Re: [obm-l] Construcoes Geometricas

2007-04-13 Thread Sergio Lima Netto


oi Rafael,


Segundo, gostaria de fazer uma pergunta sobre um ponto que encontrei
na sua pagina do download do material de geometria:
O ITA atualmente cobra questoes de construcao geometrica em suas provas?


Obrigado pelos comentarios. 
Acho que atualmente nenhum vestibular tem questoes de desenho geometrico.

O ITA, IME e FUVEST cobraram estas questoes no passado.
Eu agrupei estas questoes num unico material.

Abraco,
sergio

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] "blow up" em EDOs

2007-04-13 Thread claudio\.buffara
Oi, pessoal:

Estou tentando resolver o seguinte problema:
Prove que o problema de valor inicial:
dx/dt = t + x^2
x(0) = a > 0
tem uma solucao unica, a qual tende a +infinito em tempo finito.

Se a equacao fosse dx/dt = x^2, entao a solucao seria x(t) = 1/(1/a - t), 
a qual -> +infinito quando t -> 1/a pela esquerda.

Como, para t > 0, t + x^2 > x^2, a solucao da equacao original (que existe e eh 
unica pois t+x^2 eh uma funcao infinitamente 
diferenciavel de t e x, quaisquer que sejam t e x reais) deve tender a 
+infinito ainda mais rapidamente.
No entanto, estou com dificuldade pra provar esse fato que me parece 
intuitivamente obvio.

Em geral, se temos dois PVIs:
dx/dt = f(t,x); x(t_0) = a
e
dy/dt = g(t,x); y(t_0) = b
onde: 
f, g: U -> R (U = aberto de R^2) sao suficientemente bem comportadas para que 
cada PVI tenha solucao unica,
a >= b, e 
f(t,x) >= g(t,x) para todo (x,t) em U,
entao eh de se esperar que x(t) >= y(t) para cada t no qual x e y estejam ambas 
definidas.

Problema: prove isso (ou de um contra-exemplo)

[]s,
Claudio.



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] esfera

2007-04-13 Thread vitoriogauss
>
Foi a minha resposta... porem..lá deu  como gabarito 2pi
Bom dia, Vitório. Se possível faça uma figurinha para representar a situação.
> Acho que fica mais fácil.
> 
>Como o cone é circular reto, temos que A_l=pi.r.g , onde g é a geratriz e 
> r,
> o raio da base. Por Pitágoras, PO^2=PA^2+AO^2
>==> g=PA=2sqrt(3). 
>Agora, denote por X, o ponto de intersecção entre a corda AB e PO. Então, 
> por AA, o triângulo APO é semelhante ao triângulo XAO. Daí, 
>   g/AX=PO/AO. Como AX=r, temos r=sqrt(3). Portanto
> A_l=6.pi m^2,
>   caso eu não tenha errado nas contas.
> 
>   Espero ter ajudado.
> 
>   Arlane.
> 
> Citando vitoriogauss <[EMAIL PROTECTED]>:
> 
> > 1) Uma esfera tem raio 2m e centro O. De um  ponto P, distante 4m do ponto 
> > O,
> > traçam-se as tangentes PA e PB, que são geratrizes de um cone circular reto.
> > Sabendo-se que o segmento AB é um diâmetro da base do cone, qual é a medida
> > em m^2, da área lateral desse cone?
> > 
> > 
> > 
> > =
> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> > =
> > 
> 
> 
> -- 
> Arlan Silva
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
> 

Vitório Gauss


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] esfera

2007-04-13 Thread vitoriogauss
 Eu realmente dancei por besteira nesta questao
 
a resposta é 6pi mesmo

Bom dia, Vitório. Se possível faça uma figurinha para representar a situação.
> Acho que fica mais fácil.
> 
>Como o cone é circular reto, temos que A_l=pi.r.g , onde g é a geratriz e 
> r,
> o raio da base. Por Pitágoras, PO^2=PA^2+AO^2
>==> g=PA=2sqrt(3). 
>Agora, denote por X, o ponto de intersecção entre a corda AB e PO. Então, 
> por AA, o triângulo APO é semelhante ao triângulo XAO. Daí, 
>   g/AX=PO/AO. Como AX=r, temos r=sqrt(3). Portanto
> A_l=6.pi m^2,
>   caso eu não tenha errado nas contas.
> 
>   Espero ter ajudado.
> 
>   Arlane.
> 
> Citando vitoriogauss <[EMAIL PROTECTED]>:
> 
> > 1) Uma esfera tem raio 2m e centro O. De um  ponto P, distante 4m do ponto 
> > O,
> > traçam-se as tangentes PA e PB, que são geratrizes de um cone circular reto.
> > Sabendo-se que o segmento AB é um diâmetro da base do cone, qual é a medida
> > em m^2, da área lateral desse cone?
> > 
> > 
> > 
> > =
> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> > =
> > 
> 
> 
> -- 
> Arlan Silva
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
> 

