[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Olimpíada Universitária.

2011-05-06 Por tôpico Johann Dirichlet
Bem, a dica de estudo é a mesma. Eu sugiro que você pegue as
olimpiadas internacionais também (a IMC é muito legal! e serve bem pra
estudar a OBM universitária).

Na verdade, acho que nem mesmo restrição de graduação deve ter. Lembro
de um aluno que tinha um ano a mais de graduação (por ter quebrado a
grade em porções mais digeríveis) e pôde participar. De todo modo, a
Nelly deve saber :-).

Em 25/04/11, Tiagohit0...@gmail.com escreveu:
 Olá, acho que não tem limite de idade, só de anos de graduação.

 Nas olimpíadas universitárias, a teoria que você tem que saber do ensino
 superior são basicamente Cálculo I e Álgebra linear. Mas o melhor jeito de
 estudar, imagino eu, é pegando as provas anteriores (quem sabe as dos níveis
 mais baixos também) e tentar entender as soluções (obviamente, tentando
 trabalhar nos problemas sozinho antes).

 Então o meu conselho é este, não tente seguir uma bibliografia, tente
 trabalhar nos problemas e, assim que certas assuntos surgirem e você
 perceber que não sabe muito bem a teoria, estude esse assunto.

 2011/4/25 Luís Junior jrcarped...@gmail.com

 Olá a todos,

 Gostaria de ouvir a opnião de vcs com relação a esse meu sonho/projeto.
 Sempre gostei de matemática mas frequentemente, na minha vida, um grande
 esforço se fez necessário para que eu alcançasse a média escolar. De fato,
 posso afirmar que sou um aluno abaixo da média e que 'rala' bastante para
 ser mediano. Ontem, tomei conhecimento das Olimpíadas Universitárias.
 Sempre
 tive esse sonho, de me preparar e participar de uma dessas Olimpíadas.
 Pois
 bem, tenho 30 anos e estou no primeiro semestre de um curso universitário
 regular. Procurei pelo regulamento para saber se há um limite de idade
 para
 os participantes mas não encontrei, então esta se torna a minha primeira
 dúvida. Sendo possível a minha participação, então se iniciaria um projeto
 de 5 anos (tempo médio da graduação) que contemplaria a minha preparação e
 participação no evento. Neste ponto, gostaria de saber a opnião de vcs
 sobre
 a possibilidade/dificuldade de empreender um projeto desses e como começar
 (Revisando o conteúdo de 2° grau?, seguindo uma bibliografia específica?,
 contratando um mestre?) visto que não tenho a mínima idéia.
 Agradeço pela atenção e peço desculpas pelo incômodo. Por favor participem
 com sua opnião!


 ~Carpe Diem~

 L.




 --
 Tiago J. Fonseca
 http://legauss.blogspot.com



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神が祝福

Torres

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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] Descobrir formula geral e provar f(n+1)=2f(n) +3

2011-05-06 Por tôpico Julio Teixeira
Pessoal, a um tempo acho que vi essa questao aki  e por acaso, ontem me
deparei com ela em alguns foruns, e o pessoal estava com dificuldades..entao
vou por aki a minha resolucao..

questao 157 do Vol. 1 da colecao do G. Iezzi - Fundamentos de matematica
elemtentar

157 - Seja f uma funcao, definida no conjunto dos numeros naturais, tal que,
f(n+1)=2f(n) +3
com f(0) = 0. Achar a formula geral de f(n) e prova-la por inducao..

equacao: f(n+1)=2f(n) + 3  e f(0)=0

para..
n=0 = f(0+1)=2f(0)+3 = f(1)=3
n=1 = f(1+1)=2f(1)+3 = f(2)=9
n=2 = f(2+1)=2f(2)+3 = f(3)=21
n=3 = f(3+1)=2f(3)+3 = f(4)=45
n=4 = f(4+1)=2f(4)+3 = f(5)=93

observando os valores retornado pelas imagens e pondo em produto de um fator
por 3..
f(1)=3  = f(1)=3*1
f(2)=9  = f(2)=3*3
f(3)=21 = f(3)=3*7
f(4)=45 = f(4)=3*15
f(5)=93 = f(5)=3*31

agora observando os segundos fatores dos produtos acima nas imagens...
comecamos com 1, depois 3, depois 7, e

assim temos:
a diferenca entre  3 e 1 = 2
a diferenca entre  7 e 3 = 4
a diferenca entre 15 e 7 = 8
a diferenca entre 31 e 15 = 16

obrservando essas diferencas, nota-se que temos uma PG, de razao 2, e com o
primeiro termo sendo igual a 1

assim a formula ja comeca a ficar evidente.. sendo 3 vezes essas
diferencas...

