[obm-l] é simples

2007-09-02 Por tôpico Carlos Gomes
Olá pessoal...

estou com um probleminha e queria a opiião de vcs...eh uma questão do 
vestibular ITA-73



Durante o eclipse total do sol de 07 de março de 1970

a largura da faixa da escuridão total foi de 100 km. Em

cada ponto do eixo central desta faixa, a duração do

período de escuridão total foi de 3 minutos. Qual foi a

duração deste período num ponto situado a 10 km do

limite da faixa de escuridão total?



a) 1 min. 36 seg. b) 1 min. 48 seg. c) 1 min. 30 seg.

d) 0 min. 36 seg. e) n.d.a.



A alternativa D parece óbviatô meio desconfiado



alguem conhece essa questão?



valew,  cgomes








Re: [obm-l] Limites com 2 variáveis

2007-09-02 Por tôpico saulo nilson
tagt^3=-1
tgt=(-1)^1/3=-1
logo olimite e dependente de t tambem.
acho que nesse caso vc tem que resolver o limite em relação a x ou y
primeiro e depois resolver em relação a outra variavel.


On 9/2/07, rgc <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
>
>  Olá
> Estou começando a estudar cálculo com várias variaveis e estava com uma
> dúvida em alguns limites.
> Meu professor disse que em alguns casos uma estratégia boa pra cálcular o
> limite quando trabalhamos com 2 variaveis é substituir por coordenadas
> polares fazendo x=r*cos t e y=r*sen t. Então segundo ele, é suficiente
> mostrar que o valor do limite existe e independe de t, ou que o limite não
> existe.
> Mas outro professor que dá aula pra um amigo meu falou que essa estratégia
> só serve pra provar que o limite não existe, porque pra provar que um limite
> existe é necessário mostrar que o valor é o mesmo para qualquer caminho que
> usamos para se aproximar de um certo ponto e, usando as coordenadas polares
> consideramos apenas as retas e ignoramos todos os outros caminhos.
> Só pra citar um exemplo, caso não tenha ficado muito claro:
> lim(x,y)->(0,0)[(x³+y³)/(x²+y²)]. Fazendo essa substituição: lim r->0+
> [(r³(sen³t+cos³t))/(r²(sen²t+cos²t))] = lim r->0+ [r(sen³t+cos³t)]. Como
> r->0+, r(sen³t+cos³t)->0 e o limite independe de t. A dúvida é: isso é
> suficiente pra provar que o limite é 0?
>
> Obrigado
>
> Rafael.
>


[obm-l] Limites com 2 variáveis

2007-09-02 Por tôpico rgc
Olá
Estou começando a estudar cálculo com várias variaveis e estava com uma dúvida 
em alguns limites.
Meu professor disse que em alguns casos uma estratégia boa pra cálcular o 
limite quando trabalhamos com 2 variaveis é substituir por coordenadas polares 
fazendo x=r*cos t e y=r*sen t. Então segundo ele, é suficiente mostrar que o 
valor do limite existe e independe de t, ou que o limite não existe.
Mas outro professor que dá aula pra um amigo meu falou que essa estratégia só 
serve pra provar que o limite não existe, porque pra provar que um limite 
existe é necessário mostrar que o valor é o mesmo para qualquer caminho que 
usamos para se aproximar de um certo ponto e, usando as coordenadas polares 
consideramos apenas as retas e ignoramos todos os outros caminhos.
Só pra citar um exemplo, caso não tenha ficado muito claro:
lim(x,y)->(0,0)[(x³+y³)/(x²+y²)]. Fazendo essa substituição: lim r->0+ 
[(r³(sen³t+cos³t))/(r²(sen²t+cos²t))] = lim r->0+ [r(sen³t+cos³t)]. Como r->0+, 
r(sen³t+cos³t)->0 e o limite independe de t. A dúvida é: isso é suficiente pra 
provar que o limite é 0?

Obrigado

Rafael.

RE: [obm-l] Variedade Conexa

2007-09-02 Por tôpico Francisco

A idéia intuitiva é esta... mas não consigo formalizar isto.

