[obm-l] Pergunta que gera debates
Perguntinha que gera debates, rsss Qual o resultado de sqrt(-4).sqrt(-9)? 6 ou -6? Evaluate: Abraços oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Pergunta que gera debates
-6 Em 24 de setembro de 2015 09:45, Mauricio de Araujo < mauricio.de.ara...@gmail.com> escreveu: > Perguntinha que gera debates, rsss > > Qual o resultado de > > sqrt(-4).sqrt(-9)? > > 6 ou -6? > > > > > Evaluate: > > > > Abraços > > oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esdras Muniz Mota Mestrando em Matemática Universidade Federal do Ceará -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Pergunta que gera debates
Este produto não está bem definido. Todo complexo não nulo tem duas raízes quadradas, simétricas. No caso real, convenciona-se que o símbolo de radical significa raiz positiva (ou nula, se o radicando for nulo). No caso complexo, não há uma convenção estabelecida. Artur Costa Steiner > Em 24 de set de 2015, às 10:21, Mauricio de Araujo >escreveu: > > Perguntinha que gera debates, rsss > > Qual o resultado de > > sqrt(-4).sqrt(-9)? > > 6 ou -6? > > ​ > ​ > > ​Evaluate: > > ​ > > Abraços > > oɾnÉÉ¹É Çp oıɔıɹnÉɯ > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Pergunta que gera debates
Podemos acrescentar ao debate |6| (módulo de seis) como uma das respostas?!!? Em 24/09/2015 09:53, "Mauricio de Araujo"escreveu: > Perguntinha que gera debates, rsss > > Qual o resultado de > > sqrt(-4).sqrt(-9)? > > 6 ou -6? > > > > > Evaluate: > > > > Abraços > > oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Pergunta que gera debates
(2 i).(3 i) Em 24/09/2015 09:53, "Mauricio de Araujo"escreveu: > Perguntinha que gera debates, rsss > > Qual o resultado de > > sqrt(-4).sqrt(-9)? > > 6 ou -6? > > > > > Evaluate: > > > > Abraços > > oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
Re: [obm-l] Pergunta que gera debates
(Suponho que estamos todos usando "sqrt" no lugar do símbolo usual de raiz quadrada) Pois é... Um dois problemas é que sqrt não é muito bem definida nos complexos... Por exemplo, eu não sei se sqrt(5-12i) dá 3-2i ou -3+2i. Mas você pode adotar uma convenção apropriada. Por exemplo, todo mundo usa (ou devia usar, na minha opinião) que, para x real positivo, sqrt(x) é o número y **POSITIVO** tal que y^2=x. Por isso é que escreve-se sqrt(9)=3. Aliás, é por isso que tem aquele +- na fórmula da equação quadrática -- se você achasse mesmo que o símbolo sqrt inclui também a raiz negativa, você coerentemente não escreveria aquele +-. Nos negativos, você também pode adotar uma convenção. Por exemplo, bastante gente usa que, para todo x real positivo, sqrt(-x)=i.sqrt(x). Com esta convenção, você teria sqrt(-1)=i. Se você está com esta convenção, sqrt(-4).sqrt(-9)=(2i)(3i)=-6, que é diferente de sqrt((-4)(-9))=sqrt(36)=6. Pois é, o que você notou é que, com a introdução dos complexos e esta convenção, NÃO VALE MAIS em geral que sqrt(a)sqrt(b)=sqrt(ab). Abraço, Ralph. 2015-09-24 9:45 GMT-03:00 Mauricio de Araujo: > Perguntinha que gera debates, rsss > > Qual o resultado de > > sqrt(-4).sqrt(-9)? > > 6 ou -6? > > > > > Evaluate: > > > > Abraços > > oɾnɐɹɐ ǝp oıɔıɹnɐɯ > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Pergunta Boba
Pessoal, Pq a multiplicação de dois números negativos dá um número positivo? Lembro-me de, a muito tempo atras, um professor usar o seguinte argumento: se eu nego uma negação, estou fazendo uma afirmação! O argumento até faz sentido, mas afirmação está longe de ser um numero positivo, assim como negação está longe de ser um número negativo.Existe uma demonstração para isso ? Abs Felipe
RES: [obm-l] Pergunta Boba
Olá! Bem, primeiro é necessário verificar que (-a)(b) = -(a)(b) = -(ab) e, depois, fica fácil verificar que (-a)(-b) = (a)(b) = (ab). (-a)(b) = (-a)(b) + (a)(b) (a)(b) = (b)[(-a)+(a)] (a)(b) = (b)[0] (a)(b) = -(a)(b) (-a)(-b) = (-a)(-b) + (a)(b) (a)(b) = (-a)(-b) + (a)(b) + (-a)(b) = (-a)[(-b)+(b)] + (a)(b) = (-a)[0] + (a)(b) = (a)(b) Albert Bouskela mailto:bousk...@gmail.com bousk...@gmail.com De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome de luiz silva Enviada em: segunda-feira, 15 de outubro de 2012 12:08 Para: Matematica Lista Assunto: [obm-l] Pergunta Boba Pessoal, Pq a multiplicação de dois números negativos dá um número positivo? Lembro-me de, a muito tempo atras, um professor usar o seguinte argumento: se eu nego uma negação, estou fazendo uma afirmação! O argumento até faz sentido, mas afirmação está longe de ser um numero positivo, assim como negação está longe de ser um número negativo.Existe uma demonstração para isso ? Abs Felipe
[obm-l] Pergunta básica
Olá pessoal, sei que isso deve ser bem trivial para vocês, mas gostaria de saber como construo manualmente o gráfico da função: f(x) = mod (ln (x^2 - x +1)). Obrigado
Re: [obm-l] Pergunta
Olá Bruno, Podes argumentar por absurdo: Suponha que y = 1/x seja racional. Então 1/x = a/b com a e b inteiros. Assim x = b/a, racional. Mas isso não é possivel, pois x é irracional. Abraço, Adalberto Em 7 de abril de 2010 16:43, Bruno Carvalho brunomos...@yahoo.com.brescreveu: Pessoal, como eu faria para explicar a seguinte afirmação: *Se x é um número Irracional então 1/x é racional,porque 1/x é uma fração* . a afirmação é falsa.Minha dúvida é como explicar esse fato com uma boa argumentação para um aluno do ensino médio ? Utilizei na ocasiaõ o recurso da calculadora, mas gostaria de saber uma outra forma de justificativa. Abraços bruno -- Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/- Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/- Músicahttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/- Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/
RES: [obm-l] Pergunta
Calculadoras, ou mesmo computadores, não servem para responder a este tipo de questão. Uma das razões pelas quais a afirmação é falsa é que 1/x é irracional. De fato, se 1/ x fosse racional, existiriam inteiros não nulos tais que 1/x = m/n. Teríamos, então, que x = n/m, contrariamente à hipótese de que x é irracional. Além disto, o fato de um número ser fracionário (não inteiro) não implica que seja irracional. Basta que seja dado por m/n, com m não sendo múltiplo inteiro de n. Há uma infinidade de exemplos, como 3/2, 5/7 Artur De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome de Bruno Carvalho Enviada em: quarta-feira, 7 de abril de 2010 16:44 Para: obm-l@mat.puc-rio.br Assunto: [obm-l] Pergunta Pessoal, como eu faria para explicar a seguinte afirmação: Se x é um número Irracional então 1/x é racional,porque 1/x é uma fração. a afirmação é falsa.Minha dúvida é como explicar esse fato com uma boa argumentação para um aluno do ensino médio ? Utilizei na ocasiaõ o recurso da calculadora, mas gostaria de saber uma outra forma de justificativa. Abraços bruno _ Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ 10 - Celebridades http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ celebridades/ - Música http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ m%C3%BAsica/ - Esportes http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http:/br.maisbuscados.yahoo.com/ esportes/
Re: [obm-l] Pergunta
Número racional é o que pode ser representado na forma a/b, COM a E b INTEIROS E b DIFERENTE DE ZERO. 1/x não é uma fração ordinária, e sim uma razão entre dois números reais. Um abraço, João Luís. - Original Message - From: Bruno Carvalho To: obm-l@mat.puc-rio.br Sent: Wednesday, April 07, 2010 4:43 PM Subject: [obm-l] Pergunta Pessoal, como eu faria para explicar a seguinte afirmação: Se x é um número Irracional então 1/x é racional,porque 1/x é uma fração. a afirmação é falsa.Minha dúvida é como explicar esse fato com uma boa argumentação para um aluno do ensino médio ? Utilizei na ocasiaõ o recurso da calculadora, mas gostaria de saber uma outra forma de justificativa. Abraços bruno -- Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes
Re: [obm-l] Pergunta
O problema está na definição de número racional que, aparentemente, não está muito clara. Lembre-se que esta fração tem que ser de *números inteiros*. 2010/4/7 Bruno Carvalho brunomos...@yahoo.com.br Pessoal, como eu faria para explicar a seguinte afirmação: *Se x é um número Irracional então 1/x é racional,porque 1/x é uma fração* . a afirmação é falsa.Minha dúvida é como explicar esse fato com uma boa argumentação para um aluno do ensino médio ? Utilizei na ocasiaõ o recurso da calculadora, mas gostaria de saber uma outra forma de justificativa. Abraços bruno -- Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10http://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/- Celebridadeshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/celebridades/- Músicahttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/m%C3%BAsica/- Esporteshttp://br.rd.yahoo.com/mail/taglines/mail/*http://br.maisbuscados.yahoo.com/esportes/ -- Tiago J. Fonseca http://legauss.blogspot.com
Re: [obm-l] pergunta
O que seria um quadrilátero cíclico? Essa fórmula está relacionada à fórmula de Heron para triângulos? Pra quem não sabe, esta seria A=SQRT[p(p-a)(p-b)(p-c)] em que p é o semi-perimetro de um triângulo qualquer. Abraço, George From: Bruno França dos Reis [EMAIL PROTECTED] Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re: [obm-l] pergunta Date: Fri, 23 Jun 2006 23:36:51 -0300 Olá. Em primeiro lugar, quadrilatero é com Q, assim como Qualquer, que também usa um L, e em geral, após um Q, na língua portuguesa, se encontra um U. Quanto à sua questão, a área de um quadrilátero não cíclico seja sempre menor que o valor calculado com tal fórmula. Bruno On 6/23/06, GERALDO FRANCISCO DE SOUZA REBOUÇAS [EMAIL PROTECTED] wrote: eai pssoau auguem conhece a formula de bramagupta? A medida da área de um quadrilátero cíclico de lados *a*, *b*, *c*, *d *cujo semiperímetro denotado por *p *é a seguinte: A = SQRT[(p-a)*(p-b)*(p-c)*(p-d)] vi um artigo dizendu q ela eh valida pa quadrilateros ciclicos gstaria de saber se ela vale pa cuauqer cuadrilatero ou se eh soh pu ciclicos obg vlw -- Novidade no Yahoo! Mail: receba alertas de novas mensagens no seu celular. Registre seu aparelho agora!http://us.rd.yahoo.com/mail/br/tagline/mobile_alerts/*http://br.mobile.yahoo.com/mailalertas/ -- Bruno França dos Reis email: bfreis - gmail.com gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key icq: 12626000 e^(pi*i)+1=0 _ MSN Messenger: instale grátis e converse com seus amigos. http://messenger.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] pergunta
esta fórmula está diretamente relacionada com heron, na verdade Heron é um caso particular de Bramaghupta e um quadrilátero cíclico é o mesmo que quadrilátero incrítvel, isto é, existe uma circunferência que passa por todos os seus vértices, um quadrilátero é inscrítivel se e somente se a soma dos ângulos opostos é igual a 180 graus, a prode de Bramaghupta está na Eureka nº9 e sobre quadriláteros existe um artigo na Euraka nº5 que está disponível também no site da obm: www.obm.org.br Abraços, Giuliano Pezzolo Giacaglia(Stuart)
Re: [obm-l] pergunta
Desculpa, cometi um erro, elasó vale para quadriláteros cíclicos Abraços, Giuliano Pezzolo Giacaglia (Stuart)
[obm-l] pergunta
eai pssoau auguem conhece a formula de bramagupta? A medida da área de um quadrilátero cíclico de lados a, b, c, d cujo semiperímetro denotado por p é a seguinte: A = SQRT[(p-a)*(p-b)*(p-c)*(p-d)] vi um artigo dizendu q ela eh valida pa quadrilateros ciclicos gstaria de saber se ela vale pa cuauqer cuadrilatero ou se eh soh pu ciclicos obg vlw Novidade no Yahoo! Mail: receba alertas de novas mensagens no seu celular. Registre seu aparelho agora!
