo adorava brincar com seus carrinhos e bonecos, vídeo 
games e bolas, bicicleta e jogar pião. Mas seu favorito sempre foi o Lego. A 
possibilidade de libertar a imaginação ligando os bloquinhos de plástico era 
indescritível! - Olha mamãe, juntei todas as peças que tenho e fiz esse carro 
com 22 rodas, 19 portas, um elevador, todos os bonecos, cavalinhos e até uma 
árvore no topo! Ricardo era o orgulho de seus pais.

Ricardo cresceu um pouco e seu pai lhe presenteou com um outro tipo de 
brinquedo de montar: Unimecafy. Este tinha parafusos, porcas, roldanas, cubos, 
conectores, rodas e placas perfuradas para que tudo isso pudesse ser 
interconectado. - Que irado! Isso sim é algo que pode levar minha imaginação a 
um nível muito mais avançado! Pensou Ricardo. E assim, sem perder, tempo, ele 
começou a bolar as coisas mais estranhas e fantásticas com as novas peças. O 
que mantinha tudo junto eram os parafusos e para apertá-los ele precisava usar 
a chave de fenda que veio no brinquedo. Esta não era uma chave de fenda comum, 
pois ela tinha ranhuras específicas que se encaixavam nos parafusos, que também 
não eram comuns.

Ir à escola, fazer os deveres, estudar, comer, o Lego e todo o resto perderam a 
graça. Havia uma vontade enorme de usar o Unimecafy para criar ferramentas que 
ajudassem em seu dia a dia. Ricardo fez um passador de páginas do seu livro, 
uma escala para aumentar o tamanho de um desenho, um apoio giratório para seu 
Globo e muitas outras coisas superúteis. - Serei um inventor! E poderei ajudar 
as pessoas com minhas fantásticas invenções. Confessou Ricardo ao seu pai.

Um dia Ricardo descobriu que seu amigo Alan também tinha ganho um Unimecafy e o 
convidou para brincarem juntos. Quando Alan chegou com sua caixa de peças, 
ambos pensaram a mesma coisa e falaram juntos: - vamos juntar todas as nossas 
peças! Vamos construir a maior de todas as invenções! Então limparam um canto 
do quarto, despejaram todas as peças juntas e colocaram a mão na massa. Em 
poucos minutos eles já estavam imaginando o tamanho, forma e peças que 
precisariam para fazer o fantástico escorregador de bolas de gude. E começaram 
a separar as partes que precisariam. Ricardo fez a base bem sólida, enquanto 
Alan fez os trilhos por onde as bolas iam passar. Agora só faltava juntar e 
fixar bem as partes.

Ele tentaram juntá-las colocando uma sobre a outra mas as duas partes não 
encaixavam. Ele perceberam que a furação das placas perfuradas eram diferentes! 
E não era só isso os parafusos e as chaves de fenda eram diferentes também. - 
Ricardo, acho que não vamos conseguir encaixar isso. Disse Alan. - Mas temos 
que conseguir, afinal o seu é um Unimecafy e o meu também é! Não pode ser! 
Então com suas caixas de Unimecafy, Ricardo e Alan foram falar com o pai de 
Ricardo para tentar entender o que havia de errado.

- Papai, Alan e eu estamos tentando juntar estas partes de nossos Unimecafys e 
não estamos conseguindo. Você pode nos ajudar? Disse Ricardo
- Deixe-me dar uma olhada nessas partes. Hummm, interessante, isso é um 
escorrego de bolas de gude, certo? Comentou o Pai.
- Sim, estivemos trabalhando nisso por algumas horas, essa parte na sua mão 
esquerda é a base e na direita o trilho. Interveio Alan.
- Olha, deve ter algo errado, veja os buracos das placas da base feita com meu 
Unimecafy não encaixam com os buracos das placas dos trilhos feitos com o 
Unimecafy de Alan! Explicou Ricardo
- Isso não faz muito sentido. Comentou o Pai. - Mas eu tenho uma ideia. Vamos 
ler o manual de instruções.

Na capa do manual, em letras enormes estava escrito: "O Unimecafy foi desenhado 
para lhe prover uma experiência única. Use sua imaginação para criar tudo o que 
quiser!" - Isso é promissor, pensou o Pai. Então ele continuou lendo e 
procurando por uma explicação. Passou pela sessão de descrição das partes, do 
funcionamento do brinquedo, do uso correto da chave de fenda, dos cuidados com 
o manuseio, da garantia e da assistência técnica autorizada. Na última página, 
ele encontrou o que buscava.