agora se montarmos essa PG, teremos..

a1 = 1
a2 = 2
a3 = 4
a4 = 8
a5 = 16

opa.. entao a proxima observacao a ser feita eh que, com os resultados
obtidos temos que,por exemplo,
f(1)=3*( a1 de nossa PG)
f(2)=3*( a soma de a1 com o a2 de nossa PG)
f(3)=3*( a soma de a1 com o a2  e a3 de nossa PG)
f(4)=3*( a soma de a1 com o a2  e a3 e a4 de nossa PG)

agora a formula do somatorio de nossa PG seria:
Sn = a1 * (q^n - 1)/ (q - 1)

onde substituindo, obteriamos:
2^n -1

agora deduzimos entao que a formula geral seria: f(n)= 3 * ( 2^n - 1)

para provarmos por inducao, vamos provar que eh valido para n=1
f(1) = 3 * ( 2^1 -1)
f(1) = 3 * ( 1 ) = f(1) = 3   ( OK, provamos para n=1 )

agora substituimos por n, por um k, qualquer e obtemos:
f(k)= 3 * (2^k -1)

agora substituimos por k+1
f(k+1)= 3 * (2^(k+1) -1)

ok, agora note que se pegarmos a formula inicial e aplicarmos n=k, obteremos
o seguinte..
f(k+1)=2 * f(k) + 3

ja que obtemos f(k+1) de nossa formula e f(k+1) da formula original, para
provarmos que descobrimos a formula geral
entao o resultado de f(k+1), tem que ser igual, assim tb testamos se eh
valida para qualquer elemento, provando isso para qualquer sucessor de k, ou
seja (k+1)
entao temos o seguinte..
f(k)= 3 * (2^k -1)
f(k+1)= 3 * (2^(k+1) -1)
f(k+1)=2 * f(k) + 3

agora igualando os f(k+1), obtemos..
2 * f(k) + 3 = 3 * (2^(k+1) -1)
substituindo f(k), pelo valor conhecido tb.. ( da nossa formula geral )
2 * (3 * (2^k -1)) + 3 = 3 * (2^(k+1) -1)
6 * (2^k -1) + 3 = 3 * (2^(k+1)) -3
agora, dividimos amobs os lados por 3
2 * (2^k -1) + 1 = 2^(k+1) - 1
2^(k+1) -2 + 1 = 2^(k+1) - 1
2^(k+1) - 1 = 2^(k+1) - 1(OK)
obtemos assim, a nossa prova...


[obm-l] produto interno

2011-05-06 Por tôpico Samuel Wainer

qual a diferença entre produto hermetiano e produto interno?sempre ouvi falar 
em operador hermetiano, não em produto hermetiano. Eles são a mesma coisa?

Para toda matriz simétrica A, existe uma matriz invertível P tq: A = (P^-1) D 
(P) onde D é diagonal.?Usa isso num teorema que estou lendo, mas é fato?


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Olimpíada Universitária.

2011-05-06 Por tôpico Rafael
Pessoal, por que essas olimpíadas não acabam com todas essas restrições ?

Como deveria ser, IMO:

* Não seria exigido comprovação de escolaridade nenhuma. 
* Não haveria limite de idades 
* Haveria uma pré-olimpíada para separar o joio do trigo (os paraquedistas 
dos preparados)

Por que tudo isso ? Simples. Vocês nunca pararam para pensar QUANTOS 
AUTODIDATAS existem por aí e possuem outras graduações (ou até mesmo nenhuma) e 
tem paixão pela Matemática e muito provavelmente teriam sucesso nesses tipos de 
competição. Aqui mesmo na lista já vi vários gênios que não eram matemáticos 
(em termos formais), mas dedicavam-se tanto autodidaticamente que tornavam-se 
exímios solucionadores de problemas.


