[obm-l] Por 7!!!(???)

2005-04-06 Thread Sinomar Dias

Colegas, nesta lista já foi mostrada uma justificativa para  o critério  de 
divisibilidade por 7, como está descrito abaixo? Gostaria de uma ajudinha.

i) Um número natural n de 3 ou menos algarismos é divisível por 7 se ocorrer 
o que segue:

 Dadon=abc ( a,b e c são os algarismos do número) se, 2*a+3*b+c é 
divisível por 7, então n é divisível por  7.

ii) Um natural n com mais de  3 algarismos é divisível por  7 se, separado 
em classes de 3 algarismos a partir do último (inclusive), a diferença entre 
a soma das classes de ordem ímpar e de ordem par for um número divisível por 
7, independente do sinal:

Dado n=abcdefg
Classe1: efg
Classe2: bcd
Classe3: a
S(I)=efg+a ( soma das classes de ordem ímpar)
S(P)=bcd (soma das classes de ordem par)
Se S(I) – S(P) for divisível por 7, então n é divisível por 7.
Obrigado
Farelo!!!
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] soma de termos

2005-04-06 Thread Bernardo Freitas Paulo da Costa
Oi, Brunno. Eu estava respondendo ontem quando acabou a luz, e aí
acabei perdendo a linha. Acho que agora estará tudo certo:

Primeiro, como você falou, está errado no local da soma, mas é C(n+1,
1+1), pois esta é a soma do último.

Agora, vamos para a demonstração da lei das colunas (por indução,
apesar de o Cláudio ter falado mal dela!)
Teorema: SOMA {desde m=1até m=n} C(m, k) = C(n+1, k+1)
Caso Base: n=1 (podia ser n=0)
Temos duas possibilidades: k = 1 e k > 1
Se k = 1, esta igualdade é 1 = C(1, 1) = C(1+1, 1+1) = C(2, 2) = 1, OK!
Se k > 1, é 0 = C(1, k) = C(2, k+1) = 0 pois (k+1) > 2

Agora, só falta o passo de indução:
SOMA {desde m=1até m=(n+1)} C(m, k) = SOMA {desde m=1até m=n} C(m, k)
+ C(n+1, k), separando o último termo da soma,
= C(n+1, k+1) + C(n+1, k) pela hipótese de indução
= C( (n+1) + 1, k + 1), pela fórmula C(a, b+1) + C(a, b) = C(a+1, b+1)
(Demonstre ela: é só expandir!)

Eu acho que vale também para k negativo ou zero, mas isso eu deixo
para você pensar (ah, e também tem o velho problema de definir quanto
vale C(n, -32), mas isso é zero, eu acho) Para k=0, o teorema na
verdade é uma coisa bem "trivial"!

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

On Apr 4, 2005 5:01 PM, Brunno <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> Unico engano é nessa passagem
> Mas então temos SOMA 2*C(m, 2) + C(m,1) = 2*C(n+1, 3) + C(n, 2) (pelo
> C(n, 2)
> deveria ser C(n+1,2+1)
> muito obrigado pela forca
> se puder me ajuda com a demonstracao da soma de colunas
> Um abraco
> Do amigo brunno
> 
> 
> - Original Message -
> From: "Bernardo Freitas Paulo da Costa" <[EMAIL PROTECTED]>
> To: 
> Sent: Monday, April 04, 2005 1:38 PM
> Subject: Re: [obm-l] soma de termos
> 
> Isto tem uma resposta muito legal com números binomiais:
> 
> Repare que m^2 = m(m-1) +m = 2*C(m, 2) + C(m, 1) (este C(a, b) é o
> número de combinações de a, escolhendo b, que é equivalente a
> a!
> 
> b! (a-b)!
> 
> Ora, o que você quer é somar tudo, de m=1 até n.
> Mas então temos SOMA 2*C(m, 2) + C(m,1) = 2*C(n+1, 3) + C(n, 2) (pelo
> teorema de soma de colunas! - Demonstre que SOMA C(m,k) = C(n+1, k+1)
> usando a propriedade de que C(a, b) + C(a, b+1) = C(a+1, b+1) ). Agora
> é só expandir.
> 
> Abraços,
> --
> Bernardo Freitas Paulo da Costa
> 
> On Apr 4, 2005 1:07 PM, Brunno <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> > Boa tarde pessoal da lista
> > dentro de uma exercício, cheguei a soma de
> > soma de = 1^2 + 2^2 + 3^2 ...n^2
> > e vi que tinha uma formula especifica
> > n^3/3 + n^2/2 +n/6
> > mas como se chega a esta formula???
> > Um abraco
> 
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] dois dificeis de probabilidade

2005-04-06 Thread Nicolau C. Saldanha
> Dê uma olhada em "Catalan number" na internet. Se não me engano, o Nicolau
> uma vez deu um link para um artigo bem completo sobre o assunto.

O link é o seguinte:

http://www-math.mit.edu/~rstan/ec/

[]s, N.
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Re: [obm-l] soma de termos

2005-04-06 Thread claudio.buffara
Oi, Bernardo:
 
Eu falei mal da indução porque acho que ela produz demonstrações feias e sem-graça, apesar de em muitos casos, ser a única forma (conhecida) de se demonstrar algum resultado.
 
Mas não é o caso da lei das colunas:
C(k,k) + C(k+1,k) + C(k+2,k) + ... + C(n,k) = C(n+1,k+1).
 
Imagine que você quer formar subconjuntos de {1, 2, 3, ..., n, n+1} com k+1 elementos.
 
Obviamente isso pode ser feito de C(n+1,k+1) maneiras diferentes.
 
Mas quantos destes subconjuntos tem o inteiro positivo p 
(k+1 <= p <= n+1) como maior elemento?
Bem, uma vez escolhido p, e dado que p é o maior elemento, os demais k elementos só podem ser escolhidos dentre {1, 2, ..., p-1} e de C(p-1,k) maneiras distintas.
Somando de p = k+1 até p = n+1, obtemos o número desejado:
C(k,k) + C(k+1,k) + ... + C(n,k)
 
Com todo o respeito à sua demonstração, acho esta mais elegante. Além disso, ela dá uma interpretação "concreta" para a lei das colunas.
 
***
 
Um exercício que acho interessante é tentar dar uma demonstração do tipo acima para cada propriedade do triângulo de Pascal.
 
 
[]s,
Claudio.
 




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




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Data:
Wed, 6 Apr 2005 08:21:31 -0300




Assunto:
Re: [obm-l] soma de termos
> Oi, Brunno. Eu estava respondendo ontem quando acabou a luz, e aí
> acabei perdendo a linha. Acho que agora estará tudo certo:
> 
> Primeiro, como você falou, está errado no local da soma, mas é C(n+1,
> 1+1), pois esta é a soma do último.
> 
> Agora, vamos para a demonstração da lei das colunas (por indução,
> apesar de o Cláudio ter falado mal dela!)
> Teorema: SOMA {desde m=1até m=n} C(m, k) = C(n+1, k+1)
> Caso Base: n=1 (podia ser n=0)
> Temos duas possibilidades: k = 1 e k > 1
> Se k = 1, esta igualdade é 1 = C(1, 1) = C(1+1, 1+1) = C(2, 2) = 1, OK!
> Se k > 1, é 0 = C(1, k) = C(2, k+1) = 0 pois (k+1) > 2
> 
> Agora, só falta o passo de indução:
> SOMA {desde m=1até m=(n+1)} C(m, k) = SOMA {desde m=1até m=n} C(m, k)
> + C(n+1, k), separando o último termo da soma,
> = C(n+1, k+1) + C(n+1, k) pela hipótese de indução
> = C( (n+1) + 1, k + 1), pela fórmula C(a, b+1) + C(a, b) = C(a+1, b+1)
> (Demonstre ela: é só expandir!)
> 
> Eu acho que vale também para k negativo ou zero, mas isso eu deixo
> para você pensar (ah, e também tem o velho problema de definir quanto
> vale C(n, -32), mas isso é zero, eu acho) Para k=0, o teorema na
> verdade é uma coisa bem "trivial"!
> 
> Abraços,
> -- 
> Bernardo Freitas Paulo da Costa
> 


Re: [obm-l] Número Anagramas

2005-04-06 Thread JS jr.
A resposta aqui confere. 13080 mesmo!
Muito Obrigado. 
Júnior.