"O Unimecafy foi feito para ser utilizado apenas pela pessoa que pagou pelo 
direito de usá-lo. Não é permitido o compartilhamento de suas 

Re: [PSL-Brasil] Unimecafy: um conto GNU

2016-01-26 Por tôpico Ramon Venson

É de autoria própria, Anahuac?
Demais.

Ramon Venson

On 26-01-2016 14:45, anah...@anahuac.eu wrote:

Unimecafy: um conto GNU

Ricardo era uma criança especial. Ele percebia as coisas de uma forma diferente. Nem 
todos entendiam o que ele dizia e ele, quase nunca, entendia o que os demais queriam 
dizer. - Como é isso de "querer dizer"? Por que não dizem as coisas claramente? 
Perguntava Ricardo para sua mamãe. Com a paciência que só as mães tem, ela sempre lhe 
dizia o mesmo - As pessoas tem medo de serem rejeitadas e por isso insinuam mais do que 
falam, pois falar as coisas exatamente como são, termina por magoar os demais. Ricardo 
sempre fingia entender, mas essa explicação nunca foi satisfatória. Ricardo, então, 
continuava a ser direto e objetivo na sua honestidade, afastando as pessoas, mas 
acreditando cada vez mais que a verdade e o bem sempre prevaleceriam.

Como toda criança Ricardo adorava brincar com seus carrinhos e bonecos, vídeo 
games e bolas, bicicleta e jogar pião. Mas seu favorito sempre foi o Lego. A 
possibilidade de libertar a imaginação ligando os bloquinhos de plástico era 
indescritível! - Olha mamãe, juntei todas as peças que tenho e fiz esse carro 
com 22 rodas, 19 portas, um elevador, todos os bonecos, cavalinhos e até uma 
árvore no topo! Ricardo era o orgulho de seus pais.

Ricardo cresceu um pouco e seu pai lhe presenteou com um outro tipo de 
brinquedo de montar: Unimecafy. Este tinha parafusos, porcas, roldanas, cubos, 
conectores, rodas e placas perfuradas para que tudo isso pudesse ser 
interconectado. - Que irado! Isso sim é algo que pode levar minha imaginação a 
um nível muito mais avançado! Pensou Ricardo. E assim, sem perder, tempo, ele 
começou a bolar as coisas mais estranhas e fantásticas com as novas peças. O 
que mantinha tudo junto eram os parafusos e para apertá-los ele precisava usar 
a chave de fenda que veio no brinquedo. Esta não era uma chave de fenda comum, 
pois ela tinha ranhuras específicas que se encaixavam nos parafusos, que também 
não eram comuns.

Ir à escola, fazer os deveres, estudar, comer, o Lego e todo o resto perderam a 
graça. Havia uma vontade enorme de usar o Unimecafy para criar ferramentas que 
ajudassem em seu dia a dia. Ricardo fez um passador de páginas do seu livro, 
uma escala para aumentar o tamanho de um desenho, um apoio giratório para seu 
Globo e muitas outras coisas superúteis. - Serei um inventor! E poderei ajudar 
as pessoas com minhas fantásticas invenções. Confessou Ricardo ao seu pai.

Um dia Ricardo descobriu que seu amigo Alan também tinha ganho um Unimecafy e o 
convidou para brincarem juntos. Quando Alan chegou com sua caixa de peças, 
ambos pensaram a mesma coisa e falaram juntos: - vamos juntar todas as nossas 
peças! Vamos construir a maior de todas as invenções! Então limparam um canto 
do quarto, despejaram todas as peças juntas e colocaram a mão na massa. Em 
poucos minutos eles já estavam imaginando o tamanho, forma e peças que 
precisariam para fazer o fantástico escorregador de bolas de gude. E começaram 
a separar as partes que precisariam. Ricardo fez a base bem sólida, enquanto 
Alan fez os trilhos por onde as bolas iam passar. Agora só faltava juntar e 
fixar bem as partes.

Ele tentaram juntá-las colocando uma sobre a outra mas as duas partes não 
encaixavam. Ele perceberam que a furação das placas perfuradas eram diferentes! 
E não era só isso os parafusos e as chaves de fenda eram diferentes também. - 
Ricardo, acho que não vamos conseguir encaixar isso. Disse Alan. - Mas temos 
que conseguir, afinal o seu é um Unimecafy e o meu também é! Não pode ser! 
Então com suas caixas de Unimecafy, Ricardo e Alan foram falar com o pai de 
Ricardo para tentar entender o que havia de errado.

