Re:[obm-l] conjectura

2004-06-06 Por tôpico Osvaldo
Oras, um ex. disso é x=11 e n=1
[x^n]=11 que é primo, ou seja, NAO satisfaz essa 
conjectura, ou seja, ela não é verdadeira!



 ??
 
 Osvaldo [EMAIL PROTECTED] wrote:Mais e se x é um 
primo e n=1 temos que x^n é primo. 
 Acho que que faltou falar n=!1.
 
 
 
  Gostaria de saber se alguem da lista
  tem uma ideia para provar a seguinte
  
  Conjectura: nao existe x real tal que
  [x^n] seja primo para todo inteiro
  positivo n.
  
  Alguem sabe dizer se isto ja foi demonstrado?
  
  ( [x^n] eh a parte inteira de x elevado a n)
  
  [ ]'s
  
  Eric.
  
  
  website:
  www.camposguedes.hpg.ig.com.br
  
  
  
 
===
 ==
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e 
 usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  
 
===
 ==
  
 
 Atenciosamente,
 
 Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
 Osvaldo Mello Sponquiado 
 Usuário de GNU/Linux
 
 
 
 
___
___
 Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
 AntiPop-up UOL - É grátis!
 http://antipopup.uol.com.br/
 
 
 
 
===
==
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e 
usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
===
==
 
 
 
 -
 Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. 
Instale agora!

Atenciosamente,

Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
Osvaldo Mello Sponquiado 
Usuário de GNU/Linux


 
__
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
AntiPop-up UOL - É grátis!
http://antipopup.uol.com.br/



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re:[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] função monótona

2004-06-06 Por tôpico Osvaldo
Seja a funçao f definida em um intervalo [a,b] por ex.
Para que f seja estrit. crescente teremos que
para quaisquer x_1, x_2 pertencentes a [a,b], o fato 
de x_1x_2 implicar sempre em f(x_1)f(x_2).

Bom, SE EXISTIR derivada teremos que ela não se 
anulará em (a,b), seria um lema facil de ser mostrado.

Desculpe meu equivoco anterior. Fui.


 o que é uma função estritamente crescente?
 
 fabiano
   - Original Message - 
   From: Lista OBM 
   To: [EMAIL PROTECTED] 
   Sent: Saturday, June 05, 2004 9:00 PM
   Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] função monótona
 
 
   Osvaldo, ainda não vi diferenciabilidade.
 
   Osvaldo [EMAIL PROTECTED] wrote: 
 Acredito que seja um dos tipos de funçoes abaixo:
 
 Estritamente crescente;
 Estritamente decrescente;
 Crescente;
 Decrescene;
 
 Os dois primeiros tipos de funçoes monotonas 
acima tem 
 a prop. de que a derivada de primeira ordem 
nunca se 
 anula e os dois restantes que ela nao é nula em 
todo 
 intervalo, porem podendo anular se em um 
subconjunto 
 do domínio.
 
 Nao sei se isso te ajuda mais to mandando mesmo 
assim.
 ]
  
  O que é uma função monótona?
  Lista OBM wrote:Gostaria 
 que alguém me ajudasse com o problema abaixo:
  
  Seja f: J -- R uma função monótona, definida 
no 
 intervalo J. Se a 
  
  imagem f(J) é um intervalo, prove que f é 
contínua.
  
  Obs.: Tentei supondo o contrário, mas não 
consegui!!!
  
  Grato, Éder.
  
   
  -
  Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos 
online. 
 Instale agora!
  
  
  
  -
  Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global 
sobre o 
 Yahoo! Mail. Clique aqui!
 
 Atenciosamente,
 
 Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
 Osvaldo Mello Sponquiado 
 Usuário de GNU/Linux
 
 
 
 
___
___
 Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua 
tela.
 AntiPop-up UOL - É grátis!
 http://antipopup.uol.com.br/
 
 
 
 
===
==
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e 
usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-
l.html
 
===
==
 
 
 
 
 -
-
   Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. 
Instale agora!
 

Atenciosamente,

Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
Osvaldo Mello Sponquiado 
Usuário de GNU/Linux


 
__
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
AntiPop-up UOL - É grátis!
http://antipopup.uol.com.br/



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re:[obm-l] OBM 2004 - Nivel 3

2004-06-06 Por tôpico Osvaldo
Temos que AE=2, BE=5, CE=10, DE=4 e BC=15/2
AB=x queremos determinar.



I) T. Ptolomeu: 
x.CD+BC.AD=AC.BD=x.CD+(15/2).AD=(10+2).(5+4)=
x.CD+7,5.AD=72


II) Temos que med(AEB) = med(CED) = y

Aplicando o T. dos cossenos nos triang. AEB e CED, vem:
  AB^2= AE^2+BE^2-2AE.BE.cos(y) = x^2=4+25-2.2.5.cosy
e
  CD^2=CE^2+DE^2-2CE.DE=CD^2=100+16-2.10.4.cosy

destas duas sentenças podemos isolar cosy e igualar os 
membros restando CD^2-(100+16)/(-2.10.4)=x^2-(4+25)/(-
2.2.5)= CD=sqrt[4x^2-29)+116]=2x Substituindo em I, 
vem

x.CD+7,5.AD=72 = 2x^2+7,5.AD=72(8)


III) Temos med(BEC) = med(DEA) = z

BC^2=BE^2+CE^2-2BE.CE.cosz=7,5^2=25+100-2.5.10.cosz=
cosz=0,6875
e
DA^2=DE^2+AE^2-2AE.DE.cosz=AD^2=16+4-2.2.4.(0,6875)
=9=
AD=3

IV) Daí de * e III, vem que:

2x^2+7,5.(3)=72 = x^2=24,75 = x=AB=sqrt(24,75)~4,95

Portanto x=sqrt(24,75)

Acho que deva ser isto.
Falou!





As diagonais AC e BD de um quadrilatero ADCB se 
encontram em E. Se AE=2,
 BE=5, CE=10, DE=4 e BC=15/2, calcule AB.
 
 Divirtam-se!!!

 Fiz a prova...achei bem legal, e muito bem 
elaborada! foi um otimo treinamento,
 jah q vou prestar concurso para o CN e para EPCAr...
(alem do que sou um
 eterno apaixonado pela matematica hehe)
 bem, vou deixar uma questao legal de geometria 
plana, tirada do livro Challenging
 Problems in Geometry, de Alfred S. Posamentier e 
Charles T. Salkind:
 
 As diagonais AC e BD de um quadrilatero ADCB se 
encontram em E. Se AE=2,
 BE=5, CE=10, DE=4 e BC=15/2, calcule AB.
 