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[obm-l] Logaritmo

2005-04-06 Thread Fernando
Sabendo:log(y/2) na base 2 = X , ey = 4log(x/2) na base 2 - log(1/y^4) na base 2
Determine o(s) par(es) de x e y que sataisfaça as esquações
 
Grato

 


Re: RES: [obm-l] 1^2 + 2^2 + ... + n^2

2005-04-06 Thread Bruno Lima
É verdade, viajei...
Vc esta certo.
ValeuGuilherme <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Olá, Bruno!Eu acho que nesta solução deve-se elevar ao cubo, pois da maneira quefoi colocada, os quadrados são simplificados.Um abração, Guilherme Marques.-Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Emnome de Bruno LimaEnviada em: terça-feira, 5 de abril de 2005 16:07Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: Re: [obm-l] 1^2 + 2^2 + ... + n^2Outra solucao que é bem manjada é 1^2 = (1+0)^2 = 1^2 +2*1*0+0^2(1+1)^2 = 1^2 +2*1*1+1^2... (1+n)^2 = 1^2 +2*1*n+n^2 Dai vc soma todas as equacoes e chega no resultado--- "claudio.buffara" <[EMAIL PROTECTED]>wrote:> Ontem alguém perguntou aqui na lista como se> demonstrava a fórmula da soma dos quadrados dos> primeiros n inteiros positivos.> > Eu
 diria que 99% das pessoas usaria indução, o que> além de ser mecânico e sacal, não ilustra o que> realmente ocorre no problema e, o que é pior, se a> fórmula não for conhecida (ou seja, se o problema> for "deduza a fórmula da soma dos quadrados dos n> primeiros inteiros positivos") vai ser difícil> adivinhar qual é ela usando apenas indução.> Naturalmente, uma vez que você tenha "adivinhado"> uma fórmula, possivelmente olhando casos> particulares, você pode usar indução para confirmar> seu palpite.> > Eu sempre sou favorável a uma demonstração> combinatória, onde contamos o número de elementos de> algum conjunto de duas formas distintas.> > No caso, 1^2 + 2^2 + ... + n^2 é o número de> elementos de que conjunto?> > Por exemplo, considere todos os ternos ordenados> (a,b,c) de elementos do conjunto {1,2,...,n,n+1}> tais que a > !
b e a
 > c.> > É claro (ou deveria ser pra quem participa dessa> lista) que se a = 1, o número de tais ternos é zero,> se a = 2, o número é 1*1 = 1, se a = 3, o número é> 2*2 = 4. Em geral, se a = k+1, então teremos k> possibilidades para b (b pode ser 1, 2, ... ou k) e> k para c, de modo que teremos k^2 ternos nas> condições do enunciado.> > Assim, fazendo a variar de 1 a n+1, obteremos o> número de ternos nas condições do enunciado: 0^2 +> 1^2 + 2^2 + ... + n^2, ou seja, justamente a soma> desejada.> > Agora, um terno nas condições do enunciado só pode> ser de três tipos:> (a,b,c) com a > b > c;> (a,b,c) com a > c > b;> (a,b,c) com a > b = c.> > O número de ternos de cada um dos dois primeiros> tipos é igual a:> Binom(n+1,3) (por que?)> > O número de ternos do terceiro tipo é Binom(n+1,2) !
>
 (por que?).> > Logo, o número total de ternos nas condições do> enunciado é:> 2*Binom(n+1,3) + Binom(n+1,2) => 2*(n+1)*n*(n-1)/6 + (n+1)*n/2 => n*(n+1)*((n-1)/3 + 1/2) => n*(n+1)*(2n+1)/6.> > Ou seja, 1^2 + 2^2 + ... + n^2 = n*(n+1)*(2n+1)/6.> > []s,> Claudio.> Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
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RE: [obm-l] Logaritmo

2005-04-06 Thread saulo bastos
log(y/2) na base 2 = X , e
y = 4log(x/2) na base 2 - log(1/y^4) na base 2
Determine o(s) par(es) de x e y que sataisfaça as esquações
y=log(x^4/2^4)-log(1/y^4)=log(x^4*y^4)/2^4y=log(x^4)*(2^4x)
2^y=x^4*2^4x
x=2^t
y=4t+4x
From: "Fernando" <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: "obm-l" 
Subject: [obm-l] Logaritmo
Date: Wed,  6 Apr 2005 09:30:26 -0300
Sabendo:
log(y/2) na base 2 = X , e
y = 4log(x/2) na base 2 - log(1/y^4) na base 2
Determine o(s) par(es) de x e y que sataisfaça as esquações
Grato
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Re: [obm-l] soma de termos

2005-04-06 Thread Luís Lopes
Sauda,c~oes,
Essas demonstrações combinatórias do Claudio são
realmente interessantes e elegantes.
Entretanto, as mais mecânicas e rápidas são (seriam)
aquelas usando antidiferenças.
Assim, seja a soma S_n(m) = \sum_{k=m}^n Binom(k,m) (m>=0).
Então Binom(k,m+1) é uma antidiferença de Binom(k,m) e
S_n(m)=Binom(n+1,m+1) - Binom(m,m+1) = Binom(n+1,m+1)
Fazendo m=k o resultado segue.
Um exercício que acho interessante é tentar dar uma demonstração do tipo 
acima para cada propriedade do triângulo de Pascal.
Concordo. Mas isso (dar interpretações combinatórias) muitas vezes é
muito difícil. Como exemplo, considere a soma
S_N(n) := \sum_{k>=n} Binom(N,2k) Binom(k,n)  (n,N inteiros, n>=0, N>=1, N 
>=2n).

As soluções combinatórias aparecem em The Mathematical Gazette 79 (484, 
486),
1995.

Eu iria por métodos mais gerais, se bem que nesse caso também não
é muito fácil. Com algumas manipulações chegamos a
S_N(n) = \sum_{k>=0} Binom(N,N-2n-2k) Binom(n+k,n).
Isso é uma soma hipergeométrica e usando as técnicas mostradas
no livro (resultado de Gauss) Matemática Concreta obtemos
S_N(n) = [N / (N-n)] Binom(N-n,n) 2^(N-2n-1).
[]'s
Luís

From: "claudio.buffara" <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: "obm-l" 
Subject: Re: [obm-l] soma de termos
Date: Wed,  6 Apr 2005 09:01:29 -0300
Oi, Bernardo:
Eu falei mal da indução porque acho que ela produz demonstrações feias e 
sem-graça, apesar de em muitos casos, ser a única forma (conhecida) de se 
demonstrar algum resultado.

Mas não é o caso da lei das colunas:
C(k,k) + C(k+1,k) + C(k+2,k) + ... + C(n,k) = C(n+1,k+1).
Imagine que você quer formar subconjuntos de {1, 2, 3, ..., n, n+1} com k+1 
elementos.

Obviamente isso pode ser feito de C(n+1,k+1) maneiras diferentes.
Mas quantos destes subconjuntos tem o inteiro positivo p
(k+1 <= p <= n+1) como maior elemento?
Bem, uma vez escolhido p, e dado que p é o maior elemento, os demais k 
elementos só podem ser escolhidos dentre {1, 2, ..., p-1} e de C(p-1,k) 
maneiras distintas.
Somando de p = k+1 até p = n+1, obtemos o número desejado:
C(k,k) + C(k+1,k) + ... + C(n,k)

Com todo o respeito à sua demonstração, acho esta mais elegante. Além 
disso, ela dá uma interpretação "concreta" para a lei das colunas.

***
Um exercício que acho interessante é tentar dar uma demonstração do tipo 
acima para cada propriedade do triângulo de Pascal.

[]s,
Claudio.