- Papai, Alan e eu estamos tentando juntar estas partes de nossos Unimecafys e 
não estamos conseguindo. Você pode nos ajudar? Disse Ricardo
- Deixe-me dar uma olhada nessas partes. Hummm, interessante, isso é um 
escorrego de bolas de gude, certo? Comentou o Pai.
- Sim, estivemos trabalhando nisso por algumas horas, essa parte na sua mão 
esquerda é a base e na direita o trilho. Interveio Alan.
- Olha, deve ter algo errado, veja os buracos das placas da base feita com meu 
Unimecafy não encaixam com os buracos das placas dos trilhos feitos com o 
Unimecafy de Alan! Explicou Ricardo
- Isso não faz muito sentido. Comentou o Pai. - Mas eu tenho uma ideia. Vamos 
ler o manual de instruções.

Na capa do manual, em letras enormes estava escrito: "O Unimecafy foi desenhado para 
lhe prover uma experiência única. Use sua imaginação para criar tudo o que quiser!" 
- Isso é promissor, pensou o Pai. Então ele continuou lendo e procurando por uma 
explicação. Passou pela sessão de descrição das partes, do funcionamento do brinquedo, do 
uso correto da chave de fenda, dos cuidados com o manuseio, da garantia e da assistência 
técnica autorizada. Na última página, ele encontrou o que buscava.

"O Unimecafy foi feito para ser 

Re: [PSL-Brasil] Unimecafy: um conto GNU

2016-01-26 Por tôpico anahuac

Olá Ramon,

> É de autoria própria, Anahuac?

Sim.

> Demais.
> 

Obrigado

> Ramon Venson
> 
> On 26-01-2016 14:45, anah...@anahuac.eu wrote:
>> Unimecafy: um conto GNU
>>
>> Ricardo era uma criança especial. Ele percebia as coisas de uma forma 
>> diferente.
>> Nem todos entendiam o que ele dizia e ele, quase nunca, entendia o que os
>> demais queriam dizer. - Como é isso de "querer dizer"? Por que não dizem as
>> coisas claramente? Perguntava Ricardo para sua mamãe. Com a paciência que só 
>> as
>> mães tem, ela sempre lhe dizia o mesmo - As pessoas tem medo de serem
>> rejeitadas e por isso insinuam mais do que falam, pois falar as coisas
>> exatamente como são, termina por magoar os demais. Ricardo sempre fingia
>> entender, mas essa explicação nunca foi satisfatória. Ricardo, então,
>> continuava a ser direto e objetivo na sua honestidade, afastando as pessoas,
>> mas acreditando cada vez mais que a verdade e o bem sempre prevaleceriam.
>>
>> Como toda criança Ricardo adorava brincar com seus carrinhos e bonecos, vídeo
>> games e bolas, bicicleta e jogar pião. Mas seu favorito sempre foi o Lego. A
>> possibilidade de libertar a imaginação ligando os bloquinhos de plástico era
>> indescritível! - Olha mamãe, juntei todas as peças que tenho e fiz esse carro
>> com 22 rodas, 19 portas, um elevador, todos os bonecos, cavalinhos e até uma
>> árvore no topo! Ricardo era o orgulho de seus pais.
>>
>> Ricardo cresceu um pouco e seu pai lhe presenteou com um outro tipo de 
>> brinquedo
>> de montar: Unimecafy. Este tinha parafusos, porcas, roldanas, cubos,
>> conectores, rodas e placas perfuradas para que tudo isso pudesse ser
>> interconectado. - Que irado! Isso sim é algo que pode levar minha imaginação 
>> a
>> um nível muito mais avançado! Pensou Ricardo. E assim, sem perder, tempo, ele
