Re: [Logica-l] Profissao de cientista? Nao inclui serviços de argumentação?

2013-08-19 Por tôpico Adolfo Neto
Ouviu a parte com a Auditora, Décio?
Talvez a ilegalidade esteja somente nos bolsistas que trabalham em
laboratórios.

Adolfo Neto
Em 14/08/2013 21:35, Décio Krause deciokra...@gmail.com escreveu:

 Puxa, Adolfo, será que você consegue me mostrar o que essa moça pensa
 sobre o universo?
 Deve ser interessante. Quem sabe ela tenha um modelo novo…..
 D

 

 Décio Krause
 Departamento de Filosofia
 Universidade Federal de Santa Catarina
 www.cfh.ufsc.br/~dkrause
 





 Em 14/08/2013, às 21:31, Adolfo Neto ado...@dainf.ct.utfpr.edu.br
 escreveu:

 Profa. Suzana esteve hoje em Brasília.
 Não só ela.

 http://www.suzanaherculanohouzel.com/

 Adolfo Neto
 Em 12/08/2013 15:22, Adolfo Neto ado...@dainf.ct.utfpr.edu.br
 escreveu:

 Olá,

 Só pra concluir, os comentários de vocês me convenceram que existem
 muitas facetas deste projeto e algumas (talvez a maioria) podem não ser
 boas.

 Vou esperar a repercussão da visita da professora ao Congresso pra ver o
 que acontece e reconsiderar minha participação na mobilização :)

 Sobre não-bolsistas, 90% ou mais dos alunos de mestrado do meu programa
 são não-bolsistas e ainda por cima trabalham. Somente 3 tem bolsas.

 Sobre alunos lerem, Décio, sim alguns lêem independentemente do formato
 de aula do professor.

 Adolfo



 2013/8/5 Décio Krause deciokra...@gmail.com

 Adolfo
 Já que comecei, continuo. Você escreveu ao Walter: É como ser
 paternalista com alunos, dar aula com powerpoints superexplicado e não
 estimular o aluno a ler. Ora, dar uma aula com um powerpoint
 superexplicado impede o aluno de ler? Só se for um idiota. O que uma coisa
 tem a ver com outra? Na época pré power point, a minha época, as super
 explicações eram feitas no quadro, por professores competentes. Só mudou a
 técnica. Hoje, um mediano prepara uma boa aula com esse recurso e se passa
 por um bom professor. Mas isso não impede o aluno de ler, independentemente
 do professor.
 Bom, chega por hoje.
 Abraço
 D

 *
 *
 *
 *
 *--*
 *Décio Krause*
 *Departamento de Filosofia*
 *Universidade Federal de Santa Catarina*
 *88040-900 Florianópolis - SC - Brasil*
 *http://www.cfh.ufsc.br/~dkrause*
 *--*

 Em 05/08/2013, às 23:03, Walter Carnielli walter.carnie...@gmail.com
 escreveu:

 Caro Adolfo,

 respeito seus  pontos de  vista, e os da  neurocientista de  plantão
  também
 (se bem que eu não compreenda porque alguem precisaria tanto de
 neurocientistas para tê-los de plantão, ou em alerta permanente...)

 A questão é  complexa, e  se cansar  do debate é  a atitude  menos
 (neuro)cientifica que se  poderia ter.


 Mas a você que é calmo, razoável e  comedido  e  nao tem nada de
 neuro, eu ousaria perguntar: por qual razão um  bolsista seria visto
 como cientista de  profissão, e  um estudante  sem bolsa não? E um
 estudante de graduação, porque  já não entraria no vestibular
 registrado no Ministério do Trabalho?

 O  ponto é esse: profissional é quem consegue  uma  posição!  É como
 poeta: não precisa de  deproma,  precisa de reconhecimento que não
 se adquire  através da Consolidaçao das Leis do Trabalho.

 Mas sei que você  não se  cansa  facil  :-)

 Abs

 Walter


 Em 5 de agosto de 2013 22:48, Adolfo Neto
 ado...@dainf.ct.utfpr.edu.br escreveu:

 Mas, Walter, a ideia é essa mesmo.

 Os maiores prejudicados (se se considerar que receber bolsa é um
 prejuízo)

 são os bolsistas.

 Se eles não quiserem lutar por isso, porque eu e ela ficaremos lutando?

 É como ser paternalista com alunos, dar aula com powerpoints
 superexplicados

 e não estimular o aluno a ler.


 2013/8/5 Walter Carnielli walter.carnie...@gmail.com


 Oi Décio.


 temo que seja  pior que  isso--  alguém acendeu  o rojão e não

  conseguiu segurar...

 abs


 Walter


 Em 5 de agosto de 2013 21:57, Décio Krause deciokra...@gmail.com

 escreveu:

 Walter

 Acho que você pegou um ponto importante. Ela está fazendo média.

 D




 --

 Décio Krause

 Departamento de Filosofia

 Universidade Federal de Santa Catarina

 88040-900 Florianópolis - SC - Brasil

 http://www.cfh.ufsc.br/~dkrause

 --


 Em 05/08/2013, às 19:00, Walter Carnielli walter.carnie...@gmail.com

 escreveu:


 Colegas,


 muito estranha a reação dessa  professora. Me parece uma atitude

 prepotente e  pouco racional

 abandonar o debate, que ela mesma  levantou, porque a deixaram de

 saco cheio (!).