Re: [obm-l] pergunta
Em geral, se o quadrilátero não for cíclico, sua área é estritamente menor que A = SQRT[(p-a)*(p-b)*(p-c)*(p-d)]. Cláudio Thor - Original Message - From: GERALDO FRANCISCO DE SOUZA REBOUÇAS To: Lista _OBM Sent: Friday, June 23, 2006 10:54 AM Subject: [obm-l] pergunta eai pssoau auguem conhece a formula de bramagupta? A medida da área de um quadrilátero cíclico de lados a, b, c, d cujo semiperímetro denotado por p é a seguinte: A = SQRT[(p-a)*(p-b)*(p-c)*(p-d)] vi um artigo dizendu q ela eh valida pa quadrilateros ciclicos gstaria de saber se ela vale pa cuauqer cuadrilatero ou se eh soh pu ciclicos obg vlw Novidade no Yahoo! Mail: receba alertas de novas mensagens no seu celular. Registre seu aparelho agora!
Re: [obm-l] pergunta
Olá. Em primeiro lugar, quadrilatero é com Q, assim como Qualquer, que também usa um L, e em geral, após um Q, na língua portuguesa, se encontra um U. Quanto à sua questão, a área de um quadrilátero não cíclico seja sempre menor que o valor calculado com tal fórmula. Bruno On 6/23/06, GERALDO FRANCISCO DE SOUZA REBOUÇAS [EMAIL PROTECTED] wrote: eai pssoau auguem conhece a formula de bramagupta? A medida da área de um quadrilátero cíclico de lados a, b, c , d cujo semiperímetro denotado por p é a seguinte: A = SQRT[(p-a)*(p-b)*(p-c)*(p-d)] vi um artigo dizendu q ela eh valida pa quadrilateros ciclicos gstaria de saber se ela vale pa cuauqer cuadrilatero ou se eh soh pu ciclicos obg vlw Novidade no Yahoo! Mail: receba alertas de novas mensagens no seu celular. Registre seu aparelho agora! -- Bruno França dos Reisemail: bfreis - gmail.comgpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.keyicq: 12626000e^(pi*i)+1=0
[obm-l] Uma Pergunta ... ?
Ola Pessoal, Isso aqui e apenas um digressao em relacao aos objetivos primeiros desta lista mas que tem conteudo matematico e que pode interessar algum de voces. Tudo que eu falar pressupoe o (limitado) mundo da integral de Riemann. Seja G a funcao gama. Muitas razoes levam-nos a supor que ela e a extensao natural do conceito de fatorial. Assim, G(x), x nao natural, seria o fatorial de x. Este procedimento e bastante comum em matematica e nao e novidade olharmos para aspectos da analise como extensoes de conceitos tipicamente do universo da teoria dos numeros. Para verificarmos que a nossa hipotese e verdadeira, num primeira analise, temos basicamente dois caminhos a seguir : 1) Partindo dos naturais, extender de alguma forma inteligente o conceito de fatorial ( ou algo que lhe seja equivalente ) ate atingir algo alem deles, verificando assim se necessariamente caimos, ao final, na funcao gama. Esse caminho nao parece ser simples de ser percorrido ... 2) Partindo da funcao gama, desmonta-la, retrocedendo em estrita obediencia aos principios logicos cabiveis e verificar onde chegamos. Esse caminho parece ser promissor e mais simples que o caminho anterior. Sera que o processo 2) de sucessivso desmontes e restricoes PARA ( do verbo parar ) necessariamente em algum lugar ? Em estrita obediencia aos ditames da logica, ate onde podemos retroceder e restringir ? E possivel retroceder, transformar a integral numa especial soma de Riemann de forma que reiterando e restringindo o processo chegamos no conceito tradicional de fatorial de um numero natural ? Agora uma observacao : no inicio do seculo passado, algo em torno de 99,999...9% dos fisicos apostavam, segundo todas as evidencias acumuladas, que a energia poderia ser subdividida indefinidamente, vale dizer, que ela era absolutamente continua. Os trabalhos do Planck, conforme nos sabemos, trouxe a assombrosa novidade segundo a qual a energia e, de fato, descontinua ou granulada, isto e, existem os atomos de energia, o quantum de acao. Um Abraco a todos Paulo Santa Rita 4,1026,241104 _ MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Uma Pergunta ... ?
On Wed, Nov 24, 2004 at 12:26:40PM +, Paulo Santa Rita wrote: Ola Pessoal, Isso aqui e apenas um digressao em relacao aos objetivos primeiros desta lista mas que tem conteudo matematico e que pode interessar algum de voces. Tudo que eu falar pressupoe o (limitado) mundo da integral de Riemann. Seja G a funcao gama. Muitas razoes levam-nos a supor que ela e a extensao natural do conceito de fatorial. Assim, G(x), x nao natural, seria o fatorial de x. Este procedimento e bastante comum em matematica e nao e novidade olharmos para aspectos da analise como extensoes de conceitos tipicamente do universo da teoria dos numeros. Para verificarmos que a nossa hipotese e verdadeira, num primeira analise, temos basicamente dois caminhos a seguir : 1) Partindo dos naturais, extender de alguma forma inteligente o conceito de fatorial ( ou algo que lhe seja equivalente ) ate atingir algo alem deles, verificando assim se necessariamente caimos, ao final, na funcao gama. Esse caminho nao parece ser simples de ser percorrido ... Que tal considerar a integral g(n) = int_0^infty t^n e^(-t) dt? Não é difícil ver que para n natural temos g(n) = n! e a integral faz sentido para qualquer n real positivo. Isto não se encaixa no seu primeiro caminho? []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Uma Pergunta ... ?
Ola Carissimo Prof e demais coelgas desta lista ... OBM-L, Estes coisas foram objetos de uma investigacao que fiz alguns anos atras, nao concluidas. Eu precisaria falar um pouco mais. O caminho 1) tem muita arbitrariedade e eu nao tive sucesso ao percorre-lo, pois me mantive fiel a um conjunto forte de condicoes de simetria que na epoca eu resolvi aceitar. Na epoca do Euler ele deu um pulo e caiu direto na funcao gama simplesmente porque ele nao tinha elementos para fazer extencoes gradativas ( naturais, inteiros, racionais ... ) e a quantidade de fenomenos que ele podia observar nao o permitia intuir como fazer isso. Nao sei se hoje seria possivel mas, com certeza, eu nao consegui. O caminho 2) e muito interessante ... se o Prof percorre-lo e se as minhas conclusoes estiverem corretas, o Prof vai concluir - creio, admirado - que, no maximo, chegamos a alguma grandeza quantizada. A parada obrigatoria - alem das quais as coisas ficam arbitrarias - e necessariamente numa grandeza quantizada. Eis a razao de em mensagem anterior eu ter afirmado que 0!=1 e um postulado ao mesmo nivel que o 5 postulado de euclides. E notavel que com coisas simples nos entendemos alguns fenomenos simples mas que a realidade so se mostra quando aplicamos uma abstracao matematica mais alta ... Com a Geometria Euclidiana nos entendemos o mundo do Newton, mas a relatividade geral ( mais real, mais completa ) exige a geometria riemanniana. Contar e, claramente, um ato natural, mas quem nos garante que a nossa forma direta e nao-quantizada de contar e a mais real e mais conveniente ? Por que eu preciso entender que Binom(N,P) e o numero de subconjuntos com p elementos ? Isso pode ser mais simples e ter implicacoes simples em certos contextos mas pode ser - e eu acredito nisso - que uma forma aparentemente mais complicada faca com que percamos clareza e simplicidades imediatas mas que, em compensacao, nos abra portas muito bem fechadas mais na frente e que nos darao acesso a recursos que por ora nao vemos como encontrar. Eu creio firmemente que a Matematica Quantica nao e um modismo passageiro e veio pra ficar e que tera um papel muito importante num futuro bastante proximo... Em minha modesta opiniao e verdadeiramente Genio de Primeira Grandeza quem concebeu estas coisas claramente pela primeira vez ... Parabens ! Um Abracao do amigo Paulo Santa Rita 4,1703,241104 1) Partindo dos naturais, extender de alguma forma inteligente o conceito de fatorial ( ou algo que lhe seja equivalente ) ate atingir algo alem deles, verificando assim se necessariamente caimos, ao final, na funcao gama. Esse caminho nao parece ser simples de ser percorrido ... Que tal considerar a integral g(n) = int_0^infty t^n e^(-t) dt? Não é difícil ver que para n natural temos g(n) = n! e a integral faz sentido para qualquer n real positivo. Isto não se encaixa no seu primeiro caminho? []s, N. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = _ MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] algebra linear (pergunta correta)
Seja F pertencente L(R^2)tal que F(1,0)=(2,5) e F(0,1)=(3,4). Verifique se I+F é um automorfismo,onde Io operador Identidade no R^2, isto é I(x,y)=(x,y) para todo (x,y) pertencente R^2.
Re: [obm-l] algebra linear (pergunta correta)
Title: Re: [obm-l] algebra linear (pergunta correta) on 05.11.04 13:18, andrey.bg at [EMAIL PROTECTED] wrote: Seja F pertencente L(R^2) tal que F(1,0)=(2,5) e F(0,1)=(3,4). Verifique se I+F é um automorfismo, onde I o operador Identidade no R^2, isto é I(x,y)=(x,y) para todo (x,y) pertencente R^2. Certamente I+F eh linear, pois L(R^2) eh um espaco vetorial. No entanto, I+F nao eh uma bijecao pois leva a base canonica do R^2 num subespaco de dimensao 1 gerado pelo vetor (3,5). Logo, I+F nao eh um automorfismo.
[obm-l] pergunta do aluno
Companheiros essa pergunta foi feita por um dos meus alunos ,peço ajuda pois não consegui resolver: Sabendo que C(n-1, k-1) = 18 e C(n, n-k) = 60, calcule C(n-1, k). Grato__Do You Yahoo!?Tired of spam? Yahoo! Mail has the best spam protection around http://mail.yahoo.com
Re: [obm-l] pergunta do aluno
C(n,k)=C(n,n-k)=60. C(n-1,k-1)=18 Mas C(n,k)=C(n-1,k)+C(n-1,k-1), donde C(n-1,k)=60-18=42. Paulo - Original Message - From: nilton rr To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Tuesday, August 10, 2004 10:20 AM Subject: [obm-l] pergunta do aluno Companheiros essa pergunta foi feita por um dos meus alunos ,peço ajuda pois não consegui resolver: Sabendo que C(n-1, k-1) = 18 e C(n, n-k) = 60, calcule C(n-1, k). Grato __Do You Yahoo!?Tired of spam? Yahoo! Mail has the best spam protection around http://mail.yahoo.com ---Outgoing mail is certified Virus Free.Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).Version: 6.0.735 / Virus Database: 489 - Release Date: 6/8/2004
Re: [obm-l] pergunta do aluno
Perceba que C(n, n-k) = C(n,k), logo podemos utilizar a relação de Stiefel C(n-1, k-1) + C(n-1, k) = C(n,k) para obter C(n-1,k) = 60 - 18 = 42. Abraços, Bernardo On Tue, 10 Aug 2004, nilton rr wrote: Companheiros essa pergunta foi feita por um dos meus alunos ,peço ajuda pois não consegui resolver: Sabendo que C(n-1, k-1) = 18 e C(n, n-k) = 60, calcule C(n-1, k). Grato __ Do You Yahoo!? Tired of spam? Yahoo! Mail has the best spam protection around http://mail.yahoo.com = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] pergunta!
a matemática é exata?se for, isso quer dizer que a partir do mundo preexistente podemosprovar a existência de Deus? (ou não?) através dela.?Yahoo! Mail - o melhor webmail do Brasil. Saiba mais!