Obrigado,
Francisco
 

Date: Fri, 31 Aug 2007 13:08:59 -0300
From: [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: Re: [obm-l] Variedade Conexa




Se o caminho tem que ser diferenciável, basta pensar recursivamente
com

as mesmas idéias para o caso não diferenciável: 
A linha é infinitamente

pequena logo se ela faz uma curva semi-fechada, como as curvas de Peano,

basta que os cantos sejam suaves.  As regiões entre as
curvas podem ser

amplificadas com "lentes de aumento arbitrariamente grandes" (já
que a linha

é arbitrariamente fina). Apenas temos uma mudança de
escala.  Não vejo

problema nenhum na restrição de diferenciabilidade: A
linha obtida vai ser

infinita do mesmo jeito ...
Francisco wrote:

Alguém
poderia ajudar no problema abaixo:
Problema: Se M é uma variedade conexa então quaisquer
dois pontos de M podem ser concectados por caminho C infinito.
A idéia inicial foi: dado que M é conexa, então
M é conexa por caminhos e assim existe sequência de caminhos
C (infinito) que ligam quaisquer dois pontos de M. O problema está
na concatenação deste caminhos, pois pode haver 'bicos'.
Como tornar suave este 'bicos' ? Se este caminhos forem poligonais: 
intuitivamente,
o que podemos fazer é aumentar a quantidade de pontos (que está
entre os dois pontos dados) cada vez mais (tender para o infinito) e assim
obter um caminho C (infinito).

Não sei se a idéia é boa, mas não consegui
pensar noutra forma de usar a conexidade de da variedade M. Além,
não consigo formalizar a última intuição.
Obrigado desde já pela ajuda de vocês.
Francisco.

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[obm-l] Constante de Euler

2007-09-02 Por tôpico Henrique Rennó
Estive lendo a wikipedia sobre a constante de Euler (
http://en.wikipedia.org/wiki/E_%28mathematical_constant%29) e estou em
dúvida sobre a seguinte igualdade:

Como lim_n->inf (1+1/n)^n = e como lim_n->inf (1-1/n)^n = 1/e ?

Obrigado

-- 
Henrique


[obm-l] RES: [obm-l] Sobre funções sobrejetoras e cardinal idade de conjuntos

2007-09-02 Por tôpico David Cardoso

Bom Salhab..

Muito obrigado. Entendi tudo.

Realmente, desenhando os diagramas consegui visualizar bem o problema.
Esse é um exercício de uma disciplina que fala de axiomas e conjuntos.
Nela, quase nada é óbvio. Por exemplo, nem mesmo 2^|A| <= 2^|B| <==> |A| <=
|B| pode ser colocado na demonstração sem que seja bem explicado.

Pelo que estudei, tenho quase certeza de que a resolução esperada pra esse
exercício é que se construa uma função injetora H: P(A) -> P(B).. Onde P(X)
é o conjunto das partes de X.

Sem muita experiência com demonstrações, depois que entendi bem o problema,
acabei fazendo assim:

--

Seja g : B->A, sobrejetor.
Considere H: P(A)->P(B) definido assim:
H(X) = g-1[X], onde X é um subconjunto de A.
Precisamos mostrar que H é injetora.
Tome X_1, X_2 subconjuntos distintos de A. (X_1 != X_2).
Precisamos mostrar que H(X_1) != H(X_2).
Podemos supor sem perder generalidade que x pertence a X_1 e x não-pertence
a X_2.
X pertence a X_1 ==> X pertence a A ==> existe b pertencente a B tal que
g(b) = x ==> b pertence a H(X_1).
Suponha que b pertence a H(X_2).
Então, b pertence a g^-1[X_2] ==> g(b) pertence a X_2.
Mas g(b) = x, então acabamos de concluir que x pertence a X_2.
Absurdo, pois, por definição, x não-pertence a X_2.
Logo, b não pertence a H(X_2).
Como sabemos que b pertence a H(X_1), então H(X_1) != H(X_2).
Mostramos que X_1 != X_2 ==> H(X_1) != H(X_2), portanto, H é injetora.
Com H é injetora, temos que |P(A)| <= |P(B)| ==> 2^|A| <= 2^|B|.

(Essa coisa de mostrar que |X| <= |Y| criando funções injetoras de X em Y é
uma das poucas coisas que o professor deixa a gente usar sem demonstrar.)