 Alem das  falácia que já  apontei, tem mais esta, de  apelo ao medo:


 vou terminar de fazer minha parte indo ao Congresso semana que vem

 alertar

 os deputados


  e senadores sobre a bomba-relógio que eles têm em mãos, caso os
 alunos


 resolvam fazer uma denúncia no ministério público, ...




 É  esse tipo de atitude  pouco academica que  se  pretende

 profissionalizar


 Abs


 

[Logica-l] Contra um famoso ad Paternum de J. V. Neumann

2013-08-19 Por tôpico Manuel Doria
O historiador da ciência Thony Christie avalia brevemente alegações da
origem da arquitetura de Von Neumann no report escrito por JVN em 1945 e
considera que a questão está rodeada de equívocos, a saber:

(i) A arquitetura do EDVAC naturalmente procede o report *descritivo* de
JVN do seu processo de construção (tendo entrado em operação pela primeira
vez apenas 1951, 6 anos após o report e 3 anos após o SSEM da Universidade
de Manchester)

(ii) O fato de JVN constar como autor principal do report e de ter sido uma
figura pública chave na divulgação de possíveis aplicações de computadores
digitais falsamente levou muitos a crer por inércia que JVN foi o *
projetista* da arquitetura do EDVAC

(iii) A arquitetura proposta para a Máquina Analítica de C. Babbage já
seria Von Neumannesca

Uma possível objeção à (iii) vem de Jack Copeland; Copeland considera
historicamente inapropriado chamar todo computador que conta com
instruções armazenadas de arquitetura de Von Neumann. (Vide: (Vide:
http://www.alanturing.net/turing_archive/pages/Reference%20Articles/BriefHistofComp.html#ACE
)

Como outro dado histórico interessante, Copeland digressa que o documento
Proposal For Development in the Mathematics Division of an Automated
Computing Engine escrito por A. Turing ao final de 1945 possuía muito mais
detalhes das especificidades de hardware de um computador eletrônico
digital do que o report de JVN.

Excerto de T. Christie:

Now any standard computer is called a von Neumann machine in terms of its
architecture because of a paper that von Neumann published in 1945, *First
Draft of a Report on the EDVAC*. This paper described the architecture of
the EDVAC one of the earliest stored memory computers but von Neumann was
not responsible for the design, the team led by Eckert and Mauchly were.
Von Neumann had merely described and analysed the architecture. His
publication caused massive problems for the design team because the
information now being in the public realm it meant that they were no longer
able to patent their innovations. Also von Neumann’s name as author on the
report meant that people, including our author, falsely believed that he
had designed the EDVAC. Of historical interest is the fact that Charles
Babbage’s Analytical Engine in the nineteenth century already possessed von
Neumann architecture!

Excerto tirado de
http://thonyc.wordpress.com/2013/05/29/5-brilliant-mathematicians-4-crappy-commentaries/

Abraços.
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[Logica-l] Fwd: Resultado do Segundo Desafio Sherlock Holmes - Coquetel Blog IF

2013-08-19 Por tôpico rodrigo cid
http://1.bp.blogspot.com/-DJI3_4P_A70/UhJMrzQ8_0I/AIk/Cy0UbG3pllY/s1600/Marca+Coquetel_RGB.pnghttp://4.bp.blogspot.com/-IYWk1Taao9w/UhJMf78hItI/AIc/3BH888XJW2M/s1600/!+coruja+logo+investigacao+filosofica.jpg

Informamos aos leitores do *IF *que o vencedor do *Segundo Desafio Sherlock
Holmes - Coquetel amp; Blog IF *publicado
aquihttp://investigacao-filosofica.blogspot.com.br/2013/08/segundo-desafio-da-promocao-sherlock.html,
é o leitor *Fernando Henrique Faustini Zarth*. Segue a solução e a
explicação oferecida pelo Fernando:

O meu sinal é branco. Se meu sinal fosse preto, tanto Alff quanto Bill
veriam 1 sinal branco e 1 sinal preto, permitindo que ambos deduzissem que
seu próprio sinal não era preto. Afinal, Alff deduziria: considerando que
o sinal do outro prisioneiro é preto, se o meu sinal também fosse preto, e
havendo apenas 2 sinais pretos, o Bill saberia que o seu sinal era
necessariamente branco. Se o Bill não conseguiu chegar a essa conclusão,
então o meu sinal só pode ser branco. Do   mesmo modo Bill também
poderia fazer a mesma dedução, chegando a conclusão que também seu sinal
era branco.

Visto que tanto Bill quanto Alff falharam em realizar essa dedução, isso
significa que o meu sinal não é preto, sendo assim, o meu sinal é BRANCO.* *


Elementar, meu caro Fernando. Parabéns!  E fiquem antenados, pois nesta
semana postaremos mais um desafio!

http://investigacao-filosofica.blogspot.com.br/2013/08/resultado-do-segundo-desafio-sherlock.html
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