>> começou a bolar as coisas mais estranhas e fantásticas com as novas peças. O
>> que mantinha tudo junto eram os parafusos e para apertá-los ele precisava 
>> usar
>> a chave de fenda que veio no brinquedo. Esta não era uma chave de fenda 
>> comum,
>> pois ela tinha ranhuras específicas que se encaixavam nos parafusos, que 
>> também
>> não eram comuns.
>>
>> Ir à escola, fazer os deveres, estudar, comer, o Lego e todo o resto 
>> perderam a
>> graça. Havia uma vontade enorme de usar o Unimecafy para criar ferramentas 
>> que
>> ajudassem em seu dia a dia. Ricardo fez um passador de páginas do seu livro,
>> uma escala para aumentar o tamanho de um desenho, um apoio giratório para seu
>> Globo e muitas outras coisas superúteis. - Serei um inventor! E poderei 
>> ajudar
>> as pessoas com minhas fantásticas invenções. Confessou Ricardo ao seu pai.
>>
>> Um dia Ricardo descobriu que seu amigo Alan também tinha ganho um Unimecafy 
>> e o
>> convidou para brincarem juntos. Quando Alan chegou com sua caixa de peças,
>> ambos pensaram a mesma coisa e falaram juntos: - vamos juntar todas as nossas
>> peças! Vamos construir a maior de todas as invenções! Então limparam um canto
>> do quarto, despejaram todas as peças juntas e colocaram a mão na massa. Em
>> poucos minutos eles já estavam imaginando o tamanho, forma e peças que
>> precisariam para fazer o fantástico escorregador de bolas de gude. E 
>> começaram
>> a separar as partes que precisariam. Ricardo fez a base bem sólida, enquanto
>> Alan fez os trilhos por onde as bolas iam passar. Agora só faltava juntar e
>> fixar bem as partes.
>>
>> Ele tentaram juntá-las colocando uma sobre a outra mas as duas partes não
>> encaixavam. Ele perceberam que a furação das placas perfuradas eram 
>> diferentes!
>> E não era só isso os parafusos e as chaves de fenda eram diferentes também. -
>> Ricardo, acho que não vamos conseguir encaixar isso. Disse Alan. - Mas temos
>> que conseguir, afinal o seu é um Unimecafy e o meu também é! Não pode ser!
>> Então com suas caixas de Unimecafy, Ricardo e Alan foram falar com o pai de
>> Ricardo para tentar entender o que havia de errado.
>>
>> - Papai, Alan e eu estamos tentando juntar estas partes de nossos Unimecafys 
>> e
>> não estamos conseguindo. Você pode nos ajudar? Disse Ricardo
>> - Deixe-me dar uma olhada nessas partes. Hummm, interessante, isso é um
>> escorrego de bolas de gude, certo? Comentou o Pai.
>> - Sim, estivemos trabalhando nisso por algumas horas, essa parte na sua mão
>> esquerda é a base e na direita o trilho. Interveio Alan.
>> - Olha, deve ter algo errado, veja os buracos das placas da base feita com 
>> meu
>> Unimecafy não encaixam com os buracos das placas dos trilhos feitos com o
>> Unimecafy de Alan! Explicou Ricardo
>> - Isso não faz muito sentido. Comentou o Pai. - Mas eu tenho uma ideia. Vamos
>> ler o manual de instruções.
>>
>> Na capa do manual, em letras enormes estava escrito: "O Unimecafy foi 
>> desenhado
>> para lhe prover uma experiência única. Use sua imaginação para criar tudo o 
>> que
>> quiser!" - Isso é promissor, pensou o Pai. Então ele continuou lendo e
>> procurando por uma explicação. Passou 

