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2020-02-11 Por tôpico Artur Costa Steiner
Em

>
> > Talvez seja uma tradução um tanto infeliz de entire function, do Inglês.
> No Inglês, entire em nada lembra integer.
>
> Em geral, eu chuto que um termo matemático usado antes do século XX
> não vem do inglês; a França e a Alemanha eram os grandes centros
> praticamente até a segunda guerra.
>
> > Mas será que é possível provar o teorema sem invocar Picard?
>
> Boa pergunta.  Será que o resultado é equivalente a Picard?  Acho
> pouco provável, mas talvez valha a pena tentar...
> --
> Bernardo Freitas Paulo da Costa
>
> A minha prova é:


Como a função identicamente nula é a única simultaneamente constante e
> ímpar, f não é constante. Logo, se for polinomial, pelo T. Fundamental da
> Álgebra, f é sobrejetora.
>

Suponhamos  agora que f não seja polinomial. Sendo inteira, se não for
sobrejetora, por Picard em seu conjunto imagem falta precisamente um
complexo w. Como f é ímpar e definida em todo o C, f(0) = 0, de modo que f
assume 0 e, portanto, w <> 0 e -w <> w. Logo, existe z com f(z) = -w. Como
f é ímpar e definida em -z, segue-se que f(-z) = -f(z) = w, contradizendo o
fato de que f não assume w. Logo, f é sobrejetora.

Artur

>
>
>
>

-- 
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 acredita-se estar livre de perigo.



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Análise complexa - mostrar que f é sobrejetora

2020-02-11 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
On Mon, Feb 10, 2020 at 10:12 PM Artur Costa Steiner
 wrote:
>
> Em seg, 10 de fev de 2020 21:13, Pedro Angelo  
> escreveu:
>>
>> Aparentemente, errei hehe. Achei engraçada essa explicação: funções
>> holomorfas não-inteiras também têm "série de potências inteiras" em
>> torno de cada ponto. Por que só as inteiras levam o nome?
>
> Acho que inteira é no sentido de global, completa.

De fato.  A primeira evidência vem do próprio Picard: "Nous donnerons,
avec M. Weierstrass, le nom de fonctions entières d'une variable
complexe z aux fonctions uniformes et continues dans toute l'étendue
du plan; ce seront, par suite, des fonctions représentées par une
série, toujours convergente, ordonnée suivant les puissances
croissantes de la variable." (Mémoire sur les fonctions entières,
1880, justamente onde ele demonstra os "teoremas de Picard",
http://www.numdam.org/article/ASENS_1880_2_9__145_0.pdf).  Depois, tem
que ler em alemão alguém falando da história do Weierstrass (não achei
o livro / artigo onde ele usa esta notação pela primeira vez).  Eu
achei o Felix Klein, em
https://books.google.co.uk/books?id=XtunBgAAQBAJ=PA286=PA286=weierstrass+ganze+funktion=bl=E5OhNVM3WW=ACfU3U2ABjdB68sIwWisSpPCLJZf_8KdTQ=en=X=2ahUKEwjYteu1lsnnAhXioVwKHWlDAGYQ6AEwAHoECAcQAQ#v=onepage=weierstrass%20ganze%20funktion=false,
e de fato ele usa a mesma terminologia do Picard: ganzen Ebene (o
plano inteiro) e Potenzreihe (série de potências).

> Talvez seja uma tradução um tanto infeliz de entire function, do Inglês. No 
> Inglês, entire em nada lembra integer.

Em geral, eu chuto que um termo matemático usado antes do século XX
não vem do inglês; a França e a Alemanha eram os grandes centros
praticamente até a segunda guerra.

> Mas será que é possível provar o teorema sem invocar Picard?

Boa pergunta.  Será que o resultado é equivalente a Picard?  Acho
pouco provável, mas talvez valha a pena tentar...
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Análise complexa - mostrar que f é sobrejetora

2020-02-10 Por tôpico Artur Costa Steiner
Em seg, 10 de fev de 2020 21:13, Pedro Angelo 
escreveu:

> Aparentemente, errei hehe. Achei engraçada essa explicação: funções
> holomorfas não-inteiras também têm "série de potências inteiras" em
> torno de cada ponto. Por que só as inteiras levam o nome?
>

Acho que inteira é no sentido de global, completa. Talvez seja uma tradução
um tanto infeliz de entire function, do Inglês. No Inglês, entire em nada
lembra integer.

Mas será que é possível provar o teorema sem invocar Picard?