Re: [obm-l] pergunta! --- OFF TOPIC
Por favor, os objetivos da lista foram discutidos diversas vezes... soh uma dica, pense mais na sua pergunta... - Original Message - From: Marco Sales To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Tuesday, October 21, 2003 11:55 AM Subject: [obm-l] pergunta! a matemática é exata?se for, isso quer dizer que a partir do mundo preexistente podemosprovar a existência de Deus? (ou não?) através dela.? Yahoo! Mail - o melhor webmail do Brasil. Saiba mais!
[obm-l] [nivel-u] Pergunta sobre polinômios
Caros colegas da lista. Em um livro de álgebra (Shafarevich) li a seguinte definição. Considere K um corpo qualquer (pode ser os reais R para facilitar), e seja F(x,y) um polinômio em duas variáveis com coeficientes em K. Seja C a curva dos pontos que anulam F, isto é, C = { (x,y) : F(x,y) = 0 }. Define-se, então, o conjunto K(C) das funções polinomiais P(x,y) restritas ao domínio C. Esta definição pode não estar muito clara. Todo o polinômio P(x,y) define uma função polinomial P:R^2-R em todo R^2, agora restrinja o domínio de P ao conjunto C e considere o conjunto de todas as funções polinomiais restritas a esse conjunto. No livro, diziz que se F é um polinômio irredutível, então K(C) é um domínio de integridade. O que quer dizer isso? Que se F(x,y) é um polinômio a duas variáveis e C é o curva dos pontos onde F se anula então não existem dois polinômios P(x,y) e Q(x,y) tal que P(x,y)Q(x,y) se anula em todos os pontos de C apesar de nem P nem Q se anularem em todos os pontos de C. Um outro modo de ver o resultado. Chame raiz(L) = conjunto das raízes do polinômio L de duas variáveis. Se um polinômio F é irredutível e seu conjunto de raízes é raiz(L), então não existem dois polinômios P e Q tais que raiz(P) raiz(L) e raiz(Q) raiz(L) apesar de raiz(P) U raiz(Q) = raiz(L). (onde os sinais de desigualdade representam estritamente contido) Alguém sabe demonstrar esse resultado ou me dar uma dica sobre ele? Obrigado pela atenção. Duda. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
[obm-l] Re: [obm-l] [nivel-u] Pergunta sobre polinômios
Oi Gugu. Obrigado pela sua resposta! Eu encontrei o seguinte enunciado. Teorema de Bezout. Se P(x,y) e Q(x,y) são primos entre si e tem graus n e m respectivamente então o conjunto dos pontos (x,y) tal que P(x,y)=0 e Q(x,y)=0 possui nm pontos. Isto vale com P e Q pertencentes a K[x,y] para um corpo K qualquer? O teorema também vale em dimensões finitas maiores do que dois? Qual o área da matemática que estuda esses resultados e a relação deles com as curvas algébricas C? Abraço, Duda. From: Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira [EMAIL PROTECTED] Caro Duda, Isso segue de uma versao fraca do teorema de Bezout: se f(x,y) e g(x,y) sao primos entre si (lembre que K[x,y] e' um dominio fatorial, i.e., vale fatoracao unica, como em Z) entao o conjunto dos pontos (x,y) tais que f(x,y)=0 e g(x,y)=0 e' finito. No seu caso, F(x,y) e P(x,y) sao primos entre si (senao F divide P e P se anula em todos os pontos de C), e do mesmo modo F(x,y) e Q(x,y) tambem sao primos entre si, donde F(x,y) e P(x,y).Q(x,y) tambem sao primos entre si, donde o resultado segue pela nossa observacao inicial DESDE QUE C SEJA INFINITO. Senao e' facil dar contra-exemplo em R(x,y): Tome F(x,y)=(x(x-1))^2+y^2, P(x,y)=x, Q(x,y)=x-1. Abracos, Gugu Caros colegas da lista. Em um livro de álgebra (Shafarevich) li a seguinte definição. Considere K um corpo qualquer (pode ser os reais R para facilitar), e seja F(x,y) um polinômio em duas variáveis com coeficientes em K. Seja C a curva dos pontos que anulam F, isto é, C = { (x,y) : F(x,y) = 0 }. Define-se, então, o conjunto K(C) das funções polinomiais P(x,y) restritas ao domínio C. Esta definição pode não estar muito clara. Todo o polinômio P(x,y) define uma função polinomial P:R^2-R em todo R^2, agora restrinja o domínio de P ao conjunto C e considere o conjunto de todas as funções polinomiais restritas a esse conjunto. No livro, diziz que se F é um polinômio irredutível, então K(C) é um domínio de integridade. O que quer dizer isso? Que se F(x,y) é um polinômio a duas variáveis e C é o curva dos pontos onde F se anula então não existem dois polinômios P(x,y) e Q(x,y) tal que P(x,y)Q(x,y) se anula em todos os pontos de C apesar de nem P nem Q se anularem em todos os pontos de C. Um outro modo de ver o resultado. Chame raiz(L) = conjunto das raízes do polinômio L de duas variáveis. Se um polinômio F é irredutível e seu conjunto de raízes é raiz(L), então não existem dois polinômios P e Q tais que raiz(P) raiz(L) e raiz(Q) raiz(L) apesar de raiz(P) U raiz(Q) = raiz(L). (onde os sinais de desigualdade representam estritamente contido) Alguém sabe demonstrar esse resultado ou me dar uma dica sobre ele? Obrigado pela atenção. Duda. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
Re: [obm-l] Pergunta para Paulo Santa Rita
Oi para todos A dedução fica melhor assim: e^(Ti)=cos(T) + i*sen(T), em que T é o logaritmo natural de a. Portanto: a^i=cos(log n (a))+i*sen(log n (a)) André T. - Original Message - From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Sunday, September 08, 2002 1:19 PM Subject: Re: [obm-l] Pergunta para Paulo Santa Rita Ola Wagner e demais colegas desta lista ... OBM-L, A relacao que eu usei e muito conhecida e foi descoberta por Euler. Ela afirma que : e^(Ti)=cos(T) + i*sen(T), onde i e a UNIDADE IMAGINARIA e e a BASE DOS LOGARITMOS NEPERIANOS. Desta relacao podemos tirar muitos resultados interessantes e, em particular : e^(pi*i)=cos(pi)+i*sen(pi) = -1. Procure detalhar mais a prova de existencia que voce apresentou, PARECE-ME QUE ESTA MUITO CONFUSA E PASSIVEL DE SOFRER DIVERSAS CRITICAS... O ponto crucial e a passagem do expoente racional para o irracional. Se voce aceita uma sugestao, faca Y=X^irr, irr irracional, e considere particularmente e previamente esta equacao para um Y complexo dado ... Fica com Deus Paulo Santa Rita 1,1317,080902 From: Wagner [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: [obm-l] Pergunta para Paulo Santa Rita Date: Sat, 7 Sep 2002 11:39:10 -0300 Bom dia pra todos! -Notação log n (a) = logaritmo natural de a -(a,b) = a + bi Caro Paulo, na sua resposta para o meu problema (x^(PI)-5x^(PI-1)+3=0), você diz que : - e^Pi.i = -1 = (estou considerando que o e da resposta seja o nº neperiano) e^Pi.i = (i.sen(Pi) + cos(Pi)), isso implicaria que: e^i(i.sen1 + cos1), certo? Então a^i = e^log n (a).i = (i.sen(log n (a)) + cos(log n (a))). Então : a^(x,y) = a^x.(i.sen(y.log n (a)) + cos(y.log n (a))) ? Ou seja um nº real pode ser elevado a um expoente imaginário ? Então quanto seria (a,b)^(c,d) ? E também qual a dedução de que e^Pi.i = -1 ? - Também queria saber porque x = a.e^T.i e consequentemente x^Pi = a(-1)T. André T. _ MSN Photos é a maneira mais fácil e prática de editar e compartilhar sua fotos: http://photos.msn.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] Pergunta para Paulo Santa Rita
Bom dia pra todos! -Notação log n (a) = logaritmo natural de a -(a,b) = a + bi Caro Paulo, na sua resposta para o meu problema (x^(PI)-5x^(PI-1)+3=0), você diz que : - e^Pi.i = -1= (estou considerando que o e da resposta seja o nº neperiano) e^Pi.i = (i.sen(Pi) + cos(Pi)), isso implicaria que: e^i(i.sen1 + cos1), certo? Então a^i = e^log n (a).i = (i.sen(log n (a)) + cos(log n (a))). Então : a^(x,y) = a^x.(i.sen(y.log n (a)) + cos(y.log n (a))) ? Ou seja um nº real pode ser elevado a um expoente imaginário ? Então quanto seria (a,b)^(c,d) ? E também qual a dedução de que e^Pi.i = -1 ? - Também queria saber porque x = a.e^T.i e consequentemente x^Pi = a(-1)T. André T.
[obm-l] Resposta da pergunta do Paulo Santa Rita
Alo Paulo, pessoal! PERGUNTA: Se f(x) é uma função de 5º grau incompleta, quando é possível encontrar as soluções algebricamente? RESPOSTA: Existem varias situações em que isso é possível.Considerando f(x) = ax^5 + bx^4 + ... + ex + f : -1ª situação: f = 0. Nesse caso zero é soluçao e pode-se encontrar as outras raízes através de ax^4 + bx^3 + ... + e = 0, que pode ser resolvida algebricamente pelo método de Ferrari (observe que a situação e,f = 0 = f = 0) -2ª situação: Sendo x = y + z. x^5= y^5 + 5(y^4)z + 10(y^3)(z^2) + 10(y^2)(z^3) + 5y(z^4) + z^5 = y^5 + z^5 + 5(y^3+z^3)(yz) + 10 (y+z)((yz)^2) = x^5 = Se a=1, e = -10(yz)^2 e f = -(y^5 + z^5 + 5(y^3 + z^3)(yz)) = Se f é diferente de zero, a equação só pode ser resolvida algebricamente se e somente se b,c,d = 0. (Ou quando essa condição for satisfeita pela substituição da incógnita x por g-(b/a) em que g passa a ser a nova incógnita, como na resposta das equações de 3º e 4º grau) (Não tenho muita certeza se a dedução na 2ª situação esta correta) André T.
