[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Provar que uma função inteira e uniformemente contínua é um mapeamento afim

2018-03-30 Thread Claudio Buffara
Beleza! Como dizia Einstein, tudo deve ser o mais simples possível, mas não
mais simples.
E a minha tentativa foi simples demais.

Gostei da ideia (obvia em retrospecto): f é afim <==> f' é constante. E, é
claro (também em retrospecto), as ubíquas estimativas de Cauchy...

Valeu, Artur!

***

Ainda assim, será que há alguma demonstração direta (sem usar a fórmula
integral de Cauchy) de:
SE f(z) é expressa por uma série de Taylor convergente em todo ponto E f é
uniformemente contínua, ENTÃO f é afim ?

Na reta isso não é verdade. Tome x --> sen(x), por exemplo.

[]s,
Claudio.


2018-03-29 23:40 GMT-03:00 Artur Costa Steiner :

> Se f for uniformemente contínua, podemos escolher d > 0 tal que |f(w) -
> f(z)| < 1 para todos w e z com |w - z| < d. Fixando-se arbitrariamente z e
> definindo-se g(w) = f(w) - f(z), obtemos uma função inteira e limitada por
> 1 no disco fechado de raio d e centro em z. Pelas estimativas de Cauchy,
> temos então que |g’(z| <= 1/d, o que, pela definição de g, leva a que
> |f’(z)| <= 1/d. Como z é arbitrário e d independe de z, concluímos que f’ é
> limitada (por 1/d) em todo o plano complexo.
>
> Como derivadas de funções inteiras são inteiras, segue-se do teorema de
> Liouville que f’ é constante, o que, por sua vez, implica que f seja um
> mapeamento afim.
>
> Artur
>
> Enviado do meu iPad
>
> Em 29 de mar de 2018, à(s) 10:03 PM, Bernardo Freitas Paulo da Costa <
> bernardo...@gmail.com> escreveu:
>
> > 2018-03-29 21:17 GMT-03:00 Claudio Buffara :
> >> A função pode ser expressa como uma série de Taylor centrada na
> origem e que
> >> converge em todo o plano (pois é inteira, ou seja, não possui
> singularidades
> >> exceto possivelmente no infinito).
> >>
> >> Assim, f(z) = a_0 + a_1*z + a_2*z^2 + ...
> >>
> >> Mas se algum dos a_k é não-nulo para k > 1, f não poderá ser
> uniformemente
> >> contínua. Logo, f(z) = a_0 + a_1*z.
> >
> > Hum, e porque, exatamente?  Acho que você gostaria de dizer que a
> > derivada não pode ficar limitada, e por isso f não seria uniformemente
> > contínua.  Mas não é imediato que "algum a_k != 0" implique que a
> > derivada é ilimitada em alguma sequência... afinal, os outros termos
> > poderiam (poderiam...) compensar, e note que você tem infinitos termos
> > para te ajudar a compensar...
> >
> > Acho que não dá para evitar os teoremas "pesados"...
> >
> > Abraços,
> > --
> > Bernardo Freitas Paulo da Costa
> >
> > --
> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> > acredita-se estar livre de perigo.
> >
> >
> > 
> =
> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
> > 
> =
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>  acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> =
> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
> =
>

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Provar que uma função inteira e uniformemente contínua é um mapeamento afim

2018-03-30 Thread Artur Steiner
Obrigado. Levei meses pra sacar ests prova. Já vi uma com um argumento na
linha do seu no Yahoo Answers em Inglês. Mas é bem mais complicada. Vou ver
se acho.

Na reta real não vale. É por causa da rigidez que vc mencionou para funções
holomorfas. Por exemplo, na reta real é muito complicado dar exemplo de uma
função contínua em toda a reta e não diferenciável em ponto nenhum. No
plano, é muito simples: a função f(z) = conjugado(z) tem estas
características. Em nenhum complexo satisfaz às equações de Cauchy Riemman.