 Divirtam-se!!!
 
 
 
===
==
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e 
usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
===
==
 

Atenciosamente,

Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
Osvaldo Mello Sponquiado 
Usuário de GNU/Linux


 
__
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
AntiPop-up UOL - É grátis!
http://antipopup.uol.com.br/



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Teo. de Wilson

2004-06-06 Por tôpico Osvaldo
Pessoal, como provo o teo. de wilson,ou seja,
se p é primo entao (p-1)!+1 é congruente a 0 módulo p


Atenciosamente,

Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
Osvaldo Mello Sponquiado 
Usuário de GNU/Linux


 
__
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
AntiPop-up UOL - É grátis!
http://antipopup.uol.com.br/



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RE: [obm-l] OBM 2004 - Nivel 3

2004-06-06 Por tôpico Rogério Moraes de Carvalho
Olá Vitor,

O cálculo da medida do lado AB é muito simples e direto, bastando
utilizar uma única vez o teorema de Stewart. A fim de tornar a questão um
pouco mais interessante, eu modifiquei o enunciado para pedir as medidas dos
outros três lados do quadrilátero, ou seja, AB, CD e DA e não somente AB.


QUESTÃO COM O ENUNCIADO EXTENDIDO:

As diagonais AC e BD de um quadrilátero ADCB se encontram em E. Se AE = 2,
BE = 5, CE = 10, DE = 4 e BC = 15/2, calcule os outros três lados do
quadrilátero: AB, CD e DA.


OBSERVAÇÃO:

Eu utilizarei o Teorema de Stewart, algumas vezes denominado Teorema de
Apollonius, para resolver esta questão. Segue um enunciado possível para o
Teorema de Stewart.


TEOREMA DE STEWART:

Seja ABC um triângulo qualquer e P um ponto interno do lado BC (AP é uma
ceviana interna relativa ao lado BC), então vale a seguinte relação:

AB^2/(BP.BC) + AC^2/(CP.CB) - AP^2/(PB.PC) = 1

(O Teorema de Stewart pode ser facilmente demonstrado pela aplicação da lei
dos co-senos nos triângulos APB e APC.)



RESOLUÇÃO POSSÍVEL DA QUESTÃO COM O ENUNCIADO EXTENDIDO:

No triângulo BAC, E é um ponto interno do lado AC, então:
BA^2/(AE.AC) + BC^2/(CE.CA) - BE^2/(EA.EC) = 1
BA^2/(2.12) + (15/2)^2/(10.12) - 5^2/(2.10) = 1
BA^2/24 + 15/32 - 5/4 = 1
BA^2/24 = 57/32
BA^2 = (9.19)/4
BA = 3.sqr(19)/2 (RESPOSTA DA QUESTÃO ORIGINAL)

No triângulo ADB, E é um ponto interno do lado DB, então:
AD^2/(DE.DB) + AB^2/(BE.BD) - AE^2/(ED.EB) = 1
AD^2/(4.9) + [3.sqr(19)/2]^2/(5.9) - 2^2/(4.5) = 1
AD^2/36 + 19/20 - 1/5 = 1
AD^2/36 = 1/4
AD^2 = 9
AD = 3

Os triângulos AEB e DEC são semelhantes pelo critério LAL, pois:
AEB = DEC (ângulos opostos pelo vértice)
AE/DE = 2/4 = 1/2
EB/EC = 5/10 = 1/2
Pela propriedade transitiva da igualdade: AE/DE = EB/EC
Da semelhança podemos concluir que:
BA/CD = 1/2 = AE/DE = EB/EC
CD = 2.BA = CD = 2.[3.sqr(19)/2] = CD = 3.sqr(19)

RESPOSTA DA QUESTÃO EXTENDIDA:

AB = 3.sqr(19)/2 (RESPOSTA DA QUESTÃO ORIGINAL), CD = 3.sqr(19) e AD = 3.


Atenciosamente,

Rogério Moraes de Carvalho
-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
Behalf Of Vitor Dias
Sent: domingo, 6 de junho de 2004 01:23
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] OBM 2004 - Nivel 3

Fiz a prova...achei bem legal, e muito bem elaborada! foi um otimo
treinamento,
jah q vou prestar concurso para o CN e para EPCAr...(alem do que sou um
eterno apaixonado pela matematica hehe)
bem, vou deixar uma questao legal de geometria plana, tirada do livro
Challenging
Problems in Geometry, de Alfred S. Posamentier e Charles T. Salkind:

As diagonais AC e BD de um quadrilatero ADCB se encontram em E. Se AE=2,
BE=5, CE=10, DE=4 e BC=15/2, calcule AB.

Divirtam-se!!!


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RE: [obm-l] o valor de x - continuacao

2004-06-06 Por tôpico Rogério Moraes de Carvalho
Olá Claudio,

Se você analisar o seu questionamento original, você poderá concluir
que eu já havia o respondido. Veja a transcrição do seu questionamento
original abaixo.
O problema que eu proponho eh:
Explique porque (1+raiz(17))/2 nao satisfaz a equacao original.

A resolução que eu apresentei justifica porque (1+raiz(17))/2 não
satisfaz a equação original na passagem destacada a seguir:
x = [1 + sqr(17)]/2 (Não satisfaz, pois apesar de satisfazer a primeira
parte da condição geral 0 = x = 5 não satisfaz a segunda, pois pela
igualdade (ix) y = 1 - x = y = 1 - [1 + sqr(17)]/2 = y = [1 - sqr(17)]/2,
ou seja, y  0.)

Agora, você está fazendo outro questionamento, ou seja:
de onde vieram as tres raizes adicionais, especialmente a outra raiz
positiva. 

Segue uma análise do motivo de termos encontrados as três raízes
adicionais, baseando-se num trecho da resolução que eu apresentei.


POSSÍVEL ANÁLISE DO MOTIVO DO SURGIMENTO DAS TRÊS RAÍZES ADICIONAIS:

Segue um trecho da resolução que eu apresentei:

Fazendo y = sqr(5 - x) (i), teremos:
x = sqr(5 - y) (ii)

Seguem as condições que permitem a equivalência das igualdades (i) e (ii)
mesmo após elevar ambos os membros ao quadrado.
Igualdade (i): y = 0 e 5 - x = 0 = x = 5 (iii) Igualdade (ii): x = 0 e
5 - y = 0 = y = 5 (iv)

Das condições (iii) e (iv), chegamos a uma condição geral:
0 = x = 5 e 0 = y = 5 (v).