Re: [obm-l] Resposta da pergunta do Paulo Santa Rita
Caro André T., considere a equação de 5. grau incompleta x^5 + 4x^4 + 4x^3 + x + 2 = 0. Se fizermos a substituição x = y - 4, teremos y^5 - 16y^4 + 100y^3 - 304y^2 + 449y - 258 = 0. Portanto nem f=0, nem b,c,d=0 nas duas equações, logo ela não teria soluções algébricas pelo seu critério, mas veja que a primeira pode ser escrita assim x^3(x^2 + 4x + 4) + (x + 2) = x^3(x + 2)^2 + (x + 2) = (x + 2)(x^4 + 2x^3 + 1), logo todas as raízes são algébricas. Para alguns casos simples que eu testei o seu critério funcionava, por que a subst. x = y - (b/a), transformava a eq. numa fácil de resolver; deve ser algo parecido com o que você falou. Mas não sei se vai ser fácil de demonstrar que um tal critério funciona sem saber a teoria de Galois, a qual eu não conheço. Quanto à sua solução para o problema: mostrar que existem infinitos x complexos tais que x^(PI)-5x^(PI-1)+3=0. Você fala em considerar (pi)/1 como uma fração irredutível, o que quer dizer isso? Afinal (pi) não é inteiro. Depois você fala em (pi)10^n valores de x, mas como isso é possível se (pi) não é inteiro? Qual o sentido de 1.5 soluções? Pelo que compreendi a sua solução está baseada em aproximações de pi por números racionais, ou algo assim, mas não saquei como funciona de fato. É interessante que às vezes um método informal esconde muito mais coisa que um todo talhado e bonitinho. Um grande abraço! Eduardo. Porto Alegre, RS. From: Wagner Alo Paulo, pessoal! PERGUNTA: Se f(x) é uma função de 5º grau incompleta, quando é possível encontrar as soluções algebricamente? RESPOSTA: Existem varias situações em que isso é possível. Considerando f(x) = ax^5 + bx^4 + ... + ex + f : -1ª situação: f = 0. Nesse caso zero é soluçao e pode-se encontrar as outras raízes através de ax^4 + bx^3 + ... + e = 0, que pode ser resolvida algebricamente pelo método de Ferrari (observe que a situação e,f = 0 = f = 0) -2ª situação: Sendo x = y + z. x^5= y^5 + 5(y^4)z + 10(y^3)(z^2) + 10(y^2)(z^3) + 5y(z^4) + z^5 = y^5 + z^5 + 5(y^3+z^3)(yz) + 10 (y+z)((yz)^2) = x^5 = Se a=1, e = -10(yz)^2 e f = -(y^5 + z^5 + 5(y^3 + z^3)(yz)) = Se f é diferente de zero, a equação só pode ser resolvida algebricamente se e somente se b,c,d = 0. (Ou quando essa condição for satisfeita pela substituição da incógnita x por g-(b/a) em que g passa a ser a nova incógnita, como na resposta das equações de 3º e 4º grau) (Não tenho muita certeza se a dedução na 2ª situação esta correta) André T. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] pergunta
Pessoal, desculpe se a pergunta parecer muito besta pra vcs mas estou realmente em dúvida...é o seguinte: Eu sei que um retângulo não é um quadrado, mas um quadrado é um retângulo? Um quadrado é um losando de lados iguais? __ AcessoBOL, só R$ 9,90! O menor preço do mercado! Assine já! http://www.bol.com.br/acessobol = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] pergunta - QUADRADO
Caro Rafael, Um quadrado não deve, mas pode ser chamado de retângulo de lados iguais , e não deixa de ser ainda um losango de ângulos iguais. Mas por ser um polígono regular, ele é rei entre os quadriláteros notáveis (risos). Abraços, Zé Luiz rafaelc.l [EMAIL PROTECTED]Para: [EMAIL PROTECTED] Enviado Por: cc: [EMAIL PROTECTED]Assunto: [obm-l] pergunta .puc-rio.br 28/07/2002 23:48 Favor responder a obm-l Pessoal, desculpe se a pergunta parecer muito besta pra vcs mas estou realmente em dúvida...é o seguinte: Eu sei que um retângulo não é um quadrado, mas um quadrado é um retângulo? Um quadrado é um losando de lados iguais? __ AcessoBOL, só R$ 9,90! O menor preço do mercado! Assine já! http://www.bol.com.br/acessobol = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: [obm-l] pergunta
Caro Rafael, Por definição, retangulo é o polígono de 4 lados que possui dois pares de retas paralelas opostas de modo que seus angulos internos sejam 90º. E o quadrado?! Ele é sim um retangulo pois se enquadra na definicao de um. Também por definicao, um losango é um polígono de 4 lados que possui dois pares de retas de medidas iguais e opostas. E o quadrado? é sim um losango pois também se enquadra na definicao de um. . - Original Message - From: rafaelc.l [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Sunday, July 28, 2002 11:48 PM Subject: [obm-l] pergunta Pessoal, desculpe se a pergunta parecer muito besta pra vcs mas estou realmente em dúvida...é o seguinte: Eu sei que um retângulo não é um quadrado, mas um quadrado é um retângulo? Um quadrado é um losando de lados iguais? __ AcessoBOL, só R$ 9,90! O menor preço do mercado! Assine já! http://www.bol.com.br/acessobol = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] = = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] pergunta sobre uma questão...
Gostaria de saber como se faz a questão 9 dos problemas do nivel 1, 1ª fase da XXIII Olimpíada de Matemática. Sobre o serralheiro que possuia 10 pedaços de 3 elos de ferro cada um. Ele quer fazer uma corrente única de 30 elos. Para abrir e soltar um elo ele leva 5 minutos. Quantos minutos no mínimo ele levará para fazer a corrente? A resposta é 35 min, mas eu queria saber porque. Obrigado Thiago Lima __ Quer ter seu próprio endereço na Internet? Garanta já o seu e ainda ganhe cinco e-mails personalizados. DomíniosBOL - http://dominios.bol.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
[obm-l] Re: [obm-l] pergunta sobre uma questão...
Gostaria de saber como se faz a questão 9 dos problemas do nivel 1, 1ª fase da XXIII Olimpíada de Matemática. Sobre o serralheiro que possuia 10 pedaços de 3 elos de ferro cada um. Ele quer fazer uma corrente única de 30 elos. Para abrir e soltar um elo ele leva 5 minutos. Quantos minutos no mínimo ele levará para fazer a corrente? A resposta é 35 min, mas eu queria saber porque. Quando ele abre um dos conjuntos de 3 elos, ele gasta 15 minutos e pode ligar mais 4 conjuntos de 3 elos: ooo O ooo O ooo O ooo (os o's são os tres elos unidos e os O 's sao os que foram abertos) abrindo outro conjunto de 3 elos temos ooo O ooo O ooo O ooo Entao gastamos 30 minutos e temos 2 correntes de 15 elos. Para unir as duas correntes (representados pelo hífen abaixo) necessitamos de abrir mais um elo: mais 5 minutos. Total 35 minutos oooOoooOoooOooo-oooOoooOoooOooo []'s Douglas Carvalho = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED] =
Re: Pergunta intrigante
Title: Re: Pergunta intrigante Na referencia abaixo, no lugar de some entenda multiplique. -- From: Luis Lopes [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: Re: Pergunta intrigante Date: Thu, Nov 29, 2001, 21:00 Sauda,c~oes, Esta questão teria sido uma ótima ocasião para o candidato ganhar os pontos rapidamente. A demonstração que segue já apareceu numa RPM. Considere a desigualdade (pulo do gato para este nível) e^x = 1 + x, (*) para todo x em R. E e^x = 1 + x == x=0. Substitua x por a_i/A - 1, com i = 1,2,...,n em (*) e some os n resultados. Você chegará a 1 = G^n / A^n ou A = G. []'s Luis
Pergunta intrigante
Há pouco tempo um aluno me perguntou sobre uma questao do IME 2001, que pedia para demonstrar que (x + y + z)/3 = 3r(xyz), x0, y0, z0 onde 3r está representando "raiz cúbica de" e = o sinal de "maior ou igual a" Nós já havíamos trabalhado por alto a desigualdade das médias, daí ele me fez a pergunta que eu nao soube responder: "Ora, sabemos que a média aritmética de n termos é maior ou igual à média geométrica destes termos. Como vale para n, vale para 3. Resolvido o problema?" Minha opiniao PARTICULAR é q nao... É óbvio que eu nao defendo a teoria de que pra usar "Pitágoras" em uma prova temos de antes demonstrá-lo... Mas também acho que deve haver bom senso na resolucao de uma prova. O que vocês da lista têm a dizer? Eu resolveria a questao da seguinte maneira: Seja nr(x) a raiz de índice n do número x. 1) Primeiro provemos que (x+y)/2 = 2r(xy) -- (x+y) = 2* 2r(xy) -- (x+y)^2 = 4xy -- (x-y)^2 = 0, que é sempre verdadeiro. Assim, analogamente (z+w)/2 = 2r(zw) e (c+d)/2 = 2r(cd) Seja (x+y+z+w)/4 = a. a = [(x+y)/2 + (z+w)/2]/2 = [2r(xy) + 2r(zw)]/2 Se c = 2r(xy) e d = 2r(zw), vem: a = (c+d)/2 = 2r(cd) = 2r[2r(xy) * 2r(zw)] = 4r(xyzw) Fazendo w = (x+y+z)/3, vem: a = [x+y+z + (x+y+z)/3 ]/4 = (x + y + z)/3 = w Como a = 4r(xyzw),entao: w = 4r(xyzw) -- w^4 =xyzw -- w^3 = xyz Ou: (x+y+z)/3 = 3r(xyz), c.q.d.
Re: Pergunta intrigante
Sauda,c~oes, Esta questão teria sido uma ótima ocasião para o candidato ganhar os pontos rapidamente. A demonstração que segue já apareceu numa RPM. Considere a desigualdade (pulo do gato para este nível) e^x = 1 + x, (*)para todo x em R. E e^x = 1 + x == x=0. Substitua x por a_i/A - 1, com i = 1,2,...,n em (*)e some os n resultados. Você chegará a 1 = G^n / A^n ou A = G. []'s Luis -Mensagem Original- De: Alexandre F. Terezan Para: OBM Enviada em: Quinta-feira, 29 de Novembro de 2001 17:05 Assunto: Pergunta intrigante Há pouco tempo um aluno me perguntou sobre uma questao do IME 2001, que pedia para demonstrar que (x + y + z)/3 = 3r(xyz), x0, y0, z0 onde 3r está representando "raiz cúbica de" e = o sinal de "maior ou igual a" Nós já havíamos trabalhado por alto a desigualdade das médias, daí ele me fez a pergunta que eu nao soube responder: "Ora, sabemos que a média aritmética de n termos é maior ou igual à média geométrica destes termos. Como vale para n, vale para 3. Resolvido o problema?" Minha opiniao PARTICULAR é q nao... É óbvio que eu nao defendo a teoria de que pra usar "Pitágoras" em uma prova temos de antes demonstrá-lo... Mas também acho que deve haver bom senso na resolucao de uma prova. O que vocês da lista têm a dizer? Eu resolveria a questao da seguinte maneira: Seja nr(x) a raiz de índice n do número x. 1) Primeiro provemos que (x+y)/2 = 2r(xy) -- (x+y) = 2* 2r(xy) -- (x+y)^2 = 4xy -- (x-y)^2 = 0, que é sempre verdadeiro. Assim, analogamente (z+w)/2 = 2r(zw) e (c+d)/2 = 2r(cd) Seja (x+y+z+w)/4 = a. a = [(x+y)/2 + (z+w)/2]/2 = [2r(xy) + 2r(zw)]/2 Se c = 2r(xy) e d = 2r(zw), vem: a = (c+d)/2 = 2r(cd) = 2r[2r(xy) * 2r(zw)] = 4r(xyzw) Fazendo w = (x+y+z)/3, vem: a = [x+y+z + (x+y+z)/3 ]/4 = (x + y + z)/3 = w Como a = 4r(xyzw),entao: w = 4r(xyzw) -- w^4 =xyzw -- w^3 = xyz Ou: (x+y+z)/3 = 3r(xyz), c.q.d.