Re: [PSL-Brasil] Unimecafy: um conto GNU

2016-01-26 Por tôpico Claudia Costa
Ótimo mesmo!


- Mensagem original -
De: anah...@anahuac.eu
Para: PSL-Brasil 
Enviadas: Tue, 26 Jan 2016 17:47:14 -0200 (BRST)
Assunto: Re: [PSL-Brasil] Unimecafy: um conto GNU


Olá Ramon,

> É de autoria própria, Anahuac?

Sim.

> Demais.
> 

Obrigado

> Ramon Venson
> 
> On 26-01-2016 14:45, anah...@anahuac.eu wrote:
>> Unimecafy: um conto GNU
>>
>> Ricardo era uma criança especial. Ele percebia as coisas de uma forma 
>> diferente.
>> Nem todos entendiam o que ele dizia e ele, quase nunca, entendia o que os
>> demais queriam dizer. - Como é isso de "querer dizer"? Por que não dizem as
>> coisas claramente? Perguntava Ricardo para sua mamãe. Com a paciência que só 
>> as
>> mães tem, ela sempre lhe dizia o mesmo - As pessoas tem medo de serem
>> rejeitadas e por isso insinuam mais do que falam, pois falar as coisas
>> exatamente como são, termina por magoar os demais. Ricardo sempre fingia
>> entender, mas essa explicação nunca foi satisfatória. Ricardo, então,
>> continuava a ser direto e objetivo na sua honestidade, afastando as pessoas,
>> mas acreditando cada vez mais que a verdade e o bem sempre prevaleceriam.
>>
>> Como toda criança Ricardo adorava brincar com seus carrinhos e bonecos, vídeo
>> games e bolas, bicicleta e jogar pião. Mas seu favorito sempre foi o Lego. A
>> possibilidade de libertar a imaginação ligando os bloquinhos de plástico era
>> indescritível! - Olha mamãe, juntei todas as peças que tenho e fiz esse carro
>> com 22 rodas, 19 portas, um elevador, todos os bonecos, cavalinhos e até uma
>> árvore no topo! Ricardo era o orgulho de seus pais.
>>
>> Ricardo cresceu um pouco e seu pai lhe presenteou com um outro tipo de 
>> brinquedo
>> de montar: Unimecafy. Este tinha parafusos, porcas, roldanas, cubos,
>> conectores, rodas e placas perfuradas para que tudo isso pudesse ser
>> interconectado. - Que irado! Isso sim é algo que pode levar minha imaginação 
>> a
>> um nível muito mais avançado! Pensou Ricardo. E assim, sem perder, tempo, ele
>> começou a bolar as coisas mais estranhas e fantásticas com as novas peças. O
>> que mantinha tudo junto eram os parafusos e para apertá-los ele precisava 
>> usar
>> a chave de fenda que veio no brinquedo. Esta não era uma chave de fenda 
>> comum,
>> pois ela tinha ranhuras específicas que se encaixavam nos parafusos, que 
>> também
>> não eram comuns.
>>
>> Ir à escola, fazer os deveres, estudar, comer, o Lego e todo o resto 
>> perderam a
>> graça. Havia uma vontade enorme de usar o Unimecafy para criar ferramentas 
>> que
>> ajudassem em seu dia a dia. Ricardo fez um passador de páginas do seu livro,
>> uma escala para aumentar o tamanho de um desenho, um apoio giratório para seu
>> Globo e muitas outras coisas superúteis. - Serei um inventor! E poderei 
>> ajudar
>> as pessoas com minhas fantásticas invenções. Confessou Ricardo ao seu pai.
>>
>> Um dia Ricardo descobriu que seu amigo Alan também tinha ganho um Unimecafy 
>> e o
>> convidou para brincarem juntos. Quando Alan chegou com sua caixa de peças,
>> ambos pensaram a mesma coisa e falaram juntos: - vamos juntar todas as nossas
>> peças! Vamos construir a maior de todas as invenções! Então limparam um canto
>> do quarto, despejaram todas as peças juntas e colocaram a mão na massa. Em
>> poucos minutos eles já estavam imaginando o tamanho, forma e peças que
>> precisariam para fazer o fantástico escorregador de bolas de gude. E 
>> começaram
>> a separar as partes que precisariam. Ricardo fez a base bem sólida, enquanto
>> Alan fez os trilhos por onde as bolas iam passar. Agora só faltava juntar e
>> fixar bem as partes.
>>
>> Ele tentaram juntá-las colocando uma sobre a outra mas as duas partes não
>> encaixavam. Ele perceberam que a furação das placas perfuradas eram 
>> diferentes!
>> E não era só isso os parafusos e as chaves de fenda eram diferentes também. -
>> Ricardo, acho que não vamos conseguir encaixar isso. Disse Alan. - Mas temos
>> que conseguir, afinal o seu é um Unimecafy e o meu também é! Não pode ser!
>> Então com suas caixas de Unimecafy, Ricardo e Alan foram falar com o pai de
>> Ricardo para tentar entender o que havia de errado.
>>
>> - Papai, Alan e eu estamos tentando juntar estas partes de nossos Unimecafys 
>> e
>> não estamos conseguindo. Você pode nos ajudar? Disse Ricardo
>> - Deixe-me dar uma olhada nessas partes. Hummm, interessante, isso é um
>> escorrego de bolas de gude, certo? Comentou o Pai.
>> - Sim, estivemos trabalhando nisso por algumas horas, essa parte na sua mão
>> esquerda é a base e na direita o trilho. Interveio Alan.
>> - Olha, deve ter algo errado, veja os buracos das placas da base feita com 
>> meu
>> Unimecafy não encaixam com os buracos das placas dos trilhos feitos com o
>> Unimecafy de Alan! Explicou Ricardo
>> - Isso não faz muito sentido. Comentou o Pai. - Mas eu tenho uma ideia. Vamos
>> ler o manual de instruções.
>>
>> Na capa do manual, em letras enormes estava escrito: "O 

Re: [PSL-Brasil] Linux Foundation quietly drops community representation

2016-01-26 Por tôpico Adonay Felipe Nogueira
Olá pessoal,


Sobre o termo "free, libre, and open source software", ele é aceitável,
visto que gramaticalmente, existe uma pausa que é quase como uma ênfase
à primeira palavra ("free"), e esta pausa ou ênfase é dada pela segunda
palavra ("libre"), seria como escrever "free/libre, and open source
software". Este termo é aceitável devido à ênfase que se faz[1].

Esse termo é muito diferente de "free and open source software", que dá
aos desavisados a impressão de que "free" remete à gratuidade, e de que
"open source" remete ao modelo de desenvolvimento de software de
[código] fonte aberto[2].

