[obm-l] Matrizes invertíveis....
Alô amigos, Como faço para verificar que o conjuntos das matrizes invertíveis nxn é aberto em R^(n^2)? E que o conjunto das matrizes ortogonais nxn é um subconjunto compacto de R^(n^2) ?-- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de anti-virus e acredita-se estar livre de perigo.
Re:[obm-l] Problema do Kuratowski
Oi, Paulo (e quem mais estiver interessado): Achei uma solução pra esse problema aqui: http://www.mctague.org/carl/fun/kuratowski/kuratowski.pdf Umconjunto que gera 14 conjuntos distintos é: (0,1) união (1,2) união [Q inter (3,4)] união {5}. E uma generalização aqui: http://www.math.ucsb.edu/~dsherman/14-sets.pdf Enfim, achei isso bem legal e vou dar uma estudada mais a fundo quando tiver tempo. Obrigado pela dica. []s, Claudio.
[obm-l] RE: [obm-l] Re:[obm-l] DEmonstração Mais elementar.
Olá Cláudio. está aí o nó da questão. Não conheço demonstração de que 1/p seja dízima periódica simples que não use o Peq. teorema... Um abraço, Frederico. From: claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] Re:[obm-l] DEmonstração Mais elementar. Date: Sat, 2 Apr 2005 16:36:05 -0300 Se p = 3, então p divide 111, 11, 1, e qualquer número formado por 3k algarismos 1 (k inteiro positivo). Suponhamos, portanto, que p 2, 3 e 5. Nesse caso, 1/p é uma dízima periódica simples (não sei se isso é mais fácil de demonstrar do que o pequeno teorema de Fermat ou o teorema de Euler) Escrevendo 1/p = 0,a_1a_2...a_na_1a_2...a_na_1a_2..., teremos 10^n/p = a_1a_2...a_n,a_1a_2a_na_1a_2... de forma que (10^n - 1)/p = a_1a_2...a_n, ou seja, p divide 10^n - 1 = 9*11...1 Como p não divide 9, p divide N = 11...1 (n algarismos 1). Além disso, os números (10^n+1)*N, (10^(2n)+10^n+1)*N, ... são todos formados apenas por algarismos 1 e são obviamente divisíveis por p. []s, Claudio. De:[EMAIL PROTECTED] Para:obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data:Sat, 02 Apr 2005 13:06:30 -0300 Assunto:[obm-l] DEmonstração Mais elementar. Olá a todos. è bem conhecido o fato de que se p é primo diferente de 2 e 5 então p divide infinitos dos números R_n:=(10^n-)/9. Entretanto, a demonstração mais direta usa o Peq. Teorema de Fermat, que não é um resultado elementar. O fato está relacionado com a periodicidade da expansão decimal de 1/p. Gostaria de obter uma demonstração alternativa, que usasse fatos mais elementares. Alguém conhece alguma? Agradeço desde já a todas as sugestões. Um abraço a todos, Frederico. _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
RE: [obm-l] Problemas de probabilidades
Oi, Andre. Vamos ver se eu consigo fazer observacoes boas 1) Uma moeda equilibrada é lançada até que, pela primeira vez, o mesmo resultado apareça duas vezes sucessivas. Descreva o espaço amostral desse experimento e calcule a probabilidade do seguinte evento: o experimento terminar antes do sexto lançamento. Solução proposta: O espaço amostral é dado por W = {(k, k), (k, c, c), (k, c, k, k), (k, c, k, c, c), (k, c, k, c, k), (c, c), (c, k, k), (c, k, c, c), (c, k, c, k, k), (c, k, c, k, c)}. Perfeito, desde que se entenda que (k,c,k,c,k) significa kckck, ou seja, TODAS as series de lancamentos que **comecam** com kckck. Idem para ckckc. O número de casos favoráveis (são aqueles que aparecem sublinhados) é 8. Portanto,a probabilidade pedida