Re: [PSL-Brasil] Quanto vale a ideologia? Queiroz escr eve sobre a questão da RECE ITA e compras de licenças MS

2007-12-08 Por tôpico Ada Lemos
Há tb uma lei tramitando no senado pra modificar a 8666 para dar mlhores
condições aos pregões eletrônicos.
Abs,
Ada

Em 08/12/07, Guilherme H. S. Ostrock [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Estamos falando de 40 milhões para a MS e apenas uma de suas
 representantes Gold Partner.

 1º Se licitação não é pra tratar da escolha mais vantajosa para
 administraçãoe dentro deste conceito a melhor solução combinada com o menor
 preço.

 Aliás, há previsão expressa para que compra de produtos de informática
 sejam realizados pela modalidade melhor técnica e preço que o pregão
 impede pois analisa somente o preço.

 Também, segundo o decreto 3.555/00 em seu artigo 3º,§ 3o determina quais
 são os bens de informática que podem ser adquiridos por esta modalidade,
 referidos no item 2.5 do anexo II, taxativamente delimita os a
 Microcomputador de mesa ou portátil (notebook), monitor de vídeo e
 impressora

 ou seja, a licitação começa irregular pela escolha da modalidade, o
 auditor analisa somente se o pregão deve ser presencial ou eletrônico, mas à
 risca, não deveria se quer ser pregão, e sim seguir os procedimentos da
 melhor técnica e preço.

 Esta licitação é tão perniciosa que limita até mesmo quem dentre os
 fornecedores M$ pode participar da licitação, exigindo que tenham
 certificação específica, beneficiando aqueles que estão direta e intimamente
 ligados à ela.

 Esta óbviamente é apenas uma dentre inúmeras restrições ilegais impostas
 pela strikemicrosoft/strike receita.

 Lembrem-se, são 40 milhões em jogo, não podemos ser ingênuos e achar que
 largarão o osso assim fácil, acho até que demoraram para responder.

 On Dec 7, 2007 9:21 PM, Henrique Andrade [EMAIL PROTECTED]
 wrote:

  Resposta do Queiroz 
  http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=11285sid=13
 
 
  *Office x BR Office*
 
  Alexandre Oliva, um bamba do mundo livre, criticou o fato de eu ter
  mostrado estranhas coincidências que andam ocorrendo na disputa comercial da
  licitação do MS Office na  Receita Federal.  Estou colocando o link do seu
  blog nesta coluna, para que todos possam ler a sua versão. Aqui, ninguém
  escapa de ser criticado, nem eu.  Muita coisa não concordo, algumas
  informações foram até deturpadas, mas o leitor pode fazer as comparações
  necessárias e julgar sozinho.
 
  http://fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/2007-12-03-divergencia-digital.pt.html
 
 
  *Aos fatos, os fatos*
 
  Só para reforçar: O que estava em questão na minha coluna, caro
  Alexandre, não era discutir quem tem a melhor solução ou preço a oferecer à
  Receita Federal. Tampouco se o órgão está certo ou errado na compra que
  deseja fazer. Questionei os métodos que estão sendo empregados nessa batalha
  comercial. Ao usarem esses meios, quem sempre os condenou quando eram
  empregados pelo mundo proprietário, caiu a máscara da pureza de princípios
  do mundo livre, aquela imagem do Davi brigando contra Golias. Ficou a
  apenas a impressão de que tudo, no fim das contas, não passa de uma guerra
  comercial.
 
 
  Em 07/12/07, Ada Lemos [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  
Esquema EJ leia-se Eduardo Jorge Caldas Pereira.
   Eu não soube das compras do TCU, se tivesse sabido que as haveria de
   ocorrer, com toda certeza teria ido conversar com ministros do TCU sobre 
   as
   compras, por que não fazê-lo? Diálogo é sempre bom, a democracia
   agradeçe, argumentos são para ser mostrados ainda mais com o TCU que já
   fizera - lá atrás - a queda do monopólio da MS/TBA. Aliás, ainda está em
   tempo
   Abs,
   Ada
  
   Em 07/12/07, Ricardo L. A. Banffy [EMAIL PROTECTED]  escreveu:
   
Por partes:
   
Ada Lemos wrote:
 O Auditor, além de especialista em programação e grande ideólogo
do uso
 de programas de código aberto, foi dono da empresa Padrão IX
 Informática e Sistemas Abertos Ltda - umas das líderes em
soluções na
 plataforma do Pingüim ( www.pix.com.br http://www.pix.com.br/
), com
 vários contratos dentro do governo federal e em tribunais
 superiores. Inclusive no próprio TCU.
   
Até aí, OK. Não tem nada de errado nele apontar um possível conflito
de
interesses e, caso um seja confirmado, que o tribunal substitua o
auditor.
   
 A empresa Padrão IX, criada por Fernando Cabral, virou um apêndice
da
 Policentro Informática, que comprou o seu controle societário. Foi
alvo
 de um grande escândalo ocorrido, em 2000, no Serpro, quando a
estatal
 era presidida por Sérgio Otero Ribeiro, que logo depois despencou
do
 cargo. Por trás dessa confusão tinha o chamado esquema EJ. E
mais não
 falo porque todos já sabem o que ocorreu, né?
   
O que é esquema EJ?
   