Re: Pergunta intrigante
Mas aí que está o grande problema... Se o candidato pudesse assumir um "É fácil ver que" e^x = 1 + x, tudo bem... Mas a meu ver nao pode... teria de provar tal desigualdade -Mensagem Original- De: Luis Lopes Para: [EMAIL PROTECTED] Enviada em: Quinta-feira, 29 de Novembro de 2001 21:00 Terezan Assunto: Re: Pergunta intrigante Sauda,c~oes, Esta questão teria sido uma ótima ocasião para o candidato ganhar os pontos rapidamente. A demonstração que segue já apareceu numa RPM. Considere a desigualdade (pulo do gato para este nível) e^x = 1 + x, (*)para todo x em R. E e^x = 1 + x == x=0. Substitua x por a_i/A - 1, com i = 1,2,...,n em (*)e some os n resultados. Você chegará a 1 = G^n / A^n ou A = G. []'s Luis -Mensagem Original- De: Alexandre F. Terezan Para: OBM Enviada em: Quinta-feira, 29 de Novembro de 2001 17:05 Assunto: Pergunta intrigante Há pouco tempo um aluno me perguntou sobre uma questao do IME 2001, que pedia para demonstrar que (x + y + z)/3 = 3r(xyz), x0, y0, z0 onde 3r está representando "raiz cúbica de" e = o sinal de "maior ou igual a" Nós já havíamos trabalhado por alto a desigualdade das médias, daí ele me fez a pergunta que eu nao soube responder: "Ora, sabemos que a média aritmética de n termos é maior ou igual à média geométrica destes termos. Como vale para n, vale para 3. Resolvido o problema?" Minha opiniao PARTICULAR é q nao... É óbvio que eu nao defendo a teoria de que pra usar "Pitágoras" em uma prova temos de antes demonstrá-lo... Mas também acho que deve haver bom senso na resolucao de uma prova. O que vocês da lista têm a dizer? Eu resolveria a questao da seguinte maneira: Seja nr(x) a raiz de índice n do número x. 1) Primeiro provemos que (x+y)/2 = 2r(xy) -- (x+y) = 2* 2r(xy) -- (x+y)^2 = 4xy -- (x-y)^2 = 0, que é sempre verdadeiro. Assim, analogamente (z+w)/2 = 2r(zw) e (c+d)/2 = 2r(cd) Seja (x+y+z+w)/4 = a. a = [(x+y)/2 + (z+w)/2]/2 = [2r(xy) + 2r(zw)]/2 Se c = 2r(xy) e d = 2r(zw), vem: a = (c+d)/2 = 2r(cd) = 2r[2r(xy) * 2r(zw)] = 4r(xyzw) Fazendo w = (x+y+z)/3, vem: a = [x+y+z + (x+y+z)/3 ]/4 = (x + y + z)/3 = w Como a = 4r(xyzw),entao: w = 4r(xyzw) -- w^4 =xyzw -- w^3 = xyz Ou: (x+y+z)/3 = 3r(xyz), c.q.d.
Re: Pergunta
Ola Wsf, O caminho que voce divisou parece ser bom ... Ele te levara a uma solucao sintetica e geral da questao. Confesso que nao consigo ver uma maneira mais elegante de abordar o problema. Presta bem atencao ao seu raciocinio e voce vera que tem todos os elementos para provar o belo LEMA : Se N nao e um quadrado perfeito, entao a quantidade de maneiras de representa-lo por um produto de ate dois fatores maiores que a unidade e igual a metade da quantidade de seus divisores proprios. Voce ja descobriu (fez o mais importante !). Sem querer estragar a sua alegria, uma maneira de provar o lema acima poderia ser : Seja N=(P1^E1)*(P2^E2)*...*(Pn^En) um natural que nao e quadrado perfeito. Sabemos que D=(E1 + 1)*(E2 + 1)*...*(En + 1) e a quantidade de seus divisores. Neste numero, D, estao computados os divisores 1 e N. Retirando estes divisores atraves de "D - 2", teremos a quantidade de seus DIVISORES PROPRIOS. Seja E este conjunto de divisores proprios. Agora, chamando raiz_2(N) a raiz quadrada de N, vamos fazer uma cisao no conjunto E, gerando os conjunto A e B : A={ X/X pertence a E e X raiz_2(N) } B={ X/X pertence a E e X raiz_2(N) } Como N nao e quadrado perfeito, raiz_2(N) nao e racional e, portanto, nao pertence a A e nem a B. Por outro lado, claramente que "A uniao B = E". Agora note que se "Y pertence a A", entao existe um unico "Z pertencente a B" tal que Y*Z=N. De fato : se supormos que "Z pertence a A" entao Y*Z raiz_2(N)*raiz_2(N) = N, um evidente absurdo, pois deve ser Y*Z = N. A funcao que associa a cada "Y pertence a A" um "Z pertencente a B" tal Y*Z=N e evidentemente uma bijecao de A em B, vale dizer, os conjuntos A e B tem a mesma cardinalidade. Esta cardinalidade e evidentemente a quantidade de maneiras de se representar N como produto de dois fatores ( sem se importar com a ordem ). Assim, representando por F(p) o numero de maneiras de se representar N como produto de P fatores : F(2) = (D - 2)/2 = (D/2) - 1 Como F(1)=1 para qualquer N, entao : F(1) + F(2) = D/2. E isto prova o LEMA tal COMO QUERIAMOS DEMONSTRAR. Com base no LEMA acima fica facil extender as coisas para o caso de um N qualquer, mesmo ele sendo quadrado perfeito. Basta voce observar que se N for quadrado perfeito a cisao que fizemos no conjunto E ira excluir o fator raiz_2(N), que corresponde ao produto raiz_2(N)*raiz_2(N). Use [M] (O maior inteiro que nao supera M) sobre D (ou sobre uma expressao simples com D) e apresente um TEOREMA absolutamente geral, para qualquer N natural. E o caso de tres fatores ? Neste caso a tecnica e a mesma, vale dizer, existe uma relacao simples entre a quantidade de divisores e o numero de maneiras de se representar um numero como produto de tres fatores. Voce nao podera mais, entretanto, retirar apenas os divisores 1 e N, trabalhando posteriormente apenas com os divisores proprios. Vai ter que retirar todo divisor Z tal que N/Z e um fator primo (elevado a um ) de N, pois estes divisores nao permitem uma representacao da forma X*Y*Z ( pois voce nao pode decompor um fator primo !) Espero ter te ajudado, te motivado, sem ter estragado a alegria de criar e descobrir... Eu procurei apenas esbocar um caminho que voce ja descobriu e que me parece sintetico e elegante. Um Grande Abraco pra Voce Paulo Santa Rita 4,2048,07032001 So para tirar uma duvida. ii. Quando o numero de multiplos e impar, fazemos o seguinte calculo: [n(M)+1]/2, quando for par n(M)/2. Com isso temos todas as possibilidades para os valores usando apenas 2 dos 3 espacos das questao. Por isso que estou enviando esse e-mail, existe alguma formula para determinarmos as possibilidades para o 3 espaco? Caso sim, basta, somar as possibilidades usando 2 espacos com as possibilidades usando 3 espacos. E isso ai, espero que alguem me ajude. Obrigado desde ja. _ Get Your Private, Free E-mail from MSN Hotmail at http://www.hotmail.com.
Re: pergunta
On Tue, 13 Feb 2001, Carlos Stein Naves de Brito wrote: Como se calcula o volume e area de uma calota esferica, tentei dividi-la em pontos mas cada vez acho uma coisa... Considere a esfera-bola B dada por x^2 + y^2 + z^2 = 1 e o slido (cilindro menos cone) C dado por z^2 = x^2 + y^2 = 1. A rea da fatia horizontal z = a em cada um dos dois slidos a mesma, igual a Pi(1 - a^2), como voc pode verificar facilmente. Assim, o volume de fatias gordas (b = z = c) o mesmo nos dois slidos para quaisquer b e c. Em C voc calcula facilmente o volume das fatias. A rea pode ser encontrada sem muita dificuldade a partir do volume. Ou voc pode considerar a esfera-casca x^2 + y^2 + z^2 = 1 e o cilindro x^2 + y^2 = 1 e provar que a rea de qualquer fatia gorda (b = z = c) a mesma nos dois casos. []s, N.
pergunta
So duas perguntinhas: Como se calcula o volume e area de uma calota esferica, tentei dividi-la em pontos mas cada vez acho uma coisa... E estou comecando uma pequena preparacao para olimpiada no meu colegio, mas nao acho tanto material assim, ha algum site ou livro que apresentem bastante material para iniciacao, como divisibilidade, geometria, jogos e outros problemas tipicos?!
En: pergunta
Caro Carlos, lembro-me que no volume 10, da coleo Matemtica Elementar, h a demonstrao, de como se calcular a calota esfrica. Bem, sobre o material de estudo, visite o site da OBM. L voc encontrar algumas biografias. Davidson -Mensagem original- De: Carlos Stein Naves de Brito [EMAIL PROTECTED] Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] Data: Tera-feira, 13 de Fevereiro de 2001 11:27 Assunto: pergunta So duas perguntinhas: Como se calcula o volume e area de uma calota esferica, tentei dividi-la em pontos mas cada vez acho uma coisa... E estou comecando uma pequena preparacao para olimpiada no meu colegio, mas nao acho tanto material assim, ha algum site ou livro que apresentem bastante material para iniciacao, como divisibilidade, geometria, jogos e outros problemas tipicos?!