é 8/10. A armadilha mais comum em probabilidade (dentro da qual voce vai achar estudantes, professores e muita gente boa, incluindo eu) eh usar a formula do casos favoraveis / casos possiveis... Esta formula soh funciona se os casos sao IGUALMENTE PROVAVEIS, o que nem sempre eh verdade. Neste caso, por exemplo, os 10 casos do espaco amostral NAO SAO igualmente provaveis. Se a moeda eh justa e os lancamentos sao independentes, entao Pr(kk)=1/4 enquanto Pr(kcc)=1/8, certo? Uma tabela com todas as probabilidades, na ordem que voce escreveu, dah: 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, 1/32, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, 1/32. (Eu sempre aproveito para verificar se a soma deu 1; caso contrario, esqueci algo no espaco amostral). Agora, o evento desejado eh o que voce sublinhou. Para encontrar sua probabilidade, SOME as probabilidades dos eventos: 1/4+1/8+1/16+1/32+1/4+1/8+1/16+1/32 = 1-2/32 = 15/16. 2) Seis urnas contêm cada uma 12 bolas entre pretas e brancas. Uma urna contêm 8 bolas brancas. Duas urnas contêm 6 bolas brancas e três urnas contêm 4 bolas brancas. Uma urna é selecionada e três bolas são extraídas. Foram obtidas duas bolas brancas e uma preta. Qual é a probabilidade de que a urna selecionada tenha sido a que tinha 6 brancas e seis pretas? Solução proposta: Pede-se a probabilidade de ocorrer a urna II ou a urna III dado que foram obtidas duas bolas brancas e uma bola preta, ou seja, é o caso de uma probabilidade condicional. -- A é o evento obter duas bolas brancas e uma bola preta: Na urna I (há probabilidade de 1/6 de ela ser a escolhida): 1/6 x 6/10 x 5/9 x 4/8 x 3 = 1/12 O raciocinio estah perfeito, mas voce fez a urna 1 como se fossem 6 bolas brancas e 4 pretas. Sao **8** brancas e 4 pretas, entao Pr(A e Urna I)=1/6 x 8/12 x 7/11 x 4/10 x 3 Na urna II (há probabilidade de 1/6 de ela ser a escolhida): 1/6 x 6/12 x 5/11 x 6/10 x 3 = 3/44 (o mesmo se dá na urna III) Na urna IV (há probabilidade de 1/6 de ela ser a escolhida): 1/6 x 4/12 x 3/11 x 8/10 x 3 = 2/55 (o mesmo se dá nas urnas V e VI). Portanto: P(A) = 1/12 + 2 x 3/44 + 3 x 2/55 = 217/660 A inter B é o evento obter duas bolas brancas e uma bola preta extraídas da urna II ou da urna III: Na urna II: 1/6 x 6/12 x 5/11 x 6/10 x 3 = 3/44 (o mesmo se dá na urna III) Portanto: P(A e B) = 2 x 3/44 = 3/22. Assim, 3/22 : 217/660 = 90/217. Eh, Pr(B|A) = Pr(A e B)/Pr(A). O resto estah perfeito ateh onde eu posso ver, soh tem que consertar aquele 1/12 na conta do P(A) e dali pra frente. 3- Seis dados são lançados. Qual é a probabilidade de que todos os seis números aparecerão? A probabilidade de ocorrer seqüência (1, 2, 3, 4, 5, 6) é (1/6)6. Como há 6! formas de organizar a referida seqüência, a probabilidade pedida é (1/6)6x 6! » 1,5%. Esta eu concordo 100%. :) Abraco, Ralph winmail.dat
[obm-l] Re: [obm-l] Primo ou composto??? (correção)