Bem, vou entregar a solução desse exercício assim mesmo - a menos que você
ou alguém ache que essa solução não está suficientemente rigorosa ou
encontre alguma falha lógica nas passagens..

Mais uma vez obrigado,

David

> -Mensagem original-
> De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
> nome de Marcelo Salhab Brogliato
> Enviada em: domingo, 2 de setembro de 2007 04:05
> Para: obm-l@mat.puc-rio.br
> Assunto: Re: [obm-l] Sobre funções sobrejetoras e cardinalidade de
> conjuntos
> 
> Olá David..
> 
> veja que o q vc esta pedindo pra demonstrar se torna "obvio" qdo
> usamos diagramas de Venn...
> desenhe ai os conjuntos B e A..
> para cada elemento a em A, tem que existir um elemento b em B, tal que
> g(b) = a..
> [pois g é sobrejetiva]
> 
> podem existir 2 elementos diferentes em B que levam ao mesmo elemento
> em A? SIM! pois nada foi dito a respeito de injetividade..
> 
> isto é.. se a funcao for injetiva, eles possuem o mesmo numero de
> elementos (definicao?!)..
> mas se nao for, B possui necessariamente mais elementos que A..
> por que? pq se B possuisse menor elementos que A, seria impossivel ele
> ser sobrejetivo, visto que cada elemento de B pode mapear um, e apenas
> um, elemento de A..
> assim: |B| >= |A|... e, consequentemente, 2^|B| >= 2^|A|..
> 
> talvez uma prova por absurdo? vamos tentar...
> suponha que |B| < |A|...
> como temos |B| elementos em B, podemos mapear no maximo |B| elementos
> em A..
> sobrando |A| - |B| > 0 elementos nao mapeados.. absurdo! pois g é
> sobrejetiva..logo: |B| >= |A|... e 2^|B| >= 2^|A|.
> 
> 
> vamos tentar uma outra ideia:
> Seja g: B->A sobrejetiva.
> vamos dizer que f(a) = g^-1(a)... entao f(a) é conjunto dos pontos de
> B que levam sobre o elemento a em A... (é um conjunto pois g nao eh
> necessariamente injetiva)
> como g é sobrejetiva, |f(a)| >= 1... pois existe ao menos 1 elemento
> em B que leva para a pertencente a A.
> como g é funcao, temos que g(b) pertencente a A tem cardinalidade 1..
> isto é: cada elemento de B é levado a um unico elemento de A...
> assim, todos os conjuntos f(a) formam uma particao de B.. pois a uniao
> deles resulta em B, e eles sao disjuntos 2 a 2..
> e a uniao de todos os conjuntos g(b) é igual a A... [eles nao sao
> necessariamente disjuntos 2 a 2]
> deste modo: |B| = |U f(a)| = Sum |f(a)| >= Sum 1 = Sum |g(b)| >= |A|
> logo: |B| >= |A|... e 2^|B| >= 2^|A|
> 
> espero q nao tenha ficado mto confuso..
> e existe uma chance razoavel deu ter errado alguma coisa.. tenho
> dificuldades em formalizar essas coisas..
> 
> abracos,
> Salhab
> 
> 
> 
> 
> 
> On 9/1/07, David Cardoso <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> > Gostaria de ajuda com esse exercício:
> >
> > Mostre que se existe um mapeamento de B sobre A (i.e., sobrejetor),
> então
> > 2^|A| <= 2^|B|.
> > [Dica: Dado g mapeando B sobre A (i.e., sobrejetor), seja f[X] = g^-
> 1[X],
> > para todo X contido em A]
> >
> > Alguém me ajuda?
> >
> > []s, David.
> >
> >
> >
> >
> ===
> ==
> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> >
> ===
> ==
> >
> 
> ===
> ==
> Instruções para entrar na l

[obm-l] Probabilidade

2007-09-02 Por tôpico Henrique Rennó
Olá!

Gostaria de saber como a seguinte fórmula de probabilidade pode ser
demonstrada. Ela faz parte do apêndice I do livro Formalized Music de Iannis
Xenakis:



Duas Leis de Probabilidade Contínua

Primeira Lei --> Px = c.e^(-cx)dx

Seja OA um segmento de uma linha reta de comprimento L na qual são colocados
n pontos. Sua densidade linear é c = n/L. Suponha que L e n aumentem
indefinidamente enquanto c permanece constante. Suponha também que estes
pontos são numerados A1, Ap, Aq, ... e são distribuídos da esquerda para a
direita começando da origem.

