Re: RES: [obm-l] Medida

2005-07-06 Thread Tertuliano
Oi Artur, 
Consegui fazer algo parecido, embora mais elementar,
pois nao conheco muita coisa deste assunto: para cada
ponto do Rn com coordenadas racionais tomei um cubo
unitario com centro neste ponto. Fixemo s um destes
cubos, digamos Q_i. Como A tem medida nula, nao eh
dificil concluir q AxQ_i tb possui medida nula. De
resto, basta ver q AxRn eh a uniao enumeravel dos
AxQ_i. Segue q AxRn possui medida nula. 
PS.: nao entendi porque o resultado nao eh valido para
qq subconjunto de Rn.

Tertuliano

--- Artur Costa Steiner <[EMAIL PROTECTED]>
escreveu:

> Na realidade, esta demonstracao poderia ser um
> pouquinho mais simples do que
> a que eu dei. Nao era preciso aquela passagem de
> paralelepipedos abertos e
> limitados para conjuntos genericos limitados,
> poderiamos ter invocado
> diretamente a sigma-subaditividade da medida. Antes
> de apresentar a prova,
> uma observacao de um fato sutil que me passou
> desapercebido. O enunciado
> deveria dizer que B eh um conjunto qualquer
> MENSURAVEL de R^n, pois nem todo
> subconjunto R^n eh mensuravel (mesmo com a medida de
> Lebesgue). No caso, B
> teria que pertencer aa sigma-algebra de Borel,
> gerada pelos conjuntos
> abertos de R^n 
> 
> A prova poderia ser assim:
> 
> Suponhamos inicialmente que B=P, sendo P um
> paralelepipedo limitado e aberto
> de R^n de hipervolume
> V (V eh a medida de P). Como A tem medida nula, para
> todo eps>0 podemos
> cobri-lo com uma colecao enumeravel {P_k}de
> paralelepipedos abertos e limitados de R^m, cada um
> com hipervolume V_k, tal
> que Soma(k>1)V_k < eps/V. Temos
> entao que {P_k X P} eh uma cobertura enumeravel de A
> X P por paralelepipedos
> abertos de R^(m+n). O
> hipervolume total desta colecao eh Soma(k>=1)V_k * V
> = V *  Soma(k>=1)V_k <
> V * eps/V = eps. Como eps eh
> arbitrario, concluimos que A X P tem medida nula em
> R^(m+n).
> 
> O conjunto R^n pode ser dado pela uniao de uma
> colecao enumeravel (nao
> precisa ser disjunta 2 a 2) {Q_k} de paralelepipedos
> abertos de hipervolume
> 1. Entao, {A X Q^_k} eh uma cobertura enumeravel
> (nao necessariamente
> disjunta 2 a 2) de A X R^n. Como A tem medida nula e
> cada Q_k eh um
> paralelepipedo aberto e limitado, a conclusao
> anterior nos mostra que cada A
> X Q_k tem medida nula. Invocando-se agora a
> sigma-sub-aditividade da medida,
> concluimos que A X R^n tem medida nula. E valendo
> esta conclusao para o caso
> B = R^n, segue-se que vale automaticamente para
> qualquer subconjunto
> MENSURAVEL B de R^n, pois A X B estah contido em A X
> R^n e subconjuntos
> mensuraveis de conjuntos nulos sao nulos.
> 
> A sigma-sub-aditividade da medida eh a propriedade
> segundo a qual se {A_n}
> eh qualquer colecao enumeravel de conjuntos
> mensuraveis e A eh a uniao desta
> colecao, entao u(A) <= Soma(n>=1) u(A_n),
> entendendo-se esta desigualdade no
> sistema dos reais expandidos. Se a colecao for
> disjunta 2 a 2, ocorre
> igualdade.
> 
> Artur
> 
> 
> 
> --- Tertuliano <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> 
> > Oi para todos!
> > Alguem pode me ajudar neste?
> > 
> > Seja A em Rn um conjunto de medida nula e B em Rm
> um
> > conjunto qualquer. Entao AxB tem medida nula.
> > 
> > Grato,
> > Tertuliano
> > 
> > __
> > Converse com seus amigos em tempo real com o
> Yahoo!
> > Messenger 
> > http://br.download.yahoo.com/messenger/ 
> >
>
=
> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> > usar a lista em
> >
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> >
>
=
> > 
> 
> 
> __
> Do You Yahoo!?
> Tired of spam?  Yahoo! Mail has the best spam
> protection around 
> http://mail.yahoo.com 
>
=
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>
=
> 
>
=
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>
=
> 