Prezado Claudio, obrigado a você e aos outros pelo esforço em me ajudar nesse problema. Minhas horas vagas são poucas, por isso demoro a escrever, e ainda estou digerindo as soluções que vocês enviam. Meu cérebro funciona um pouco devagar. Na realidade não tirei esse problema de lugar nenhum. Nas horas vagas fico lendo sobre matemática e como não sou bom para resolver fico inventando problemas (fáceis) para que eu mesmo resolva. A inspiração para inventar esse problema veio de dois teoremas: 1.Teorema de Dirichlet. Sejam a e b inteiros primos entre si, isto é, mdc(a, b) = 1. Existem infinitos primos da forma an + b, onde n é inteiro. 2.Teorema de Sierpinski. Dado m inteiro, maior que 1 existe um primo p tal que p+_1, p+_2, ..., p+_msão compostos. Observação: p+_k, significa p mais ou menos k) Só que me enrolei nas minha própria brincadeira. (^_ ^) From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re: [obm-l] Primo ou composto??? (correção) Date: Thu, 31 Mar 2005 17:43:59 -0300 Esse problema tah meio esquisito. De onde voce tirou este problema? _ MSN Messenger: converse online com seus amigos . http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
RE: [obm-l] 2n^2 + p = composto
Prezado Claudio, obrigado a você e aos outros pelo esforço em me ajudar nesse problema. Minhas horas vagas são poucas, por isso demoro a escrever, e ainda estou digerindo as soluções que vocês enviam. Meu cérebro funciona um pouco devagar. Na realidade não tirei esse problema de lugar nenhum. Nas horas vagas fico lendo sobre matemática e como não sou bom para resolver fico inventando problemas (fáceis) para que eu mesmo resolva. A inspiração para inventar esse problema veio de dois teoremas: 1.Teorema de Dirichlet. Sejam a e b inteiros primos entre si, isto é, mdc(a, b) = 1. Existem infinitos primos da forma an + b, onde n é inteiro. 2.Teorema de Sierpinski. Dado m inteiro, maior que 1 existe um primo p tal que p+_1, p+_2, ..., p+_msão compostos. Observação: p+_k, significa p mais ou menos k) Só que me enrolei nas minha própria brincadeira. Para não deixar dúvidas o enunciado do problema é: Determinar o menor valor positivo do inteiro n tal que 2.n^2 + p, seja um número inteiro composto, onde p1 é um número primo. (^_ ^) From: claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l obm-l@mat.puc-rio.br Subject: [obm-l] 2n^2 + p = composto Date: Sat, 2 Apr 2005 00:03:18 -0300 De onde saiu esse problema? []s, Claudio. _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re:[obm-l] RE: [obm-l] Re:[obm-l] DEmonstração Mais elementar.
A coisa é um pouco mais geral: basta que n seja primo com 10. Assim, seja n um inteiro positivo primo com 10. Considere as n divisões euclidianas: 10 = q_1*n + r_1 100 = q_2*n + r_2 ... 10^n = q_n*n + r_n onde, para cada i (1=i=n),vale 1 = r_i = n-1. Nenhum r_i será zero pois n é primo com 10 e, portanto, não pode dividir nenhum 10^k exatamente. Mas nesse caso, teremos n restos que só podem assumir n-1 valores distintos (de 1 a n-1, inclusive). Logo, pelo PCP, vão existir inteirosu ev com 1 = u v = n tais que: r_u = r_v == 10^u - q_u*n = 10^v - q_v*n == 10^v - 10^u = (q_v - q_u)*n == n divide 10^u*(10^(v-u) - 1) == n divide 10^(v-u) - 1, pois n é primo com 10. Sejam k = v - u e q = (10^k - 1)/n = 10^k/n - 1/n = inteiro. Seja 1/n = a_1/10 + a_2/10^2 + ... + a_k/10^k + a_(k+1)/10^(k+1) + ... Então: 10^k/n = 10^(k-1)*a_1 + 10^(k-2)*a_2 + ... + a_k + a_(k+1)/10 + ... Subtraindo a primeira equação da segunda, obtemos: q = (10^k - 1)/n = 10^(k-1)*a_1 + ... +a_k + (a_(k+1)-a_1)/10 + (a_(k+2)-a_2)/10^2 + ... 