Re: [obm-l] Problema de encaixotamento de esferas:

2014-10-14 Por tôpico Rogerio Ponce
Ola' Fabio,
as esferas devem ficar em uma das diagonais principais da caixa.
Assim, elas sao tangentes em um ponto sobre essa diagonal, de modo que seus
centros distam
7+8=15 cm entre si.
Alem disso, o centro de cada esfera fica a uma certa distancia do vertice
mais proximo.
Essas distancias sao sqrt( r^2 + r^2 + r^2 ) = r*sqrt(3) , ou seja,
7*sqrt(3) cm  e  8*sqrt(3) cm
Logo, a distancia entre os vertices opostos da caixa mede
15*(1+sqrt(3)) cm
Portanto, a aresta mede
15*(1+sqrt(3)) /sqrt(3)  cm , ou seja,
15+5*sqrt(3) cm

[]'s
Rogerio Ponce





2014-10-12 9:50 GMT-03:00 FaBio Honorato fabinho...@hotmail.com:

 Bom dia pessoal, gostaria de compartilhar com vocês a seguinte questão:
 Para que uma caixa cúbica, com tampa, possa guardar juntas duas esferas de
 raios 7 cm e 8 cm, suas arestas devem medir, em cm, pelo menos:

 Abraços

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Intervalo no qual f é crescente

2014-10-14 Por tôpico Amanda Merryl


Obrigada a todos. Então, supondo-se apenas diferenciabilidade, a afirmação é 
falsa.

 Em 13/10/2014, às 21:36, Ary Medino arymed...@yahoo.com.br escreveu:
 
 Caros(as) colegas
 
 A menos de um conjunto de probabilidade nula, as trajetórias do movimento 
 Browniano unidimensional em [0, +infinito) tem propriedades tais como 
 continuidade, não diferenciabilidade, não-monotonicidade em nenhum 
 subintervalo, conjunto dos máximos locais enumerável e denso em [0, 
 +infinito) e todos os máximos locais são estritos, entre outras.
  
 Mais informações podem ser obtidas, por exemplo, em 
 
 Brownian Motion and Stochastic Calculus, Karatzas and Shreve, 1998, 
 Springer, seção 2.9 (The Brownian Sample Paths) páginas de 103 a 116.
 
 Att
 Ary
 
 
 Em Segunda-feira, 13 de Outubro de 2014 20:42, Ralph Teixeira 
 ralp...@gmail.com escreveu:
 
 
 Eu nao chequei, mas aqui estah uma possibilidade de resposta, pp.13-19:
 http://scholarworks.gsu.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1043context=math_theses
 
 2014-10-13 19:39 GMT-03:00 Amanda Merryl sc...@hotmail.com:
  Oi amigos,
 
  Vamos analisar a seguinte afirmação:
 
  Suponhamos que a função real f seja contínua no intervalo [a, b] e que 
  f(a)  f(b). Existe então um subintervalo de [a, b] no qual f é crescente.
 
  Embora isto aparentemente seja verdade, me garantiram que é falso, mas 
  não tenho um contra exemplo. Alguém pode ajudar? Ou a afirmação é 
  mesmo verdadeira? Se for, a prova parece difícil.
 
  Vamos agora substituir contínua por diferenciável. Pelo teorema do valor 
  médio, existe então u em (a, b) tal que f'(u) = (f(b) - f(a)/(b - a)  0. 
  Se admitirmos que f' é contínua, então existe um subintervalo I de [a, 
  b] contendo u no qual f' é positiva, o que implica que f seja estritamente 
  crescente em I. Logo, a afirmação torna-se verdadeira. Na realidade, para 
  tanto basta admitir que f' é contínua em algum u com f'(u)  0. E ao 
  menos um deles existe
 
  Mas, e se tudo que assumirmos é que f é diferenciável?
 
  Obrigada
 
  Amanda
 
 
 
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[obm-l] Re: [obm-l] Provar que D = {x | f(x-) =! f(x+)} é enumerável

2014-10-14 Por tôpico Esdras Muniz
A ideia é a seguinte, vou fazer com uma função particular mas pode ser
adaptado para o caso geral:
vamos tomas a função que assume apenas os valores 0 ou 1. Se o limite de x
tendendo a t pela esquerda é 1, então existe um e(t)0 tq se x pertence a
(t-e(t), t) então f(x)=1. Então suponha que o conjunto  D das
descontinuidades de f seja não enumerável, temos então que a soma dos e(t)
com t pertencente a D é no máximo 1. Isto gera absurdo, pois é fácil provar
que a soma de uma quantidade não enumerável de números positivos não pode
ser finita. Agora basta fazer algumas adaptações e provar alguns fatos.

Em 13 de outubro de 2014 20:01, Amanda Merryl sc...@hotmail.com escreveu:

 Oi amigos, podem ajudar nisto aqui?

 Seja f uma função real definida em (a, b) e D o conjunto dos pontos de
 (a, b) no qual f apresenta descontinuidade do tipo salto (os limites Ã
 direita e à esquerda existem em R e são diferentes). Mostre que D é
 enumerável.

