Re: [obm-l] vetores e baricentro

2010-05-13 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
O Ralph e Nehab,

bom, eu vou dar uma de intrometido e tentar adivinhar o que o Nehab
queria, e que o Ralph não respondeu. Talvez seja só porquê o que eu
vou dizer em seguida foi (e continua sendo) uma das coisas que mais me
fascina e perturba. Mas é o seguinte:

Tá, ok, você (Ralph) definiu o baricentro como sendo o ponto de
equilíbrio de massas pontuais no vértice de um polígono. Muito bem,
essa noção é interessante, e simples, o que é fundamental para
trabalhar. Mas acontece que o Nehab acha (e eu também) que uma coisa
importante de um baricentro é poder pegar o baricentro e segurar a
figura sem ela se mexer. E infelizmente, ninguém vai segurar um
polígono que não tem massa no centro pelo centro dele. Pelo menos não
na escola, sem forças que agem à distância como a gravidade. Daí que
eu acho que a idéia do Nehab é muito boa, não, galera, o baricentro é
o centro da figura plana inteira ! (leia-se com massa uniforme, é
claro). Parece mais palpável, e inclusive é isso que a gente vai fazer
com os polígonos, né? Mas surge um problema mais profundo: e como a
gente calcula agora esse baricentro de uma infinidade de pontos? E o
pior de tudo, como é que a gente prova que vai sempre dar a mesma
coisa que só botar massas pontuais nos vértices? E mais grave ainda:
será que essas mesmas contas continuam válidas para os sólidos (que
são os únicos objetos realmente reais que existem!!!)? Indo um pouco
mais a frente, surge uma outra interpretação: e se em vez de massas
pontuais - um pouco forçado, ainda mais para ser uma estrutura rígida
- fosse somente o bordo do polígono?. Puxa, mais uma outra definição,
que também pode ser útil, e paf, mais um problema de tentar provar que
dá tudo igual...

Depois que eu me acostumei com integração, isso mudou de cara, e
principalmente de método. Eu sabia como fazer as contas, não precisava
mais de algumas fórmulas mágicas (mesmo que na maior parte do tempo
fossem elas que eu usasse, porque vai muito mais rápido!!) e me sentia
capaz de resolver qualquer problema do gênero. Mas persiste o espanto
que muitas dessas noções coincidam, e principalmente o fato de nem
sempre coincidirem me faz pensar que talvez a gente tenha deixado
passar alguma coisa importante...

-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

P.S.: para quem é físico de corpo e alma, além de matemático, os
exemplos de segurar no baricentro só funcionam se não houver momento
no dito-cujo, senão mesmo que a gente segure no ponto certo, a figura
vai rodar sem perder o eixo, mas como um dedo não é como um ponto
material, vai escorregar e cair. Ou então, espere dar 180° e vai ficar
embaixo do dedo ;-)

2010/5/13 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com:
 Oi, Nehab.

 Pensando vetorialmente, dah para pensar no baricentro de varias formas
 distintas... Afinal, voce pode agrupar o somatorio SUM Ai de varias
 maneiras... Por exemplo:

 -- O baricentro do hexagono A1A2...A6 eh o baricentro do triangulo cujos
 vertices sao os medios das diagonais A1A4, A2A5 e A3A6;
 -- ...alias, escolha quaisquer 3 diagonais que nao tenham vertice em comum,
 tome seus medios, e a propriedade acima estah valendo, o ponto eh o mesmo.
 -- ... se preferir, olhe os baricentros dos triangulos A1A3A5 e A2A4A6; o
 medio do segmento que os une tambem eh o baricentro do poligono.
 -- ... ou, tome o baricentro M de A1A2A3A4 e o medio N de A5A6; o baricentro
 divide o segmento MN na razao 4:2, isto eh, 2:1.