Re: Pergunta solta
Respondendo ao Marcelo: "Maple" é um programa de matemática que faz MUITA coisa, entre gráficos (todos os tipos), integrais, derivadas, etc. O único lugar que eu conheço e também onde comprei o meu, foi na UFRJ, no Instituto de Matemática, no CT, por R$20. Só não sei se a venda é só para alunos e professores da UFRJ ou se é aberta. Se for, não sei se é o mesmo preço. O único lugar além do IM que eu acho que possa ter é no IMPA. Alexandre Tessarollo
Re: Pergunta solta
Caro Prof. Morgado e outros amigos da lista, Uma versão "Demo" do Maple V Release 4, se encontra no endereço http://www.abeunet.com.br/~edmilson/maple.htm Com está versão demo não é possível algumas poucas coisas que são possíveis na versão registrada, como por exemplo : salvar um arquivo, copiar e colar; no entanto, é possível ter acesso ao HELP, e executar as operações como na versão completa. A partir daí, pode-se obter o "Demo" de outros software Matemáticos, inclusive o DERIVE 5. - Original Message - From: Augusto Morgado [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Sunday, July 30, 2000 12:00 PM Subject: Re: Pergunta solta Augusto Morgado wrote: Ecass Dodebel wrote: From: "Edmilson" [EMAIL PROTECTED] Olá pessoal tudo bem ? Caro Ecass, Eu também dei uma olhada no Maple nesta série e fiz assim, Seja s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 , temos que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6 , como s(n) é monótona crescente, temos s(n) Pi^2/6 , para todo n natural. Devemos mostrar que Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) , para todo n natural. Temos que 2.Pi n^(-1) , para todo n natural, assim, -2.Pi.n +1 0 , completando o quadrado temos : (n^2)*(Pi^2) - 2.Pi.n +1 (n^2)*(Pi^2) , ou seja , (n.Pi -1)^2 (n^2)*(Pi^2), assim, como (n.Pi -1)^2 (n^2)*(Pi^2) = n².6.Pi²/6 (n^2)*6*s(n)=6*(n^2)*s(n), temos : Caro Edmilson, nesse ponto eu acho que há um pequeno erro, você está fazendo a passagem n².6.Pi²/6 (n^2)*6*s(n), ou seja Pi^2/6 s(n) mas lá em cima, você havia dito justamente o contrário, que a s(n) era inferior a Pi^2/6. Isso invalida a prova, nao? Eduardo Casagrande Stabel. (n.Pi -1)^2 6*(n^2)*s(n), ou seja, n.Pi - (6*(n^2)*s(n))^(1/2)) 1 , dividindo ambos os lados por n, finalmente : Pi - (6*s(n))^(1/2)) n^(-1) , para todo n natural. Agora sobre o limite do quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2))] / [n^(-1)] quando n tende para o infinito, eu fiz no Maple e este me deu a resposta 3 / Pi que está bem próximo de 1. Esta parte eu deixo para os nossos colegas mostrarem (porque eu ainda não consegui). Atenciosamente, Edmilson Aleixo. - Original Message - From: Ecass Dodebel [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, July 29, 2000 3:23 AM Subject: Pergunta solta Olá, Eu tenho uma pergunta meio solta, estava vendo no Maple V a funcao s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 Sabe-se que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6, eu estava tentando calcular pi por essa funcao, e cheguei a um resultado bem interessante: Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) E também acho que o quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2)] / [n^(-1)] tende para 1 quando n tende para o infinito. Não tenho idéia alguma de como provar esses resultados, alguém poderia dar uma idéia? Obrigado! Eduardo Casagrande Stabel. Carissimos: A soma dos valores de 1/(n^2) com n variando de k ate infinito sera chamada de Sk. Se voces desenharem a curva y=1/(x^2), pensem no problema de calcular a area Ak entre essa curva e o eixo dos x, a partir (a direita) de x=k. A area esta compreendida entre uma aproximaçao inferior e uma superior obtidas do jeito que vou descrever: Vamos calcular a area de k a infinito como soma das areas de k a k+1, mais a de k+1 a k+2 etc. Na aproximaçao inferior, trocamos a area de k a k+1 pela area de um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/(k+1))^2, trocamos a area de k+1 a k+2 por um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/(k+2))^2 etc. Na aproximaçao superior, trocamos a area de k a k+1 pela area de um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/k)^2, trocamos a area de k+1 a k+2 por um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/(k+1))^2 etc. Obtemos Sk - 1/(k^2) Ak Sk. Muito bem. Vamos calcular agora a soma dos valores de 1/n^2 com n variando de 1 a infinito. Quando aproximamos essa soma, que sabemos ser igual a pi ao quadrado sobre 6, pela soma com n variando de 1 ate k, o erro cometido eh a soma dos valores de 1/n^2 com n variando de k+1 a infinito, ou seja eh S(k+1). Pelo resultado do paragrafo anterior, Ak Sk 1/(k^2)+ Ak, ou o que eh o mesmo, A(k+1) S(k+1) 1/((k+1)^2)+ A(k+1). Acontece que A(k+1) = 1/(k+1) (isso eh uma integral facil de calcular). Logo, S(k+1) esta compreendido entre 1/(k+1) e 1/(k+1) + 1/(k+1)^2 = (k+2)/(k+1)^2. Portanto, X=1+1/4+...+1/n^2 eh menor que pi ao quadrado sobre 6 com erro menor que (n+2)/(n+1)^2. X (pi^2)/6 X +(n+2)/(n+1)^2. Dai se obtem (raiz de 6X) pi raiz de [6X+ (6(n+2)/(n+1)^2)]. Esta ultima expressao se prova com certa facilidade que e menor que a som
Re: Pergunta solta
From: Augusto Morgado [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: Re: Pergunta solta Date: Sun, 30 Jul 2000 12:00:34 -0300 Augusto Morgado wrote: Ecass Dodebel wrote: From: "Edmilson" [EMAIL PROTECTED] Olá pessoal tudo bem ? Caro Ecass, Eu também dei uma olhada no Maple nesta série e fiz assim, Seja s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 , temos que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6 , como s(n) é monótona crescente, temos s(n) Pi^2/6 , para todo n natural. Devemos mostrar que Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) , para todo n natural. Temos que 2.Pi n^(-1) , para todo n natural, assim, -2.Pi.n +1 0 , completando o quadrado temos : (n^2)*(Pi^2) - 2.Pi.n +1 (n^2)*(Pi^2) , ou seja , (n.Pi -1)^2 (n^2)*(Pi^2), assim, como (n.Pi -1)^2 (n^2)*(Pi^2) = n².6.Pi²/6 (n^2)*6*s(n)=6*(n^2)*s(n), temos : Caro Edmilson, nesse ponto eu acho que há um pequeno erro, você está fazendo a passagem n².6.Pi²/6 (n^2)*6*s(n), ou seja Pi^2/6 s(n) mas lá em cima, você havia dito justamente o contrário, que a s(n) era inferior a Pi^2/6. Isso invalida a prova, nao? Eduardo Casagrande Stabel. (n.Pi -1)^2 6*(n^2)*s(n), ou seja, n.Pi - (6*(n^2)*s(n))^(1/2)) 1 , dividindo ambos os lados por n, finalmente : Pi - (6*s(n))^(1/2)) n^(-1) , para todo n natural. Agora sobre o limite do quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2))] / [n^(-1)] quando n tende para o infinito, eu fiz no Maple e este me deu a resposta 3 / Pi que está bem próximo de 1. Esta parte eu deixo para os nossos colegas mostrarem (porque eu ainda não consegui). Atenciosamente, Edmilson Aleixo. - Original Message - From: Ecass Dodebel [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, July 29, 2000 3:23 AM Subject: Pergunta solta Olá, Eu tenho uma pergunta meio solta, estava vendo no Maple V a funcao s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 Sabe-se que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6, eu estava tentando calcular pi por essa funcao, e cheguei a um resultado bem interessante: Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) E também acho que o quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2)] / [n^(-1)] tende para 1 quando n tende para o infinito. Não tenho idéia alguma de como provar esses resultados, alguém poderia dar uma idéia? Obrigado! Eduardo Casagrande Stabel. Carissimos: A soma dos valores de 1/(n^2) com n variando de k ate infinito sera chamada de Sk. Se voces desenharem a curva y=1/(x^2), pensem no problema de calcular a area Ak entre essa curva e o eixo dos x, a partir (a direita) de x=k. A area esta compreendida entre uma aproximaçao inferior e uma superior obtidas do jeito que vou descrever: Vamos calcular a area de k a infinito como soma das areas de k a k+1, mais a de k+1 a k+2 etc. Na aproximaçao inferior, trocamos a area de k a k+1 pela area de um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/(k+1))^2, trocamos a area de k+1 a k+2 por um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/(k+2))^2 etc. Na aproximaçao superior, trocamos a area de k a k+1 pela area de um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/k)^2, trocamos a area de k+1 a k+2 por um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/(k+1))^2 etc. Obtemos Sk - 1/(k^2) Ak Sk. Muito bem. Vamos calcular agora a soma dos valores de 1/n^2 com n variando de 1 a infinito. Quando aproximamos essa soma, que sabemos ser igual a pi ao quadrado sobre 6, pela soma com n variando de 1 ate k, o erro cometido eh a soma dos valores de 1/n^2 com n variando de k+1 a infinito, ou seja eh S(k+1). Pelo resultado do paragrafo anterior, Ak Sk 1/(k^2)+ Ak, ou o que eh o mesmo, A(k+1) S(k+1) 1/((k+1)^2)+ A(k+1). Acontece que A(k+1) = 1/(k+1) (isso eh uma integral facil de calcular). Logo, S(k+1) esta compreendido entre 1/(k+1) e 1/(k+1) + 1/(k+1)^2 = (k+2)/(k+1)^2. Portanto, X=1+1/4+...+1/n^2 eh menor que pi ao quadrado sobre 6 com erro menor que (n+2)/(n+1)^2. X (pi^2)/6 X +(n+2)/(n+1)^2. Dai se obtem (raiz de 6X) pi raiz de [6X+ (6(n+2)/(n+1)^2)]. Esta ultima expressao se prova com certa facilidade que e menor que a soma de raiz de 6X com 1/n, que eh o que voces estavam querendo provar. Para provar isso basta provar, ja que sao positivos, que o quadrado do primeiro, isto eh, 6X+ (6(n+2)/(n+1)^2), eh menor que o quadrado do segundo, isto eh, 6X + 1/n^2 + 2(raiz de 6X)/n. Isso equivale a mostrar que (6(n+2)/(n+1)^2) -1/n^2 eh menor que 2(raiz de 6X)/n ou o que eh o mesmo que [6n^3+11n^2-2n-1]/[n.n.(n+1)(n+1)] eh menor que 2(raiz de 6X)/n ou o que eh o mesmo que [6n^3+11n^2-2n-1]/[n.(n+1
Re: Pergunta solta
Caro Morgado, eu agradeço a sua brilhante solução e ressalto que na primeira parte dela, você usa a área de uma curva para estimar a soma de parcelas. É uma idéia bem simples, mas eu nunca havia pensado nisso. Parece ser muito útil fazer esse tipo de estimativas: Digamos que queremos estimar 1/1+1/2+...+1/k. Seguindo o raciocínio do prof. e usando notação similar. Dizemos que Sk é a soma se 1/x com x variando de 1 até k. E Ak a área de 1/x com x variando de 1 até k. Vemos que tomando os retângulos por baixo da curva 1/x entre os inteiros 1,2 ; 2,3 ;..., 1+AkSk, e os retângulos por cima da curva que SkAk+1/(k+1), logo 1+AkSkAk+1/(k+1), e como Ak=ln(k), temos 1+ln(k)1/1+...+1/kln(k)+1/(k+1) A diferença entre as pontas dessa desigualdade é 1-1/(k+1)=k/(k+1), de forma que conseguimos estimar Sk com um erro inferior a 1. Era de se esperar (com esse resultado) que (1/1+...+1/k)-ln(k) tendesse a algum número entre 1 e 1/(k+1), a medida que o k se tornasse maior e de fato tende para 0.5772156649... que é a chamada constante de Euler, segundo o Maple V, e é representada pela letra gamma minúscula. Já é alguma coisa. Obrigado! Eduardo Casagrande Stabel. Apenas uns comentarios: 1) Essa idéia de relacionar as somas com as integrais eh poderosa, eh padrao e eh devida a Mac Laurin. 2) A constante de Euler, ate hoje nao se sabe se ela eh racional ou irracional. 3)A soma 1+1/2 +...+1/k eh, conforme voce mostrou, aproximada por lnk com erro menor que 1. Tal soma esta tambem relacionada a funçao digama (que alguns chamam de funçao psi), que eh o quociente entre a derivada da funçao gama e a funçao gama 4) Na realidade, para concluir a existencia da constante de Euler, nao basta a desigualdade que voce mostrou; ha que usar o fato de 1+1/2 +...+1/k - lnk ser monotono, o que eh facil de mostrar. 5) Obrigado a todos pelas dicas sobre o Maple. Morgado