Para encurtar, o primeiro (FLOSS) entrega ao ouvinte uma prova de que o
comunicador é neutro quanto aos dois movimentos, provavelmente atuando
como um estudante ou algo similar. O segundo termo (FOSS), apesar de
ter sido criado com o mesmo propósito pela mídia, não entrega a
mensagem claramente, pelos motivos explicados anteriormente.

Porém, deve-se mencionar que como ativistas, já temos maturidade
suficiente para tomar uma posição, então não precisamos ficar "em cima
do muro", e assim, não devemos usar FLOSS nem FOSS[3].

Além disso, entendo a desconfiança do Thiago Zoroastro quanto ao lado
em que a Software Freedom Conservancy estaria jogando, e até onde sei
eles fazem o trabalho que muitos pedem que a FSF faça: ajudar nos casos
de concordância com as licenças copyleft. A FSF não tem a obrigação de
fazer isso pois a FSF não guarda o direito autoral do projeto de
software que necessita entrar em concordância, ou que necessita de
alguma ajuda para que outro projeto derivado entre em concordância.
Quem guarda o direito autoral dos projetos mencionados agora são as
próprias pessoas que fazem o projeto ou que concordaram em transferir
seu direito autoral para aquela sequência de palavras que está após
"Copyleft (c) 2016-ou-qualquer-ano".

Se não estou enganado, a Software Freedom Conservancy também atua
quase que em conjunto com a FSF nas questões referentes à preservação
das liberdades de software dos usuários em geral, não apenas para
aqueles sob copyleft.

Eu posso ter interpretado algo de forma incorreta, mas até onde consigo
ver, parece que a Software Freedom Conservancy está tentando uma
manobra de entrada no projeto Linux, de modo que, futuramente, tenhamos
(ainda não temos) versões do kernel/núcleo Linux livre direto da fonte
original do projeto.

"Por qual motivo ele pensou nisso?" Você deve estar se perguntando...
Bem, faz algum tempo que a FSF trabalhou em conjunto com a Software
Freedom Conservancy para publicarem os princípios de reforço da GPL
orientado a comunidades[4][5], segundo tais princípios, os membros do
projeto original ou da sociedade em geral devem entrar em contato com o
projeto derivado violador da GPL (ou simplesmente, "projeto violador
da GPL", caso não seja baseado em nenhum projeto sob GPL), de forma
amigável e secreta, preservando assim a segurança da conversação, e
mostrando de forma amigável e detalhada os passos necessários para que
o projeto em questão entre em conformidade com a licença, não podendo
aceitar subornos ou favorecimentos que tentem fazer com que o
"avaliador" faça "vista grossa" para alguma violação que ele
realmente tenha conhecimento, e assim deve-se documentar e fazer uma
análise de todo o processo, os quais devem ser apresentados de forma a
deixar uma ferramenta/aparato que auxilie o projeto a não cometer
futuras violações, sendo que só se pode desistir do contato direto com
o projeto violador e partir para uma batalha legal ou pronunciamento
público difamador, nas situações extremas apontadas pelo
documento sobre tais princípios.

[1] http://www.gnu.org/philosophy/words-to-avoid.en.html#FLOSS
[2] http://www.gnu.org/philosophy/words-to-avoid.en.html#FOSS
[3] http://www.gnu.org/philosophy/floss-and-foss.html
[4]
http://www.fsf.org/news/fsf-conservancy-publish-principles-for-community-oriented-gpl-enforcement
[5] https://www.fsf.org/licensing/enforcement-principles
___
psl-brasil mailing list
psl-brasil@listas.softwarelivre.org
http://listas.softwarelivre.org/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista:
http://wiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
SAIR DA LISTA ou trocar a senha:
http://listas.softwarelivre.org/mailman/options/psl-brasil


Re: [PSL-Brasil] Linux Foundation quietly drops community representation

2016-01-26 Por tôpico Thiago Zoroastro
Muito bem Adonay.
Obrigado pela explanação e explicação.É sempre bom escrever para público sem 
instrução, como eu, esmiuçadamente para que mais pessoas obtenham o 
conhecimento e possam reproduzir.Fazer essas organizações serem conhecidas (e 
do papel que desempenham) é importante para ganharmos terreno com as pessoas.

Att. 

Em Terça-feira, 26 de Janeiro de 2016 22:08, Adonay Felipe Nogueira 
 escreveu:
 

 Olá pessoal,


Sobre o termo "free, libre, and open source software", ele é aceitável,
visto que gramaticalmente, existe uma pausa que é quase como uma ênfase
à primeira palavra ("free"), e esta pausa ou ênfase é dada pela segunda
palavra ("libre"), seria como escrever "free/libre, and open source
software". Este termo é aceitável devido à ênfase que se faz[1].