Vitório Gauss


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[obm-l] Vetores e Matrizes

2007-04-13 Thread GERALDO FRANCISCO DE SOUZA REBOUÇAS
Olá,

Pessoal sera q dava pra voces me indicarem um material
(de preferencia em portugues) q fala sobre operações
entre vetores e matrizes? É que eu tô fazendo um
programa em c++ que execute operações entre vetores,
matrizes e vetores e matrizes. O que tá me enrolando é
essa ultima parte. 

Obrigado!!

__
Fale com seus amigos  de graça com o novo Yahoo! Messenger 
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] triângulos

2007-04-13 Thread Anna Luisa
Por favor se alguém tiver um tempo e puder me ajudar:

Quantos são os triângulos isósceles cujos lados têm medidas inteiras em cm tais 
que seu perimetro é menor ou igual a 20cm?

Desde já.
Obrigada.
Anna.

Re: [obm-l] triângulos

2007-04-13 Thread Bruno França dos Reis

Cada triangulo isosceles estará definido por um par de número (a,b), e seu
perímetro será 2a + b. Para que seja um triangulo, temos as restrições de
que a > 0, b > 0, b < 2a. Agora queremos encontrar o número de solucoes
inteiras de 2a + b <= 20. Fica mais fácil assim?

Abraço
Bruno


On 4/13/07, Anna Luisa <[EMAIL PROTECTED]> wrote:


 Por favor se alguém tiver um tempo e puder me ajudar:

Quantos são os triângulos isósceles cujos lados têm medidas inteiras em cm
tais que seu perimetro é menor ou igual a 20cm?

Desde já.
Obrigada.
Anna.





--
Bruno França dos Reis
email: bfreis - gmail.com
gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key
icq: 12626000

e^(pi*i)+1=0


Re: [obm-l] "blow up" em EDOs

2007-04-13 Thread Marcelo Salhab Brogliato

Ola Claudio,

pensei no seguinte:
se f(t, x) >= g(t, x), entao dx/dt >= dy/dt, para todo t E R.
integrando de t_0 a t, temos:
x(t) - x(t_0) >= y(t) - y(t_0)

x(t) - a >= y(t) - b
se tivermos a >= b, temos: x(t) >= y(t) ..

sobre a EDO, pensei no seguinte:
derivando novamente em relacao ao tempo, temos:
x'' = 1 + 2xx'

entao, resolvendo esta EDO e dps ajustando para satisfazer
x' = t + x^2 talvez conseguimos encontrar a solucao...

bom.. vou pensar melhor aqui e se conseguir algo eu mando

abracos,
Salhab






On 4/13/07, claudio.buffara <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

Oi, pessoal:

Estou tentando resolver o seguinte problema:
Prove que o problema de valor inicial:
dx/dt = t + x^2
x(0) = a > 0
tem uma solucao unica, a qual tende a +infinito em tempo finito.

Se a equacao fosse dx/dt = x^2, entao a solucao seria x(t) = 1/(1/a - t),
a qual -> +infinito quando t -> 1/a pela esquerda.

Como, para t > 0, t + x^2 > x^2, a solucao da equacao original (que existe e eh 
unica pois t+x^2 eh uma funcao infinitamente
diferenciavel de t e x, quaisquer que sejam t e x reais) deve tender a 
+infinito ainda mais rapidamente.
No entanto, estou com dificuldade pra provar esse fato que me parece 
intuitivamente obvio.

Em geral, se temos dois PVIs:
dx/dt = f(t,x); x(t_0) = a
e
dy/dt = g(t,x); y(t_0) = b
onde:
f, g: U -> R (U = aberto de R^2) sao suficientemente bem comportadas para que 
cada PVI tenha solucao unica,
a >= b, e
f(t,x) >= g(t,x) para todo (x,t) em U,
entao eh de se esperar que x(t) >= y(t) para cada t no qual x e y estejam ambas 
definidas.

Problema: prove isso (ou de um contra-exemplo)

[]s,
Claudio.



