[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Romênia

2015-02-28 Por tôpico Gabriel Lopes
Obrigado.

Em 27 de fevereiro de 2015 12:55, Esdras Muniz esdrasmunizm...@gmail.com
escreveu:

 Bem, para a bijeção só falta mostrar a injeção, suponha por absurdo xy e
 f(x)=f(y), a sequência x, y, x, y, x, y,  é divergente, mas sua imagem
 não, pois é constante, já q f(x)=f(y).
 Agora, suponha a inversa g descontínua, então existe e0, e x real tais
 que para todo n natural,
 |g(x)-g(y)|e, para |x-y|1/n. Então vc faz x=f(a) e y=f(bn), onde a
 sequência bn é divergente, assim fica:
 |a-bn|e (já que bn diverge) além disso |f(a)-f(bn)|1/n, o que implica
 que f(bn) converge para f(a), gerando um absurdo.
 Talvez haja algum erro bobo que precise ser corrigido, mas acho q é isso.

 Em 27 de fevereiro de 2015 08:37, Gabriel Lopes cronom...@gmail.com
 escreveu:

 *Gostaria de ajuda com a seguinte questão vinda da Romênia , acho que da
 olimpíada (o livro não especifica qual olímpíada e qual ano) :

 - Seja f: R -- R  uma função sobrejetiva , satisfazendo a seguinte
 propriedade : para toda sequência divergente (a_n) , n  = 1 ,  a sequência
 (f(a_n)) , n = 1 , também é divergente .  Prove que  f  é bijetiva e que
 sua função inversa f^(-1) é contínua.

 *O livro oferta a seguintes dicas :

 1.(Para provar que f é bijetiva) Tome x,y  em R distintos e considere
 (a_n) ,n  = 1 , a sequência divergente tal que a_2k = x  e  a_2k-1 = y ,
 para todo k  = 1 , e utilize a segunda hipótese do enunciado .

 * Aqui deduzimos que existe e  0  tal que  para todo n* em N  temos: m,n
  n*,  m  n ,  então   | f(a_m) - f(a_n) | = | f(x) - f(y) |  =  e  ;
 pela relação entre sequências convergentes e  sequências de Cauchy ,  e
 então negando a afirmação :  ( f(a_n) ) ,n  =1 ,  é convergente .

 2.(Para provar que f^(-1)  é contínua) Use as Hipóteses sobre f  para
 mostrar que f^(-1) transforma sequências convergentes em sequências
 convergentes.

 *Parei por aqui mas os seguintes comentários são pertinentes :

 I.  O  capítulo do livro em que tirei este problema fala sobre
 Continuidade Sequencial  e prova  o seguinte TMA : Uma função f: I -- R
 , onde I é um intervalo, é contínua se , e só se , a seguinte condição for
 satisfeita : para todo a  em  I   e  toda sequência (a_n),n  = 1, de
 elementos de I ,  temos : lim(a_n)  = a   , então  lim( f(a_n) ) =  f(a)
 .  (não consegui só com ele)

 II. Procurei sobre o TMA em outro livro ,Curso de Análise Vol.1  Elon
 Lages , Capítulo VII , e encontrei o seguinte corolário :  A fim de que f
 seja contínua  no ponto  a  , é suficiente que , para toda sequência  de
 pontos a_n  de  X   ( creio  que  X  é uma união de Intervalos)   com
 lim( a_n )  =  a   ,   exista   lim( f(a_n) ) .  O mesmo não foi
 demonstrado ,e  também não consegui faze-lo  , mas acho que ele é
 suficiente para resolver a questão.


 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.




 --
 Esdras Muniz Mota
 Mestrando em Matemática
 Universidade Federal do Ceará



 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Romênia

2015-02-27 Por tôpico Esdras Muniz
Bem, para a bijeção só falta mostrar a injeção, suponha por absurdo xy e
f(x)=f(y), a sequência x, y, x, y, x, y,  é divergente, mas sua imagem
não, pois é constante, já q f(x)=f(y).
Agora, suponha a inversa g descontínua, então existe e0, e x real tais
que para todo n natural,
|g(x)-g(y)|e, para |x-y|1/n. Então vc faz x=f(a) e y=f(bn), onde a
sequência bn é divergente, assim fica:
|a-bn|e (já que bn diverge) além disso |f(a)-f(bn)|1/n, o que implica que
f(bn) converge para f(a), gerando um absurdo.
Talvez haja algum erro bobo que precise ser corrigido, mas acho q é isso.

Em 27 de fevereiro de 2015 08:37, Gabriel Lopes cronom...@gmail.com
escreveu:

 *Gostaria de ajuda com a seguinte questão vinda da Romênia , acho que da
 olimpíada (o livro não especifica qual olímpíada e qual ano) :

 - Seja f: R -- R  uma função sobrejetiva , satisfazendo a seguinte
 propriedade : para toda sequência divergente (a_n) , n  = 1 ,  a sequência
 (f(a_n)) , n = 1 , também é divergente .  Prove que  f  é bijetiva e que
 sua função inversa f^(-1) é contínua.

 *O livro oferta a seguintes dicas :

 1.(Para provar que f é bijetiva) Tome x,y  em R distintos e considere
 (a_n) ,n  = 1 , a sequência divergente tal que a_2k = x  e  a_2k-1 = y ,
 para todo k  = 1 , e utilize a segunda hipótese do enunciado .

 * Aqui deduzimos que existe e  0  tal que  para todo n* em N  temos: m,n
  n*,  m  n ,  então   | f(a_m) - f(a_n) | = | f(x) - f(y) |  =  e  ;
 pela relação entre sequências convergentes e  sequências de Cauchy ,  e
 então negando a afirmação :  ( f(a_n) ) ,n  =1 ,  é convergente .

 2.(Para provar que f^(-1)  é contínua) Use as Hipóteses sobre f  para
 mostrar que f^(-1) transforma sequências convergentes em sequências
 convergentes.

 *Parei por aqui mas os seguintes comentários são pertinentes :

 I.  O  capítulo do livro em que tirei este problema fala sobre
 Continuidade Sequencial  e prova  o seguinte TMA : Uma função f: I -- R
 , onde I é um intervalo, é contínua se , e só se , a seguinte condição for
 satisfeita : para todo a  em  I   e  toda sequência (a_n),n  = 1, de
 elementos de I ,  temos : lim(a_n)  = a   , então  lim( f(a_n) ) =  f(a)
 .  (não consegui só com ele)

 II. Procurei sobre o TMA em outro livro ,Curso de Análise Vol.1  Elon
 Lages , Capítulo VII , e encontrei o seguinte corolário :  A fim de que f
 seja contínua  no ponto  a  , é suficiente que , para toda sequência  de
 pontos a_n  de  X   ( creio  que  X  é uma união de Intervalos)   com  lim(
 a_n )  =  a   ,   exista   lim( f(a_n) ) .  O mesmo não foi demonstrado
 ,e  também não consegui faze-lo  , mas acho que ele é suficiente para
 resolver a questão.


 --
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-- 
Esdras Muniz Mota
Mestrando em Matemática
Universidade Federal do Ceará

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