___ 
Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. 
Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] geometria

2005-07-06 Thread JoaoCarlos_Junior


Prezados senhores:

        Corrijam-me
se eu estiver errado.
        Brunno,
não vou escrever a solução com precisão. Observe dois triângulos retângulos
com vértices nos centros das circunferências e nos quais um dos catetos
(em cada triângulo) é paralelo as tangentes internas e externas.
        Desses
triângulos, você perceberá que R+r=8 e R-r=6. Portanto, R=8 e r=1.







"Brunno Fernandes" <[EMAIL PROTECTED]>
Enviado Por: [EMAIL PROTECTED]
05/07/2005 21:04
Favor responder a obm-l
        
        Para:
       
        cc:
       
        Assunto:
       [obm-l] geometria


Ola pessoal, poderiam me ajudar com essa questao de
geometria

As tangentes comuns externas e internas a duas circunferencias medem 8
cm e
6 cm, respectivamente. Achar os raios das duas circunferencias sabendo
que a
distancia entre os seus centros tem 10 cm

Um abraco

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=



Re: [obm-l] geometria

2005-07-06 Thread Carlos

Oi, acho que R=7 e r=1.
Abraços,
Carlos
[EMAIL PROTECTED] wrote:



Prezados senhores:

Corrijam-me se eu estiver errado.
Brunno, não vou escrever a solução com precisão. Observe dois 
triângulos retângulos com vértices nos centros das circunferências e 
nos quais um dos catetos (em cada triângulo) é paralelo as tangentes 
internas e externas.
Desses triângulos, você perceberá que R+r=8 e R-r=6. Portanto, 
R=8 e r=1.





*"Brunno Fernandes" <[EMAIL PROTECTED]>*
Enviado Por: [EMAIL PROTECTED]

05/07/2005 21:04
Favor responder a obm-l

	   
Para:
cc:
Assunto:[obm-l] geometria





Ola pessoal, poderiam me ajudar com essa questao de geometria

As tangentes comuns externas e internas a duas circunferencias medem 8 
cm e
6 cm, respectivamente. Achar os raios das duas circunferencias sabendo 
que a

distancia entre os seus centros tem 10 cm

Um abraco

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=








___ 
Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. 
Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Ajuda com um problema sobre fatorização e inteiros

2005-07-06 Thread Sam Tatao

Bom aqui vai um problema que eu não sei resover:
Encontrar os valores inteiros de x que fazem que  x^2-5x-1 seja um quadrado 
perfeito.

A conclusão que eu cheguei é que não existe nenhum valor.

_
Descarga gratis la Barra de Herramientas de MSN 
http://www.msn.es/usuario/busqueda/barra?XAPID=2031&DI=1055&SU=http%3A//www.hotmail.com&HL=LINKTAG1OPENINGTEXT_MSNBH


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] geometria

2005-07-06 Thread JoaoCarlos_Junior

Isso, tens razão. 
Não sei se digitei errado ou a causa
do equívoco é outra. 
No papel que utilizei realmente achei
7 e 1.
Vc está certo, obrigado.







Carlos <[EMAIL PROTECTED]>
Enviado Por: [EMAIL PROTECTED]
06/07/2005 12:06
Favor responder a obm-l
        
        Para:
       obm-l@mat.puc-rio.br
        cc:
       
        Assunto:
       Re: [obm-l] geometria


Oi, acho que R=7 e r=1.
Abraços,
Carlos
[EMAIL PROTECTED] wrote:

>
> Prezados senhores:
>
>         Corrijam-me se eu estiver errado.
>         Brunno, não vou escrever a solução com
precisão. Observe dois 
> triângulos retângulos com vértices nos centros das circunferências
e 
> nos quais um dos catetos (em cada triângulo) é paralelo as tangentes

> internas e externas.
>         Desses triângulos, você perceberá que
R+r=8 e R-r=6. Portanto, 
> R=8 e r=1.
>
>
>
>
>                  *"Brunno
Fernandes" <[EMAIL PROTECTED]>*
> Enviado Por: [EMAIL PROTECTED]
>
> 05/07/2005 21:04
> Favor responder a obm-l
>
>                  
      