10^(k-1)*a_1 + ... + a_k é inteiro e positivo. Em particular, k = 1 e a_1 = 1. No entanto, (a_(k+1) - a_1)/10 + (a_(k+2) - a_2)/10^2 + ... só será inteiro se a(k+1) - a_1 =a_(k+1) - a_2 = ... = 0 e isso significa que: a_(k+1) = a_1, a_(k+2) = a_2, ... a_(2k) = a_(k), a_(2k+1) = a_(k+1) = a_1, ... Ou seja, 1/n é uma dízima periódica simples cujo período é (a_1a_2...a_k). []s, Claudio. De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Sun, 03 Apr 2005 11:56:49 -0300 Assunto: [obm-l] RE: [obm-l] Re:[obm-l] DEmonstração Mais elementar. Olá Cláudio. está aí o nó da questão. Não conheço demonstração de que 1/p seja dízima periódica simples que não use o Peq. teorema... Um abraço, Frederico. From: "claudio.buffara" <[EMAIL PROTECTED]> Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: "obm-l"Subject: [obm-l] Re:[obm-l] DEmonstração Mais elementar. Date: Sat, 2 Apr 2005 16:36:05 -0300 Se p = 3, então p divide 111, 11, 1, e qualquer número formado por 3k algarismos 1 (k inteiro positivo). Suponhamos, portanto, que p 2, 3 e 5. Nesse caso, 1/p é uma dízima periódica simples (não sei se isso é mais fácil de demonstrar do que o pequeno teorema de Fermat ou o teorema de Euler) Escrevendo 1/p = 0,a_1a_2...a_na_1a_2...a_na_1a_2..., teremos 10^n/p = a_1a_2...a_n,a_1a_2a_na_1a_2... de forma que (10^n - 1)/p = a_1a_2...a_n, ou seja, p divide 10^n - 1 = 9*11...1 Como p não divide 9, p divide N = 11...1 (n algarismos 1). Além disso, os números (10^n+1)*N, (10^(2n)+10^n+1)*N, ... são todos formados apenas por algarismos 1 e são obviamente divisíveis por p. []s, Claudio. De:[EMAIL PROTECTED] Para:obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data:Sat, 02 Apr 2005 13:06:30 -0300 Assunto:[obm-l] DEmonstração Mais elementar. Olá a todos. è bem conhecido o fato de que se p é primo diferente de 2 e 5 então p divide infinitos dos números R_n:=(10^n-)/9. Entretanto, a demonstração mais direta usa o Peq. Teorema de Fermat, que não é um resultado elementar. O fato está relacionado com a periodicidade da expansão decimal de 1/p. Gostaria de obter uma demonstração alternativa, que usasse fatos mais elementares. Alguém conhece alguma? Agradeço desde já a todas as sugestões. Um abraço a todos, Frederico. _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = _ Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! http://www.msn.com.br/discador = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Problemas de probabilidades
Prezado Ralph, muito obrigado pelas suas geniais contribuições. Um abração, André. - Original Message - From: Ralph Teixeira [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Sunday, April 03, 2005 12:49 PM Subject: RE: [obm-l] Problemas de probabilidades Oi, Andre. Vamos ver se eu consigo fazer observacoes boas 1) Uma moeda equilibrada é lançada até que, pela primeira vez, o mesmo resultado apareça duas vezes sucessivas. Descreva o espaço amostral desse experimento e calcule a probabilidade do seguinte evento: o experimento terminar antes do sexto lançamento. Solução proposta: O espaço amostral é dado por W = {(k, k), (k, c, c), (k, c, k, k), (k, c, k, c, c), (k, c, k, c, k), (c, c), (c, k, k), (c, k, c, c), (c, k, c, k, k), (c, k, c, k, c)}. Perfeito, desde que se entenda que (k,c,k,c,k) significa kckck, ou seja, TODAS as series de lancamentos que **comecam** com kckck. Idem para ckckc. O número de casos favoráveis (são aqueles que aparecem sublinhados) é 8. Portanto,a probabilidade pedida é 8/10. A armadilha mais comum em