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] lógica_negação e trigonometria

2007-04-13 Thread Marcelo Salhab Brogliato

Olá,

vamos supor que a proposicao é verdadeira...
vamos tomar x>0, entao xy < 0 ... mas xy=6, absurdo!
logo, eh falsa!

podemos continuar:
se x = 0, temos xy=0... absurdo!
se x<0, entao xy > 0.. opa.. podemos ter xy=6, porem: x + y < 0.. mas
x+y=5.. absurdo!

logo, nao existe x tal que a proposicao eh verdadeira...

abracos,
Salhab


On 4/10/07, vitoriogauss <[EMAIL PROTECTED]> wrote:


1) Como se nega esta proposição :


para todo x, existe y, tal que, se x+y=5 e xy=6 então y<0



2) O dominio de f(x)= sqrt [ 3 - arctg^2 x ]





=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Re:[obm-l] Imersão isometrica

2007-04-13 Thread claudio\.buffara

De:[EMAIL PROTECTED]

Para:[EMAIL PROTECTED]

Cópia:

Data:Thu, 12 Apr 2007 04:27:37 -0300 (BRT)

Assunto:[obm-l] Imersão isometrica

>
> > Pessoal, alguem sabe provar esse resultado?
>
> " Seja M um espaço metrico com a seguinte propriedade: Para toda imersão
> isometrica f: M-N temos que f(M)é um aberto em N, provar que M é o
> conjunto vazio"
>
> Abs.
>

Ou seja, temos que provar que se M <> vazio, então existe um espaço métrico N e 
uma imersão isométrica f:M -> N tal que f(M) não é aberto em N.

Por exemplo, sejam:
N = MxR (R = conjunto dos reais), com a métrica:
d_N((m1,x1),(m2,x2)) = d_M(m1,m1)+|x1-x2|;
e
f:M -> N dada por f(m) = (m,0).
f é claramente uma imersão isométrica e f(M) = Mx{0}.

Como M <> vazio, existe m em M e f(m) = (m,0).
Qualquer que seja r > 0, a bola B((m,0),r) contém o ponto (m,r/2), o qual 
pertence a N - f(M). Logo, (m,0) não é interior a f(M) e, portanto, f(M) não é 
aberto.

[]s,
Claudio.


[obm-l] Sist.Legal de Medidas

2007-04-13 Thread Gustavo Duarte
Pelo sistema Legal de Medidas temos que ( se eu não errei)
Compriemnto  unid. fund é o Metro
Superfície   unid. fund é o Metro Quadrado
Volume  unid. fund é o  Metro Cúbico
Capacidade  unid. fund é o Litro
Massa unid. fund é o Grama,
 Acho que até tudo certo, corrigam se não estiver, por favor.Porém a pergunta é 
: qual a diferença (conceitual) entre VOLUME e CAPACIDADE ?
 temos algum site que eu pudesse ler sobre o assunto ?   OBRIGADO!!

Re:[obm-l] "blow up" em EDOs

2007-04-13 Thread claudio\.buffara

De:[EMAIL PROTECTED]

Para:"obm-l" [EMAIL PROTECTED]

Cópia:

Data:Fri, 13 Apr 2007 09:28:41 -0300

Assunto:[obm-l] "blow up" em EDOs

> Oi, pessoal:
>
> Estou tentando resolver o seguinte problema:
> Prove que o problema de valor inicial:
> dx/dt = t + x^2
> x(0) = a > 0
> tem uma solucao unica, a qual tende a +infinito em tempo finito.
>
> Se a equacao fosse dx/dt = x^2, entao a solucao seria x(t) = 1/(1/a - t),
> a qual -> +infinito quando t -> 1/a pela esquerda.
>
> Como, para t > 0, t + x^2 > x^2, a solucao da equacao original (que existe e 
> eh unica pois t+x^2 eh uma funcao infinitamente
> diferenciavel de t e x, quaisquer que sejam t e x reais) deve tender a 
> +infinito ainda mais rapidamente.
> No entanto, estou com dificuldade pra provar esse fato que me parece 
> intuitivamente obvio.
>

Acabei de ter a seguinte idéia:
Seja x tal que x'(t) = x(t)^2  e  x(0) = a.