Esse termo é muito diferente de "free and open source software", que dá
aos desavisados a impressão de que "free" remete à gratuidade, e de que
"open source" remete ao modelo de desenvolvimento de software de
[código] fonte aberto[2].

Para encurtar, o primeiro (FLOSS) entrega ao ouvinte uma prova de que o
comunicador é neutro quanto aos dois movimentos, provavelmente atuando
como um estudante ou algo similar. O segundo termo (FOSS), apesar de
ter sido criado com o mesmo propósito pela mídia, não entrega a
mensagem claramente, pelos motivos explicados anteriormente.

Porém, deve-se mencionar que como ativistas, já temos maturidade
suficiente para tomar uma posição, então não precisamos ficar "em cima
do muro", e assim, não devemos usar FLOSS nem FOSS[3].

Além disso, entendo a desconfiança do Thiago Zoroastro quanto ao lado
em que a Software Freedom Conservancy estaria jogando, e até onde sei
eles fazem o trabalho que muitos pedem que a FSF faça: ajudar nos casos
de concordância com as licenças copyleft. A FSF não tem a obrigação de
fazer isso pois a FSF não guarda o direito autoral do projeto de
software que necessita entrar em concordância, ou que necessita de
alguma ajuda para que outro projeto derivado entre em concordância.
Quem guarda o direito autoral dos projetos mencionados agora são as
próprias pessoas que fazem o projeto ou que concordaram em transferir
seu direito autoral para aquela sequência de palavras que está após
"Copyleft (c) 2016-ou-qualquer-ano".

Se não estou enganado, a Software Freedom Conservancy também atua
quase que em conjunto com a FSF nas questões referentes à preservação
das liberdades de software dos usuários em geral, não apenas para
aqueles sob copyleft.

Eu posso ter interpretado algo de forma incorreta, mas até onde consigo
ver, parece que a Software Freedom Conservancy está tentando uma
manobra de entrada no projeto Linux, de modo que, futuramente, tenhamos
(ainda não temos) versões do kernel/núcleo Linux livre direto da fonte
original do projeto.

"Por qual motivo ele pensou nisso?" Você deve estar se perguntando...
Bem, faz algum tempo que a FSF trabalhou em conjunto com a Software
Freedom Conservancy para publicarem os princípios de reforço da GPL
orientado a comunidades[4][5], segundo tais princípios, os membros do
projeto original ou da sociedade em geral devem entrar em contato com o
projeto derivado violador da GPL (ou simplesmente, "projeto violador
da GPL", caso não seja baseado em nenhum projeto sob GPL), de forma
amigável e secreta, preservando assim a segurança da conversação, e
mostrando de forma amigável e detalhada os passos necessários para que
o projeto em questão entre em conformidade com a licença, não podendo
aceitar subornos ou favorecimentos que tentem fazer com que o
"avaliador" faça "vista grossa" para alguma violação que ele
realmente tenha conhecimento, e assim deve-se documentar e fazer uma
análise de todo o processo, os quais devem ser apresentados de forma a
deixar uma ferramenta/aparato que auxilie o projeto a não cometer
futuras violações, sendo que só se pode desistir do contato direto com
o projeto violador e partir para uma batalha legal ou pronunciamento
público difamador, nas situações extremas apontadas pelo
documento sobre tais princípios.

[1] http://www.gnu.org/philosophy/words-to-avoid.en.html#FLOSS
[2] http://www.gnu.org/philosophy/words-to-avoid.en.html#FOSS
[3] http://www.gnu.org/philosophy/floss-and-foss.html
[4]
http://www.fsf.org/news/fsf-conservancy-publish-principles-for-community-oriented-gpl-enforcement
[5] https://www.fsf.org/licensing/enforcement-principles
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Re: [PSL-Brasil] Linux Foundation quietly drops community representation

2016-01-26 Por tôpico thiago.zoroastro
O que aconteceu na Linux Foundation é que eles tentaram barrar o avanço 
de apoiadores do termo "free, libre and open source software" na 
organização. Fizeram isso reduzindo as possibilidades eleitorais de 
"membros individuais" para "membros apoiadores".



Att.

Em 26-01-2016 22:07, Adonay Felipe Nogueira escreveu:

Olá pessoal,


Sobre o termo "free, libre, and open source software", ele é aceitável,
visto que gramaticalmente, existe uma pausa que é quase como uma ênfase
à primeira palavra ("free"), e esta pausa ou ênfase é dada pela segunda
palavra ("libre"), seria como escrever "free/libre, and open source
software". Este termo é aceitável devido à ênfase que se faz[1].