probabilidade (dentro da qual voce vai achar estudantes, professores e muita gente boa, incluindo eu) eh usar a formula do casos favoraveis / casos possiveis... Esta formula soh funciona se os casos sao IGUALMENTE PROVAVEIS, o que nem sempre eh verdade. Neste caso, por exemplo, os 10 casos do espaco amostral NAO SAO igualmente provaveis. Se a moeda eh justa e os lancamentos sao independentes, entao Pr(kk)=1/4 enquanto Pr(kcc)=1/8, certo? Uma tabela com todas as probabilidades, na ordem que voce escreveu, dah: 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, 1/32, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, 1/32. (Eu sempre aproveito para verificar se a soma deu 1; caso contrario, esqueci algo no espaco amostral). Agora, o evento desejado eh o que voce sublinhou. Para encontrar sua probabilidade, SOME as probabilidades dos eventos: 1/4+1/8+1/16+1/32+1/4+1/8+1/16+1/32 = 1-2/32 = 15/16. 2) Seis urnas contêm cada uma 12 bolas entre pretas e brancas. Uma urna contêm 8 bolas brancas. Duas urnas contêm 6 bolas brancas e três urnas contêm 4 bolas brancas. Uma urna é selecionada e três bolas são extraídas. Foram obtidas duas bolas brancas e uma preta. Qual é a probabilidade de que a urna selecionada tenha sido a que tinha 6 brancas e seis pretas? Solução proposta: Pede-se a probabilidade de ocorrer a urna II ou a urna III dado que foram obtidas duas bolas brancas e uma bola preta, ou seja, é o caso de uma probabilidade condicional. -- A é o evento obter duas bolas brancas e uma bola preta: Na urna I (há probabilidade de 1/6 de ela ser a escolhida): 1/6 x 6/10 x 5/9 x 4/8 x 3 = 1/12 O raciocinio estah perfeito, mas voce fez a urna 1 como se fossem 6 bolas brancas e 4 pretas. Sao **8** brancas e 4 pretas, entao Pr(A e Urna I)=1/6 x 8/12 x 7/11 x 4/10 x 3 Na urna II (há probabilidade de 1/6 de ela ser a escolhida): 1/6 x 6/12 x 5/11 x 6/10 x 3 = 3/44 (o mesmo se dá na urna III) Na urna IV (há probabilidade de 1/6 de ela ser a escolhida): 1/6 x 4/12 x 3/11 x 8/10 x 3 = 2/55 (o mesmo se dá nas urnas V e VI). Portanto: P(A) = 1/12 + 2 x 3/44 + 3 x 2/55 = 217/660 A inter B é o evento obter duas bolas brancas e uma bola preta extraídas da urna II ou da urna III: Na urna II: 1/6 x 6/12 x 5/11 x 6/10 x 3 = 3/44 (o mesmo se dá na urna III) Portanto: P(A e B) = 2 x 3/44 = 3/22. Assim, 3/22 : 217/660 = 90/217. Eh, Pr(B|A) = Pr(A e B)/Pr(A). O resto estah perfeito ateh onde eu posso ver, soh tem que consertar aquele 1/12 na conta do P(A) e dali pra frente. 3- Seis dados são lançados. Qual é a probabilidade de que todos os seis números aparecerão? A probabilidade de ocorrer seqüência (1, 2, 3, 4, 5, 6) é (1/6)6. Como há 6! formas de organizar a referida seqüência, a probabilidade pedida é (1/6)6x 6! » 1,5%. Esta eu concordo 100%. :) Abraco, Ralph E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente Terra. Para alterar a categoria classificada, visite http://mail.terra.com.br/protected_email/imail/imail.cgi?+_u=andrezinho1964; _l=1,1112545114.998184.27375.mueru.terra.com.br,21785,Des15,Des15 Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra. Scan engine: McAfee VirusScan / Atualizado em 01/04/2005 / Versão: 4.4.00 - Dat 4460 Proteja o seu e-mail Terra: http://mail.terra.com.br/ = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Matrizes invertíveis....