Abraços
Artur


Artur Costa Steiner

Em Sex, 30 de mar de 2018 08:36, Claudio Buffara 
escreveu:

> Beleza! Como dizia Einstein, tudo deve ser o mais simples possível, mas
> não mais simples.
> E a minha tentativa foi simples demais.
>
> Gostei da ideia (obvia em retrospecto): f é afim <==> f' é constante. E, é
> claro (também em retrospecto), as ubíquas estimativas de Cauchy...
>
> Valeu, Artur!
>
> ***
>
> Ainda assim, será que há alguma demonstração direta (sem usar a fórmula
> integral de Cauchy) de:
> SE f(z) é expressa por uma série de Taylor convergente em todo ponto E f é
> uniformemente contínua, ENTÃO f é afim ?
>
> Na reta isso não é verdade. Tome x --> sen(x), por exemplo.
>
> []s,
> Claudio.
>
>
> 2018-03-29 23:40 GMT-03:00 Artur Costa Steiner :
>
>> Se f for uniformemente contínua, podemos escolher d > 0 tal que |f(w) -
>> f(z)| < 1 para todos w e z com |w - z| < d. Fixando-se arbitrariamente z e
>> definindo-se g(w) = f(w) - f(z), obtemos uma função inteira e limitada por
>> 1 no disco fechado de raio d e centro em z. Pelas estimativas de Cauchy,
>> temos então que |g’(z| <= 1/d, o que, pela definição de g, leva a que
>> |f’(z)| <= 1/d. Como z é arbitrário e d independe de z, concluímos que f’ é
>> limitada (por 1/d) em todo o plano complexo.
>>
>> Como derivadas de funções inteiras são inteiras, segue-se do teorema de
>> Liouville que f’ é constante, o que, por sua vez, implica que f seja um
>> mapeamento afim.
>>
>> Artur
>>
>> Enviado do meu iPad
>>
>> Em 29 de mar de 2018, à(s) 10:03 PM, Bernardo Freitas Paulo da Costa <
>> bernardo...@gmail.com> escreveu:
>>
>> > 2018-03-29 21:17 GMT-03:00 Claudio Buffara :
>> >> A função pode ser expressa como uma série de Taylor centrada na
>> origem e que
>> >> converge em todo o plano (pois é inteira, ou seja, não possui
>> singularidades
>> >> exceto possivelmente no infinito).
>> >>
>> >> Assim, f(z) = a_0 + a_1*z + a_2*z^2 + ...
>> >>
>> >> Mas se algum dos a_k é não-nulo para k > 1, f não poderá ser
>> uniformemente
>> >> contínua. Logo, f(z) = a_0 + a_1*z.
>> >
>> > Hum, e porque, exatamente?  Acho que você gostaria de dizer que a
>> > derivada não pode ficar limitada, e por isso f não seria uniformemente
>> > contínua.  Mas não é imediato que "algum a_k != 0" implique que a
>> > derivada é ilimitada em alguma sequência... afinal, os outros termos
>> > poderiam (poderiam...) compensar, e note que você tem infinitos termos
>> > para te ajudar a compensar...
>> >
>> > Acho que não dá para evitar os teoremas "pesados"...
>> >
>> > Abraços,
>> > --
>> > Bernardo Freitas Paulo da Costa
>> >
>> > --
>> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> > acredita-se estar livre de perigo.
>> >
>> >
>> >
>> =
>> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>> > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
>> >
>> =
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>  acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>> =
>> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
>> =
>>
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Teoria dos números

2018-03-30 Thread Pedro José
Bom dia!
Sua pergunta foi outra. Viajei.