>         Para:        
>         cc:        
>         Assunto:        [obm-l]
geometria
>
>
>
>
> Ola pessoal, poderiam me ajudar com essa questao de geometria
>
> As tangentes comuns externas e internas a duas circunferencias medem
8 
> cm e
> 6 cm, respectivamente. Achar os raios das duas circunferencias sabendo

> que a
> distancia entre os seus centros tem 10 cm
>
> Um abraco
>
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
>



                

                

                
                 
___ 
Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. 
Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=



Re: RES: [obm-l] Medida

2005-07-06 Thread Bernardo Freitas Paulo da Costa
Bom, o que o Artur esta falando é que você NAO PODE definir uma funçao
medida para todos os subconjuntos de R (portanto pode esquecer R^n),
pois existe um jeito (utilizando o Axioma da Escolha) de construir um
conjunto que nao pode ter medida zero nem positiva. A idéia principal
é fazer uma decomposiç~ao enumerável de [0, 1] em conjuntos que tem
que ter a mesma medida. Para criar esta decomposiç~ao, você utiliza o
Axioma da Escolha e em seguida você tira um absurdo disto.

Mas acho que, realmente, o seu resultado prova uma coisa bem legal, e
lembra-me de sigma-álgebras completas (ou seja, aquelas para as quais
X tem medida nula => todo Y contido em X está na sigma-álgebra e
também - por estar contido em X, nao poderia ser diferente - tem
medida nula). Assim, como o Artur ou você provaram, A x R^m tem medida
nula. Ora, para todo B contido em R^m, temos A x B contido em A x R^m,
e (do fato que existe uma sigma-álgebra completa que contém os abertos
de R^k para todo k) A x B é mensurável e tem medida zero. Esta
demonstraçao está contida na que você deu (bastando notar que B está
contido em alguma uniao enumerável dos Q_i).