Sejam u e v tais que: u(t) = y(t) - x(t)  e  v(t) = y(t) + x(t).
Então:
u(0) = 0;
v(0) = 2a > 0;
v'(t) = y'(t) + x'(t) = t + y(t)^2 + x(t)^2 > 0, para todo t > 0;
u'(t) = y'(t) - x'(t) = t + y(t)^2 - x(t)^2 = t + v(t)*u(t) ==>
u'(t) - v(t)*u(t) = t ==>
(multiplicando pelo fator integrante  e(t) = exp(-Integral(0...t) v(s)*ds) )
u'(t)*e(t) - v(t)*u(t)*e(t) = t*e(t) ==>
d/dt(u(t)*e(t)) = t*e(t) ==>
(integrando de 0 a t)
u(t)*e(t) - u(0)*e(0) = Integral(0...t) s*e(s)*ds ==>
u(t) = e(t)^(-1)*Integral(0...t) s*e(s)*ds > 0, para todo t > 0.

Logo, y(t) > x(t), para todo t > 0.
Como x(t) -> +infinito quando t -> 1/a-, devemos ter:
y(t) -> +infinito, quando t -> b-, para algum b <= 1/a.

[]s,
Claudio.


[obm-l] questão de polinomios

2007-04-13 Thread Julio Sousa

*

Sejam 1, x2, x3, x4, ... , xn as raizaes de x^n=1. Calcule:
(1-x2)*(1-x3)*...*(1-xn).*

--
Atenciosamente
Júlio Sousa


Re: [obm-l] questão de polinomios

2007-04-13 Thread saulo nilson

a0=2pi

On 4/13/07, saulo nilson <[EMAIL PROTECTED]> wrote:


seja y o numero procurado
y=(1-x2)*(1-x3)*...*(1-xn)
podemos fazer
e^y=e^[(1-x2)*(1-x3)*...*(1-xn)]
e^y=e^n/e^(x2+x3+,,,+xn)
w=x2+x3+,,+xn
as raizes sao em pares e sao conjugadas, logo temos que considerar apenas
a parte real.
w=cosa2+cosa3+cosa4+,,+cosan
x0=cosa0+isena0
xi=cos(a0/n+2ipi/n)+isen(a0/n+2ipi/n)
w=soma(i,1,n)cos(a0/n+2ipi/n) soma de cossenos em PA

On 4/13/07, Julio Sousa <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
>
> *
>
> Sejam 1, x2, x3, x4, ... , xn as raizaes de x^n=1. Calcule:
> (1-x2)*(1-x3)*...*(1-xn).
> *
>
> --
> Atenciosamente
> Júlio Sousa





Re: [obm-l] questão de polinomios

2007-04-13 Thread saulo nilson

seja y o numero procurado
y=(1-x2)*(1-x3)*...*(1-xn)
podemos fazer
e^y=e^[(1-x2)*(1-x3)*...*(1-xn)]
e^y=e^n/e^(x2+x3+,,,+xn)
w=x2+x3+,,+xn
as raizes sao em pares e sao conjugadas, logo temos que considerar apenas a
parte real.
w=cosa2+cosa3+cosa4+,,+cosan
x0=cosa0+isena0
xi=cos(a0/n+2ipi/n)+isen(a0/n+2ipi/n)
w=soma(i,1,n)cos(a0/n+2ipi/n) soma de cossenos em PA

On 4/13/07, Julio Sousa <[EMAIL PROTECTED]> wrote:


*

Sejam 1, x2, x3, x4, ... , xn as raizaes de x^n=1. Calcule:
(1-x2)*(1-x3)*...*(1-xn).
*

--
Atenciosamente
Júlio Sousa


Re: [obm-l] "blow up" em EDOs

2007-04-13 Thread claudio\.buffara
-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Cópia: 
Data: Fri, 13 Apr 2007 16:45:03 -0300
Assunto: Re: [obm-l] "blow up" em EDOs