Esse termo é muito diferente de "free and open source software", que dá
aos desavisados a impressão de que "free" remete à gratuidade, e de que
"open source" remete ao modelo de desenvolvimento de software de
[código] fonte aberto[2].

Para encurtar, o primeiro (FLOSS) entrega ao ouvinte uma prova de que o
comunicador é neutro quanto aos dois movimentos, provavelmente atuando
como um estudante ou algo similar. O segundo termo (FOSS), apesar de
ter sido criado com o mesmo propósito pela mídia, não entrega a
mensagem claramente, pelos motivos explicados anteriormente.

Porém, deve-se mencionar que como ativistas, já temos maturidade
suficiente para tomar uma posição, então não precisamos ficar "em cima
do muro", e assim, não devemos usar FLOSS nem FOSS[3].

Além disso, entendo a desconfiança do Thiago Zoroastro quanto ao lado
em que a Software Freedom Conservancy estaria jogando, e até onde sei
eles fazem o trabalho que muitos pedem que a FSF faça: ajudar nos casos
de concordância com as licenças copyleft. A FSF não tem a obrigação de
fazer isso pois a FSF não guarda o direito autoral do projeto de
software que necessita entrar em concordância, ou que necessita de
alguma ajuda para que outro projeto derivado entre em concordância.
Quem guarda o direito autoral dos projetos mencionados agora são as
próprias pessoas que fazem o projeto ou que concordaram em transferir
seu direito autoral para aquela sequência de palavras que está após
"Copyleft (c) 2016-ou-qualquer-ano".

Se não estou enganado, a Software Freedom Conservancy também atua
quase que em conjunto com a FSF nas questões referentes à preservação
das liberdades de software dos usuários em geral, não apenas para
aqueles sob copyleft.

Eu posso ter interpretado algo de forma incorreta, mas até onde consigo
ver, parece que a Software Freedom Conservancy está tentando uma
manobra de entrada no projeto Linux, de modo que, futuramente, tenhamos
(ainda não temos) versões do kernel/núcleo Linux livre direto da fonte
original do projeto.

"Por qual motivo ele pensou nisso?" Você deve estar se perguntando...
Bem, faz algum tempo que a FSF trabalhou em conjunto com a Software
Freedom Conservancy para publicarem os princípios de reforço da GPL
orientado a comunidades[4][5], segundo tais princípios, os membros do
projeto original ou da sociedade em geral devem entrar em contato com o
projeto derivado violador da GPL (ou simplesmente, "projeto violador
da GPL", caso não seja baseado em nenhum projeto sob GPL), de forma
amigável e secreta, preservando assim a segurança da conversação, e
mostrando de forma amigável e detalhada os passos necessários para que
o projeto em questão entre em conformidade com a licença, não podendo
aceitar subornos ou favorecimentos que tentem fazer com que o
"avaliador" faça "vista grossa" para alguma violação que ele
realmente tenha conhecimento, e assim deve-se documentar e fazer uma
análise de todo o processo, os quais devem ser apresentados de forma a
deixar uma ferramenta/aparato que auxilie o projeto a não cometer
futuras violações, sendo que só se pode desistir do contato direto com
o projeto violador e partir para uma batalha legal ou pronunciamento
público difamador, nas situações extremas apontadas pelo
documento sobre tais princípios.

[1] http://www.gnu.org/philosophy/words-to-avoid.en.html#FLOSS
[2] http://www.gnu.org/philosophy/words-to-avoid.en.html#FOSS
[3] http://www.gnu.org/philosophy/floss-and-foss.html
[4]
http://www.fsf.org/news/fsf-conservancy-publish-principles-for-community-oriented-gpl-enforcement
[5] https://www.fsf.org/licensing/enforcement-principles
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[PSL-Brasil] Liberdade de Software também é estética

2016-01-26 Por tôpico thiago.zoroastro
É claro que Software Livre essencialmente é muito mais uma questão de 
programação. Superficialmente, instaláção fácil e sem empecilhos dos 
programas, disponibilizando centenas de programas com grande qualidade 
acumulada.


Mas estou interessado em um concurso de estética do desktop. Embora o 
desenvolvimento em si dos programas seja onde "liberdade do software" 
possa ser levado ao pé-da-letra mas "liberdade de expressão" também pode 
ser exprimida por meio de demonstração das capacidades estéticas que o 
Software Livre em geral é possível de prover.


Isto pode criar interesse das pessoas em utilizar. Acomodação é fator 
importantíssimo. Exaltar a liberdade do software em sua 
superficialidade, de instalar programas sem empecilhos (dificuldade é 
uma escolha), não é ruim, é  bom. Principalmente visando um futuro de 
mais usuários com capacidade de intervenção do código-fonte e atuantes 
da prática na prática.

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