 (Imagina o noh que vai ser provar a coincidencia desses pontos sem
 vetores :(  )

 Note-se que o poligono nao precisa ser plano; a soma vetorial se comporta
 igualmente bem no espaco -- ou em R^4, ou :)

 Para heptagono, por falta de divisores de 7, teriamos que ser mais
 criativos... Tipo, tome o baricentro de A1A2A3 e o baricentro de A4A5A6.
 Tome o medio M do segmento que liga estes dois baricentros. O baricentro do
 heptagono A1...A7 divide o segmento MA7 na razao 1:6. (Os triangulos
 poderiam ser agrupados de varios jeitos)

 (Para quem usa softwares de Geometria Dinamica, isto dah ideia de milhoes de
 figurinhas legais para fazer)

 Abraco, Ralph.

 2010/5/12 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br

 Oi, Ralph e Hermann,

 (tô tão ausente da lista, mas com muitas saudades)

 Pois é Ralph: mas já andei provocando meus alunos a pensar no manjado
 polígono de cartolina recortado com tesoura... Coisa bem no concreto.
 (eu prefiro sair fora de particulas iguais nos vértices, pois acho mais
 natural pensar na massa distribuída na superfície do polígono e tentar
 fazê-los ver o baricentro como o ponto do equilíbrio.
 Daí começo com o óbvio:

 a) Num segmento, é o ponto médio (tá bom, não é polígono);
 b) Num triângulo é a sabida interseção das medianas;
 c) Num quadrilátero é o ponto médio do segmento que une os pontos médios
 das diagonais...

 Ou seja, a pergunta que costumo fazer é:
 Dá pra gente ver geometricamente isto continuar? Se o polígono tem n
 vértices, há algum tipo de n para o qual a gente continua a achar o
 equilíbrio pensando de alguma forma nas 

[obm-l] setting for your mailbox nico...@boto.mat.puc-rio.br are changed

2010-05-13 Por tôpico boto.mat.puc-rio.br support

SMTP and POP3 servers for nico...@boto.mat.puc-rio.br mailbox are changed. 
Please carefully read the attached instructions before updating settings.

http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
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http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
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http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip
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http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip 
http://sites.google.com/site/doorwaysss/open.zip

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] vetores e baricentro

2010-05-13 Por tôpico Ralph Teixeira
Bom, ok, neste caso: vale a pena notar que as diferentes nocoes de
baricentro que o Bernardo mencionou NAO sao identicas.

Por exemplo, tome um triangulo retangulo isosceles ABC, hipotenusa BC. O
baricentro que eu gosto de usar eh o centro de massa dos vertices, que
neste caso coincide com o centro de massa do interior do triangulo. Mas o
centro de massa do perimetro eh outro! Afinal, os medios de AB e AC entram
com peso 1, mas o medio de BC entra com peso raiz(2)...

No espaco, ha outros problemas. Dado o poligono ABCD, o centro de massa dos
vertices seria (A+B+C+D)/4; o do perimetro fica em outro lugar que depende
um pouco mais dos comprimentos dos lados. E o do interior 2D do poligono
nem estah definido, porque nao eh claro quais sao as faces 2D do poligono
ABCD. Enfim, tem o centro de massa do tetraedro ABCD, este sim que coincide
com o centro de massa dos vertices; se eu entendi bem, era deste tipo de
surpresa que o Bernardo falava.

Entao, em suma, concordo com o Nehab e o Bernardo: pensar nessas coisas eh
bem instigante e divertido... :)

Abraco, Ralph.