> Ola Claudio,
> 
> pensei no seguinte:
> se f(t, x) >= g(t, x), entao dx/dt >= dy/dt, para todo t E R.
> integrando de t_0 a t, temos:
> x(t) - x(t_0) >= y(t) - y(t_0)
> 
> x(t) - a >= y(t) - b
> se tivermos a >= b, temos: x(t) >= y(t) ..
> 
> sobre a EDO, pensei no seguinte:
> derivando novamente em relacao ao tempo, temos:
> x'' = 1 + 2xx'
> 
> entao, resolvendo esta EDO e dps ajustando para satisfazer
> x' = t + x^2 talvez conseguimos encontrar a solucao...
> 
> bom.. vou pensar melhor aqui e se conseguir algo eu mando
> 
> abracos,
> Salhab
> 
> 
> 
> 
> 
> 
> On 4/13/07, claudio.buffara <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> > Oi, pessoal:
> >
> > Estou tentando resolver o seguinte problema:
> > Prove que o problema de valor inicial:
> > dx/dt = t + x^2
> > x(0) = a > 0
> > tem uma solucao unica, a qual tende a +infinito em tempo finito.
> >
> > Se a equacao fosse dx/dt = x^2, entao a solucao seria x(t) = 1/(1/a - t),
> > a qual -> +infinito quando t -> 1/a pela esquerda.
> >
> > Como, para t > 0, t + x^2 > x^2, a solucao da equacao original (que existe 
> > e eh unica pois t+x^2 eh uma funcao 
infinitamente
> > diferenciavel de t e x, quaisquer que sejam t e x reais) deve tender a 
> > +infinito ainda mais rapidamente.
> > No entanto, estou com dificuldade pra provar esse fato que me parece 
> > intuitivamente obvio.
> >
> > Em geral, se temos dois PVIs:
> > dx/dt = f(t,x); x(t_0) = a
> > e
> > dy/dt = g(t,x); y(t_0) = b
> > onde:
> > f, g: U -> R (U = aberto de R^2) sao suficientemente bem comportadas para 
> > que cada PVI tenha solucao unica,
> > a >= b, e
> > f(t,x) >= g(t,x) para todo (x,t) em U,
> > entao eh de se esperar que x(t) >= y(t) para cada t no qual x e y estejam 
> > ambas definidas.
> >
> > Problema: prove isso (ou de um contra-exemplo)
> >
> > []s,
> > Claudio.
> >
> >
> >
> > =
> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> > =
> >
> 
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
> 
> 


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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] questão de polinomios

2007-04-13 Thread Renan Kruchelski Machado

1, x2, ..., xn sao raizes de x^n - 1 = 0, ou seja, de (x - 1)(x^(n-1)  +
x^(n-2) + ... +  x + 1) = 0.

Assim, se fizermos Q(x) = x^(n-1)  + x^(n-2) + ... +  x + 1, as raizes de
Q(x) = 0 serao as mesmas que as de x^n - 1 = 0, exceto o 1 ==> Q(x) = (x -
x2)(x - x3)...(x - xn).

Entao eh soh calcular Q(1) = (1 - x2)(1 - x3)...(1 - xn) = n



Em 13/04/07, Julio Sousa <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:


*

Sejam 1, x2, x3, x4, ... , xn as raizaes de x^n=1. Calcule:
(1-x2)*(1-x3)*...*(1-xn).
*

--
Atenciosamente
Júlio Sousa


Re: [obm-l] "blow up" em EDOs

2007-04-13 Thread claudio\.buffara
-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Cópia: 
Data: Fri, 13 Apr 2007 16:45:03 -0300
Assunto: Re: [obm-l] "blow up" em EDOs

> Ola Claudio,
> 
> pensei no seguinte:
> se f(t, x) >= g(t, x), entao dx/dt >= dy/dt, para todo t E R.
> integrando de t_0 a t, temos:
> x(t) - x(t_0) >= y(t) - y(t_0)
> 
> x(t) - a >= y(t) - b
> se tivermos a >= b, temos: x(t) >= y(t) ..
> 

Realmente, do jeito que eu escrevi mais abaixo, o problema fica trivial.
De fato, a segunda equacao deveria ser dy/dt = g(t,y) e nao dy/dt = g(t,x).
Nesse caso, nao podemos afirmar de cara que dy/dt > dx/dt, jah que, para x <> 
y, pode ser que g(t,y) < f(t,x). 

[]s,
Claudio.

> > Em geral, se temos dois PVIs:
> > dx/dt = f(t,x); x(t_0) = a
> > e
> > dy/dt = g(t,x); y(t_0) = b
> > onde:
> > f, g: U -> R (U = aberto de R^2) sao suficientemente bem comportadas para 
> > que cada PVI tenha solucao unica,
> > a >= b, e
> > f(t,x) >= g(t,x) para todo (x,t) em U,
> > entao eh de se esperar que x(t) >= y(t) para cada t no qual x e y estejam 
> > ambas definidas.
> >
> > Problema: prove isso (ou de um contra-exemplo)
> >
> > []s,
> > Claudio.
> >
> >
> >
> > =
> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> > =
> >
> 
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
> 
> 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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=