Regards,
Rafael

- Original Message - 
From: Johann Dirichlet peterdirich...@gmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Friday, May 06, 2011 8:43 AM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Olimpíada Universitária.


 Bem, a dica de estudo é a mesma. Eu sugiro que você pegue as
 olimpiadas internacionais também (a IMC é muito legal! e serve bem pra
 estudar a OBM universitária).
 
 Na verdade, acho que nem mesmo restrição de graduação deve ter. Lembro
 de um aluno que tinha um ano a mais de graduação (por ter quebrado a
 grade em porções mais digeríveis) e pôde participar. De todo modo, a
 Nelly deve saber :-).
 
 Em 25/04/11, Tiagohit0...@gmail.com escreveu:
 Olá, acho que não tem limite de idade, só de anos de graduação.

 Nas olimpíadas universitárias, a teoria que você tem que saber do ensino
 superior são basicamente Cálculo I e Álgebra linear. Mas o melhor jeito de
 estudar, imagino eu, é pegando as provas anteriores (quem sabe as dos níveis
 mais baixos também) e tentar entender as soluções (obviamente, tentando
 trabalhar nos problemas sozinho antes).

 Então o meu conselho é este, não tente seguir uma bibliografia, tente
 trabalhar nos problemas e, assim que certas assuntos surgirem e você
 perceber que não sabe muito bem a teoria, estude esse assunto.

 2011/4/25 Luís Junior jrcarped...@gmail.com

 Olá a todos,

 Gostaria de ouvir a opnião de vcs com relação a esse meu sonho/projeto.
 Sempre gostei de matemática mas frequentemente, na minha vida, um grande
 esforço se fez necessário para que eu alcançasse a média escolar. De fato,
 posso afirmar que sou um aluno abaixo da média e que 'rala' bastante para
 ser mediano. Ontem, tomei conhecimento das Olimpíadas Universitárias.
 Sempre
 tive esse sonho, de me preparar e participar de uma dessas Olimpíadas.
 Pois
 bem, tenho 30 anos e estou no primeiro semestre de um curso universitário
 regular. Procurei pelo regulamento para saber se há um limite de idade
 para
 os participantes mas não encontrei, então esta se torna a minha primeira
 dúvida. Sendo possível a minha participação, então se iniciaria um projeto
 de 5 anos (tempo médio da graduação) que contemplaria a minha preparação e
 participação no evento. Neste ponto, gostaria de saber a opnião de vcs
 sobre
 a possibilidade/dificuldade de empreender um projeto desses e como começar
 (Revisando o conteúdo de 2° grau?, seguindo uma bibliografia específica?,
 contratando um mestre?) visto que não tenho a mínima idéia.
 Agradeço pela atenção e peço desculpas pelo incômodo. Por favor participem
 com sua opnião!


 ~Carpe Diem~

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 Tiago J. Fonseca
 http://legauss.blogspot.com

 
 
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[obm-l] polinomio minimal

2011-05-06 Por tôpico Samuel Wainer

se eu sei que o polinomio minimal de um operador linear T:R^3 -  R^3 sobre o 
corpo dos reais é:p(x) = x-1
posso ter o polinomio caracteristico:(x-1)(x^2+x+1)?
sobre o corpo dos complexos isso muda?
no primeiro caso acho que sim pois x^2+x+1 não tem raizes reais. Posso no 
segundo caso que o polinômio caracteristco no segundo caso é (x-1)^3?   


Re: [obm-l] produto interno

2011-05-06 Por tôpico jones colombo
Seja E um espaço vetorial sobre o corpo K, em geral se o corpo for os
números reais teremos um produto interno, e no caso que o corpo for os
complexos teremos um produto hermitiano, mais precisamente, um
Producto interno esta assossiado a formas bilineares, ou seja,
.,.:ExE- K.
E um produto hermitiano esta associado a uma forma sesquilinear .,.:ExE- K.