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Re: [obm-l] Logaritmo

2005-04-06 Thread Fernando
> log(y/2) na base 2 = X , e
> >y = 4log(x/2) na base 2 - log(1/y^4) na base 2
> >Determine o(s) par(es) de x e y que sataisfaça as esquações
> >
> y=log(x^4/2^4)-log(1/y^4)=log(x^4*y^4)/2^4y=log(x^4)*(2^4x)
> 2^y=x^4*2^4x
> x=2^t
> y=4t+4x
>
Mas não é para qualquer valor de T :/, colocando -se t = 1, já não se é
verificado a igualdade


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[obm-l] Ex. de fisica!

2005-04-06 Thread Vinícius Meireles Aleixo



1)Um corpo está suspenso numa balança de mola num 
navio que viaja ao longo do equador com velocidade v. Mostre que a leitura da 
balança será muito proxima de Wo(1+- 2wv/g), onde w é a velocidade angular da 
Terra e Wo é a leitura da balança, quando o navio está em repouso. explique o 
sinal de +-.
 
 
 
2)O diametro angular aparente do sol visto da 
Terra(angulo subentendido pelo disco solar) é de 0,55º.Utilizando apenas esses 
dados, a cte gravitacional e o periodo da terra em torno do sol, calcule a 
densidade do sol.
 
Abraços
Vinícius Meireles Aleixo


[obm-l] [x^n] == n (mod 2)

2005-04-06 Thread claudio.buffara
Aqui vai um bonitinho:
 
Ache um número real x tal que, para todo n inteiro e positivo, [x^n] tem a mesma paridade que n.
 
[a] = maior inteiro que é menor ou igual a a.
 
Se não me engano, há algum tempo, o Shine exibiu um y tal que [y^n] é sempre ímpar.
 
[]s,
Claudio.
 
 


Re: [obm-l] soma de termos

2005-04-06 Thread claudio.buffara
Oi, Luís:
 
A impressão que eu tenho é que, depois do "Generatingfunctionology", todos estes problemas podem ser resolvidos pela aplicação de algum algoritmo geral.
 
Mesmo, assim, acho que é um bom treino tentar achar demonstrações combinatórias pra recorrências e identidades envolvendo números binomiais.
 
Por exemplo, é possível dar uma demonstração combinatória da identidade abaixo, que foi uma questão da famosa e difícil prova do IME de 1980/81.
 
SOMA(k=0...n) Binom(k,m)*Binom(n-k,m) = Binom(n+1,2m+1).
 
Agora, quero ver alguém provar isso algebricamente...
 
[]s,
Claudio.
 




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Data:
Wed, 06 Apr 2005 14:48:26 +




Assunto:
Re: [obm-l] soma de termos
> Sauda,c~oes,
> 
> 
> >Um exercício que acho interessante é tentar dar uma demonstração do tipo 
> >acima para cada propriedade do triângulo de Pascal.
> 
> Concordo. Mas isso (dar interpretações combinatórias) muitas vezes é
> muito difícil. Como exemplo, considere a soma
> 
> S_N(n) := \sum_{k>=n} Binom(N,2k) Binom(k,n) (n,N inteiros, n>=0, N>=1, N 
> >=2n).
> 
> As soluções combinatórias aparecem em The Mathematical Gazette 79 (484, 
> 486),
> 1995.
> 
> Eu iria por métodos mais gerais, se bem que nesse caso também não
> é muito fácil. Com algumas manipulações chegamos a
> 
> S_N(n) = \sum_{k>=0} Binom(N,N-2n-2k) Binom(n+k,n).
> 
> Isso é uma soma hipergeométrica e usando as técnicas mostradas
> no livro (resultado de Gauss) Matemática Concreta obtemos
> S_N(n) = [N / (N-n)] Binom(N-n,n) 2^(N-2n-1).
> 
> []'s
> Luís
> 
> 
> >From: "claudio.buffara" <[EMAIL PROTECTED]>
> >Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
> >To: "obm-l" 
> >Subject: Re: [obm-l] soma de termos
> >Date: Wed, 6 Apr 2005 09:01:29 -0300
> >
> >Oi, Bernardo:
> >
> >Eu falei mal da indução porque acho que ela produz demonstrações feias e 
> >sem-graça, apesar de em muitos casos, ser a única forma (conhecida) de se 
> >demonstrar algum resultado.
> >
> >Mas não é o caso da lei das colunas:
> >C(k,k) + C(k+1,k) + C(k+2,k) + ... + C(n,k) = C(n+1,k+1).
> >
> >Imagine que você quer formar subconjuntos de {1, 2, 3, ..., n, n+1} com k+1 
> >elementos.
> >
> >Obviamente isso pode ser feito de C(n+1,k+1) maneiras diferentes.
> >
> >Mas quantos destes subconjuntos tem o inteiro positivo p
> >(k+1 <= p <= n+1) como maior elemento?
> >Bem, uma vez escolhido p, e dado que p é o maior elemento, os demais k 
> >elementos só podem ser escolhidos dentre {1, 2, ..., p-1} e de C(p-1,k) 
> >maneiras distintas.
> >Somando de p = k+1 até p = n+1, obtemos o número desejado:
> >C(k,k) + C(k+1,k) + ... + C(n,k)
> >
> >Com todo o respeito à sua demonstração, acho esta mais elegante. Além 
> >disso, ela dá uma interpretação "concreta" para a lei das colunas.
> >
> >***
> >
> >Um exercício que acho interessante é tentar dar uma demonstração do tipo 
> >acima para cada propriedade do triângulo de Pascal.
> >
> >
> >[]s,
> >Claudio.
> >
> 
> 
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
> 


RE: [obm-l] 1^2 + 2^2 + ... + n^2

2005-04-06 Thread Rhilbert Rivera
Essa já deve ter por aí na lista, mas só para constar...
Lembremos que (n + 1)^3 = n^3 + 3.n^2 + 3.n + 1
Para n = 0, 1, 2, ...,n , temos
n = 0,  (0+1)^3 = 1^3 = 0^3 + 3.0^2 + 3.0 + 1
n = 1,  (1+1)^3 = 2^3 = 1^3 + 3.1^2 + 3.1 + 1
n = 2,  (2+1)^3 = 3^3 = 2^3 + 3.2^2 + 3.2 + 1
n = 3,  (3+1)^3 = 4^3 = 3^3 + 3.3^2 + 3.3 + 1
n = 4,  (4+1)^3 = 5^3 = 4^3 + 3.4^2 + 3.4 + 1

n = n,  (n+1)^3 = (n+1)^3 = n^3 + 3.n^2 + 3.n + 1
Somando membro a membro as (n + 1) igualdades acima, fica:
1^3 + 2^3 + 3^3 + ... + n^3 + (n+1)^3 = 1^3 + 2^3 + 3^3 + ... + n^3 + 
3(1^2+2^2+3^2+...+n^2) + 3(1+2+3+...+n) + (n+1).1

arrumando, vem:
(n + 1)^3 = 3(1^2+2^2+3^2+...+n^2) + 3(1+2+3+...+n) + (n+1).
Chamemos de S a soma 1^2 + 2^2 + 3^2 + ... +n^2 .
Admitindo conhecido que 1 + 2 + 3 + 4 + ... + n = n(n+1)/2  e fazendo as 
substituições:

(n + 1)^3 = 3.S + 3.n(n+1)/2 + n+1.
Isolando o termo S, etcetera e tal , obtemos a soma procurada
S=n*(n+1)*(2n+1)/6.
( ^_ ^)
_
Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! 
http://www.msn.com.br/discador

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re:[obm-l] Quadrados mágicos

2005-04-06 Thread claudio.buffara
Eu tenho a impressão de que a dimensão do espaço dos quadrados mágicos é n^2 - 2n + 1, pois, segundo o exercício 3.33 do Elon, os funcionais lineares de F^(2n) -> F:
L_1, L_2, ..., L_n, C_1, C_2, ..., C_(n-1), T e S 
onde:
L_i = soma dos elementos da i-ésima linha;
C_j = soma dos elementos da j-ésima coluna;
T = traço;
S = soma dos elementos da diagonal secundária
são L.I. de modo que você perde apenas 2n-1 graus de liberdade.
 
Naturalmente, L_1 + L_2 + ... + L_n = C_1 + C_2 + ... + C_n = soma dos coeficientes da matriz, de modo que C_n é linearmente dependente dos demais.
Ainda estou pensando em como demonstrar a independência linear de T e S em relação aos L_i e aos C_j.
 