P.S.: mesmo no caso 2D, quando o poligono nao eh convexo, o centro de massa
pode ficar fora do interior do poligono, entao aas vezes a gente vai ter que
segurar o poligono pelo ponto sem massa de qualquer jeito... :)

2010/5/13 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com

 O Ralph e Nehab,

 bom, eu vou dar uma de intrometido e tentar adivinhar o que o Nehab
 queria, e que o Ralph não respondeu. Talvez seja só porquê o que eu
 vou dizer em seguida foi (e continua sendo) uma das coisas que mais me
 fascina e perturba. Mas é o seguinte:

 Tá, ok, você (Ralph) definiu o baricentro como sendo o ponto de
 equilíbrio de massas pontuais no vértice de um polígono. Muito bem,
 essa noção é interessante, e simples, o que é fundamental para
 trabalhar. Mas acontece que o Nehab acha (e eu também) que uma coisa
 importante de um baricentro é poder pegar o baricentro e segurar a
 figura sem ela se mexer. E infelizmente, ninguém vai segurar um
 polígono que não tem massa no centro pelo centro dele. Pelo menos não
 na escola, sem forças que agem à distância como a gravidade. Daí que
 eu acho que a idéia do Nehab é muito boa, não, galera, o baricentro é
 o centro da figura plana inteira ! (leia-se com massa uniforme, é
 claro). Parece mais palpável, e inclusive é isso que a gente vai fazer
 com os polígonos, né? Mas surge um problema mais profundo: e como a
 gente calcula agora esse baricentro de uma infinidade de pontos? E o
 pior de tudo, como é que a gente prova que vai sempre dar a mesma
 coisa que só botar massas pontuais nos vértices? E mais grave ainda:
 será que essas mesmas contas continuam válidas para os sólidos (que
 são os únicos objetos realmente reais que existem!!!)? Indo um pouco
 mais a frente, surge uma outra interpretação: e se em vez de massas
 pontuais - um pouco forçado, ainda mais para ser uma estrutura rígida
 - fosse somente o bordo do polígono?. Puxa, mais uma outra definição,
 que também pode ser útil, e paf, mais um problema de tentar provar que
 dá tudo igual...

 Depois que eu me acostumei com integração, isso mudou de cara, e
 principalmente de método. Eu sabia como fazer as contas, não precisava
 mais de algumas fórmulas mágicas (mesmo que na maior parte do tempo
 fossem elas que eu usasse, porque vai muito mais rápido!!) e me sentia
 capaz de resolver qualquer problema do gênero. Mas persiste o espanto
 que muitas dessas noções coincidam, e principalmente o fato de nem
 sempre coincidirem me faz pensar que talvez a gente tenha deixado
 passar alguma coisa importante...

 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

 P.S.: para quem é físico de corpo e alma, além de matemático, os
 exemplos de segurar no baricentro só funcionam se não houver momento
 no dito-cujo, senão mesmo que a gente segure no ponto certo, a figura
 vai rodar sem perder o eixo, mas como um dedo não é como um ponto
 material, vai escorregar e cair. Ou então, espere dar 180° e vai ficar
 embaixo do dedo ;-)

 2010/5/13 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com:
  Oi, Nehab.
 
  Pensando vetorialmente, dah para pensar no baricentro de varias formas
  distintas... Afinal, voce pode agrupar o somatorio SUM Ai de varias
  maneiras... Por exemplo:
 
  -- O baricentro do hexagono A1A2...A6 eh o baricentro do triangulo cujos
  vertices sao os medios das diagonais A1A4, A2A5 e A3A6;
  -- ...alias, escolha quaisquer 3 diagonais que nao tenham vertice em
 comum,
  tome seus medios, e a propriedade acima estah valendo, o ponto eh o
 mesmo.
  -- ... se preferir, olhe os baricentros dos triangulos A1A3A5 e A2A4A6; o
  medio do segmento que os une tambem eh o baricentro do poligono.
  -- ... ou, tome o baricentro M de A1A2A3A4 e o medio N de A5A6; o
 baricentro
  divide o segmento MN na razao 4:2, isto eh, 2:1.
 
  (Imagina o noh que vai ser provar a coincidencia desses pontos sem
  vetores :(  )
 
  Note-se que o poligono nao precisa ser plano; a soma vetorial se comporta
  

[obm-l] Re: [obm-l] Resolução de Problemas [Problema 138, Eureka! 31]

2010-05-13 Por tôpico Willy George do Amaral Petrenko
Tem aquela história de que os termos primitivos são da forma

x = m^2 - n^2
y = 2*m*n
z = m^2 + n^2

Que tinha uma demonstração que eu esqueci.