Se for satisfeita a condição geral (v), poderemos elevar ambos os membros
das igualdades (i) e (ii), ou seja:
y^2 = 5 - x = y^2 + x = 5 (vi)
x^2 = 5 - y = x^2 + y = 5 (vii)

Aplicando a propriedade transitiva da igualdade em (vi) e (vii), teremos:
y^2 + x = x^2 + y = y^2 - x^2 - y + x = 0 = (y - x)(y + x) - (y - x) = 0
= (y - x)(y - x - 1) = 0 = y = x (viii) ou y = 1 - x (ix)

Neste trecho, dentre outras coisas, eu deduzi a condição geral que
deve ser satisfeita para que as raízes encontradas sejam realmente raízes da
equação original. Usando esta condição geral, eu eliminei as seguintes três
raízes durante o restante da resolução:
PRIMEIRA RAIZ ELIMINADA: x = [-1 - sqr(21)]/2
SEGUNDA RAIZ ELIMINADA: x = [1 - sqr(17)]/2
TERCEIRA RAIZ ELIMINADA: x = [1 + sqr(17)]/2

A questão agora é explicar o motivo de termos encontrado estas três
raízes inválidas.

Observe que ao elevar ambos os membros das igualdades (i) e (ii) e
obter as igualdades (vi) e (vii), nós acrescentamos novas possibilidades,
pois no campo dos reais a raiz quadrada aritmética somente está definida
para números reais não negativos, sendo que o resultado desta raiz também
deve ser um número real não negativo. Quando elevamos ambos os membros da
igualdade ao quadrado, nós podemos estar acrescentando soluções, uma vez que
o quadrado de um número real positivo é igual ao quadrado do seu simétrico
(oposto aditivo).

Abaixo, eu apresento explicações detalhadas dos motivos pelos quais
as três raízes inválidas foram encontradas. Durantes as explicações, eu
utilizarei a fórmula de transformação de radicais duplos em radicais
simples, que eu demonstrei há algum tempo atrás.
O radical duplo sqr(A +/- sqr(B)), com A e B racionais pode ser transformado
em radical simples desde que C = sqr(A^2 - B) seja racional, sendo que a
transformação é dada pela fórmula: sqr[(A + C)/2] +/- sqr[(A - C)/2].


MOTIVO DE TERMOS ENCONTRADO A PRIMEIRA RAIZ ELIMINADA: [-1 - sqr(21)]/2

x = [-1 - sqr(21)]/2
Esta solução foi obtida de (viii) y = x, logo: y = [-1 - sqr(21)]/2

Substituindo os valores de x e y em (i) e (ii), devemos ter:
(i) y = sqr(5 - x) = [-1 - sqr(21)]/2 = sqr{5 - [-1 - sqr(21)]/2} = [-1 -
sqr(21)]/2 = sqr{[11 + sqr(21)]/2}
(ii) x = sqr(5 - y). Analogamente, devemos ter que: [-1 - sqr(21)]/2 =
sqr{[11 + sqr(21)]/2}

Observe que as duas igualdades idênticas não são válidas, pois o primeiro
membro é negativo e o segundo membro é positivo. Porém, se os números forem
simétricos (opostos aditivos), então ao elevarmos ambos os membros ao
quadrado a igualdade se tornará verdadeira. Transformando o radical duplo
sqr{[11 + sqr(21)]/2} = sqr[11/2 + sqr(21/4)] em radicais simples, podemos
comprovar a simetria dos números, conforme segue:
A = 11/2 e B = 21/4, logo: C = sqr(A^2 - B) = sqr[(11/2)^2 - 21/4] =
sqr(121/4 - 21/4) = sqr(100/4) = sqr(25) = 5.
Logo: sqr{[11 + sqr(21)]/2} = sqr[(A + C)/2] + sqr[(A - C)/2] = sqr[(11/2 +
5)/2] + sqr[(11/2 - 5)/2] = sqr(21/4) + sqr(1/4) = [1 + sqr(21)]/2.

Portanto: [-1 - sqr(21)]/2 = -[1 + sqr(21)]/2 != sqr{[11 + sqr(21)]/2} = [1
+ sqr(21)]/2, mas {[-1 - sqr(21)]/2}^2 = sqr{[11 + sqr(21)]/2}^2.


MOTIVO DE TERMOS ENCONTRADO A SEGUNDA RAIZ ELIMINADA: [1 - sqr(17)]/2

x = [1 - sqr(17)]/2
Esta solução foi obtida de (ix) y = 1 - x, logo: y = [1 + sqr(17)]/2

Substituindo os valores de x e y em (i) e (ii), teremos:
(i) y = sqr(5 - x) = [1 + sqr(17)]/2 = sqr{5 - [1 - sqr(17)]/2} = [1 +
sqr(17)]/2 = sqr{[9 + sqr(17)]/2}
(ii) x = sqr(5 - y) = [1 - sqr(17)]/2 = sqr{5 - [1 + sqr(17)]/2} = [1 -
sqr(17)]/2 = sqr{[9 - 

Re: [obm-l] Re:[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] funçãomonótona

2004-06-06 Por tôpico Augusto Cesar de Oliveira Morgado
Nem se existir. f(x)=x^3 eh estritamente crescente em [-1;1] e f'(0)=0.

==
Mensagem  enviada  pelo  CIP  WebMAIL  - Nova Geração - v. 2.1
CentroIn Internet Provider  http://www.centroin.com.br
Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax: (21) 2295-2978
Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando servicos online


-- Original Message ---
From: Osvaldo [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sun,  6 Jun 2004 03:41:53 -0300
Subject: [obm-l]  Re:[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] função  monótona

 Seja a funçao f definida em um intervalo [a,b] por ex.
 Para que f seja estrit. crescente teremos que
 para quaisquer x_1, x_2 pertencentes a [a,b], o fato 
 de x_1x_2 implicar sempre em f(x_1)f(x_2).
 
 Bom, SE EXISTIR derivada teremos que ela não se 
 anulará em (a,b), seria um lema facil de ser mostrado.
 
 Desculpe meu equivoco anterior. Fui.
 
  o que é uma função estritamente crescente?
  
  fabiano
- Original Message - 
From: Lista OBM 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Saturday, June 05, 2004 9:00 PM
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] função monótona
  
  
Osvaldo, ainda não vi diferenciabilidade.
  
Osvaldo [EMAIL PROTECTED] wrote: 
  Acredito que seja um dos tipos de funçoes abaixo:
  
  Estritamente crescente;
  Estritamente decrescente;
  Crescente;
  Decrescene;
  
  Os dois primeiros tipos de funçoes monotonas 
 acima tem 
  a prop. de que a derivada de primeira ordem 
 nunca se 
  anula e os dois restantes que ela nao é nula em 
 todo 
  intervalo, porem podendo anular se em um 
 subconjunto 
  do domínio.
  