Pergunta solta
Olá, Eu tenho uma pergunta meio solta, estava vendo no Maple V a funcao s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 Sabe-se que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6, eu estava tentando calcular pi por essa funcao, e cheguei a um resultado bem interessante: Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) E também acho que o quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2)] / [n^(-1)] tende para 1 quando n tende para o infinito. Não tenho idéia alguma de como provar esses resultados, alguém poderia dar uma idéia? Obrigado! Eduardo Casagrande Stabel. Get Your Private, Free E-mail from MSN Hotmail at http://www.hotmail.com
Re: Pergunta solta
Olá pessoal tudo bem ? Caro Ecass, Eu também dei uma olhada no Maple nesta série e fiz assim, Seja s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 , temos que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6 , como s(n) é monótona crescente, temos s(n) Pi^2/6 , para todo n natural. Devemos mostrar que Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) , para todo n natural. Temos que 2.Pi n^(-1) , para todo n natural, assim, -2.Pi.n +1 0 , completando o quadrado temos : (n^2)*(Pi^2) - 2.Pi.n +1 (n^2)*(Pi^2) , ou seja , (n.Pi -1)^2 (n^2)*(Pi^2), assim, como (n.Pi -1)^2 (n^2)*(Pi^2) = n².6.Pi²/6 (n^2)*6*s(n)=6*(n^2)*s(n), temos : (n.Pi -1)^2 6*(n^2)*s(n), ou seja, n.Pi - (6*(n^2)*s(n))^(1/2)) 1 , dividindo ambos os lados por n, finalmente : Pi - (6*s(n))^(1/2)) n^(-1) , para todo n natural. Agora sobre o limite do quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2))] / [n^(-1)] quando n tende para o infinito, eu fiz no Maple e este me deu a resposta 3 / Pi que está bem próximo de 1. Esta parte eu deixo para os nossos colegas mostrarem (porque eu ainda não consegui). Atenciosamente, Edmilson Aleixo. - Original Message - From: Ecass Dodebel [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, July 29, 2000 3:23 AM Subject: Pergunta solta Olá, Eu tenho uma pergunta meio solta, estava vendo no Maple V a funcao s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 Sabe-se que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6, eu estava tentando calcular pi por essa funcao, e cheguei a um resultado bem interessante: Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) E também acho que o quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2)] / [n^(-1)] tende para 1 quando n tende para o infinito. Não tenho idéia alguma de como provar esses resultados, alguém poderia dar uma idéia? Obrigado! Eduardo Casagrande Stabel. Get Your Private, Free E-mail from MSN Hotmail at http://www.hotmail.com
Re: Pergunta solta
From: "Edmilson" [EMAIL PROTECTED] Olá pessoal tudo bem ? Caro Ecass, Eu também dei uma olhada no Maple nesta série e fiz assim, Seja s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 , temos que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6 , como s(n) é monótona crescente, temos s(n) Pi^2/6 , para todo n natural. Devemos mostrar que Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) , para todo n natural. Temos que 2.Pi n^(-1) , para todo n natural, assim, -2.Pi.n +1 0 , completando o quadrado temos : (n^2)*(Pi^2) - 2.Pi.n +1 (n^2)*(Pi^2) , ou seja , (n.Pi -1)^2 (n^2)*(Pi^2), assim, como (n.Pi -1)^2 (n^2)*(Pi^2) = n².6.Pi²/6 (n^2)*6*s(n)=6*(n^2)*s(n), temos : Caro Edmilson, nesse ponto eu acho que há um pequeno erro, você está fazendo a passagem n².6.Pi²/6 (n^2)*6*s(n), ou seja Pi^2/6 s(n) mas lá em cima, você havia dito justamente o contrário, que a s(n) era inferior a Pi^2/6. Isso invalida a prova, nao? Eduardo Casagrande Stabel. (n.Pi -1)^2 6*(n^2)*s(n), ou seja, n.Pi - (6*(n^2)*s(n))^(1/2)) 1 , dividindo ambos os lados por n, finalmente : Pi - (6*s(n))^(1/2)) n^(-1) , para todo n natural. Agora sobre o limite do quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2))] / [n^(-1)] quando n tende para o infinito, eu fiz no Maple e este me deu a resposta 3 / Pi que está bem próximo de 1. Esta parte eu deixo para os nossos colegas mostrarem (porque eu ainda não consegui). Atenciosamente, Edmilson Aleixo. - Original Message - From: Ecass Dodebel [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, July 29, 2000 3:23 AM Subject: Pergunta solta Olá, Eu tenho uma pergunta meio solta, estava vendo no Maple V a funcao s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 Sabe-se que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6, eu estava tentando calcular pi por essa funcao, e cheguei a um resultado bem interessante: Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) E também acho que o quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2)] / [n^(-1)] tende para 1 quando n tende para o infinito. Não tenho idéia alguma de como provar esses resultados, alguém poderia dar uma idéia? Obrigado! Eduardo Casagrande Stabel. Get Your Private, Free E-mail from MSN Hotmail at http://www.hotmail.com Get Your Private, Free E-mail from MSN Hotmail at http://www.hotmail.com
Re: Pergunta solta
Ecass Dodebel wrote: From: "Edmilson" [EMAIL PROTECTED] Olá pessoal tudo bem ? Caro Ecass, Eu também dei uma olhada no Maple nesta série e fiz assim, Seja s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 , temos que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6 , como s(n) é monótona crescente, temos s(n) Pi^2/6 , para todo n natural. Devemos mostrar que Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) , para todo n natural. Temos que 2.Pi n^(-1) , para todo n natural, assim, -2.Pi.n +1 0 , completando o quadrado temos : (n^2)*(Pi^2) - 2.Pi.n +1 (n^2)*(Pi^2) , ou seja , (n.Pi -1)^2 (n^2)*(Pi^2), assim, como (n.Pi -1)^2 (n^2)*(Pi^2) = n².6.Pi²/6 (n^2)*6*s(n)=6*(n^2)*s(n), temos : Caro Edmilson, nesse ponto eu acho que há um pequeno erro, você está fazendo a passagem n².6.Pi²/6 (n^2)*6*s(n), ou seja Pi^2/6 s(n) mas lá em cima, você havia dito justamente o contrário, que a s(n) era inferior a Pi^2/6. Isso invalida a prova, nao? Eduardo Casagrande Stabel. (n.Pi -1)^2 6*(n^2)*s(n), ou seja, n.Pi - (6*(n^2)*s(n))^(1/2)) 1 , dividindo ambos os lados por n, finalmente : Pi - (6*s(n))^(1/2)) n^(-1) , para todo n natural. Agora sobre o limite do quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2))] / [n^(-1)] quando n tende para o infinito, eu fiz no Maple e este me deu a resposta 3 / Pi que está bem próximo de 1. Esta parte eu deixo para os nossos colegas mostrarem (porque eu ainda não consegui). Atenciosamente, Edmilson Aleixo. - Original Message - From: Ecass Dodebel [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, July 29, 2000 3:23 AM Subject: Pergunta solta Olá, Eu tenho uma pergunta meio solta, estava vendo no Maple V a funcao s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 Sabe-se que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6, eu estava tentando calcular pi por essa funcao, e cheguei a um resultado bem interessante: Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) E também acho que o quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2)] / [n^(-1)] tende para 1 quando n tende para o infinito. Não tenho idéia alguma de como provar esses resultados, alguém poderia dar uma idéia? Obrigado! Eduardo Casagrande Stabel. Carissimos: A soma dos valores de 1/(n^2) com n variando de k ate infinito sera chamada de Sk. Se voces desenharem a curva y=1/(x^2), pensem no problema de calcular a area Ak entre essa curva e o eixo dos x, a partir (a direita) de x=k. A area esta compreendida entre uma aproximaçao inferior e uma superior obtidas do jeito que vou descrever: Vamos calcular a area de k a infinito como soma das areas de k a k+1, mais a de k+1 a k+2 etc. Na aproximaçao inferior, trocamos a area de k a k+1 pela area de um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/(k+1))^2, trocamos a area de k+1 a k+2 por um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/(k+2))^2 etc. Na aproximaçao superior, trocamos a area de k a k+1 pela area de um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/k)^2, trocamos a area de k+1 a k+2 por um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/(k+1))^2 etc. Obtemos Sk - 1/(k^2) Ak Sk. Muito bem. Vamos calcular agora a soma dos valores de 1/n^2 com n variando de 1 a infinito. Quando aproximamos essa soma, que sabemos ser igual a pi ao quadrado sobre 6, pela soma com n variando de 1 ate k, o erro cometido eh a soma dos valores de 1/n^2 com n variando de k+1 a infinito, ou seja eh S(k+1). Pelo resultado do paragrafo anterior, Ak Sk 1/(k^2)+ Ak, ou o que eh o mesmo, A(k+1) S(k+1) 1/((k+1)^2)+ A(k+1). Acontece que A(k+1) = 1/(k+1) (isso eh uma integral facil de calcular). Logo, S(k+1) esta compreendido entre 1/(k+1) e 1/(k+1) + 1/(k+1)^2 = (k+2)/(k+1)^2. Portanto, X=1+1/4+...+1/n^2 eh menor que pi ao quadrado sobre 6 com erro menor que (n+2)/(n+1)^2. X (pi^2)/6 X +(n+2)/(n+1)^2. Dai se obtem (raiz de 6X) pi raiz de [6X+ (6(n+2)/(n+1)^2)]. Esta ultima expressao se prova com certa facilidade que e menor que a soma de raiz de 6X com 1/n, que eh o que voces estavam querendo provar. Para provar isso basta provar, ja que sao positivos, que o quadrado do primeiro, isto eh, 6X+ (6(n+2)/(n+1)^2), eh menor que o quadrado do segundo, isto eh, 6X + 1/n^2 + 2(raiz de 6X)/n. Isso equivale a mostrar que (6(n+2)/(n+1)^2) -1/n^2 eh menor que 2(raiz de 6X)/n ou o que eh o mesmo que [6n^3+11n^2-2n-1]/[n.n.(n+1)(n+1)] eh menor que 2(raiz de 6X)/n ou o que eh o mesmo que [6n^3+11n^2-2n-1]/[n.(n+1)(n+1)] eh menor que 2(raiz de 6X) ou ainda que 6- [(n^2+8n+1)/n(n+1)(n+1)] eh menor que 2(raiz de 6X). O primeiro é sempre menor que 6. Se mostrarmos que o segundo eh maior que 6, ponto final. O segundo ser maior que 6 equivale a X1,5, o que ocorre para todo n a partir de 7 inclusive ( e talvez ate ocorra antes, eh so verificar).De qualquer modo, o resultado que voces queriam vale para n a partir de 7 inclusive. PS: Onde se arranja um Maple baratinho?