A funçao determinante de martizes é continiua. O conjunto das matrizes inversiveis é a imagem inversa do conjunto aberto (-oo,0)U(0,+oo), portanto é um conjunto aberto. Para mostrar que o conjunto das matrizes ortogonais é compacto, mostre que é fechado e limitado. É limitado , pois por exemplo na norma 2 de matrizes a norma de uma matriz ortogonal é sempre =1. Para mostrar que é fechado pegue uma sequencia convergente de matrizes ortogonais A_k, com limite A_k=A. Mostre que A é ortogonal. Por A_k serem ortogonais (A_k^T)A_k=I. faça k tender a infinito nesta igualdade e vc tera que (A^T)A=I, logo A é ortogonal. Para explicar isso pense em A=[a_1,a_2,...,a_n] onde a_i sao as colunas de A, e A_k=[a_k^1,a_k^2,...,a_k^n] onde a_k^i sao as colunas de A_k. A igualdade (A_k^T)A_k=I é equivalente a a_k^i,a_k^i=1, para todo k, e para i=1,...,n ,é o produto interno ( escalar de vetores. Dizer q A_k converge para A siginifica que para cada i=1,...,n a coluna a_k^i converge para a coluna a_i. Logo tomando os limites em k nas igualdades do produto escalar, teremos que a_i,a_i=1 para i=1,...,n e assim A é matriz ortoganal . On Sun, 3 Apr 2005, carlos gomes wrote: Alô amigos, Como faço para verificar que o conjuntos das matrizes invertíveis nxn é aberto em R^(n^2)? E que o conjunto das matrizes ortogonais nxn é um subconjunto compacto de R^(n^2) ? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de anti-virus e acredita-se estar livre de perigo. -- Good bye! Mario Salvatierra Junior Mailing Address: IMECC - UNICAMP Caixa Postal 6065 13083-970 Campinas - SP Brazil
[obm-l] Re: [obm-l] Matrizes invertíveis....
Pra mostrar que o conjunto das matrizes ortogonais é fechado, você poderia também mostrar que o seu complementar M é aberto. A pertence a M == A'A I. A função F: R^(n^2) x R^(n^2) - R^(n^2) dada por F(X) = X'X é contínua e M é a imagem inversa por F do aberto R^(n^2) - {I}. []s, Claudio. De: [EMAIL PROTECTED] Para: obm-l@mat.puc-rio.br Cópia: Data: Sun, 3 Apr 2005 20:23:36 -0300 (BRT) Assunto: Re: [obm-l] Matrizes invertíveis A funçao determinante de martizes é continiua. O conjunto das matrizes inversiveis é a imagem inversa do conjunto aberto (-oo,0)U(0,+oo), portanto é um conjunto aberto. Para mostrar que o conjunto das matrizes ortogonais é compacto, mostre que é fechado e limitado. É limitado , pois por exemplo na norma 2 de matrizes a norma de uma matriz ortogonal é sempre =1. Para mostrar que é fechado pegue uma sequencia convergente de matrizes ortogonais A_k, com limite A_k=A. Mostre que A é ortogonal. Por A_k serem ortogonais (A_k^T)A_k=I. faça k tender a infinito nesta igualdade e vc tera que (A^T)A=I, logo A é ortogonal. Para explicar isso pense em A=[a_1,a_2,...,a_n] onde a_i sao as colunas de A, e A_k=[a_k^1,a_k^2,...,a_k^n] onde a_k^i sao as colunas de A_k. A igualdade (A_k^T)A_k=I é equivalente a=1, para todo k, e para i=1,...,n ,é o produto interno ( escalar de vetores. Dizer q A_k converge para A siginifica que para cada i=1,...,n a coluna a_k^i converge para a coluna a_i. Logo tomando os limites em k nas igualdades do produto escalar, teremos que =1 para i=1,...,n e assim A é matriz ortoganal . On Sun, 3 Apr 2005, carlos gomes wrote: Alô amigos, Como faço para verificar que o conjuntos das matrizes invertíveis nxn é aberto em R^(n^2)? E que o conjunto das matrizes ortogonais nxn é um subconjunto compacto de R^(n^2) ? -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de anti-virus e acredita-se estar livre de perigo. -- Good bye! Mario Salvatierra Junior Mailing Address: IMECC - UNICAMP Caixa Postal 6065 13083-970 Campinas - SP Brazil