  Nao sei se isso te ajuda mais to mandando mesmo 
 assim.
  ]
   
   O que é uma função monótona?
   Lista OBM wrote:Gostaria 
  que alguém me ajudasse com o problema abaixo:
   
   Seja f: J -- R uma função monótona, definida 
 no 
  intervalo J. Se a 
   
   imagem f(J) é um intervalo, prove que f é 
 contínua.
   
   Obs.: Tentei supondo o contrário, mas não 
 consegui!!!
   
   Grato, Éder.
   

   -
   Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos 
 online. 
  Instale agora!
   
   
   
   -
   Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global 
 sobre o 
  Yahoo! Mail. Clique aqui!
  
  Atenciosamente,
  
  Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
  Osvaldo Mello Sponquiado 
  Usuário de GNU/Linux
  
  
  
  
 ___
 ___
  Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua 
 tela.
  AntiPop-up UOL - É grátis!
  http://antipopup.uol.com.br/
  
  
  
  
 ===
 ==
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e 
 usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-
 l.html
  
 ===
 ==
  
  
  
  
  -
 -
Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. 
 Instale agora!
 
 
 Atenciosamente,
 
 Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
 Osvaldo Mello Sponquiado 
 Usuário de GNU/Linux
 
 __
 Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
 AntiPop-up UOL - É grátis!
 http://antipopup.uol.com.br/
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
--- End of Original Message ---

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Teo. de Wilson

2004-06-06 Por tôpico Claudio Buffara
on 06.06.04 04:39, Osvaldo at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Pessoal, como provo o teo. de wilson,ou seja,
 se p é primo entao (p-1)!+1 é congruente a 0 módulo p
 
 
 Atenciosamente,
 
 Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
 Osvaldo Mello Sponquiado
 Usuário de GNU/Linux
 
 
Repare quem em Z_p os polinomios:
f(x) = x^(p-1) - 1
e
g(x) = (x-1)(x-2)...(x-p+1)
sao ambos monicos, de grau p-1 e tem as mesmas p-1 raizes
(a saber: 1, 2, 3, ..., p-1 ).
Logo, sao iguais.

Em particular, g(0) = f(0) ==
(p-1)! = -1 ==
(p-1)! + 1 = 0 em Z_p ==
(p-1)! + 1 == 0 (mod p)

Ou entao, repare que o teorema eh obviamente valido para p = 2 e p = 3 e
que, para p = 5, voce pode particionar o conjunto {1, 2, 3, ..., p-1} dos
inteiros positivos menores do que p nos (p+1)/2 conjuntos:
{1}, {p-1}, {2,(p+1)/2}, ..., {a,b}
sendo que os pares sao tais que a*b == 1 (mod p).
Ou seja, multiplicando os elementos dos pares, obtemos um produto que eh
congruente a 1 (mod p).
Finalmente, multiplicando 1 e p-1, obtemos um produto que eh == -1 (mod p).
Mas o produto que obtemos eh justamente (p-1)!.
Logo. (p-1)! == -1 (mod p).

[]s,
Claudio.

Logo, um eh um multiplo escalar do outro, ou seja:
g(x) = k*f(x) para algum k em Z_p.

Em particular, g(0) = k*f(0), ou seka:
-1 = k*(


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Teo. de Wilson

2004-06-06 Por tôpico Alan Pellejero
o que significa ser congruente?
ObrigadoOsvaldo [EMAIL PROTECTED] wrote:
Pessoal, como provo o teo. de wilson,ou seja,se p é primo entao (p-1)!+1 é congruente a 0 módulo pAtenciosamente,Engenharia Elétrica - UNESP Ilha SolteiraOsvaldo Mello Sponquiado Usuário de GNU/Linux__Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.AntiPop-up UOL - É grátis!http://antipopup.uol.com.br/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=obm-l.html=Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail. Clique aqui!

[obm-l] Hipótese de Riemann

2004-06-06 Por tôpico FabianoSutter
Em sua conjetura, Riemann sugeriu uma fórmula para descrever onde estão os primos. 
Envolve um certo grupo de números, que se encontram inseridos em um plano, e que 
correspondem a soluções que tornam uma equação igual a zero. São os zeros da função 
Zeta. 
Traduzindo a hipótese para a forma didática, sabemos que os números primos se 
encontram imersos no U = N, e quem se dispor a ceder uma organização desses números, 
estará em parte contribuindo para a validação da equação,ou para demonstração de 
falhas na mesma. Sabemos que a equação já foi testada até 10 elev 23 e que a mesma 
pareceu eficiente, atendendo a função.
Alguém consegue ceder uma explicação mais didática para tal função??
Saudadade do tempo em aprendi que núemro primo é aquele que se divide por 1 e por ele 
mesmo.
Abraço para a lista.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Teo. de Wilson

2004-06-06 Por tôpico Fabio Henrique
Vou começar com um exemplo numérico. 

Seja p=11 

(p-1)! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 

Observe que 9.5 = 1 (mod 11) ENTENDA O SINAL DE = COMO CONGRUENTE. 
8.7 = 1 (mod 11) 
6.2 = 1 (mod 11) 
3.4 = 1 (mod 11) 
Assim, (p-1)! = 10.1.1.1.1.1 = -1.1.1.1.1.1 = -1 

Para p primo qualquer, sabemos que todos os elementos de {1,2,3,4,...,p-1} 
têm inverso multiplicativo. Além disso, o inverso de 1 e 1 (mod p) e o 
inverso de p-1 é p-1 (mod p). Assim, 2.3.4. ... .p-2 = 1 (mod p) 

(p-1)! = 1.2.3. ... .p-2.p-1 = 1.1.1. ... .1.p-1 (mod p) 
(p-1)! = 1.1.1. ... -1 (mod p) 

Em  6 Jun 2004, [EMAIL PROTECTED] escreveu: 

Pessoal, como provo o teo. de wilson,ou seja, 
se p é primo entao (p-1)!+1 é congruente a 0 módulo p 
 
Atenciosamente, 
 
Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira 
Osvaldo Mello Sponquiado 
Usuário de GNU/Linux 
 
__ 
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela. 
AntiPop-up UOL - É grátis! 
http://antipopup.uol.com.br/ 
 
= 
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html 
= 
 
-- 

_
Quer mais velocidade?
Só com o acesso Aditivado iG, a velocidade que você quer na hora que você precisa.
Clique aqui: http://www.acessoaditivado.ig.com.br



[obm-l] Re: [obm-l] dúvida

2004-06-06 Por tôpico Thor



8 possibilidades para entrar e 7 para sair, logo 
8.7 = 56


 
Cláudio Thor



  - Original Message - 
  From: 
  TSD 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, June 06, 2004 12:56 
AM
  Subject: [obm-l] dúvida
  
  se uma sala tem 8 portas, então o número de 
  maneiras distintas de entrar e sair da mesma por uma porta diferente é 
  ?