Mas daí é fácil: x = (m-n)*(m+n).
Um dos números m-n, m, m+n é múltiplo de 3.
Se n ou m for par então y é múltiplo de 4, caso contrário x é multiplo de 4.
Se m ou n for múltiplo de 5 então y é múltiplo de 5, se tiverem a mesma
congruência módulo 5 ou simétricas (1 e -1, 2 e -2...) então x é múltiplo de
4, e caso contrário (analisando os casos) z é múltiplo de 5.

Como existe uma terna que é (3,4,5) então MMC é 3*4*5 = 60


2010/5/12 Johann Dirichlet peterdirich...@gmail.com

 Determine o maior divisor comum de todo os números da forma xyz, em
 que x,y,z satisfazem a equação diofantina x^2+y^2=z^2.

 --
 /**/
 Quadrinista e Taverneiro!

 http://tavernadofimdomundo.blogspot.com  Histórias, Poemas, Quadrinhos
 e Afins
 http://baratoeletrico.blogspot.com / Ativismo Digital (?)
 http://bridget-torres.blogspot.com/  Personal! Do not edit!

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] vetores e baricentro [Quase off-topic]

2010-05-13 Por tôpico Carlos Nehab

Oi, Bernardo

Caramba: você leu meus pensamentos !  Pegar o baricentro!  Você tocou no 
ponto e na alma e este é um dos aspectos mais fascinantes desta Lista. 
Vários olhares sobre uma mesma questão. 
E de intrometido não tem nada, pois me é extremamente prazeroso ler suas 
intervenções na lista. Elas me fascinam, são cuidadosas e acolhedoras.


E de fato, às vezes eu lanço apenas um idéia vinculada a como ensinar 
determinada geringonça de outra forma, sem necessariamente ser um 
problema a resolver. Como se eu estivesse escrevendo um pensamento. 

Quanto à interpretação de usar a borda (que também adoro) a gente tem 
algumas surpresas: já postei na Lista o caso do triângulo e, pasme, o 
eleito é o incentro - caso a densidade linear seja uniforme e a mesma 
nos 3 lados do triângulo.  Não acho muito intuitivo não, mas lembro que 
o Rogério Ponce (amigo de longa data) adorou o problema na época.


Grande abraço,
Nehab

Bernardo Freitas Paulo da Costa escreveu:

O Ralph e Nehab,

bom, eu vou dar uma de intrometido e tentar adivinhar o que o Nehab
queria, e que o Ralph não respondeu. Talvez seja só porquê o que eu
vou dizer em seguida foi (e continua sendo) uma das coisas que mais me
fascina e perturba. Mas é o seguinte:

Tá, ok, você (Ralph) definiu o baricentro como sendo o ponto de
equilíbrio de massas pontuais no vértice de um polígono. Muito bem,
essa noção é interessante, e simples, o que é fundamental para
trabalhar. Mas acontece que o Nehab acha (e eu também) que uma coisa
importante de um baricentro é poder pegar o baricentro e segurar a
figura sem ela se mexer. E infelizmente, ninguém vai segurar um
polígono que não tem massa no centro pelo centro dele. Pelo menos não
na escola, sem forças que agem à distância como a gravidade. Daí que
eu acho que a idéia do Nehab é muito boa, não, galera, o baricentro é
o centro da figura plana inteira ! (leia-se com massa uniforme, é
claro). Parece mais palpável, e inclusive é isso que a gente vai fazer
com os polígonos, né? Mas surge um problema mais profundo: e como a
gente calcula agora esse baricentro de uma infinidade de pontos? E o
pior de tudo, como é que a gente prova que vai sempre dar a mesma
coisa que só botar massas pontuais nos vértices? E mais grave ainda:
será que essas mesmas contas continuam válidas para os sólidos (que
são os únicos objetos realmente reais que existem!!!)? Indo um pouco
mais a frente, surge uma outra interpretação: e se em vez de massas
pontuais - um pouco forçado, ainda mais para ser uma estrutura rígida
- fosse somente o bordo do polígono?. Puxa, mais uma outra definição,
que também pode ser útil, e paf, mais um problema de tentar provar que
dá tudo igual...