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 7/6/05, Tertuliano <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> Oi Artur,
> Consegui fazer algo parecido, embora mais elementar,
> pois nao conheco muita coisa deste assunto: para cada
> ponto do Rn com coordenadas racionais tomei um cubo
> unitario com centro neste ponto. Fixemo s um destes
> cubos, digamos Q_i. Como A tem medida nula, nao eh
> dificil concluir q AxQ_i tb possui medida nula. De
> resto, basta ver q AxRn eh a uniao enumeravel dos
> AxQ_i. Segue q AxRn possui medida nula.
> PS.: nao entendi porque o resultado nao eh valido para
> qq subconjunto de Rn.
> 
> Tertuliano
> 
> --- Artur Costa Steiner <[EMAIL PROTECTED]>
> escreveu:
> 
> > Na realidade, esta demonstracao poderia ser um
> > pouquinho mais simples do que
> > a que eu dei. Nao era preciso aquela passagem de
> > paralelepipedos abertos e
> > limitados para conjuntos genericos limitados,
> > poderiamos ter invocado
> > diretamente a sigma-subaditividade da medida. Antes
> > de apresentar a prova,
> > uma observacao de um fato sutil que me passou
> > desapercebido. O enunciado
> > deveria dizer que B eh um conjunto qualquer
> > MENSURAVEL de R^n, pois nem todo
> > subconjunto R^n eh mensuravel (mesmo com a medida de
> > Lebesgue). No caso, B
> > teria que pertencer aa sigma-algebra de Borel,
> > gerada pelos conjuntos
> > abertos de R^n
> >
> > A prova poderia ser assim:
> >
> > Suponhamos inicialmente que B=P, sendo P um
> > paralelepipedo limitado e aberto
> > de R^n de hipervolume
> > V (V eh a medida de P). Como A tem medida nula, para
> > todo eps>0 podemos
> > cobri-lo com uma colecao enumeravel {P_k}de
> > paralelepipedos abertos e limitados de R^m, cada um
> > com hipervolume V_k, tal
> > que Soma(k>1)V_k < eps/V. Temos
> > entao que {P_k X P} eh uma cobertura enumeravel de A
> > X P por paralelepipedos
> > abertos de R^(m+n). O
> > hipervolume total desta colecao eh Soma(k>=1)V_k * V
> > = V *  Soma(k>=1)V_k <
> > V * eps/V = eps. Como eps eh
> > arbitrario, concluimos que A X P tem medida nula em
> > R^(m+n).
> >
> > O conjunto R^n pode ser dado pela uniao de uma
> > colecao enumeravel (nao
> > precisa ser disjunta 2 a 2) {Q_k} de paralelepipedos
> > abertos de hipervolume
> > 1. Entao, {A X Q^_k} eh uma cobertura enumeravel
> > (nao necessariamente
> > disjunta 2 a 2) de A X R^n. Como A tem medida nula e
> > cada Q_k eh um
> > paralelepipedo aberto e limitado, a conclusao
> > anterior nos mostra que cada A
> > X Q_k tem medida nula. Invocando-se agora a
> > sigma-sub-aditividade da medida,
> > concluimos que A X R^n tem medida nula. E valendo
> > esta conclusao para o caso
> > B = R^n, segue-se que vale automaticamente para
> > qualquer subconjunto
> > MENSURAVEL B de R^n, pois A X B estah contido em A X
> > R^n e subconjuntos
> > mensuraveis de conjuntos nulos sao nulos.
> >
> > A sigma-sub-aditividade da medida eh a propriedade
> > segundo a qual se {A_n}
> > eh qualquer colecao enumeravel de conjuntos
> > mensuraveis e A eh a uniao desta
> > colecao, entao u(A) <= Soma(n>=1) u(A_n),
> > entendendo-se esta desigualdade no
> > sistema dos reais expandidos. Se a colecao for
> > disjunta 2 a 2, ocorre
> > igualdade.
> >
> > Artur
> >
> >
> >
> > --- Tertuliano <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> >
> > > Oi para todos!
> > > Alguem pode me ajudar neste?
> > >
> > > Seja A em Rn um conjunto de medida nula e B em Rm
> > um
> > > conjunto qualquer. Entao AxB tem medida nula.
> > >
> > > Grato,
> > > Tertuliano
> > >
> > > __
> > > Converse com seus amigos em tempo real com o
> > Yahoo!
> > > Messenger
> > > http://br.download.yahoo.com/messenger/
> > >
> >
> =
> > > Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> > > usar a lista em
> > >
> > http://www.mat.puc-rio.

Re: [obm-l] Ajuda com um proble ma sobre fatorização e inteiros

2005-07-06 Thread Bruno Bruno
Se x^2 - 5x - 1 é um quadrado perfeito, podemos escreve-lo como
(x-a)^2 , onde a também é inteiro.

x^2 - 5*x - 1 = (x-a)^2 = x^2 - 2*a*x + a^2
-5*x - 1 = - 2*a*x + a^2
5*x + 1 - 2*a*x + a^2 = 0
x(5-2*a) + a^2 + 1 = 0
-x = (a^2 + 1)/(5 - 2*a)

para que x seja inteiro, sendo a inteiro, basta que o denominador seja
1 ou -1, ou seja, a=2 ou a=3
se a =2 > x = -5
se a=3 -> x = 10



On 7/6/05, Sam Tatao <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> Bom aqui vai um problema que eu não sei resover:
> Encontrar os valores inteiros de x que fazem que  x^2-5x-1 seja um quadrado
> perfeito.
> A conclusão que eu cheguei é que não existe nenhum valor.
> 
> _
> Descarga gratis la Barra de Herramientas de MSN
> http://www.msn.es/usuario/busqueda/barra?XAPID=2031&DI=1055&SU=http%3A//www.hotmail.com&HL=LINKTAG1OPENINGTEXT_MSNBH
> 
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
>

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] continuidade...

2005-07-06 Thread Carlos Gomes



Como faço esta?
 
Se f: [0,1] --> R é contínua , f(0)=1 e f(x) é 
racional , para todo x em [0,1], mostre que f(x)=1 para todo x em 
[0,1].--
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de anti-virus e 
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Ajuda com um problema sobre fato rização e inteiros

2005-07-06 Thread Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
y^2 = x^2 -5x-1
(2y)^2=(2x)^2-2*5*(2x)-2
(2y)^2=(2x-5)^2-25-2
(2y)^2=(2x-5)^2-27
(2x-5)^2-(2y)^2=27

(2x-2y-5)(2x+2y-5)=27
Agora e so fazer as possibilidades...