[obm-l] dúvidas de combinatória

2004-06-06 Por tôpico TSD



julgar os itens entre Certo  ou Errado
Aline e Cláudia fazem parte de um grupo de 6 
pessoas que devem ocupar 6 cadeiras enfileradas. SE as duas NÃO podem ocupar as 
duas cadeiras das extremidades ao mesmo tempo, então essas 6 pessoas podem ser 
acomodados de 36 maneira ( ) 

Você faz parte de um grupo de 12 pessoas entre as 
quais vão ser sorteadas 4 prêmios distintos. AS chances que você tem ser 
sorteado,se cada pessoa pode receber apenas um prêmio são 3960( )

E= An,3 / A(n-1),2 então E=n ( 
)

com a palavra SUCESSO obtêm-se 20 anagramas que 
começam por S e terminam em O ( )

o número de anagramas da palavra MACEIO que começam 
por consoante e terminam por consoante é 48 ( )


o número de anagramas da palavra MACEIO que começam 
por consoante e terminam porvogal é96 ( 
)



Re: [obm-l] Teo. de Wilson

2004-06-06 Por tôpico Osvaldo
Congruência módulo n. Álgebra Linear.
Por def.  (ver Eureka n° 2) 
not.:  # = é congruente

a,b, n pertencentes a Z

a # b modulo(n) = existe k pert. a Z tal que (a-b)/n 
= k, ou seja, n | (a-b) (n divide a-b) assim, por ex.,
a # 0 mod(n) indica que a é multiplo de n.

Bom to meio enferrujado nisso, mais acho que deve ser 
isto.

falo.



 o que significa ser congruente?
 Obrigado
 
 Osvaldo [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Pessoal, como provo o teo. de wilson,ou seja,
 se p é primo entao (p-1)!+1 é congruente a 0 módulo p
 
 
 Atenciosamente,
 
 Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
 Osvaldo Mello Sponquiado 
 Usuário de GNU/Linux
 
 
 
 

__
 Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
 AntiPop-up UOL - É grátis!
 http://antipopup.uol.com.br/
 
 
 
 

=
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar 
a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 

=obm-l.html
 

=
 
 
 -
 Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global sobre o 
Yahoo! Mail. Clique aqui!

Atenciosamente,

Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
Osvaldo Mello Sponquiado 
Usuário de GNU/Linux


 
__
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
AntiPop-up UOL - É grátis!
http://antipopup.uol.com.br/



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re:[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] função monótona

2004-06-06 Por tôpico Osvaldo
Desculpem meu novo equívoco. Esse lema que falei me 
basei no fato de que se uma função de R em R tem 
derivada de primeira ordem positiva ela é, então, 
estrit. cresc.; porém a recíproca não é verdadeira.

Falou!


 Nem se existir. f(x)=x^3 eh estritamente crescente em 
[-1;1] e f'(0)=0.
 
 

==
 Mensagem  enviada  pelo  CIP  WebMAIL  - Nova 
Geração - v. 2.1
 CentroIn Internet Provider  
http://www.centroin.com.br
 Tel: (21) 2542-4849, (21) 2295-3331Fax: (21) 
2295-2978
 Empresa 100% Brasileira - Desde 1992 prestando 
servicos online
 
 
 -- Original Message ---
 From: Osvaldo [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Sun,  6 Jun 2004 03:41:53 -0300
 Subject: [obm-l]  Re:[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] 
função  monótona
 
  Seja a funçao f definida em um intervalo [a,b] por 
ex.
  Para que f seja estrit. crescente teremos que
  para quaisquer x_1, x_2 pertencentes a [a,b], o 
fato 
  de x_1x_2 implicar sempre em f(x_1)f(x_2).
  
  Bom, SE EXISTIR derivada teremos que ela não se 
  anulará em (a,b), seria um lema facil de ser 
mostrado.
  
  Desculpe meu equivoco anterior. Fui.
  
   o que é uma função estritamente crescente?
   
   fabiano
 - Original Message - 
 From: Lista OBM 
 To: [EMAIL PROTECTED] 
 Sent: Saturday, June 05, 2004 9:00 PM
 Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] função monótona
   
   
 Osvaldo, ainda não vi diferenciabilidade.
   
 Osvaldo [EMAIL PROTECTED] wrote: 
   Acredito que seja um dos tipos de funçoes 
abaixo:
   
   Estritamente crescente;
   Estritamente decrescente;
   Crescente;
   Decrescene;
   
   Os dois primeiros tipos de funçoes monotonas 
  acima tem 
   a prop. de que a derivada de primeira ordem 
  nunca se 
   anula e os dois restantes que ela nao é nula 
em 
  todo 
   intervalo, porem podendo anular se em um 
  subconjunto 
   do domínio.
   
   Nao sei se isso te ajuda mais to mandando 
mesmo 
  assim.
   ]

O que é uma função monótona?
Lista OBM wrote:Gostaria 
   que alguém me ajudasse com o problema abaixo:

Seja f: J -- R uma função monótona, 
definida 
  no 
   intervalo J. Se a 

imagem f(J) é um intervalo, prove que f é 
  contínua.

Obs.: Tentei supondo o contrário, mas não 
  consegui!!!

Grato, Éder.

 
-
Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos 
  online. 
   Instale agora!



-
Yahoo! Mail - Participe da pesquisa global 
  sobre o 
   Yahoo! Mail. Clique aqui!
   
   Atenciosamente,
   
   Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
   Osvaldo Mello Sponquiado 
   Usuário de GNU/Linux
   
   
   
   
  
___
  ___
   Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua 
  tela.
   AntiPop-up UOL - É grátis!
   http://antipopup.uol.com.br/
   
   
   
   
  
===
  ==
   Instruções para entrar na lista, sair da 
lista e 
  usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-
  l.html
   
  
===
  ==
   
   
   
   
   --
---
  -
 Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. 
  Instale agora!
  