Saudações,
PJMS

Em 29 de mar de 2018 11:10 PM, "Pedro José"  escreveu:

> Boa noite!
> Não consegui provar que se mdc(a,b)=1 Fi(ab)=Fi(a).Fi(b), para completar a
> demonstração.
> Porém pesquisando, encontrei essa pérola:
> A probabilidade de que um número inteiro d, 0< d <=m seja primo com m é
> igual a FI(m)/m.
> Se d é primo com m d <>0 mod p para todo p que divide m.
> Então a probabilidade de ser primo com p é (p-1)/p já que existem p restos
> possíveis da divisão euclidiana por p. Para atender todos p que dividem m
> segue o produtório. Como a probabilidade é Fi(m)/m, segue a fórmula.
> E dela dá para provar que Fi(ab)=Fi(a)Fi(b) se (a,b)=1.
> Já provar primeiro, para chegar na fórmula, não consegui.
>
> Saudações,
> PJMS.
>
>
> Em 29 de mar de 2018 22:30, "Pedro José"  escreveu:
>
>> Desculpe- me, não são divisores. São os únicos números que não são
>> co-primos de p^k.
>>
>> Em 29 de mar de 2018 22:25, "Pedro José"  escreveu:
>>
>>> Boa noite!
>>> Israel,
>>> você é detalhista.
>>> É fácil ver que se n = p^k, só haverá p^(k-1) divisores de p^k.
>>> Ou seja, d = m.p, onde 0>> -p^(k-1)=p^k.(1-1/p).
>>> Depois dá um pouquinho mais de trabalho. Que é provar que se mdc(a,b) =1
>>> então Fi(ab)=Fi(a).Fi(b).
>>>
>>> Saudações,
>>> PJMS.u
>>>
>>> Em 29 de mar de 2018 21:48, "Pedro José"  escreveu:
>>>
 Boa noite!
 Não tenho editor de símbolos. Portanto.
 Fi(n)= n . Produtório de ( p-1)/ p, onde p é primo e p divide n.

 Em 28 de mar de 2018 22:19, "Anderson Torres" <
 torres.anderson...@gmail.com> escreveu:

> Em 28 de março de 2018 21:24, Israel Meireles Chrisostomo
>  escreveu:
> > Existe alguma função na matemática que conta a quantidade de
> divisores
> > primos de um dado número n qualquer?Sabe-se que phi(n) -totiente-
> conta a
> > quantidade de números  primos menores ou iguais  a n então (n-
> phi(n)) é a
> > quantidade de divisores, certo?mas e a quantidade de divisores
> primos?
> >
>
> Existir, existe. Mas você espera o quê? Uma fórmula fácil? Isso seria
> meio insano, afinal muitas funções em teoria dos números dependem
> explicitamente da fatoração. Por exemplo, a phi de Euler depende que
> se saiba da fatoração, a contagem de divisores e a soma dos divisores
> também.
>
> > --
> > Israel Meireles Chrisostomo
> >
> > --
> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> > acredita-se estar livre de perigo.
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>  acredita-se estar livre de perigo.
>
>
> 
> =
> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
> 
> =
>


-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Provar que uma função inteira e uniformemente contínua é um mapeamento afim

2018-03-30 Thread Claudio Buffara
Análise complexa é um tópico sobre o qual eu tenho pouca intuição. Deve ter a 
ver com a minha inabilidade de visualizar gráficos em 4-d. Preciso passar mais 
tempo pensando a respeito e resolvendo problemas.

Por exemplo, não acho nem um pouco óbvio que o gráfico de y^2 = x^3 - x (x e y 
complexos) seja um toro.

Abs

Enviado do meu iPhone

Em 30 de mar de 2018, à(s) 10:14, Artur Steiner  
escreveu:

> Obrigado. Levei meses pra sacar ests prova. Já vi uma com um argumento na 
> linha do seu no Yahoo Answers em Inglês. Mas é bem mais complicada. Vou ver 
> se acho.
> 
> Na reta real não vale. É por causa da rigidez que vc mencionou para 
> funções holomorfas. Por exemplo, na reta real é muito complicado dar 
> exemplo de uma função contínua em toda a reta e não diferenciável em 
> ponto nenhum. No plano, é muito simples: a função f(z) = conjugado(z) tem 
> estas características. Em nenhum complexo satisfaz às equações de Cauchy 
> Riemman.
> 
> Abraços
> Artur
> 
> 
> Artur Costa Steiner
> 
> Em Sex, 30 de mar de 2018 08:36, Claudio Buffara  
> escreveu:
>> Beleza! Como dizia Einstein, tudo deve ser o mais simples possível, mas 
>> não mais simples.
>> E a minha tentativa foi simples demais.
>> 
>> Gostei da ideia (obvia em retrospecto): f é afim <==> f' é constante. E, 
>> é claro (também em retrospecto), as ubíquas estimativas de Cauchy...
>> 
>> Valeu, Artur!
>> 
>> ***
>> 
>> Ainda assim, será que há alguma demonstração direta (sem usar a fórmula 
>> integral de Cauchy) de:
>> SE f(z) é expressa por uma série de Taylor convergente em todo ponto E f 
>> é uniformemente contínua, ENTÃO f é afim ?
>> 
>> Na reta isso não é verdade. Tome x --> sen(x), por exemplo.
>> 
>> []s,
>> Claudio.
>> 
>> 
>> 2018-03-29 23:40 GMT-03:00 Artur Costa Steiner :
>>> Se f for uniformemente contínua, podemos escolher d > 0 tal que |f(w) - 
>>> f(z)| < 1 para todos w e z com |w - z| < d. Fixando-se arbitrariamente z e 
>>> definindo-se g(w) = f(w) - f(z), obtemos uma função inteira e limitada 
>>> por 1 no disco fechado de raio d e centro em z. Pelas estimativas de 
>>> Cauchy, temos então que |g’(z| <= 1/d, o que, pela definição de g, 
>>> leva a que |f’(z)| <= 1/d. Como z é arbitrário e d independe de z, 
>>> concluímos que f’ é limitada (por 1/d) em todo o plano complexo.
>>> 
>>> Como derivadas de funções inteiras são inteiras, segue-se do teorema de 
>>> Liouville que f’ é constante, o que, por sua vez, implica que f seja um 
>>> mapeamento afim.
>>> 
>>> Artur
>>> 
>>> Enviado do meu iPad
>>> 
>>> Em 29 de mar de 2018, Ã (s) 10:03 PM, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
>>>  escreveu:
>>> 
>>> > 2018-03-29 21:17 GMT-03:00 Claudio Buffara :
>>> >> A função pode ser expressa como uma série de Taylor centrada na 
>>> >> origem e que
>>> >> converge em todo o plano (pois é inteira, ou seja, não possui 
>>> >> singularidades
>>> >> exceto possivelmente no infinito).
>>> >>
>>> >> Assim, f(z) = a_0 + a_1*z + a_2*z^2 + ...
>>> >>
>>> >> Mas se algum dos a_k é não-nulo para k > 1, f não poderá ser 
>>> >> uniformemente
>>> >> contínua. Logo, f(z) = a_0 + a_1*z.
>>> >
>>> > Hum, e porque, exatamente?  Acho que você gostaria de dizer que a
>>> > derivada não pode ficar limitada, e por isso f não seria 
>>> > uniformemente
>>> > contínua.  Mas não é imediato que "algum a_k != 0" implique que 
>>> > a
>>> > derivada é ilimitada em alguma sequência... afinal, os outros termos
>>> > poderiam (poderiam...) compensar, e note que você tem infinitos termos
>>> > para te ajudar a compensar...
>>> >
>>> > Acho que não dá para evitar os teoremas "pesados"...
>>> >
>>> > Abraços,
>>> > --
>>> > Bernardo Freitas Paulo da Costa
>>> >
>>> > --
>>> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> > acredita-se estar livre de perigo.
>>> >
>>> >
>>> > =
>>> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>>> > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
>>> > =
>>> 
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> Â acredita-se estar livre de perigo.
>>> 
>>> 
>>> =
>>> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>>> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
>>> =
>> 
>> 
>> -- 
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
>> acredita-se estar livre de perigo.
> 
> -- 
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Questão de Combinatória