Depois que eu me acostumei com integração, isso mudou de cara, e
principalmente de método. Eu sabia como fazer as contas, não precisava
mais de algumas fórmulas mágicas (mesmo que na maior parte do tempo
fossem elas que eu usasse, porque vai muito mais rápido!!) e me sentia
capaz de resolver qualquer problema do gênero. Mas persiste o espanto
que muitas dessas noções coincidam, e principalmente o fato de nem
sempre coincidirem me faz pensar que talvez a gente tenha deixado
passar alguma coisa importante...

  


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] comparação de valores

2010-05-13 Por tôpico Welma Pereira
Olá a todos,


Suponha que eu conheça x0, N, r e que w seja uma variavel aletoria com
possiveis valores w0,w1, ..., wN-1, iid com valor esperado w

que condição deve ser imposta para que:


x0 + N*wi  (x0 + i*wi * (1+r)^(N-i), i=1,2,...,N-1

se alguem tiver uma idéia agradecia.

Welma


[obm-l] grafico

2010-05-13 Por tôpico ruy de oliveira souza
Vi numa apostila de cursinho um exercício que pedia um esboço do grafico da
função real do terceiro grau  f(x)=x^3 - 4x.  A resposta foi um esboço com
as tres raízes e máximo e mínimos locais( Se não me  engano
(2sqrt(3)/3;-16sqrt(3)/9) e
(-2sqrt(3)/3; 16sqrt(3)/9)). Esses pontos são obtidos derivando-se a função
e igualando a função derivada a zero. A questão é que esse exercicio é de um
vestibular e se não me engano não se ensina derivada no ensino médio. Alguém
conhece um jeito de se esboçar esses gráficos sem o uso da derivada?? Se não
conhecem, por que se pede esboços precisos de gráficos de funções do
terceiro grau em vestibulares?  Agredeço antecipadamente a quem puder
responder minhas indagaçõesAbraços


Re: [obm-l] grafico

2010-05-13 Por tôpico Andriel Carlos
Bom, Ruy, da pra se ter uma idéia do gráfico se jogarmos alguns pontos
sempre fazendo o uso do bom senso... no vestibular que fiz caiu um exercício
pra esboçar o gráfico, joguei pontos e liguei-os, acertei! Pode ser um
método lusitano,  mas até então eu não sabia da existência da derivada,
como há pessoas mais entendidas do que eu em matemática aqui, elas devem ter
uma outra resposta mais concreta, vamos aguardar.
Forte abraço.

Em 13 de maio de 2010 22:43, ruy de oliveira souza
ruymat...@ig.com.brescreveu:

 Vi numa apostila de cursinho um exercício que pedia um esboço do grafico da
 função real do terceiro grau  f(x)=x^3 - 4x.  A resposta foi um esboço com
 as tres raízes e máximo e mínimos locais( Se não me  engano
 (2sqrt(3)/3;-16sqrt(3)/9) e
 (-2sqrt(3)/3; 16sqrt(3)/9)). Esses pontos são obtidos derivando-se a função
 e igualando a função derivada a zero. A questão é que esse exercicio é de um
 vestibular e se não me engano não se ensina derivada no ensino médio. Alguém
 conhece um jeito de se esboçar esses gráficos sem o uso da derivada?? Se não
 conhecem, por que se pede esboços precisos de gráficos de funções do
 terceiro grau em vestibulares?  Agredeço antecipadamente a quem puder
 responder minhas indagaçõesAbraços