  
  Atenciosamente,
  
  Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
  Osvaldo Mello Sponquiado 
  Usuário de GNU/Linux
  
  

__
  Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
  AntiPop-up UOL - É grátis!
  http://antipopup.uol.com.br/
  
  

=
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e 
usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  

=
 --- End of Original Message ---
 
 

=
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar 
a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 

=
 

Atenciosamente,

Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
Osvaldo Mello Sponquiado 
Usuário de GNU/Linux


 
__
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
AntiPop-up UOL - É grátis!
http://antipopup.uol.com.br/



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a 

RE: [obm-l] OBM 2004 - Nivel 3

2004-06-06 Por tôpico Vitor Dias
Boa solucao, eu usei semelhanca e o teorema de Ptolomeu, pois atraves da
semelhanca, fica provado que o quadrilatero eh inscritivel.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Conjuntos

2004-06-06 Por tôpico aryqueirozq


 Numa pesquisa sobre o consumo dos produtos A , B e C 
obteve-se o seguinte resultado : 68% dos entrevistados 
consomem A , 56% consomem B , 66% consomem C e 15% não 
consomem nemhum dos produtos . Qual a percentagem 
mínima de entrevistados que consomem A , B e C ?


Agradeço desde de já.
 
__
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
AntiPop-up UOL - É grátis!
http://antipopup.uol.com.br/



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Hipótese de Riemann

2004-06-06 Por tôpico Claudio Buffara
on 06.06.04 12:43, [EMAIL PROTECTED] at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Em sua conjetura, Riemann sugeriu uma fórmula para descrever onde estão os
 primos. Envolve um certo grupo de números, que se encontram inseridos em um
 plano, e que correspondem a soluções que tornam uma equação igual a zero. São
 os zeros da função Zeta.
 Traduzindo a hipótese para a forma didática, sabemos que os números primos se
 encontram imersos no U = N, e quem se dispor a ceder uma organização desses
 números, estará em parte contribuindo para a validação da equação,ou para
 demonstração de falhas na mesma. Sabemos que a equação já foi testada até 10
 elev 23 e que a mesma pareceu eficiente, atendendo a função.
 Alguém consegue ceder uma explicação mais didática para tal função??
 Saudadade do tempo em aprendi que núemro primo é aquele que se divide por 1 e
 por ele mesmo.
 Abraço para a lista.
 
 
A funcao zeta original, estudada por Euler, eh definida apenas para numeros
complexos com parte real  1. A expressao da funcao eh a seguinte:
zeta(s) = SOMA(n=1) 1/n^s  (Re(s)  1).
Assim, por exemplo, temos que zeta(2) = Pi^2/6.

Pode-se provar que essa funcao eh analitica e, alem disso, pode ser
estendida, de forma unica, a uma funcao analitica definida em C - {1} (todo
o plano complexo, exceto o ponto s = 1). O trabalho de Riemann foi baseado
na funcao zeta estendida.

A hipotese de Riemann diz que todos os zeros com parte real positiva da
funcao zeta, assim estendida, tem parte real = 1/2. Hoje em dia, sabe-se que
todos os zeros com parte real positiva tem parte real entre 0 e 1, que eles
sao simetricamente dispostos em relacao a reta Re(s) = 1/2 (ou seja, se,
para 0 = a = 1, zeta(a + bi) = 0, entao zeta(1-a + bi) = 0) e que existe
uma infinidade de zeros com parte real = 1/2.

A conexao da funcao zeta com os primos eh evidenciada pela identidade:
SOMA(n=1) 1/n^s = PRODUTO(p primo) (1 - 1/p^s)^(-1)
a qual expressa a igualdade entre dois limites quando Re(s)  1.

Mesmo pra quem nao conhece limites, eh interessante tentar ver porque a
identidade acima faz sentido (dica: o lado direito eh um produtorio cujos
termos sao somas de PGs)

Pra quem tem interesse, o IME-USP vai oferecer um curso sobre a funcao zeta
no proximo semestre.

[]s,
Claudio.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] o valor de x - continuacao

2004-06-06 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Rogerio:

Eu tinha em mente uma explicacao um pouco mais sucinta, mas tudo bem.

Quando elevamos ao quadrado a equacao:
raiz(5 - raiz(5 - x)) = x
e obtemos:
5 - raiz(5 - x) = x^2  ==  5 - x^2 = raiz(5 - x),
estaremos adicionando ao conjunto de raizes da equacao original, as raizes
da equacao:
raiz(5 - raiz(5 - x)) = |x|,
uma vez que raiz(x^2) nao eh igual a x, mas sim igual a |x|.

Se exigirmos que x  0, obteremos a raiz (-1+raiz(21))/2.

Mas se permitirmos que x  0 (caso que eh proibida pela equacao original,
jah que raiz quadrada de numero positivo eh positiva), obteremos tambem a
raiz (-1-raiz(17))/2.

Isso ocorre porque elevar uma equacao ao quadrado nao eh, em geral, uma
operacao reversivel, ou seja, em geral vale apenas a implicacao:
A = B == A^2 = B^2
mas nao a implicacao oposta:
A^2 = B^2 == A = B.

O mesmo tipo de analise pode ser feito quando elevamos a equacao:
5 - x^2 = raiz(5 - x)
ao quadrado e obtemos aquele polinomio de quarto grau.
Ao fazer isso, adicionamos as raizes (1+raiz(21))/2 e (-1-raiz(17))/2.


[]s,
Claudio.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] conjectura

2004-06-06 Por tôpico Claudio Buffara
on 05.06.04 15:39, Eric at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Gostaria de saber se alguem da lista
 tem uma ideia para provar a seguinte
 
 Conjectura: nao existe x real tal que
 [x^n] seja primo para todo inteiro
 positivo n.
 
 Alguem sabe dizer se isto ja foi demonstrado?
 
 ( [x^n] eh a parte inteira de x elevado a n)
 
 [ ]'s
 
 Eric.
 
Eu faco uma outra conjectura, um pouco mais forte:
Nao existe nenhum real x  1 tal que
[x], [x^2], [x^3], ...
sao todos impares.

Essa conjectura implica a sua.

Sabe-se que, para todo x real, exceto por um conjunto de medida nula, a
sequencia (a_n), dada por a_n = {x^n} = parte fracionaria de x^n eh
uniformemente distribuida em [0,1].

Agora, tome x = N + r (N impar e 0 = r  1) para o qual {x^n} seja U[0,1].

Se existir n tal que:
x^n = M + s (M impar e 0 = s  1)  e  1 = rM + sx  2,
entao: x^(n+1) = x*x^n = (N + r)*(M + s) = MN + rM + sx ==
[x^(n+1)] = MN + 1 = par.

O fato de {x^n} ser U[0,1] torna isso plausivel (pelo menos pra mim), mas
nao consegui formalizar uma demonstracao.