Também não consigo ver o que pode dar errado se F for finito.
Só tome cuidado com uma coisa: por exemplo, em (Z_3)^2, temos:
1*(1,2) + 1*(2,1) = (0,0), ou seja, (1,2) e (2,1) são L.D., o que parece ser uma contradição até você se lembrar que em, (Z_3)^2, 2*(1,2) = (2,1)
 
[]s,
Claudio.
 




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




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Data:
Wed, 06 Apr 2005 00:35:30 +




Assunto:
[obm-l] Quadrados mágicos
> Olá!
> 
> Uma matriz n x n chama-se um quadrado mágico quando a soma dos elementos de
> cada uma de suas linhas, de cada coluna da diagonal principal e da outra
> diagonal (ao todo 2n + 2 somas) são iguais. Prove que, se n >= 3, o conjunto
> Q_n dos quadrados mágicos n x n é um subespaço vetorial de dimensão n^2 - 2n
> do espaço das matrizes n x n sobre o corpo dos reais, ou, se preferir, dos
> racionais (não sei se funciona para corpo finito).
> 
> Na verdade, esse é um exercício essencialmente copiado do livro do Elon de
> Álgebra Linear, e eu resolvi postar aqui para curar as saudades que o
> pessoal sente da época em que foi apresentado ao quadrado "efetivamente"
> mágico 4 x 4 onde todas as casas são inteiros distintos variando de 1 a 16!
> 
> []s,
> Daniel
> 
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
> 


[obm-l] somas binomiais [era: soma de termos]

2005-04-06 Thread Luís Lopes
Sauda,c~oes,
Oi Claudio,
O que você disse é verdade, inclusive no CRUX teve alguém
fazendo o mesmo comentário. Só que a referência é o livro
A=B do Doron Zeilberger e outros, publicado por A K Peters.
Há um programa que resolve tais problemas, inclusive pedi e
fui atendido pelo Doron na busca (de algumas) pela recorrência
que estas somas satisfazem.
O problema que você menciona é realmente difícil. Ele é o
problema 52 no livro que vou lançar lá pelo dia 15/05, envolvendo
121 somas combinatórias. O das colunas é o 12.
Resolvo algebricamente (combinação de resultados)
SOMA(k=0...n) Binom(p+k,m)*Binom(n-k,m) = Binom(n+p+1,2m+1)
(m>=p>=0).
Imagino que no IME a solução apresentada foi combinatória. Estas
soluções combinatórias não fazem parte do livro. Já começo a pensar
numa próxima edição com elas. Indo a SP como já lhe disse, poderemos
falar a respeito.
A soma parecida SOMA(k>=0) Binom(m,k)*Binom(n+k,m) foi tirada
do Winning Solutions do Rousseau. Não tem forma fechada conhecida
mas mostra-se algebricamente (é o problema 88) que vale
SOMA(k>=0) Binom(m,k)*Binom(n,k) 2^k (m,n>=0).
O prof. Doron me mandou a recorrência satisfeita pela soma S_n(m):
(n+2)S_{n+2}(m) - (2m+1)S_{n+1}(m) - (n+1)S_n(m)=0.
Logo, S_0(m)=1, S_1(m)=2m+1 e com a recorrência,
S_2(m)=2m^2+2m+1, S_3(m)=(2m+1)(2m^2+2m+3)/3 ...
[]'s
Luís
From: "claudio.buffara" <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: "obm-l" 
Subject: Re: [obm-l] soma de termos
Date: Wed,  6 Apr 2005 15:58:30 -0300
Oi, Luís:
A impressão que eu tenho é que, depois do "Generatingfunctionology", todos 
estes problemas podem ser resolvidos pela aplicação de algum algoritmo 
geral.

Mesmo, assim, acho que é um bom treino tentar achar demonstrações 
combinatórias pra recorrências e identidades envolvendo números binomiais.

Por exemplo, é possível dar uma demonstração combinatória da identidade 
abaixo, que foi uma questão da famosa e difícil prova do IME de 1980/81.

SOMA(k=0...n) Binom(k,m)*Binom(n-k,m) = Binom(n+1,2m+1).
Agora, quero ver alguém provar isso algebricamente...
[]s,
Claudio.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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=


[obm-l] cálculo no R^n

2005-04-06 Thread Lista OBM
Gostaria de uma ajuda nos dois problemas abaixo:
 
1) Mostre que g(x,y) = (int_{0 ... x-y} f(t) dt, int_{0 ... xx - yy} f(t) dt) é um difeomorfismo do aberto A = {(x,y) em R^2 ; 0 < x < y} sobre um aberto de R^2, sabendo que a função f: [0,+infinit) --> (0, +infinito) é contínua.
 
Notação: int_{b ... c} f(t) dt = integral de f(t), com t variando de b a c.
 
  
 2) Seja f: R^n --> R^n dada por f(x) = .x. Mostre que f é de classe C infinito e que leva a bola unitária B(0;1) sobre si mesma injetivamente. Mostre que, entretanto, a aplicação inversa não é diferenciável na origem.
 
Notação: <,> = produto interno
 
Grato desde já, Francisco Medeiros.
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[obm-l] cálculo no R^n

2005-04-06 Thread Lista OBM

Gostaria de uma ajuda nos dois problemas abaixo:
 
1) Mostre que g(x,y) = (int_{0 ... x-y} f(t) dt, int_{0 ... xx - yy} f(t) dt) é um difeomorfismo do aberto A = {(x,y) em R^2 ; 0 < x < y} sobre um aberto de R^2, sabendo que a função f: [0,+infinit) --> (0, +infinito) é contínua.
 
Notação: int_{b ... c} f(t) dt = integral de f(t), com t variando de b a c.
 
  
 2) Seja f: R^n --> R^n dada por f(x) = .x. Mostre que f é de classe C infinito e que leva a bola unitária B(0;1) sobre si mesma injetivamente. Mostre que, entretanto, a aplicação inversa não é diferenciável na origem.
 
Notação: <,> = produto interno
 
Grato desde já, éder.
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Re: [obm-l] soma de termos

2005-04-06 Thread Marcio Cohen



 Oi Cláudio.. Realmente é muito mais legal uma demonstração combinatória:  
Considere o conjunto dos números 0,1,2,3,...,n. Você quer escolher 
um sequencia a1 < a2 < ... < a(2m+1) de 2m+1 elementos, o que pode 
ser feito de "lado direito modos". Por outro 
lado, para cada k=0...n, voce pode escolher o elemento k como sendo o termo do 
meio dessa sequencia, e então precisa escolher binomial(k,m) termos menores e 
binomial(n-k,m) termos maiores que k. Somando em 
k, vemos que a resposta é o lado esquerdo e está provado.
   
   Mas não é tão feio fazer 
algebricamente..Vamos generalizar e provar que Soma(k=0..n) 
Binomial(k,a)*Binomial(n-k,b) = Binomial (n+1,a+b+1)
 
   Por inducao em n. Para n=0 eh facil. 
Supondo valido para n fixo e a,b quaisquer, temos:
Soma(k=0..n+1) Binomial(k,a)*binomial (n+1-k,b) = 
Soma(k=0..n) Binomial(k,a)*[Binomial(n-k,b)+Binomial(n-k,b-1)] + 
Binom(n+1,a)*Binom(0,b)
Usando a hipotese indutiva, isso da: 
Binomial(n+1,a+b+1) + Binomial(n+1, a+b) = Binomial (n+2, a+b+1)
    Em particular, fazendo a=b=m 
voce tem a solucao do problema pedido ;) (tá, confesso que tentei fazer a 
indução direto antes e não consegui :) E demorei bem menos pra dar a solução 
combinatória do que por indução.. mas não resisti ao "quero ver alguém ..." :) 

    Abraços,
    Marcio
 

  - Original Message - 
  From: 
  claudio.buffara 
  To: obm-l 
  Sent: Wednesday, April 06, 2005 3:58 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] soma de termos
  
  Por exemplo, é possível dar uma demonstração combinatória da identidade 
  abaixo, que foi uma questão da famosa e difícil prova do IME de 1980/81.
   