2018-03-30 Thread Anderson Torres
Em 29 de março de 2018 15:37, Igor Caetano Diniz
 escreveu:
> Vou mostrar a sua e a minha e aí se ele não aprender com as duas, tento
> fazer devagar em casos menores. hehe
>
> Abraços Cláudio e obrigado =)
>
> 2018-03-29 15:17 GMT-03:00 Claudio Buffara :
>>
>> Sim. Acho essa uma solução bem mais elegante.
>> Mas também é mais sofisticada, e você falou que o aluno é principiante.
>>
>> De todo jeito, acho que raciocinar recursivamente é uma habilidade que
>> todo estudante de matemática deveria desenvolver.
>>

Não seria mais interessante ir "montando" as possíveis sequências num
diagrama de árvore mesmo, já que é para fazer no bração?

Cada nível da árvore é obtido acrescentando 0 e 1 ao final do nível
anterior e aniquilando os que quebram o padrão (dois 1s consecutivos).

*

0 1

00 01 10 11X

000 001 010 011X 100 101

 0001 0010 0011X 0100 0101 1000 1001 1010 1011X

E assim por diante. Afinal, se é para contar na mão, tem que organizar.

>> []s,
>> Claudio.
>>
>>
>> 2018-03-29 14:45 GMT-03:00 Igor Caetano Diniz :
>>>
>>> Olá Claudio
>>> Pensei numa solução agora que acredito que eu possa explicar e a pessoa
>>> irá entender:
>>>
>>> Para 1 bit, 2 possibilidades
>>> Para 2 bits, 3
>>> Para 3 bits, basta separar em casos: Se for 0 _ _, cai no caso anterior.
>>> Se for 1 _ _ tem que ser  1 0 _ e, então, cai no caso anterior-1.
>>> Para 4 bits, separe de novo: 0 _ _ _, que cai no problema anterior, ou, 1
>>> 0 _ _, caindo no anterior -1.
>>> Ou seja, Para N bits: F(N) = F(N-1) + F(N-2). É um Fibonacci começando de
>>> F(1) = 2 e F(2) = 3
>>>
>>>
>>> Estaria correto assim?
>>>
>>> Abraços
>>>
>>> 2018-03-29 14:26 GMT-03:00 Claudio Buffara :

 Sugestão: separe em casos em função do número N de 1’s na sequência.

 N = 0: 1 sequência
 N = 1: 8 sequências
 N = 2: 8*7/2 - 7 = 21
 (No de sequências sem restrições menos o no de sequências com os dois
 1’s adjacentes)
 N = 4: 2
 N > 4: 0

 O caso N = 3 é o mais chatinho pois tem mais subcasos, mas não chega a
 ser difícil.

 Depois eu mando.

 Abs





 Enviado do meu iPhone

 Em 29 de mar de 2018, à(s) 13:31, Igor Caetano Diniz
  escreveu:

 > Olá pessoal,
 >
 > Estou com uma questão de Combinatória e gostaria de uma solução
 > didática para ela pq como eu fiz ficou complexo para um aluno que 
 > iniciou
 > combinatória agora.
 > segue a questão:
 >
 > Quantas sequências de 8 bits(com 0's e 1's) não têm dois 1
 > consecutivos?
 >
 > Como foi resolvida: usando variáveis para contar quantos 0 estão
 > entre 1's consecutivos, separada em casos de dois, três e quatro 1's
 > consecutivos. Mas assim fica difícil para quem começou a aprender 
 > agora.
 >
 > Abraços
 >
 > --
 > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 > acredita-se estar livre de perigo.

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
  acredita-se estar livre de perigo.