Sejam x1 = A1Ap, x2 = ApAq, x3 = AqAr, ..., xi = AsAt

A probabilidade de que o i-ésimo segmento terá comprimento xi entre x e x+dx
é Px = c.e^(-cx)dx



O que estou em dúvida é como ele define essa Primeira Lei. Eu pesquisei em
livros de Probabilidade e Estatística e não encontrei nada semelhante. O
valor de c representaria a quantidade de pontos por unidade na reta de
comprimento L. O segmento OA seria algum dos segmentos xi? Mas como posso
encontrar a probabilidade do segmento i ter comprimento xi entre x e x+dx já
que dx seria o infinetesimal? Não deveria haver uma integral começando do
ponto à esquerda até o ponto à direita que definem o segmento?

Depois dessa parte o texto segue com outras formulações mas que dependem
dessa. Se alguém puder esclarecer essa parte ficarei muito grato.

Obrigado!

-- 
Henrique


Re: [obm-l] Sobre funções sobrejetoras e cardinalidade de conjuntos

2007-09-02 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato
Olá David..

veja que o q vc esta pedindo pra demonstrar se torna "obvio" qdo
usamos diagramas de Venn...
desenhe ai os conjuntos B e A..
para cada elemento a em A, tem que existir um elemento b em B, tal que
g(b) = a..
[pois g é sobrejetiva]

podem existir 2 elementos diferentes em B que levam ao mesmo elemento
em A? SIM! pois nada foi dito a respeito de injetividade..

isto é.. se a funcao for injetiva, eles possuem o mesmo numero de
elementos (definicao?!)..
mas se nao for, B possui necessariamente mais elementos que A..
por que? pq se B possuisse menor elementos que A, seria impossivel ele
ser sobrejetivo, visto que cada elemento de B pode mapear um, e apenas
um, elemento de A..
assim: |B| >= |A|... e, consequentemente, 2^|B| >= 2^|A|..

talvez uma prova por absurdo? vamos tentar...
suponha que |B| < |A|...
como temos |B| elementos em B, podemos mapear no maximo |B| elementos em A..
sobrando |A| - |B| > 0 elementos nao mapeados.. absurdo! pois g é
sobrejetiva..logo: |B| >= |A|... e 2^|B| >= 2^|A|.


vamos tentar uma outra ideia:
Seja g: B->A sobrejetiva.
vamos dizer que f(a) = g^-1(a)... entao f(a) é conjunto dos pontos de
B que levam sobre o elemento a em A... (é um conjunto pois g nao eh
necessariamente injetiva)
como g é sobrejetiva, |f(a)| >= 1... pois existe ao menos 1 elemento
em B que leva para a pertencente a A.
como g é funcao, temos que g(b) pertencente a A tem cardinalidade 1..
isto é: cada elemento de B é levado a um unico elemento de A...
assim, todos os conjuntos f(a) formam uma particao de B.. pois a uniao
deles resulta em B, e eles sao disjuntos 2 a 2..
e a uniao de todos os conjuntos g(b) é igual a A... [eles nao sao
necessariamente disjuntos 2 a 2]
deste modo: |B| = |U f(a)| = Sum |f(a)| >= Sum 1 = Sum |g(b)| >= |A|
logo: |B| >= |A|... e 2^|B| >= 2^|A|

espero q nao tenha ficado mto confuso..
e existe uma chance razoavel deu ter errado alguma coisa.. tenho
dificuldades em formalizar essas coisas..

abracos,
Salhab





On 9/1/07, David Cardoso <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> Gostaria de ajuda com esse exercício:
>
> Mostre que se existe um mapeamento de B sobre A (i.e., sobrejetor), então
> 2^|A| <= 2^|B|.
> [Dica: Dado g mapeando B sobre A (i.e., sobrejetor), seja f[X] = g^-1[X],
> para todo X contido em A]
>
> Alguém me ajuda?
>
> []s, David.
>
>
>
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
>

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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