 Cuirosamente, o próprio TCU - que julgará a compra de Office na
Receita
 Federal - acaba de abraçar a plataforma Microsoft. Adquiriu pelo
 processo TC-017.068/2007-0, nada menos do que 3.000 licenças de MS
 Office Professional Plus 2007. Por sinal, 

Re: [PSL-Brasil] Quanto vale a id eologia? Queiroz escreve sobre a questão da RECEITA e compras de licenças MS

2007-12-08 Por tôpico Pedro A.D.Rezende

Além do que, Alexandre e o 'jornalista' estão falando de coisas distintas:

Disputa comercial é disputa, liberdade digital é liberdade.

O 'jornalista' deseja denegrir a posição moral pela defesa dessa 
liberdade, com a sujeira presente na disputa que narra, sob o pretexto 
de que o modelo de negócio de um dos envolvidos na disputa se beneficia 
-- e com isso robustece -- aquela posição moral, dentre as posições 
axiológicas que se chocam numa sociedade consumista e hedonista, 
sociedade na qual predomina a ideologia fundamentalista de mercado.


Por trás do seu intento, na lógica de sua narrativa assenta-se a 
presunção implícita de que essa ideologia dominante é a realidade. 
Puro sofisma, fantasiado de 'jornalismo objetivo'.


--
---
prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
Computacao - Universidade de Brasilia /__\
tcp: Libertatis quid superest digitis serva
http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/sd.htm
---

Guilherme H. S. Ostrock escreveu:
Estamos falando de 40 milhões para a MS e apenas uma de suas 
representantes Gold Partner.


1º Se licitação não é pra tratar da escolha mais vantajosa para 
administraçãoe dentro deste conceito a melhor solução combinada com o 
menor preço.


Aliás, há previsão expressa para que compra de produtos de informática 
sejam realizados pela modalidade melhor técnica e preço que o pregão 
impede pois analisa somente o preço.


Também, segundo o decreto 3.555/00 em seu artigo 3º,§ 3o determina quais 
são os bens de informática que podem ser adquiridos por esta modalidade, 
referidos no item 2.5 do anexo II, taxativamente delimita os a 
Microcomputador de mesa ou portátil (notebook), monitor de vídeo e 
impressora


ou seja, a licitação começa irregular pela escolha da modalidade, o 
auditor analisa somente se o pregão deve ser presencial ou eletrônico, 
mas à risca, não deveria se quer ser pregão, e sim seguir os 
procedimentos da melhor técnica e preço.


Esta licitação é tão perniciosa que limita até mesmo quem dentre os 
fornecedores M$ pode participar da licitação, exigindo que tenham 
certificação específica, beneficiando aqueles que estão direta e 
intimamente ligados à ela.


Esta óbviamente é apenas uma dentre inúmeras restrições ilegais impostas 
pela strikemicrosoft/strike receita.


Lembrem-se, são 40 milhões em jogo, não podemos ser ingênuos e achar que 
largarão o osso assim fácil, acho até que demoraram para responder.


On Dec 7, 2007 9:21 PM, Henrique Andrade [EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:


Resposta do Queiroz

http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=11285sid=13

http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=11285sid=13

*Office x BR Office*

Alexandre Oliva, um bamba do mundo livre, criticou o fato de eu
ter mostrado estranhas coincidências que andam ocorrendo na disputa
comercial da licitação do MS Office na  Receita Federal.  Estou
colocando o link do seu blog nesta coluna, para que todos possam ler
a sua versão. Aqui, ninguém escapa de ser criticado, nem eu.  Muita
coisa não concordo, algumas informações foram até deturpadas, mas o
leitor pode fazer as comparações necessárias e julgar sozinho.

http://fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/2007-12-03-divergencia-digital.pt.html
http://fsfla.org/svnwiki/blogs/lxo/2007-12-03-divergencia-digital.pt.html

*Aos fatos, os fatos*

Só para reforçar: O que estava em questão na minha coluna, caro
Alexandre, não era discutir quem tem a melhor solução ou preço
a oferecer à Receita Federal. Tampouco se o órgão está certo ou
errado na compra que deseja fazer. Questionei os métodos que estão
sendo empregados nessa batalha comercial. Ao usarem esses meios,
quem sempre os condenou quando eram empregados pelo mundo
proprietário, caiu a máscara da pureza de princípios do mundo
livre, aquela imagem do Davi brigando contra Golias. Ficou a
apenas a impressão de que tudo, no fim das contas, não passa de uma
guerra comercial. 




Em 07/12/07, *Ada Lemos* [EMAIL PROTECTED]
mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Esquema EJ leia-se Eduardo Jorge Caldas Pereira.
Eu não soube das compras do TCU, se tivesse sabido que as
haveria de ocorrer, com toda certeza teria ido conversar com
ministros do TCU sobre as compras, por que não fazê-lo?
Diálogo é sempre bom, a democracia agradeçe, argumentos são para
ser mostrados ainda mais com o TCU que já fizera - lá atrás - a
queda do monopólio da MS/TBA. Aliás, ainda está em tempo
Abs,
Ada
 
Em 07/12/07, *Ricardo L. A. Banffy* [EMAIL PROTECTED]

mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

Por partes:

Ada Lemos wrote:
  O Auditor, além de especialista em programação e grande
ideólogo do uso
  de