 =
 Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html

 =
>>>
>>>
>>>
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.
>
>
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


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Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Teorema fundamental da álgebra

2018-03-30 Thread Anderson Torres
Em 28 de março de 2018 07:39, Anderson Torres
 escreveu:
> Em 27 de março de 2018 21:04, Claudio Buffara
>  escreveu:
>> Pra quem se interessa por polinômios complexos e suas raízes, aqui vão dois
>> teoremas muito legais e razoavelmente bem conhecidos (demonstrações são
>> facilmente achadas via Google. Mas, é claro, tentar demonstrá-los é um belo
>> exercício - obs: o segundo é bem mais difícil, pelo menos eu acho):
>>
>> 1) Teorema de Gauss-Lucas: o fecho convexo das raízes de um polinômio contém
>> as raízes da derivada do polinômio.
>> (dica pra quem quiser tentar a demonstração: expresse p'(z)/p(z) como soma
>> de termos da forma 1/(z - a_i), onde a_i é raiz de p, e depois use
>> conjugação).
>>
>> 2) Teorema de Marden: as raízes de um polinômio cúbico são, em geral,
>> vértices de um triângulo no plano complexo (em que situação as raízes são
>> colineares?). Neste caso, as raízes da derivada deste polinômio são os focos
>> da única (exercício: provar a unicidade) elipse inscrita neste triângulo e
>> tangente aos lados em seus pontos médios. Esta elipse se chama a inelipse de
>> Steiner do triângulo.
>>
>> Exemplo simples: z^3 - 1. Os vértices do triângulo são as raízes cúbicas da
>> unidade. A inelipse de Steiner é, de fato, o incírculo, cujo cetro é z = 0
>> (raiz dupla da derivada).
>>
>> Acabou de me ocorrer que qualquer triângulo no plano pode ser levado, por
>> uma transformação afim adequada, no triângulo cujos vértices são 1, w e w^2
>> (w = exp(i*2*pi/3) ), e que transformações afins preservam tangência, pontos
>> médios e elipses (das quais os círculos são um caso particular). Será que
>> isso ajuda a provar o teorema de Marden?
>
> E a parte das propriedades da inelipse? Isso fica meio que perdido,
> afinal transformações afins não costumam respeitar nada além da
> "figura exterior"; tanto que os focos da elipse "colapsam" no
> incentro.
>
> Mas a ideia parece salvável. E se jogássemos, mediante homotetias, as
> raízes da derivada no eixo X, de modo a ter raízes bonitinhas - ou,
> mais precisamente, forçar uma elipse de focos 1 e -1?

Ainda estou nas contas, mas vou deixar minha ideia registrada:

- Começa provando isso para o caso em que a dita inelipse é o famoso
círculo unitário centrado na origem.

- Uma transformação afim leva este círculo em uma elipse típica cujos
eixos são os eixos coordenados. Verifica-se aonde foram parar os
pontos do triângulo e aonde vão parar os focos da elipse, conferindo
assim o teorema.

- Verifica-se como rotações e translações podem alterar os valores
relevantes ao problema, tratando assim do caso geral.

>
>>
>> []s,
>> Claudio.
>>
>>
>> 2018-03-24 20:13 GMT-03:00 Carlos P. :
>>>
>>> Boa noite!
>>>
>>> Estou estudando análise complexa e gostaria de alguns esclarecimentos
>>> sobre o TFA.
>>>
>>> 1) Na prova baseada no teorema de Liouville, as únicas propriedades de
>>> polinômios de grau >= 1 utilizadas é que são funções inteiras tais que lim z
>>> ---> oo p(z) = oo. Logo, o teorema aplica-se igualmente a qualquer inteira f
>>> tal que lim z ---> oo f(z) = oo, certo? Não está restrito a polinômios.
>>>
>>> 2) Alguém conhece uma prova do TFA que, além de mostrar a existência de
>>> raízes, mostre que há exatamente n raízes, contando suas ordens? Me
>>> informaram que há uma
>>>
>>> Muito obrigado
>>>
>>> Carlos
>>> --
>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>
>>
>>
>> --
>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>> acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=