Qual a diferença? A forma bilinear significa que a aplicação , é
linear na  duas entradas, e ser sequilinear, ela é linear na primeira
entrada e distribuí para a soma mas a multiplicação por escalar
acontece o seguinte:
digamos que z é um número complexo, vamos denotar o seu conjugado por
b(z) e daí
 u, zv = b(z)u,v, com u e v vectores de E, isto é, a forma
sequilinear falha, mas só um pouco em ser una forma bilinear.

Este fato tem diversas implicações e altera um pouco, e por isto
chamamos aplicação auto adjunta ou hermitiana.

Quanto a segunda questão é verdadera, mas não é tão simples de argumentar.

Jones

On Friday, May 6, 2011, Samuel Wainer sswai...@hotmail.com wrote:Q





 qual a diferença entre produto hermetiano e produto interno?sempre ouvi falar 
 em operador hermetiano, não em produto hermetiano. Eles são a mesma coisa?

 Para toda matriz simétrica A, existe uma matriz invertível P tq: A = (P^-1) D 
 (P) onde D é diagonal.?Usa isso num teorema que estou lendo, mas é fato?  
   


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] produto interno

2011-05-06 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2011/5/6 Samuel Wainer sswai...@hotmail.com:
 qual a diferença entre produto hermetiano e produto interno?
Um produto hermitiano é um operador B : E x E - C, linear na primeira
coordenada, anti-linear na segunda (ou o contrário, depende se você é
físico ou matemático, ou qualquer outra razão, tanto faz), e B(u,v) =
conjugado de B(v,u), onde E é um C-espaço vetorial.

Um produto interno é bilinear, e simétrico (e, em geral, com valores
reais). Assim, podemos dizer que o produto interno é mais a parte
real, enquanto o produto hermitiano te dá uma visão complexa do
espaço.

Exemplo: Seja E = C, o produto hermitiano clássico é (u,v) - u *
conjugado de v. Note que esse produto faz que B(u,u) = 0, e dá o
(quadrado do) comprimento do vetor u. Você pode fazer E = C^n, e somar
u_i * conj(v_i), que é o produto hermitiano standard de C^n. O produto
interno de C é a multiplicação (se você aceita um produto a valores em
C, ele é único a menos de um fator multiplicativo), se você vir C =
R^2, você tem (por exemplo) o produto x * X + y * Y onde u = x + iy e
v = X + iY. Note que esse produto é a parte real do produto
hermitiano. (Teorema: a parte real de um produto hermitiano é um
produto interno no espaço vetorial real subjacente)

 sempre ouvi falar em operador hermetiano, não em produto hermetiano. Eles
 são a mesma coisa?
Sim e não. Um operador hermitiano A é uma aplicação de E em E, que
respeita umas certas leis. Portanto, não é um operador bilinear como o
produto hermitiano. Mas, como existe uma produto hermitiano clássico
(chame ele de H), você pode considerar a seguinte operação: B(u,v) =
H(u, Av). As leis que o A obedece mostram que B é um produto
hermitiano (e diferente do H original se A != Identidade !) e,
inversamente, você pode definir um operador A a partir de um produto
hermitiano B e do H (que é tem umas propriedades a mais de
não-degenerescência que fazem dar certo). Dizendo assim, até parece
que eles são a mesma coisa: eles não são iguais, mas você pode
converter um no outro.

 Para toda matriz simétrica A, existe uma matriz invertível P tq: A = (P^-1)
 D (P) onde D é diagonal.?
 Usa isso num teorema que estou lendo, mas é fato?
Sim, isso é um teorema. Um bom livro de Álgebra linear deve te dar uma
demonstração disso.

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] problema estranho

2011-05-06 Por tôpico Samuel Wainer

Se V é um C espaço vetorial, com produto interno e T:V -  V
Mostrar que se T(v),v pertencce aos reais para todo v em V, então T = T* 
(adjunto)

Se T(v),v = v,T*(v) para todo v em V
portanto v,T(v) - T*(v) = 0 para todo v em V
agora vem minha dúvida, isso implica que T(v) - T*(v) = 0 para todo v em V

Pois daí T = T*