Artur

>
> Le lun. 10 févr. 2020 à 20:52, Bernardo Freitas Paulo da Costa
>  a écrit :
> >
> > On Mon, Feb 10, 2020 at 8:16 PM Artur Costa Steiner
> >  wrote:
> > > O adjetivo inteira, em análise complexa,  não tem nada a ver com o que
> ele sugere. Acho uma terminologia infeliz, mas é consagrada.
> >
> > Um chute: em francês, o termo "série inteira" (por oposição a série
> > fracionária) se refere às séries de potências (inteiras) da variável z
> > (por oposição às "séries de Puiseux" onde há expoentes fracionários).
> > E as funções inteiras têm expansão, convergente, como série de
> > potências (inteiras) da variável z, f(z) = \sum_{n=0}^\infty a_n z^n.
> >
> > Abraços,
> > --
> > Bernardo Freitas Paulo da Costa
> >
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> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> >  acredita-se estar livre de perigo.
> >
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> > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Análise complexa - mostrar que f é sobrejetora

2020-02-10 Por tôpico Pedro Angelo
Aparentemente, errei hehe. Achei engraçada essa explicação: funções
holomorfas não-inteiras também têm "série de potências inteiras" em
torno de cada ponto. Por que só as inteiras levam o nome?

Le lun. 10 févr. 2020 à 20:52, Bernardo Freitas Paulo da Costa
 a écrit :
>
> On Mon, Feb 10, 2020 at 8:16 PM Artur Costa Steiner
>  wrote:
> > O adjetivo inteira, em análise complexa,  não tem nada a ver com o que ele 
> > sugere. Acho uma terminologia infeliz, mas é consagrada.
>
> Um chute: em francês, o termo "série inteira" (por oposição a série
> fracionária) se refere às séries de potências (inteiras) da variável z
> (por oposição às "séries de Puiseux" onde há expoentes fracionários).
> E as funções inteiras têm expansão, convergente, como série de
> potências (inteiras) da variável z, f(z) = \sum_{n=0}^\infty a_n z^n.
>
> Abraços,
> --
> Bernardo Freitas Paulo da Costa
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Análise complexa - mostrar que f é sobrejetora

2020-02-10 Por tôpico Pedro Angelo
Eu gosto de pensar o "inteira" como significando que a série de
potências f(z) = a_0 + a_1 z + ... converge no plano *inteiro*.

Le lun. 10 févr. 2020 à 20:16, Artur Costa Steiner
 a écrit :
>
>
>
> Em seg, 10 de fev de 2020 17:28, Anderson Torres 
>  escreveu:
>>
>> Em dom., 9 de fev. de 2020 às 21:50, Artur Costa Steiner
>>  escreveu:
>> >
>> > Nunca vi este curioso fato ser citado em lugar nenhum.É fácil de provar 
>> > recorrendo-se ao teorema de Picard. Será que há uma prova simples (ou uma 
>> > qualquer) que não recorra a este teorema?
>> >
>> > Se a não identicamente nula f for inteira e ímpar, então f é sobrejetora.
>> >
>>
>> O que é função inteira?
>>
>> Se f é uma função definida em um aberto V do plano complexo C, dizemos que f 
>> é holomorfa em V se f for diferenciável em cada elemento de V.
>
>
> Se V = C, dizemos que f é inteira. Assim, uma função de C em C é inteira 
> se for diferenciável em todo o C. É holomorfa em C.
>
> O adjetivo inteira, em análise complexa,  não tem nada a ver com o que ele 
> sugere. Acho uma terminologia infeliz, mas é consagrada.
>
> Artur
>
>
>
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Análise complexa - mostrar que f é sobrejetora

2020-02-10 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
On Mon, Feb 10, 2020 at 8:16 PM Artur Costa Steiner
 wrote:
> O adjetivo inteira, em análise complexa,  não tem nada a ver com o que ele 
> sugere. Acho uma terminologia infeliz, mas é consagrada.

Um chute: em francês, o termo "série inteira" (por oposição a série
fracionária) se refere às séries de potências (inteiras) da variável z
(por oposição às "séries de Puiseux" onde há expoentes fracionários).
E as funções inteiras têm expansão, convergente, como série de
potências (inteiras) da variável z, f(z) = \sum_{n=0}^\infty a_n z^n.

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Análise complexa - mostrar que f é sobrejetora

2020-02-10 Por tôpico Artur Costa Steiner
Em seg, 10 de fev de 2020 17:28, Anderson Torres <
torres.anderson...@gmail.com> escreveu:

> Em dom., 9 de fev. de 2020 às 21:50, Artur Costa Steiner
>  escreveu:
> >
> > Nunca vi este curioso fato ser citado em lugar nenhum.É fácil de provar
> recorrendo-se ao teorema de Picard. Será que há uma prova simples (ou uma
> qualquer) que não recorra a este teorema?
> >
> > Se a não identicamente nula f for inteira e ímpar, então f é sobrejetora.
> >
>
> O que é função inteira?
>
> Se f é uma função definida em um aberto V do plano complexo C, dizemos que
> f é holomorfa em V se f for diferenciável em cada elemento de V.