 Obrigada

 Amanda



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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Esdras Muniz Mota
Graduando em Matemática Bacharelado
Universidade Federal do Ceará

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[obm-l] RE: [obm-l] Provar que D = {x | f(x-) =! f(x )} é enumerável

2014-10-14 Por tôpico Artur Costa Steiner
Uma possível prova, seguindo a linha sugerida no livro do Rudin, em um de seus 
exercícios, é a seguinte:br/br/Temos que D = D1 U D2, sendobr/br/D1 = 
{x | f(x-)  f(x+)} e D2 = {x | f(x-)  f(x+)}br/br/Vamos mostrar que D1 e 
D2 são enumeráveis, o que implica que D também seja. Vamos mostrar para D1. O 
caso de D2 é similar.br/br/Se D1 for vazio, é enumerável. Se não for, 
tomemos um x genérico no mesmo e escolhamos um racional p entre f(x-) e f(x+). 
Considerando a definição do limite f(x-) e o fato de que Q é denso em R, 
podemos escolher um racional q em (a, x) tal que f(t)  p para t em (q, x). 
Aplicando o mesmo raciocínio à direita de x, vemos que existe uma terna (p, q, 
r) de racionais, com q em (a, x) e r em (x, b), tais quebr/br/f(x-)  p  
f(x+)br/q  t  x == f(t)  pbr/x  t  r == f(t)  pbr/br/Assim, a 
cada x de D1 podemos associar uma terna conforme descrito. Vamos agora mostrar 
que uma terna (p, q,
 r) associada a algum x de D1 não pode ser associada a nenhum elemento de D1 
distinto de x.br/br/Suponhamos que (p, q, r) esteja também associada a 
algum y de D1 distinto de x. Então y  x ou y  x. Se y  x, então temos que 
f(y-)  p  f(y+) e que x  y  r. Assim, q  x  y  r. Se t estiver em (x, 
y), então:br/br/Como x  t  r, segue-se da associação a x que f(t)  p; 
masbr/Como q  t  y, segue-se da associação a y que f(t)  pbr/br/Temos 
assim uma contradição que mostra que (p, q, r) não pode ser associada a nenhum 
y de D1 maior que x. Por um raciocínio similar, vemos que também não pode ser 
associada a nenhum y  x de D1. Com isto, construímos uma bijeção entre D1 e um 
subconjunto {(p, q, r)} de Q^3. Como Q^3 é enumerável, {(p, q, r)} também é, o 
que, pela bijeção, implica que D1 também o seja. br/br/Concluímos, assim, 
que D é enumerável.br/br/Agora, este raciocínio não se aplica a
 descontinuidades em que o limite exista em x (f(x-) = f(x+)) mas seja 
diferente de f(x). Acho que estas descontinuidades não necessariamente formam 
um conjunto enumerável.br/br/br/br/Artura 
href=https://overview.mail.yahoo.com?.src=iOS;br/br/Enviado do Yahoo Mail 
para iPad/a
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Re: [obm-l] Provar que D = {x | f(x-) =! f(x+)} é enumerável

2014-10-14 Por tôpico Artur Costa Steiner
Uma possível prova, seguindo a linha sugerida no livro do Rudin, em um de seus 
exercícios, é a seguinte:

Temos que D = D1 U D2, sendo

D1 = {x | f(x-)  f(x+)} e D2 = {x | f(x-)  f(x+)}

Vamos mostrar que D1 e D2 são enumeráveis, o que implica que D também seja. 
Vamos mostrar para D1. O caso de D2 é similar.

Se D1 for vazio, é enumerável. Se não for, tomemos um x genérico no mesmo e 
escolhamos um racional p entre f(x-) e f(x+). Considerando a definição do 
limite f(x-) e o fato de que Q é denso em R, podemos escolher um racional q em 
(a, x) tal que f(t)  p para t em (q, x). Aplicando o mesmo raciocínio à 
direita de x, vemos que existe uma terna (p, q, r) de racionais, com q em (a, 
x) e r em (x, b), tais que

f(x-)  p  f(x+)
q  t  x == f(t)  p
x  t  r == f(t)  p

Assim, a cada x de D1 podemos associar uma terna conforme descrito. Vamos agora 
mostrar que uma terna (p, q, r) associada a algum x de D1 não pode ser 
associada a nenhum elemento de D1 distinto de x.

Suponhamos que (p, q, r) esteja também associada a algum y de D1 distinto de x. 
Então y  x ou y  x. Se y  x, então temos que f(y-)  p  f(y+) e que x  y  
r. Assim, q  x  y  r. Se t estiver em (x, y), então:

Como x  t  r, segue-se da associação a x que f(t)  p; mas
Como q  t  y, segue-se da associação a y que f(t)  p

Temos assim uma contradição que mostra que (p, q, r) não pode ser associada a 
nenhum y de D1 maior que x. Por um raciocínio similar, vemos que também não 
pode ser associada a nenhum y  x de D1. Com isto, construímos uma bijeção 
entre D1 e um subconjunto {(p, q, r)} de Q^3. Como Q^3 é enumerável, {(p, q, 
r)} também é, o que, pela bijeção, implica que D1 também o seja. 

Concluímos, assim, que D é enumerável.

Agora, este raciocínio não se aplica a descontinuidades em que o limite exista 
em x (f(x-) = f(x+)) mas seja diferente de f(x). Acho que estas 
descontinuidades não necessariamente formam um conjunto enumerável.

Artur Costa Steiner

 Em 13/10/2014, às 20:01, Amanda Merryl sc...@hotmail.com escreveu:
 
 Oi amigos, podem ajudar nisto aqui?
 
 Seja f uma função real definida em (a, b) e D o conjunto dos pontos de (a, 
 b) no qual f apresenta descontinuidade do tipo salto (os limites à direita e 
 à esquerda existem em R e são diferentes). Mostre que D é enumerável.  
 
 Obrigada
 
 Amanda
 
 
 
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