[]s,
Claudio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Apresentação

2004-06-06 Por tôpico Daniel Regufe

Olá pessoal , Meu nome é Daniel Regufe tenho 18 anos , to fazendo turma 
ime-ita pela segunda vez, e desejo me formar no IME. Adoro a matemática e 
por isso entrei na lista . To fazendo a olimpiada brasileira de matematica 
desse ano e gostaria de solicitar a resolução da questão 3 e 17. (nivel 3)
Se alguem tiver o gabarito dessa primeira fase da prova eu  agradeço.!

abraços , Daniel Regufe
_
MSN Messenger: converse com os seus amigos online.  
http://messenger.msn.com.br

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] aritmetica

2004-06-06 Por tôpico elton francisco ferreira
Um reservatório é alimentado por duas torneiras: a
primeira dá 38 litros por minuto e a segunda, 47. A
saída de água é por um orifício que deixa passar 21
litros por minuto, deixando abertas as torneiras e o
orifício, o reservatório se enche em 680 minutos. Qual
é a sua capacidade?

__

Participe da pesquisa global sobre o Yahoo! Mail: 
http://br.surveys.yahoo.com/global_mail_survey_br
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] conjectura

2004-06-06 Por tôpico Carlos Yuzo Shine
Oi Claudio, infelizmente a sua conjectura é falsa...

Tá, vou descontar o caso em que x é inteiro (x ímpar
já dá errado!) e vou pensar em x irracional.

Considere x raiz de uma equação do segundo grau, por
exemplo, x = 3+raiz(5). E considere a seqüência a_n =
6a_{n-1} - 4a_{n-2}, sendo a_0 = 2 e a_1 = 6. Pode-se
provar que a_n = x^n + y^n, sendo y = 3-raiz(5) (de
fato, como x^2 = 6x - 4 e y^2 = 6y - 4, x^n + y^n =
6(x^{n-1} + y^{n-1}) - 4(x^{n-2} + y^{n-2}), ou seja,
x^n + y^n satisfaz a equação de recorrência; como x^0
+ y^0 = 2 e x^1 + y^1 = 6, os valores iniciais
coincidem e, de fato, a_n = x^n + y^n).

Veja que a_n é par para todo n. Mas a_n = x^n + y^n.
Como y = 3-raiz(5) é positivo e menor que 1, 0  y^n 
1 para n0 e, portanto, como a_n é inteiro, [x^n] =
a_n - 1, que é sempre ímpar.

Agora, o problema original parece ser bem mais
difícil...

[]'s
Shine

--- Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
wrote:
 on 05.06.04 15:39, Eric at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Gostaria de saber se alguem da lista
  tem uma ideia para provar a seguinte
  
  Conjectura: nao existe x real tal que
  [x^n] seja primo para todo inteiro
  positivo n.
  
  Alguem sabe dizer se isto ja foi demonstrado?
  
  ( [x^n] eh a parte inteira de x elevado a n)
  
  [ ]'s
  
  Eric.
  
 Eu faco uma outra conjectura, um pouco mais forte:
 Nao existe nenhum real x  1 tal que
 [x], [x^2], [x^3], ...
 sao todos impares.
 
 Essa conjectura implica a sua.
 
 Sabe-se que, para todo x real, exceto por um
 conjunto de medida nula, a
 sequencia (a_n), dada por a_n = {x^n} = parte
 fracionaria de x^n eh
 uniformemente distribuida em [0,1].
 
 Agora, tome x = N + r (N impar e 0 = r  1) para o
 qual {x^n} seja U[0,1].
 
 Se existir n tal que:
 x^n = M + s (M impar e 0 = s  1)  e  1 = rM + sx
  2,
 entao: x^(n+1) = x*x^n = (N + r)*(M + s) = MN + rM +
 sx ==
 [x^(n+1)] = MN + 1 = par.
 
 O fato de {x^n} ser U[0,1] torna isso plausivel
 (pelo menos pra mim), mas
 nao consegui formalizar uma demonstracao.
 
 []s,
 Claudio.
 

=
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e
 usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

=





__
Do you Yahoo!?
Friends.  Fun.  Try the all-new Yahoo! Messenger.
http://messenger.yahoo.com/ 
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Funçao Quadratica

2004-06-06 Por tôpico aryqueirozq



No sistema  de coordenadas cartesianas ortogonais , a 
curva y=ax2 + bx + c passa pelos pontos (1,1) , ( 2,m) 
e (m, 2) , m é um número real diferente de 2. Sobre 
esta curva podemos afirmar que:

aEla admite um mínimo para todo m tal que ½m
3/2
b)Ela admite um mínimo para todo m tal que 0 m   
   1
c)Ela admite um máximo para todo m tal que – ½m   
1/2
d)Ela admite um máximo para todo m tal que ½m  3/2
e)Ela admite um máximo para todo m tal que0m   
  1

  agreço antecipadamente.
 
__
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
AntiPop-up UOL - É grátis!
http://antipopup.uol.com.br/



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re:[obm-l] conjectura

2004-06-06 Por tôpico Guilherme Carlos Moreira e Silva
Mas a questao inicial eh provar nao existir um real
cujas potencias possuam parte inteira prima
Voce achou um que tem.



 --- Osvaldo [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Oras, um
ex. disso é x=11 e n=1
 [x^n]=11 que é primo, ou seja, NAO satisfaz essa 
 conjectura, ou seja, ela não é verdadeira!
 
 
 
  ??
  
  Osvaldo [EMAIL PROTECTED] wrote:Mais e se x é um 
 primo e n=1 temos que x^n é primo. 
  Acho que que faltou falar n=!1.
  
  
  
   Gostaria de saber se alguem da lista
   tem uma ideia para provar a seguinte
   
   Conjectura: nao existe x real tal que
   [x^n] seja primo para todo inteiro
   positivo n.
   
   Alguem sabe dizer se isto ja foi demonstrado?
   
   ( [x^n] eh a parte inteira de x elevado a n)
   
   [ ]'s
   
   Eric.
   
   
   website:
   www.camposguedes.hpg.ig.com.br
   
   
   
  
 ===
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e
 usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

= 

__

Yahoo! Messenger - Fale com seus amigos online. Instale agora! 
http://br.download.yahoo.com/messenger/
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Análise mat I

2004-06-06 Por tôpico kirchhoff
poderiam me ajudar a provar? 

33) Prove que não existe uma função contínua f:[a,b]-R, tal que 
f^-1(y)=vazio ou f^-1(y)tem exatamente 2 elementos. 

_
Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams?
Clique aqui: http://www.igmailseguro.ig.com.br
Ofertas imperdíveis! Link: http://www.americanas.com.br/ig/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] conjectura

2004-06-06 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Shine:

Gostei dessa! Obrigado pelo contra-exemplo.