Se V = C, dizemos que f é inteira. Assim, uma função de C em C é
inteira se for diferenciável em todo o C. É holomorfa em C.

O adjetivo inteira, em análise complexa,  não tem nada a ver com o que ele
sugere. Acho uma terminologia infeliz, mas é consagrada.

Artur

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[obm-l] Re: [obm-l] Análise complexa - mostrar que f é sobrejetora

2020-02-10 Por tôpico Anderson Torres
Em dom., 9 de fev. de 2020 às 21:50, Artur Costa Steiner
 escreveu:
>
> Nunca vi este curioso fato ser citado em lugar nenhum.É fácil de provar 
> recorrendo-se ao teorema de Picard. Será que há uma prova simples (ou uma 
> qualquer) que não recorra a este teorema?
>
> Se a não identicamente nula f for inteira e ímpar, então f é sobrejetora.
>

O que é função inteira?

> Abraços
> Artur
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.

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[obm-l] Análise complexa - mostrar que f é sobrejetora

2020-02-09 Por tôpico Artur Costa Steiner
Nunca vi este curioso fato ser citado em lugar nenhum.É fácil de provar
recorrendo-se ao teorema de Picard. Será que há uma prova simples (ou uma
qualquer) que não recorra a este teorema?

Se a não identicamente nula f for inteira e ímpar, então f é sobrejetora.

Abraços
Artur

-- 
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[obm-l] Análise Complexa - mostrar que f é um polinômio

2020-02-09 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi amigos,

Gostaria de ver a prova de alguém para o seguinte teorema:

Se f é inteira e lim z --> oo f(z) = oo, então f é um polinômio.

Eu consegui dar duas provas, sendo que uma delas, baseada no teorema de
Picard, eu não recomendo, dei mais como curiosidade.

Obrigado
Artur

-- 
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[obm-l] Análise Complexa - Provar que f é sobrejetora

2020-01-13 Por tôpico Artur Costa Steiner
Mostre que, se a não identicamente nula f for inteira e ímpar, então f é
sobrejetora.

Eu só consigo provar isso recorrendo ao Teirema de Picard, o que talvez
seja como utilizar guindaste para levantar um alfinete.

Abraços

Artur

-- 
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[obm-l] Análise Complexa

2010-11-17 Por tôpico Merryl M

Estou com dificuldade nisto, podem ajudar?
 
Mostre que não existe nenhuma função inteira f tal que |f(z)|  |z| para todo 
complexo z.
 
Obrigada.
 
Amanda

  

[obm-l] Re: [obm-l] Análise Complexa

2010-11-17 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2010/11/17 Merryl M sc...@hotmail.com:
 Estou com dificuldade nisto, podem ajudar?

 Mostre que não existe nenhuma função inteira f tal que |f(z)|  |z| para
 todo complexo z.
Você já viu Liouville? A demonstração (por complexos) de que os
polinômios sempre têm uma raiz? Eu acho que deve sair por aí...

 Obrigada.

 Amanda

abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Análise Complexa

2010-11-17 Por tôpico Artur Costa Steiner
Acho que o Teorema de Liouville é, de fato, uma das formas de provar isto.

Suponhamos que esta f exista. Então, para todo z, |fz|  |z| = 0, do que
deduzimos que f nunca se anula. Existe, então, a função g: C -- C dada por
g(z) = z/f(z). Em virtude da desigualdade dada e do fato de f ser inteira,
temos, para todo complexo z, que:

|g(z)| = |z/f(z)| = |z|/|f(z)|  1, do que deduzimos que g é limitada por 1
em todo o C.

Como f nunca se anula, g'(z) = (f(z) - z f'(z))/(f(z))^2, do que deduzimos
que g é diferenciável em C e que é, portanto, uma função inteira.

Como g é inteira é limitada, segue-se do teorema de Liouville que g é
constante, havendo assim uma constante complexa k tal que 
g(z) = z/f(z) = k. Como isto vale para todo z, temos necessariamente que k
não é nulo, decorrendo portanto que 
f(z) = z/k para todo complexo z. Mas isto implica que f(0) = 0 e que |f(0)|
= |0|, contrariando a hipótese de que |f(z|  |z| para todo z. Logo, esta f
não existe.