  SOMA(k=0...n) Binom(k,m)*Binom(n-k,m) = Binom(n+1,2m+1).
   
  Agora, quero ver alguém provar isso algebricamente...
   


[obm-l] Quadrado Mágico

2005-04-06 Thread claudio.buffara
Acho que sei como demonstrar que L_i (1<=i<=n), C_j (1<=j<=n-1), T e S são funcionais lineares L.I.
 

Suponhamos que existam escalres a_i (1<=i<=n), b_j (1<=j<=n), c e d tais que o funcional linear:
F = SOMA(1...n) a_i*L_i + SOMA(1...n-1) b_j*C_j + c*T + d*S 
seja identicamente nulo.
 
Seja A(i,j) a matriz cujo coeficiente (i,j) é 1 e todos os demais são 0.
 
F(A(1,n)) = 0 ==> a_1 + d = 0
F(A(n,n)) = 0 ==> a_n + c = 0
F(A(k,n)) = 0 para 2 <= k <= n-1 ==>  a_k = 0.
 
Ou seja, já podemos escrever:
F = -d*L_1 - c*L_n + SOMA(1..n-1) b_j*C_j + c*T + d*S.
 
F(A(1,1)) = 0 ==> -d + b_1 + c = 0
F(A(2,1)) = 0 ==> b_1 = 0 ==> c = d
F(A(k+1,k)) = 0 para 2 <= k <= n-2 ==> b_k = 0
F(A(n,n-1)) = 0 ==> -c + b_(n-1) = 0
 
Assim:
F = c*(-L_1 - L_n + C_(n-1) + T + S).
 
Finalmente, F(A(2,2)) = 0 ==> c = 0.
 
Logo, a_i = b_j = c = d = 0 e, portanto, os 2n+1 funcionais acima são L.I. e, portanto, o espaço dos quadrados mágicos nxn tem dimensão n^2 - (2n+1) = n^2 - 2n - 1.
 
[]s,
Claudio.
 
 


Re: [obm-l] Logaritmo

2005-04-06 Thread Eduardo Wilner
Oi Fernando

Não vejo porque não?

Se t=1 y=4x+4   que substituido em 2^y =
x^4*2^(4x)
  confirma a igualdade, com x=2 e y=12...

   []'s
  Wilner



--- Fernando <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> > log(y/2) na base 2 = X , e
> > >y = 4log(x/2) na base 2 - log(1/y^4) na base 2
> > >Determine o(s) par(es) de x e y que sataisfaça as
> esquações
> > >
> >
>
y=log(x^4/2^4)-log(1/y^4)=log(x^4*y^4)/2^4y=log(x^4)*(2^4x)
> > 2^y=x^4*2^4x
> > x=2^t
> > y=4t+4x
> >
> Mas não é para qualquer valor de T :/, colocando -se
> t = 1, já não se é
> verificado a igualdade
> 
> 
>
=
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> usar a lista em
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>
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Re: [obm-l] Logaritmo

2005-04-06 Thread luizinho_cb
> > log(y/2) na base 2 = X , e> > >y = 4log(x/2) na base 2 - log(1/y^4) na base 2
 
Mas se vc colocar x=2, e y=2
iremos ter
log(y/2) na base 2 = X
log(y/2) na base 2 = 2
(y/2) = 2^2
y = 8, e não igual a 12 como supoe a resolução
 




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Wed, 6 Apr 2005 18:43:01 -0300 (ART)




Assunto:
Re: [obm-l] Logaritmo
> Oi Fernando
> 
> Não vejo porque não?
> 
> Se t=1 y=4x+4 que substituido em 2^y =
> x^4*2^(4x)
> confirma a igualdade, com x=2 e y=12...
> 
> []'s
> Wilner
> 
> 
> 
> --- Fernando <[EMAIL PROTECTED]>wrote:
> > > log(y/2) na base 2 = X , e
> > > >y = 4log(x/2) na base 2 - log(1/y^4) na base 2
> > > >Determine o(s) par(es) de x e y que sataisfaça as
> > esquações
> > > >
> > >
> >
> y=log(x^4/2^4)-log(1/y^4)=log(x^4*y^4)/2^4y=log(x^4)*(2^4x)
> > > 2^y=x^4*2^4x
> > > x=2^t
> > > y=4t+4x
> > >
> > Mas não é para qualquer valor de T :/, colocando -se
> > t = 1, já não se é
> > verificado a igualdade
> > 
> > 
> >
> =
> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> > usar a lista em
> > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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> E-mail classificado pelo Identificador de Spam Inteligente Terra.
> Para alterar a categoria classificada, visite
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> 
> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Scan engine: McAfee VirusScan / Atualizado em 06/04/2005 / Versão: 4.4.00 - Dat 4463
> Proteja o seu e-mail Terra: http://mail.terra.com.br/


RE: [obm-l] 1^2 + 2^2 + ... + n^2

2005-04-06 Thread Paulo Santa Rita
Ola Rhilbert e demais
colegas desta lista ... OBM-L,
Tambem só para constar, segue a solucao que um Matematico deu, quando ainda 
era crianca :

Seja Sn=1+2+...+N. Podemos imaginar a soma dos quadrados (Sq) colocados 
assim

1+2+3+4+...+N
*+2+3+4+...+N
*+*+3+4+...+N
*+*+*+4+...+N
...
*+*+*+*+...+N
Substituindo ( de cima para baixo ) cada * pelo numero acima, termos um 
quadradinho cuja soma dos termos e claramente igual a N*Sn. IMAGINE retirada 
a diagonal principal desse quadrinho ( que faz parte de Sq ). E facil 
perceber agora que cada coluna da parte de cima (acima da diagonal principal 
que foi imaginariamente retirada ) e o dobro de cada linha da parte de baixo 
( abaixo da diagonal principal ). Isto e : Sq - Sn =2*(N*Sn - Sq) => 
Sq=[(2*N+1)*Sn]/3

Preenchendo um cubinho e supondo conhecidos Sn e Sq e possivel rapidamente e 
claramente achar
1^3 + 2^3 + ...+N^3. Como ?

Um Abraco a todos !
Paulo Santa Rita
4,2117,060405


From: "Rhilbert Rivera" <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: RE: [obm-l] 1^2 + 2^2 + ... + n^2
Date: Wed, 06 Apr 2005 19:23:47 +
Essa já deve ter por aí na lista, mas só para constar...
Lembremos que (n + 1)^3 = n^3 + 3.n^2 + 3.n + 1
Para n = 0, 1, 2, ...,n , temos
n = 0,  (0+1)^3 = 1^3 = 0^3 + 3.0^2 + 3.0 + 1
n = 1,  (1+1)^3 = 2^3 = 1^3 + 3.1^2 + 3.1 + 1
n = 2,  (2+1)^3 = 3^3 = 2^3 + 3.2^2 + 3.2 + 1
n = 3,  (3+1)^3 = 4^3 = 3^3 + 3.3^2 + 3.3 + 1
n = 4,  (4+1)^3 = 5^3 = 4^3 + 3.4^2 + 3.4 + 1

n = n,  (n+1)^3 = (n+1)^3 = n^3 + 3.n^2 + 3.n + 1
Somando membro a membro as (n + 1) igualdades acima, fica:
1^3 + 2^3 + 3^3 + ... + n^3 + (n+1)^3 = 1^3 + 2^3 + 3^3 + ... + n^3 + 
3(1^2+2^2+3^2+...+n^2) + 3(1+2+3+...+n) + (n+1).1

arrumando, vem:
(n + 1)^3 = 3(1^2+2^2+3^2+...+n^2) + 3(1+2+3+...+n) + (n+1).
Chamemos de S a soma 1^2 + 2^2 + 3^2 + ... +n^2 .
Admitindo conhecido que 1 + 2 + 3 + 4 + ... + n = n(n+1)/2  e fazendo as 
substituições:

(n + 1)^3 = 3.S + 3.n(n+1)/2 + n+1.
Isolando o termo S, etcetera e tal , obtemos a soma procurada
S=n*(n+1)*(2n+1)/6.
( ^_ ^)
_
Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! 
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=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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=
_
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=