Alias, o problema original proposto pelo Eric era encontrar um real x tal
que [x^n] eh primo para n = 1, 2, ..., 9. De fato, ele pedia pra provar que
isso eh verdade para uma infinidade de reais x.

[]s,
Claudio.


on 06.06.04 20:24, Carlos Yuzo Shine at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Oi Claudio, infelizmente a sua conjectura ? falsa...
 
 T?, vou descontar o caso em que x ? inteiro (x ?mpar
 j? d? errado!) e vou pensar em x irracional.
 
 Considere x raiz de uma equa??o do segundo grau, por
 exemplo, x = 3+raiz(5). E considere a seq??ncia a_n =
 6a_{n-1} - 4a_{n-2}, sendo a_0 = 2 e a_1 = 6. Pode-se
 provar que a_n = x^n + y^n, sendo y = 3-raiz(5) (de
 fato, como x^2 = 6x - 4 e y^2 = 6y - 4, x^n + y^n =
 6(x^{n-1} + y^{n-1}) - 4(x^{n-2} + y^{n-2}), ou seja,
 x^n + y^n satisfaz a equa??o de recorr?ncia; como x^0
 + y^0 = 2 e x^1 + y^1 = 6, os valores iniciais
 coincidem e, de fato, a_n = x^n + y^n).
 
 Veja que a_n ? par para todo n. Mas a_n = x^n + y^n.
 Como y = 3-raiz(5) ? positivo e menor que 1, 0  y^n 
 1 para n0 e, portanto, como a_n ? inteiro, [x^n] =
 a_n - 1, que ? sempre ?mpar.
 
 Agora, o problema original parece ser bem mais
 dif?cil...
 
 []'s
 Shine
 
 --- Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
 wrote:
 on 05.06.04 15:39, Eric at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Gostaria de saber se alguem da lista
 tem uma ideia para provar a seguinte
 
 Conjectura: nao existe x real tal que
 [x^n] seja primo para todo inteiro
 positivo n.
 
 Alguem sabe dizer se isto ja foi demonstrado?
 
 ( [x^n] eh a parte inteira de x elevado a n)
 
 [ ]'s
 
 Eric.
 
 Eu faco uma outra conjectura, um pouco mais forte:
 Nao existe nenhum real x  1 tal que
 [x], [x^2], [x^3], ...
 sao todos impares.
 
 Essa conjectura implica a sua.
 
 Sabe-se que, para todo x real, exceto por um
 conjunto de medida nula, a
 sequencia (a_n), dada por a_n = {x^n} = parte
 fracionaria de x^n eh
 uniformemente distribuida em [0,1].
 
 Agora, tome x = N + r (N impar e 0 = r  1) para o
 qual {x^n} seja U[0,1].
 
 Se existir n tal que:
 x^n = M + s (M impar e 0 = s  1)  e  1 = rM + sx
  2,
 entao: x^(n+1) = x*x^n = (N + r)*(M + s) = MN + rM +
 sx ==
 [x^(n+1)] = MN + 1 = par.
 
 O fato de {x^n} ser U[0,1] torna isso plausivel
 (pelo menos pra mim), mas
 nao consegui formalizar uma demonstracao.
 
 []s,
 Claudio.
 
 

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Análise mat I

2004-06-06 Por tôpico Claudio Buffara
on 06.06.04 21:56, kirchhoff at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 poderiam me ajudar a provar?
 
 33) Prove que não existe uma função contínua f:[a,b]-R, tal que
 f^-1(y)=vazio ou f^-1(y)tem exatamente 2 elementos.
 
Imagino que voce queira dizer: nao existe funcao continua f:[a,b] - R tal
que, PARA TODO y REAL, f^(-1)(y) = vazio ou f^(-1)(y) tem dois elementos.

[a,b] eh um intervalo compacto. Logo, como f eh continua em [a,b], f atinge
o seu valor maximo M e o seu valor minimo m, pelo menos uma vez.
Ou seja, f^(-1)(M) e f^(-1)(m) sao ambos nao-vazios.

Se um dos conjuntos f^(-1)(M) ou f^(-1)(m) nao tem exatamente 2 elementos,
entao acabou.

Suponhamos, portanto, que estes dois conjuntos tem, cada um, exatamente 2
elementos.

Naturalmente, estes 4 elementos sao distintos dois a dois, o que significa
que existem (pelo menos) dois que sao diferentes de a e b. Vamos chamar
estes 4 elementos de r, s, t, u, de forma que a = r  s  t  u = b.

Temos 2 casos a considerar:

Caso 1: s, t sao ambos pontos de maximo ou ambos pontos de minimo.

Suponhamos que ambos sejam de maximo, ou seja, f(s) = f(t) = M.
O caso em que ambos sao de minimo eh analogo.

Tomemos eps  0 tal que s - eps  s + eps  t - eps  t + eps.
Sejam c = max{f(s-eps),f(s+eps),f(t-eps),f(t+eps)}  e  d = (c+M)/2.
Naturalmente, c  d  M.

Como f eh continua em cada um dos intervalos (s-eps,s), (s,s+eps), (t-eps,t)
e (t,t+eps), o teorema do valor intremediario garante que vao existir pontos
x1, x2, x3 e x4, um em cada um desses intervalos e tais que f(x1) = f(x2) =
f(x3) = f(x4) = d.

Como os intervalos sao dois a dois disjuntos, concluimos que f^(-1)(d) tem
pelo menos 4 elementos.

-

Caso 2: um dentre s, t eh ponto de maximo e o outro eh de minimo.

Suponhamos que s seja ponto de minimo e t de maximo.
Suponhamos tambem que r seja ponto de minimo.
As outras combinacoes sao analogas.

Tomemos eps  0 tal que r + eps  s - eps  s + eps.
Sejam c = min{f(r+eps),f(s-eps),f(s+eps)}  e  d = (m+c)/2.
Naturalmente, m  d  c.

Como f eh continua nos intervalos (r,r+eps), (s-eps,s) e (s,s+eps), o
teorema do valor intermediario garante que vao existir pontos x1, x2 e x3,
um em cada um desses intervalos e tais que f(x1) = f(x2) = f(x3) = d.

Como os intervalos sao dois a dois disjuntos, concluimos que f^(-1)(d) tem
pelo menos 3 elementos.

E acabou...Ufa!



O excesso de casos da demonstracao acima me deixou com a sensacao de que
deve existir um argumento muito mais simples, que prova o teorema em duas
linhas.


[]s,
Claudio.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=