Artur 

-Mensagem original-
De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome
de Bernardo Freitas Paulo da Costa
Enviada em: quarta-feira, 17 de novembro de 2010 11:34
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Análise Complexa

2010/11/17 Merryl M sc...@hotmail.com:
 Estou com dificuldade nisto, podem ajudar?

 Mostre que não existe nenhuma função inteira f tal que |f(z)|  |z| para
 todo complexo z.
Você já viu Liouville? A demonstração (por complexos) de que os
polinômios sempre têm uma raiz? Eu acho que deve sair por aí...

 Obrigada.

 Amanda

abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] análise complexa

2007-12-07 Por tôpico Kleber Bastos
Seja f: U -- C ( complexos ) uma função holomorfa, onde U é um
domínio.Suponha que exista um ponto (a) pertencente a U tal que
|f(a)|=|f(z)| para todo ponto z pertencente a U. Mostre que , ou bem
f(a)=0, ou bem f é uma função constante.

-- 
Kleber B. Bastos


[obm-l] análise complexa

2007-10-05 Por tôpico Demetrio Freitas
Bom dia,

Quero colocar uma dúvida sobre análise complexa:

Vamos definir a função f:=ln(z)^2/(2*z^2-2*z+1),
utilizando como convenção para o ln(z), z=x+I*y, ln(z)
= ln(abs(z)+I*arg(z);  onde  0=arg(z)=2*Pi

Se não estou enganado esta função é analítica no
semiplano complexo y0, exceto por um pólo simples. E,
o branch cut do ln(z) está no eixo y=0, x0. Isso
facilita a vida de quem, por exemplo, quer calcular a
integral abaixo:
g:= int( ln(x)^2/(2*z^2-2*z+1), x=-oo .. oo )

Como o resíduo de f em z=1/2+1/2*I  é
r:=(-ln(2)/2+Pi/4*I)^2*(-I/2), temos que:

g = 2*Pi*I*r = 2*Pi*I*(-ln(2)/2+Pi/4*I)^2*(-I/2) =~
-1.560545378-1.710272117*I

Até aí tudo muito bem.

Agora vamos supor f1:= ln(1/z)^2/(2*z^2-2*z+1). 
Como devemos definir ln(1/z), z=x+I*y?

Em princípio me parece mais coerente:
ln(1/z) = ln(1/(x+y*I)) = ln(abs(1/(x+y*I)))
+I*arg(1/(x+y*I))

Exemplo:
ln(1/(1/2+1/2*I)) = ln(1-I) = ln(2)/2 +7/4*Pi*I

Essa definição porém, fracassa para calcular a
integral abaixo por resíduos:

g1:= int( ln(1/x)^2/(2*z^2-2*z+1), x=-oo .. oo )  =~
-1.560545378+1.710272117*I (valor numérico calculado
no maple)

Para isso, parece que seria necessário definir
ln(1/z), z=x+I*y, como segue:
ln(1/z) = ln(1/(x+y*I)) = ln(abs(1/(x+y*I)))
+I*arg((x+y*I))

Exemplo:
ln(1/(1/2+1/2*I)) = ln(abs(1-I)) + arg(1/2+1/2*I) =
ln(2)/2 +1/4*Pi*I

Desta forma teríamos:
2*Pi*I*(ln(2)/2+Pi/4*I)^2*(-I/2) =~
-1.560545378+1.710272117*I, que é o valor correto.

Porém esta segunda forma de definir ln(1/z) não me
parece coerente, pq neste caso ln(1/z) != ln( (1/z) ),
ex, ln(1-I) != ln( 1/(1/2+1/2*I) )... De modo que acho
que estou me enrolando com alguma coisa. O vcs acham?

[]´s Demetrio



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[obm-l] análise complexa

2005-09-03 Por tôpico kellem
Oi gente

Gostaria de uma ajuda pq n esntendi direito uma parte de análise
complexa: aquela de ramos de fç inversa, mapeamento conforme..

Por exemplo, qual o ramo principal de raiz(1-z) ou raiz(1-z^2)??Como
encontro o pt de ramificação? Me falaram q é meio intuitivo...Mas
alguém pode me ajudar tb a fazeer essas duas qtões acima?

Obrigada mesmo!
Kellem
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[obm-l] análise complexa

2005-09-03 Por tôpico kellem
oi gente


Eu gostaria de saber uma coisa de análise complexa q n entendi direito:
aquela parte de ramos de fçs inversas, mapeamento conforme, etc.

Por exemplo, como encontro o ramo principal de raiz(1-z) e de
raiz(1-z^2)Como encontro o ponto de ramificação, me falaram q é
intuitivo, ams n consegui fazer esses dois exerc. acima. Por favor, se
puderem me ajudar, agradeço!


Obrigada
Kellem
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