[obm-l] RE: [obm-l] Quadrado Mágico

2005-04-06 Thread kleinad2
Oi, Cláudio

 '>'-- Mensagem Original --
 '>'Date: Wed,  6 Apr 2005 17:46:51 -0300
 '>'Subject: [obm-l] Quadrado Mágico
 '>'From: "claudio.buffara" <[EMAIL PROTECTED]>
 '>'To: "obm-l" 
 '>'Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
 '>'
 '>'
 '>'Acho que sei como demonstrar que L_i (1<=i<=n), C_j (1<=j<=n-1), T e
S são
 '>'funcionais lineares L.I.
 '>'
 '>'Suponhamos que existam escalres a_i (1<=i<=n), b_j (1<=j<=n), c e d
tais
 '>'que o funcional linear:
 '>'F = SOMA(1...n) a_i*L_i + SOMA(1...n-1) b_j*C_j + c*T + d*S
 '>'seja identicamente nulo.
 '>'
 '>'Seja A(i,j) a matriz cujo coeficiente (i,j) é 1 e todos os demais são
0.
 '>'
 '>'F(A(1,n)) = 0 ==> a_1 + d = 0
 '>'F(A(n,n)) = 0 ==> a_n + c = 0
 '>'F(A(k,n)) = 0 para 2 <= k <= n-1 ==>  a_k = 0.
 '>'
 '>'Ou seja, já podemos escrever:
 '>'F = -d*L_1 - c*L_n + SOMA(1..n-1) b_j*C_j + c*T + d*S.
 '>'
 '>'F(A(1,1)) = 0 ==> -d + b_1 + c = 0
 '>'F(A(2,1)) = 0 ==> b_1 = 0 ==> c = d
 '>'F(A(k+1,k)) = 0 para 2 <= k <= n-2 ==> b_k = 0
 '>'F(A(n,n-1)) = 0 ==> -c + b_(n-1) = 0
 '>'
 '>'Assim:
 '>'F = c*(-L_1 - L_n + C_(n-1) + T + S).
 '>'
 '>'Finalmente, F(A(2,2)) = 0 ==> c = 0.
 '>'
 '>'Logo, a_i = b_j = c = d = 0 e, portanto, os 2n+1 funcionais acima são
L.I.
 '>'e, portanto, o espaço dos quadrados mágicos nxn tem dimensão n^2 - (2n+1)
 '>'= n^2 - 2n - 1.
 '>'
 '>'[]s,
 '>'Claudio.

A demonstração da independência dos funcionais está ok, mas isso mostra
que se Z é o conjunto das matrizes n x n tais que todos esses funcionais
se anulam, então Z (na verdade um subespaço de M(nxn)) é tal que dim Z =
dim M(nxn) - dim(F), onde por F é o subespaço gerado pelos 2n + 2 funcionais
em questão no dual de M(nxn), isto é, dim Z = n^2 - (2n + 1) = n^2 - 2n
- 1. Este resultado é mais geral: Se Z é o espaço dos zeros dos funcionais
f_1, ..., f_k, que estão no dual de V, então dim Z = dim V - dim (f_1, ...,
f_k).

Mas claramente a matriz A com todas as coordenadas 1 satisfaz L_1(A) = ...
= L_n(A) = C_1(A) = ... = C_n(A) = T(A) = S(A) = n <> 0, assim dim Q >=
dim Z + 1 (Q = conjunto das matrizes A que satisfazem L_1(A) = ... = L_n(A)
= C_1(A) = ... = C_n(A) = T(A) = S(A), ou seja, dos quadrados mágicos, um
subespaço vetorial). Dá para provar que dim Q <= dim Z + 1 (naturalmente
um resultado mais geral válido para quaisquer funcionais), logo dim Q =
dim Z + 1 = n^2 - 2n.

[]s,
Daniel


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Logaritmo

2005-04-06 Thread Eduardo Wilner

   Oi gente.

   Deu bobeira geral (incluo-me)???!!!

   Estamos diante de um sistema de duas equações à
duas incógnitas!!! O parâmetro t não pode  assumir
qualquer valor.
   Só exitem dois pares (x,y): um é (1,4) e o outro
tem 
x algures entre 2 e 4 que pode ser pesquizado
gráficamente ou por métodos de aproximação.

   []'s

   Wilner




--- luizinho_cb <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> > > log(y/2) na base 2 = X , e
> > > >y = 4log(x/2) na base 2 - log(1/y^4) na base 2
> 
> Mas se vc colocar x=2, e y=2
> iremos ter
> log(y/2) na base 2 = X
> log(y/2) na base 2 = 2
> (y/2) = 2^2
> y = 8, e não igual a 12 como supoe a resolução
> 
> 
> De:[EMAIL PROTECTED]
> 
> Para:obm-l@mat.puc-rio.br
> 
> Cópia:
> 
> Data:Wed, 6 Apr 2005 18:43:01 -0300 (ART)
> 
> Assunto:Re: [obm-l] Logaritmo
> 
> > Oi Fernando
> >
> > Não vejo porque não?
> >
> > Se t=1 y=4x+4 que substituido em 2^y =
> > x^4*2^(4x)
> > confirma a igualdade, com x=2 e y=12...
> >
> > []'s
> > Wilner
> >
> >
> >
> > --- Fernando wrote:
> > > > log(y/2) na base 2 = X , e
> > > > >y = 4log(x/2) na base 2 - log(1/y^4) na base
> 2
> > > > >Determine o(s) par(es) de x e y que
> sataisfaça as
> > > esquações
> > > > >
> > > >
> > >
> >
>
y=log(x^4/2^4)-log(1/y^4)=log(x^4*y^4)/2^4y=log(x^4)*(2^4x)
> > > > 2^y=x^4*2^4x
> > > > x=2^t
> > > > y=4t+4x
> > > >
> > > Mas não é para qualquer valor de T :/, colocando
> -se
> > > t = 1, já não se é
> > > verificado a igualdade
> > >
> > >
> > >
> >
>
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> > > Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> > > usar a lista em
> > >
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e
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> Inteligente Terra.
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> >
> > Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido
> Terra.
> > Scan engine: McAfee VirusScan / Atualizado em
> 06/04/2005 / Versão: 4.4.00 - Dat 4463
> > Proteja o seu e-mail Terra:
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Re: [obm-l] RE: [obm-l] Quadrado Mágico

2005-04-06 Thread Claudio Buffara
on 06.04.05 22:14, [EMAIL PROTECTED] at [EMAIL PROTECTED] wrote:

> Oi, Cláudio
> 
> '>'-- Mensagem Original --
> '>'Date: Wed,  6 Apr 2005 17:46:51 -0300
> '>'Subject: [obm-l] Quadrado Mágico
> '>'From: "claudio.buffara" <[EMAIL PROTECTED]>
> '>'To: "obm-l" 
> '>'Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
> '>'
> '>'
> '>'Acho que sei como demonstrar que L_i (1<=i<=n), C_j (1<=j<=n-1), T e
> S são
> '>'funcionais lineares L.I.
> '>'
> '>'Suponhamos que existam escalres a_i (1<=i<=n), b_j (1<=j<=n), c e d
> tais
> '>'que o funcional linear:
> '>'F = SOMA(1...n) a_i*L_i + SOMA(1...n-1) b_j*C_j + c*T + d*S
> '>'seja identicamente nulo.
> '>'
> '>'Seja A(i,j) a matriz cujo coeficiente (i,j) é 1 e todos os demais são
> 0.
> '>'
> '>'F(A(1,n)) = 0 ==> a_1 + d = 0
> '>'F(A(n,n)) = 0 ==> a_n + c = 0
> '>'F(A(k,n)) = 0 para 2 <= k <= n-1 ==>  a_k = 0.
> '>'
> '>'Ou seja, já podemos escrever:
> '>'F = -d*L_1 - c*L_n + SOMA(1..n-1) b_j*C_j + c*T + d*S.
> '>'
> '>'F(A(1,1)) = 0 ==> -d + b_1 + c = 0
> '>'F(A(2,1)) = 0 ==> b_1 = 0 ==> c = d
> '>'F(A(k+1,k)) = 0 para 2 <= k <= n-2 ==> b_k = 0
> '>'F(A(n,n-1)) = 0 ==> -c + b_(n-1) = 0
> '>'
> '>'Assim:
> '>'F = c*(-L_1 - L_n + C_(n-1) + T + S).
> '>'
> '>'Finalmente, F(A(2,2)) = 0 ==> c = 0.
> '>'
> '>'Logo, a_i = b_j = c = d = 0 e, portanto, os 2n+1 funcionais acima são
> L.I.
> '>'e, portanto, o espaço dos quadrados mágicos nxn tem dimensão n^2 - (2n+1)
> '>'= n^2 - 2n - 1.
> '>'
> '>'[]s,
> '>'Claudio.
> 
> A demonstração da independência dos funcionais está ok, mas isso mostra
> que se Z é o conjunto das matrizes n x n tais que todos esses funcionais
> se anulam, então Z (na verdade um subespaço de M(nxn)) é tal que dim Z =
> dim M(nxn) - dim(F), onde por F é o subespaço gerado pelos 2n + 2 funcionais
> em questão no dual de M(nxn), isto é, dim Z = n^2 - (2n + 1) = n^2 - 2n
> - 1. Este resultado é mais geral: Se Z é o espaço dos zeros dos funcionais
> f_1, ..., f_k, que estão no dual de V, então dim Z = dim V - dim (f_1, ...,
> f_k).
> 
> Mas claramente a matriz A com todas as coordenadas 1 satisfaz L_1(A) = ...
> = L_n(A) = C_1(A) = ... = C_n(A) = T(A) = S(A) = n <> 0, assim dim Q >=
> dim Z + 1 (Q = conjunto das matrizes A que satisfazem L_1(A) = ... = L_n(A)
> = C_1(A) = ... = C_n(A) = T(A) = S(A), ou seja, dos quadrados mágicos, um
> subespaço vetorial). Dá para provar que dim Q <= dim Z + 1 (naturalmente
> um resultado mais geral válido para quaisquer funcionais), logo dim Q =
> dim Z + 1 = n^2 - 2n.
> 
> []s,
> Daniel
> 
Claro!

Eu esqueci justamente de levar em conta a condicao de quadrado magico...

Uma forma mais elementar de ver isso eh observar que o espaco dos quadrados
magicos eh justamente o espaco-solucao do seguinte sistema de 2n equacoes
lineares homogeneas (e linearmente independentes, como demonstrado acima) em
n^2 incognitas:
L_1 - T = 0
L_2 - T = 0
...
L_n - T = 0
C_1 - T = 0
C_2 - T = 0
...
C_(n-1) - T = 0
S - T = 0
Logo, o espaco solucao do sistema (igual a Q) tem dimensao n^2 - 2n.

[]s,
Claudio.


=
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=


Re: [obm-l] soma de termos

2005-04-06 Thread Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] soma de termos



Oi, Marcio:

O que eu tinha em mente, quando falei em solucao algebrica, era abrir os numeros binomais e tentar simplificar o emaranhado de fatoriais resultante.
Mas como nao fui totalmente explicito, tenho que aceitar esta solucao indutiva. Talvez seja a vinganca da inducao pelo que eu andei falando a respeito dela :-)

[]s,
Claudio.

on 06.04.05 18:29, Marcio Cohen at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Oi Cláudio.. Realmente é muito mais legal uma demonstração combinatória:  Considere o conjunto dos números 0,1,2,3,...,n. Você quer escolher um sequencia a1 < a2 < ... < a(2m+1) de 2m+1 elementos, o que pode ser feito de "lado direito modos". Por outro lado, para cada k=0...n, voce pode escolher o elemento k como sendo o termo do meio dessa sequencia, e então precisa escolher binomial(k,m) termos menores e binomial(n-k,m) termos maiores que k. Somando em k, vemos que a resposta é o lado esquerdo e está provado.
   
   Mas não é tão feio fazer algebricamente..Vamos generalizar e provar que Soma(k=0..n) Binomial(k,a)*Binomial(n-k,b) = Binomial (n+1,a+b+1)
 
   Por inducao em n. Para n=0 eh facil. Supondo valido para n fixo e a,b quaisquer, temos:
Soma(k=0..n+1) Binomial(k,a)*binomial (n+1-k,b) = Soma(k=0..n) Binomial(k,a)*[Binomial(n-k,b)+Binomial(n-k,b-1)] + Binom(n+1,a)*Binom(0,b)
Usando a hipotese indutiva, isso da: Binomial(n+1,a+b+1) + Binomial(n+1, a+b) = Binomial (n+2, a+b+1)
    Em particular, fazendo a=b=m voce tem a solucao do problema pedido ;) (tá, confesso que tentei fazer a indução direto antes e não consegui :) E demorei bem menos pra dar a solução combinatória do que por indução.. mas não resisti ao "quero ver alguém ..." :) 


    Abraços,
    Marcio
 
- Original Message - 
From: claudio.buffara   
To: obm-l   
Sent: Wednesday, April 06, 2005 3:58 PM
Subject: Re: [obm-l] soma de termos

Por exemplo, é possível dar uma demonstração combinatória da identidade abaixo, que foi uma questão da famosa e difícil prova do IME de 1980/81.
 
SOMA(k=0...n) Binom(k,m)*Binom(n-k,m) = Binom(n+1,2m+1).
 
Agora, quero ver alguém provar isso algebricamente...
 







Re: [obm-l] soma de termos

2005-04-06 Thread Domingos Jr.
claudio.buffara wrote:
Oi, Luís:
 
A impressão que eu tenho é que, depois do "Generatingfunctionology", 
todos estes problemas podem ser resolvidos pela aplicação de algum 
algoritmo geral.
 
Mesmo, assim, acho que é um bom treino tentar achar demonstrações 
combinatórias pra recorrências e identidades envolvendo números binomiais.
 
Por exemplo, é possível dar uma demonstração combinatória da 
identidade abaixo, que foi uma questão da famosa e difícil prova do 
IME de 1980/81.
 
SOMA(k=0...n) Binom(k,m)*Binom(n-k,m) = Binom(n+1,2m+1).
 

O algoritmo WZ consegue provar identidades entre termos hipergeométricos 
(como é o caso deste) sem problema algum, mas ele não obtém a expressão 
pra você, ela deve vir de alguma conjectura, por exemplo. O Wilf 
apresenta no livro dele o Snake Oil Method para resolução de algumas 
somas, mas não é um método que tem garantia de funcionar, ele 
simplesmente funciona razoavelmente bem. Alguém sabe dizer qual é o 
estado da arte em relação ao maquinário computacional que *determina* 
fórmulas fechadas para somatórios envolvendo termos hipergeométricos?

[ ]'s
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] [x^n] == n (mod 2)

2005-04-06 Thread Domingos Jr.
claudio.buffara wrote:
Aqui vai um bonitinho:
 
Ache um número real x tal que, para todo n inteiro e positivo, [x^n] 
tem a mesma paridade que n.
 
[a] = maior inteiro que é menor ou igual a a.
 
Se não me engano, há algum tempo, o Shine exibiu um y tal que [y^n] é 
sempre ímpar.
 
[]s,
Claudio.
 

Você quer um x irracional, Cláudio?
[ ]'s
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Re: [obm-l] [x^n] == n (mod 2)

2005-04-06 Thread Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] [x^n] == n (mod 2)



Me enganei (mais uma vez...)

O problema abaixo eh valido, mas eh trivial (eu me dei conta disso no caminho pra casa).

Mais interessante eh o seguinte: ache x real tal que [x^n] tem paridade oposta a de n.

E o que o Shine exibiu foi um numero NAO-INTEIRO x tal que [x^n] eh sempre impar.
(se x puder ser inteiro, basta tomar x = 1 ou x = impar qualquer).

Tambem eh trivial exibir um nao-inteiro x tal que [x^n] eh sempre par.

Alias, eh curioso que [x^n] sempre par ou [x^n] de mesma paridade que n sao problemas bem mais faceis do que [x^n] sempre impar ou [x^n] de paridade oposta a de n.