Re: Pergunta solta
desculpa a ignorância, mas o que é um "maple" obrigado abraços marcelo From: Augusto Morgado [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: Re: Pergunta solta Date: Sat, 29 Jul 2000 18:07:57 -0300 Ecass Dodebel wrote: From: "Edmilson" [EMAIL PROTECTED] Olá pessoal tudo bem ? Caro Ecass, Eu também dei uma olhada no Maple nesta série e fiz assim, Seja s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 , temos que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6 , como s(n) é monótona crescente, temos s(n) Pi^2/6 , para todo n natural. Devemos mostrar que Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) , para todo n natural. Temos que 2.Pi n^(-1) , para todo n natural, assim, -2.Pi.n +1 0 , completando o quadrado temos : (n^2)*(Pi^2) - 2.Pi.n +1 (n^2)*(Pi^2) , ou seja , (n.Pi -1)^2 (n^2)*(Pi^2), assim, como (n.Pi -1)^2 (n^2)*(Pi^2) = n².6.Pi²/6 (n^2)*6*s(n)=6*(n^2)*s(n), temos : Caro Edmilson, nesse ponto eu acho que há um pequeno erro, você está fazendo a passagem n².6.Pi²/6 (n^2)*6*s(n), ou seja Pi^2/6 s(n) mas lá em cima, você havia dito justamente o contrário, que a s(n) era inferior a Pi^2/6. Isso invalida a prova, nao? Eduardo Casagrande Stabel. (n.Pi -1)^2 6*(n^2)*s(n), ou seja, n.Pi - (6*(n^2)*s(n))^(1/2)) 1 , dividindo ambos os lados por n, finalmente : Pi - (6*s(n))^(1/2)) n^(-1) , para todo n natural. Agora sobre o limite do quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2))] / [n^(-1)] quando n tende para o infinito, eu fiz no Maple e este me deu a resposta 3 / Pi que está bem próximo de 1. Esta parte eu deixo para os nossos colegas mostrarem (porque eu ainda não consegui). Atenciosamente, Edmilson Aleixo. - Original Message - From: Ecass Dodebel [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Saturday, July 29, 2000 3:23 AM Subject: Pergunta solta Olá, Eu tenho uma pergunta meio solta, estava vendo no Maple V a funcao s(n) = 1/1^2 + ... + 1/n^2 Sabe-se que lim(n-+inf) s(n) = Pi^2/6, eu estava tentando calcular pi por essa funcao, e cheguei a um resultado bem interessante: Pi - (6*s(n))^(1/2) n^(-1) E também acho que o quociente [Pi - (6*s(n))^(1/2)] / [n^(-1)] tende para 1 quando n tende para o infinito. Não tenho idéia alguma de como provar esses resultados, alguém poderia dar uma idéia? Obrigado! Eduardo Casagrande Stabel. Carissimos: A soma dos valores de 1/(n^2) com n variando de k ate infinito sera chamada de Sk. Se voces desenharem a curva y=1/(x^2), pensem no problema de calcular a area Ak entre essa curva e o eixo dos x, a partir (a direita) de x=k. A area esta compreendida entre uma aproximaçao inferior e uma superior obtidas do jeito que vou descrever: Vamos calcular a area de k a infinito como soma das areas de k a k+1, mais a de k+1 a k+2 etc. Na aproximaçao inferior, trocamos a area de k a k+1 pela area de um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/(k+1))^2, trocamos a area de k+1 a k+2 por um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/(k+2))^2 etc. Na aproximaçao superior, trocamos a area de k a k+1 pela area de um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/k)^2, trocamos a area de k+1 a k+2 por um retangulo obtido trocando nesse intervalo a curva por uma horizontal y=(1/(k+1))^2 etc. Obtemos Sk - 1/(k^2) Ak Sk. Muito bem. Vamos calcular agora a soma dos valores de 1/n^2 com n variando de 1 a infinito. Quando aproximamos essa soma, que sabemos ser igual a pi ao quadrado sobre 6, pela soma com n variando de 1 ate k, o erro cometido eh a soma dos valores de 1/n^2 com n variando de k+1 a infinito, ou seja eh S(k+1). Pelo resultado do paragrafo anterior, Ak Sk 1/(k^2)+ Ak, ou o que eh o mesmo, A(k+1) S(k+1) 1/((k+1)^2)+ A(k+1). Acontece que A(k+1) = 1/(k+1) (isso eh uma integral facil de calcular). Logo, S(k+1) esta compreendido entre 1/(k+1) e 1/(k+1) + 1/(k+1)^2 = (k+2)/(k+1)^2. Portanto, X=1+1/4+...+1/n^2 eh menor que pi ao quadrado sobre 6 com erro menor que (n+2)/(n+1)^2. X (pi^2)/6 X +(n+2)/(n+1)^2. Dai se obtem (raiz de 6X) pi raiz de [6X+ (6(n+2)/(n+1)^2)]. Esta ultima expressao se prova com certa facilidade que e menor que a soma de raiz de 6X com 1/n, que eh o que voces estavam querendo provar. Para provar isso basta provar, ja que sao positivos, que o quadrado do primeiro, isto eh, 6X+ (6(n+2)/(n+1)^2), eh menor que o quadrado do segundo, isto eh, 6X + 1/n^2 + 2(raiz de 6X)/n. Isso equivale a mostrar que (6(n+2)/(n+1)^2) -1/n^2 eh menor que 2(raiz de 6X)/n ou o que eh o mesmo que [6n^3+11n^2-2n-1]/[n.n.(n+1)(n+1)] eh menor que 2(raiz de 6X)/n ou o que eh o mesmo que [6n^3+11n^2-2n-1]/[n.(n+1)(n+1)] eh menor que 2(raiz de 6X) ou ainda que 6- [(n^2+8n+1)/n(n+1)(n+1)] eh menor que 2(raiz de 6X). O primeiro é sempre menor que 6.
pergunta sobre seno.
Bom dia listeiros, conversando hoje com minha mãe a caminho do trabalho ela me lançou a seguinte questão: se colocarmos um fio sobre uma "revolução" do seno, qual seria seu comprimento? Já saí falando que seria maior que 2*Pi mas fiquei sem resposta precisa. Daí pergunto para vcs o que acham. Abraço, Benjamin Hinrichs
Re: pergunta sobre seno.
É, colocando em termos que não mais me são familiar, sim. Seria isso: qual o comprimento da curva y = sen(x), 0 = x = 2 pi. Abraço, Benjamin Hinrichs - Original Message - From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED] To: Obm-l [EMAIL PROTECTED] Sent: Friday, July 21, 2000 2:13 PM Subject: Re: pergunta sobre seno. On Fri, 21 Jul 2000, Benjamin Hinrichs wrote: Bom dia listeiros, conversando hoje com minha mãe a caminho do trabalho ela me lançou a seguinte questão: se colocarmos um fio sobre uma "revolução" do seno, qual seria seu comprimento? Já saí falando que seria maior que 2*Pi mas fiquei sem resposta precisa. Daí pergunto para vcs o que acham. Eu pelo menos não entendo do que você está falando. Revolução do seno?? Será que você quer saber o comprimento da curva y = sen(x), 0 = x = 2 pi? []s, N.
Re: pergunta sobre seno.
Caro Benjamin, Se a tal "revolução" for o arco de y = sen(x) de x = 0 a x = 2*Pi, o comprimento pode ser calculado com uma parametrização de y = sen(x), por exemplo, x = t e y = sen(t) ou na forma vetorial, P(t) = ( t , sen(t)) e calcular em seguida a integral definida de 0 a 2*Pi do módulo da derivada de P(t). Esta função me pareceu no Maple não ser integrável segundo Riemann (Integral elíptica), mas ele deu uma resposta aproximada : Int | P'(t)| (t=0..2*Pi) = 7,640395576. Atenciosamente, Edmilson Aleixo - RJ - Original Message - From: Benjamin Hinrichs [EMAIL PROTECTED] To: Obm-l [EMAIL PROTECTED] Sent: Friday, July 21, 2000 10:04 AM Subject: pergunta sobre seno. Bom dia listeiros, conversando hoje com minha mãe a caminho do trabalho ela me lançou a seguinte questão: se colocarmos um fio sobre uma "revolução" do seno, qual seria seu comprimento? Já saí falando que seria maior que 2*Pi mas fiquei sem resposta precisa. Daí pergunto para vcs o que acham. Abraço, Benjamin Hinrichs
Re: Pergunta
Não é difícil perceber que o quadrilátero APQB será inscritível quando o angulo BAM for igual ao angulo DQB.BAM =[(arco MD) + (arco DB)]/2 e DQB =[(arco MC) +(arco DB)]/2.para que eles sejam iguais devemos ter arco CM = arco MD , ou seja M é médio do arco CD. []'s M.P.
Re: Pergunta cretina!!!
bem, no sei se vai ajudar muito, mas eu penso assim: quando li esse exerccio, na hora, me veio a cabea um exerccio de velocidade (e at acho q caiu um assim na primeira fase da OBM de 98 e se no me engano, esse foi um dos q errei , pensando do mesmo modo q seu primeiro raciocnio)... ento, o segundo raciocnio o correto, pois trata de usar as velocidades mdias, de Paulo e Pedro e, assim, multiplicar a frao 3/2 com a velocidade ( uma conta em duas grandezas). J o primeiro raciocnio, ao no utilizar as velocidades (= eficcia da tarefa), tenta resoler o exerccio sem levar em considerao as duas grandezas relacionadas (tarefa por tempo), considerando s uma e tratando a eficcia somente pelo tempo e multiplicando por ele as fraes do problema ( o que no est errado, mas te faz perder a noo q 3/2 uma razo de eficcia relacionada ao quanto de trabalho feito, e no ao tempo, logo o que seria 1/12x3/2 teria q ser invertido, ao se considerar o tempo em primeiro lugar ou s o tempo mesmo: 12/1x2/3 o que d 8 ) e se perdendo na lgica do exerccio pensando s no tempo, vc acabou fazendo 12x1/2x3/2=9... bem, desculpe-me se eu compliquei e se eu estiver errado, depois de tudo isso, algum me corrija por favor. -Mensagem original-De: Via Lux [EMAIL PROTECTED]Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]Data: Tera-feira, 2 de Maio de 2000 15:24Assunto: Pergunta cretina!!! Ol, Mestres, Olmpicos e fs incondicionais da matemtica do Brasil, A vai um pergunta cretina para vcs: Se Paulo gasta 12 horas pra fazer uma tarefa, entao Pedro, que eh 50 porcento mais eficiente que Paulo gastarah quanto tempo para faze-la??? Ora se Paulo faz uma tarefa em12 horas Dois Paulos, ou seja, alguem 100% mais eficiente que Paulo, faria(m) tal tarefa na metade do tempo, ou seja, 6 horas. Logo, alguem que tenha eficiencia de 50% a mais que Paulo (3/2 Paulo) deverah, portanto demorar 9 horas para faze-la! Algo assim: 12 horas = (um Paulo) 11 horas 10 horas 9 horas = (1,5 Paulo) / Metade entre 6 e 12. 8 horas 7 horas 6 horas = Dois Paulos ( 100% a mais de eficiencia) Afinal de contas, estao em jogo grandezas inversamente proporcionais, ou nao?! Por outro lado, sabemos que, em uma hora, um Paulo farah 1/12 da tarefa e 3/2 de Paulo, em uma hora, eh capaz de executar 1/12 + 1/24 = 1/8 da tarefa, donde obteriamos 8 horas totais para executa-la... que eh a resposta certa! Mas, como explicar a falha do primeiro raciocinio?! Um abracao a todos, LMF
Re: Pergunta cretina!!!
Então Raph caso tenhamos uma questão dessa, acho melhor dar as duas respostas, pois no enunciado, nada nos informa de qual a dimensão que se quer que calcule. Ats, Marcos Eike - Original Message - From: Ralph Costa Teixeira [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Terça-feira, 2 de Maio de 2000 20:22 Subject: Re: Pergunta cretina!!! Aqui vai uma explicação que me parece boa... O raciocínio *errado* usado é LINEAR. Ele funcionava assim: 12 horas = 1 Paulo 6 horas = 2 Paulos (até aqui, ok) portanto faça a média aritmética (m.a. = raciocínio LINEAR) 9 horas = 1.5 Paulo (H Talvez?) e usando o mesmo raciocínio linear 18 horas = 0 Paulos (?!?) 0 horas = 3 Paulos (?!?) O que está errado é que o raciocínio usado é linear mas as grandezas NÃO DEPENDEM LINEARMENTE uma da outra; como você mesmo disse, elas são INVERSAMENTE PROPORCIONAIS (o que é bem diferente de LINEARMENTE DEPENDENTES E UMA SOBE QUANDO A OUTRA DESCE). O correto: se x é o número de "Paulos" e y é o número de horas, então: xy = Constante (NÃO a reta ax+by=Constante) De fato, é assim que se mede a quantidade de trabalho a ser feita, em pessoas-hora (1 Pessoa-hora = 1 Pessoa vezes 1 Hora = trabalho feito por uma pessoa em uma hora). No nosso caso: Trabalho a fazer = 12 Paulos-hora Agora, não é claro o que significa "Pedro é 50% mais eficiente". Se isto quer dizer que Pedro faz 50% mais em 1 hora, então 1 Pedro = 1.5 Paulo e o seu raciocínio esta correto: Trabalho = 12 Paulos-hora = 12/1.5 Pedros-hora = 8 Pedros-hora Pedro faz o trabalho em 8 horas. Agora, se "Pedro é 50% mais eficiente" quer dizer que ele faz o mesmo trabalho em 50% do tempo, as coisas mudam! 1 Pedro-hora = 2 Paulo-hora e Pedro faz o trabalho em 6 horas. Reconhecidamente, acho que a primeira interpretacao é a correta. Como a sua resposta final, a minha resposta também seria 8 horas.