--- Sam Tatao <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> Bom aqui vai um problema que eu não sei resover:
> Encontrar os valores inteiros de x que fazem que 
> x^2-5x-1 seja um quadrado 
> perfeito.
> A conclusão que eu cheguei é que não existe nenhum
> valor.
> 
>
_
> Descarga gratis la Barra de Herramientas de MSN 
>
http://www.msn.es/usuario/busqueda/barra?XAPID=2031&DI=1055&SU=http%3A//www.hotmail.com&HL=LINKTAG1OPENINGTEXT_MSNBH
> 
>
=
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>
=
> 


__
Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger 
http://br.download.yahoo.com/messenger/ 
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Ajuda com um problema sobre fato rização e inteiros

2005-07-06 Thread Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet

--- Bruno Bruno <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> Se x^2 - 5x - 1 é um quadrado perfeito, podemos
> escreve-lo como
> (x-a)^2 , onde a também é inteiro.

De onde saiu esta ideia? Este fato eu nao sei se e
verdadeiro ou falso mas nao tenho muita certeza...

> 
> x^2 - 5*x - 1 = (x-a)^2 = x^2 - 2*a*x + a^2
> -5*x - 1 = - 2*a*x + a^2
> 5*x + 1 - 2*a*x + a^2 = 0
> x(5-2*a) + a^2 + 1 = 0
> -x = (a^2 + 1)/(5 - 2*a)
> 
> para que x seja inteiro, sendo a inteiro, basta que
> o denominador seja
> 1 ou -1

Bem, se a fracao for irredutivel a sua conclusao pode
estar correta. Por exemplo, 200/100 e inteiro.

>>, ou seja, a=2 ou a=3
> se a =2 > x = -5
> se a=3 -> x = 10
> 
> 
> 
> On 7/6/05, Sam Tatao <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> > Bom aqui vai um problema que eu não sei resover:
> > Encontrar os valores inteiros de x que fazem que 
> x^2-5x-1 seja um quadrado
> > perfeito.
> > A conclusão que eu cheguei é que não existe nenhum
> valor.
> > 
> >
>
_
> > Descarga gratis la Barra de Herramientas de MSN
> >
>
http://www.msn.es/usuario/busqueda/barra?XAPID=2031&DI=1055&SU=http%3A//www.hotmail.com&HL=LINKTAG1OPENINGTEXT_MSNBH
> > 
> >
>
=
> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> usar a lista em
> >
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> >
>
=
> >
> 
>
=
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>
=
> 





___ 
Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. 
Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] continuidade...

2005-07-06 Thread Bruno França dos Reis
Isso aí é consequência imediata do teorema do valor intermediário. Veja:
Suponha, por absurdo, que exista c em (0,1] tal que f(c) != f(0) = 1.
Então, pelo teorema do valor intermediario, para todo y0 em [f(0),
f(c)] u [f(c), f(0)] existe x0 em [0,c] tal que y0 = f(x0) (i.e., f
assume todos os valores entre 1 e c). Mas sabemos que entre 0 e c (0!=c
por hipotese) existem infinitos números irracionais. Então, pelo
teorema do valor intermediário, supor que f assuma algum valor
diferente de 1 implica f assumir algum valor irracional, o que
contraria a hipótese. Logo, não se pode supor que f assuma valor
diferente de 1. Portanto, f(x) = 1, para todo x em [0,1].

Se quiser uma resolução mais detalhada, teríamos que provar o teorema
do valor intermediário, o que é relativamente simples usando a
propriedade do supremo, e também provar que entre 2 reais distintos
quaisquer existem infinitos irracionas, o que também sai da propriedade
do supremo

Abraço
BrunoOn 7/6/05, Carlos Gomes <[EMAIL PROTECTED]> wrote:







Como faço esta?
 
Se f: [0,1] --> R é contínua , f(0)=1 e f(x) é 
racional , para todo x em [0,1], mostre que f(x)=1 para todo x em 
[0,1].--
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de anti-virus e 
 acredita-se estar livre de perigo.


-- Bruno França dos Reisemail: bfreis - gmail.comgpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key
icq: 12626000e^(pi*i)+1=0