No mais, prove ou de um contra-exemplo:
1) dado um racional positivo qualquer x, sempre vai existir um inteiro positivo n tal que:
[x^n] e [x^(n+1)] tem a mesma paridade.

2) existe um numero real x tal que [x^n] eh primo para todo inteiro positivo n.

[]s,
Claudio.
 
on 06.04.05 17:01, claudio.buffara at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Aqui vai um bonitinho:
 
Ache um número real x tal que, para todo n inteiro e positivo, [x^n] tem a mesma paridade que n.
 
[a] = maior inteiro que é menor ou igual a a.
 
Se não me engano, há algum tempo, o Shine exibiu um y tal que [y^n] é sempre ímpar.
 
[]s,
Claudio.
 
 







Re: [obm-l] [x^n] == n (mod 2)

2005-04-06 Thread Claudio Buffara
on 06.04.05 23:13, Domingos Jr. at [EMAIL PROTECTED] wrote:

> claudio.buffara wrote:
> 
>> Aqui vai um bonitinho:
>> 
>> Ache um número real x tal que, para todo n inteiro e positivo, [x^n]
>> tem a mesma paridade que n.
>> 
>> [a] = maior inteiro que é menor ou igual a a.
>> 
>> Se não me engano, há algum tempo, o Shine exibiu um y tal que [y^n] é
>> sempre ímpar.
>> 
>> []s,
>> Claudio.
>> 
> 
> 
> Você quer um x irracional, Cláudio?
> 
> [ ]'s
>

Me mostre tres valores de x: um racional, um irracional algebrico e um
transcendente.



=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] RE: [obm-l] Quadrado Mágico

2005-04-06 Thread Claudio Buffara
on 06.04.05 22:14, [EMAIL PROTECTED] at [EMAIL PROTECTED] wrote:


> A demonstração da independência dos funcionais está ok, mas isso mostra
> que se Z é o conjunto das matrizes n x n tais que todos esses funcionais
> se anulam, então Z (na verdade um subespaço de M(nxn)) é tal que dim Z =
> dim M(nxn) - dim(F), onde por F é o subespaço gerado pelos 2n + 2 funcionais
> em questão no dual de M(nxn), isto é, dim Z = n^2 - (2n + 1) = n^2 - 2n
> - 1. Este resultado é mais geral: Se Z é o espaço dos zeros dos funcionais
> f_1, ..., f_k, que estão no dual de V, então dim Z = dim V - dim (f_1, ...,
> f_k).
> 
> Mas claramente a matriz A com todas as coordenadas 1 satisfaz L_1(A) = ...
> = L_n(A) = C_1(A) = ... = C_n(A) = T(A) = S(A) = n <> 0, assim dim Q >=
> dim Z + 1 (Q = conjunto das matrizes A que satisfazem L_1(A) = ... = L_n(A)
> = C_1(A) = ... = C_n(A) = T(A) = S(A), ou seja, dos quadrados mágicos, um
> subespaço vetorial). Dá para provar que dim Q <= dim Z + 1 (naturalmente
> um resultado mais geral válido para quaisquer funcionais), logo dim Q =
> dim Z + 1 = n^2 - 2n.
> 
> []s,
> Daniel
> 
Claro!

Eu esqueci da condicao de que as matrizes sao quadrados magicos...

Uma forma mais elementar de ver isso eh observar que o espaco dos quadrados
magicos eh justamente o espaco-solucao de um sistema linear homogeneo de 2n
equacoes em n^2 incognitas. As equacoes sao:
L_1 - T = 0
...
L_n - T = 0
C_1 - T = 0
...
C_(n-1) - T = 0
S - T = 0
Como jah vimos, estas equacoes sao L.I. jah que os funcionais lineares
correspondentes sao L.I.
Logo, a dimensao do espaco solucao eh n^2 - 2n = dim(Q).

[]s,
Claudio.
 


=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] cálculo no R^n

2005-04-06 Thread Ronaldo Luiz Alonso



Oi pessoal, estou de volta.  Vou tentar 
resolver (realmente
quando se trata de demonstrações eu sou mesmo 
um
mau técnico):
 
-

1) Mostre que g(x,y) = (int_{0 ... x-y} f(t) dt, int_{0 ... xx - yy} f(t) 
dt) é um difeomorfismo do aberto A = {(x,y) em R^2 ; 0 < x < 
y} sobre um aberto de R^2, sabendo que a função f: [0,+infinit) --> (0, 
+infinito) é contínua.
 
 
Neste caso, consideremos que o aberto de R^2 
resultante
seja a  imagem 
da aplicação de g sobre A.
   Inicialmente mostramos que a aplicação 
g(x,y) é injetiva
sobre a imagem pois no caso que abordamos 

ela é sobrejetiva (não demonstrado aqui). Com isso 

provamos que (x,y) --> 
g(x,y) é um 
homeomorfismo.   Para provar que a 
aplicação é um 
difeomorfismo basta considerar a derivada de g(x,y) 
em
relação a t.   Fazemos isso aplicando a 
regra de Leibnitz
(diferenciação sobre o sinal de integração).  
Como por
hipótese a função f(t) é contínua sobre o intervalo 

considerado  teremos pela fórmula de Leibnitz 
e pela 
composição de funções contínuas (que é contínua) 
temos
portanto um difeomorfismo.   

   Faltam 
detalhes é claro, mas acho que esta é a idéia
básica.
 
 
 
 
 
 

  - Orig
   
  inal Message - 
  From: 
  Lista 
  OBM 
  To: Lista OBM 
  Sent: Wednesday, April 06, 2005 5:17 
  PM
  Subject: [obm-l] cálculo no R^n
  
  Gostaria de uma ajuda nos dois problemas abaixo:
   
  1) Mostre que g(x,y) = (int_{0 ... x-y} f(t) dt, int_{0 ... xx - yy} f(t) 
  dt) é um difeomorfismo do aberto A = {(x,y) em R^2 ; 0 < x < 
  y} sobre um aberto de R^2, sabendo que a função f: [0,+infinit) --> 
  (0, +infinito) é contínua.
   
  Notação: int_{b ... c} f(t) dt = integral de f(t), com 
  t variando de b a c.
   
    
   2) Seja f: R^n --> R^n dada por f(x) = .x. Mostre que 
  f é de classe C infinito e que leva a bola unitária B(0;1) sobre si mesma 
  injetivamente. Mostre que, entretanto, a aplicação inversa não é diferenciável 
  na origem.
   
  Notação: <,> = produto interno
   
  Grato desde já, Francisco Medeiros.
  
  
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[obm-l] Re: [obm-l] cálculo no R^n

2005-04-06 Thread Ronaldo Luiz Alonso



-
2) Seja f: R^n 
--> R^n dada por f(x) = .x. Mostre que f é de classe C infinito e 
que leva a bola unitária B(0;1) sobre si mesma injetivamente. Mostre que, 
entretanto, a aplicação inversa não é diferenciável na origem.
 
    Neste caso se x \in B(0;1) então  = ||x|| 
e
0<||x|| < 1.   Logo a aplicação é uma contração de x.
 A contração é diferenciável e de classe 
C^{\infty}.
É mais ou menos intuitivo que neste caso a apliação seja
injetiva.  Por exemplo: Vetores próximos da fronteira
tem norma 1 e portanto serão "pouco contraídos".
    Assim a demonstração de injetividade usa esse 
fato,
isto é, se tomarmos um ponto x próximo próximo da 
fronteira, podemos sempre escolher um f^{-1}(x) tal
que f composto com f^{-1}(x) = x e vice versa.  
   Como ||x|| é sempre   menor 
que 1 
esses pontos tem que ser diferentes.
   Para entender por que a aplicação não 
é diferenciável
na origem basta notar que "quanto mais perto o vetor
estiver da origem mais contraído será" na aplicação direta.
  (reciprocamente na aplicação inversa mais expandido 
será).   A origem é uma espécie 
de "buraco 
negro ao contrário" logo não pode ter derivada 
lá. Argumentos do teorema de função implícita podem 
ajudar.
 Novamente sem rigor... apenas com idéias.
 
[]s Ronaldo L. Alonso