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Se essas informações foram muito trabalhadas pelo humano da sua empresa, e não tem a formatação e as exatidões que caracterizam-nas na lista telefônica, talvez elas possam ser consideradas como conhecimento próprio -- justamente aquele que não sabemos mais de onde veio: de que pessoa que falou, de que professor que ensinou, de que livro que lemos... O que não pode haver é a existência de padrões -- por mais escondidos que estejam -- denunciando uma fonte (no caso, a lista telefônica). Alexandre Magno Em 22 de maio de 2014 19:04, Reinaldo Neves rne...@equacao.com.brescreveu: As informações que tenho em tabelas mysql basicamente nome e endereços de pontos de interesse compilados e digitadas ao longo do últimos anos em sites, guias e indicação de taxistas, algumas foram confirmadas por telefone ou em listas de assinante e depois digitadas por funcionários da empresa, de clientes e taxistas que se utilizam do nosso software. Mas não houve na época a preocupação em identificar a fonte usada na confirmação de cada registro. Meus clientes e usuários tinham ciência que a informação repassada seria incorporada ao banco do software que comercializamos e repassadas a outros usuários pois todos tem o mesmo problema o cara liga e pede um taxi no mc donalds da av paulista, com a informação de endereço na mão a atende sabe que tem 3 unidades e pode questionar o cliente sem correr o risco de criar um problema para o taxista e para o cliente. Por isso a informação sempre que confirmada nos foi repassada. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
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Discordo. Acho que não importa se a informação foi muito ou pouco trabalhada. O fato de ser mais ou menos difícil de se descobrir uma violação de copyright não deve ser um dos fatores que definem se os dados podem ou não ser importados. 2014-05-23 6:19 GMT-03:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros alexandre@gmail.com: Se essas informações foram muito trabalhadas pelo humano da sua empresa, e não tem a formatação e as exatidões que caracterizam-nas na lista telefônica, talvez elas possam ser consideradas como conhecimento próprio — justamente aquele que não sabemos mais de onde veio: de que pessoa que falou, de que professor que ensinou, de que livro que lemos... O que não pode haver é a existência de padrões — por mais escondidos que estejam — denunciando uma fonte (no caso, a lista telefônica). Alexandre Magno Em 22 de maio de 2014 19:04, Reinaldo Neves rne...@equacao.com.brescreveu: As informações que tenho em tabelas mysql basicamente nome e endereços de pontos de interesse compilados e digitadas ao longo do últimos anos em sites, guias e indicação de taxistas, algumas foram confirmadas por telefone ou em listas de assinante e depois digitadas por funcionários da empresa, de clientes e taxistas que se utilizam do nosso software. Mas não houve na época a preocupação em identificar a fonte usada na confirmação de cada registro. Meus clientes e usuários tinham ciência que a informação repassada seria incorporada ao banco do software que comercializamos e repassadas a outros usuários pois todos tem o mesmo problema o cara liga e pede um taxi no mc donalds da av paulista, com a informação de endereço na mão a atende sabe que tem 3 unidades e pode questionar o cliente sem correr o risco de criar um problema para o taxista e para o cliente. Por isso a informação sempre que confirmada nos foi repassada. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
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E eu concordo com você, mas eu disse o que não queria, pelo visto. Vou tentar explicar. Não se trata de manipular os dados para que eles tomem outra forma. Isso seria malicioso. Desonesto. É um caminho que existe, mas que eu não defendo. Trata-se de aproveitar o conhecimento que os trabalhadores humanos da empresa tiveram, se ele não foi o mero copiar/colar (ou scan/OCR) dos dados de uma fonte, a lista telefônica, Pensemos com um exemplo de proporção menor: Se meus familiares consultam clínicas de saúde nas listas telefônicas, e decoram. Pelo uso, necessidade, decoram. Digamos que quatro pessoas decoraram um total de quinze triplas nome/endereço/telefone. Com imprecisões do fator humano, obviamente. Os endereços e os telefones estão em suas mentes. Então meu pai diz que fulano precisa da relação desses estabelecimentos e que eu tenho de imprimi-la. Vou colhendo as informações de cada pessoa (minha fonte imediata) e colocando-as num documento ODT, com meu padrão de organização e formatação. Nessa situação, não tem por que atribuir crédito à lista telefônica. Provavelmente meus dados tem novas imprecisões ou precisões que foram inseridas pelas quatro pessoas, ou mesmo por mim. E é possível que nem tudo que elas sabiam teve origem na lista telefônica. Sim, sabemos que não houve sistematização nesse processo. Atenção! Minha analogia acima perde o sentido de ser aplicada ao caso em questão se a empresa do Reinaldo tiver sistematicamente copiado dados. Para ficar mais claro: se ele agisse de forma desonesta e sumisse com os padrões, ele poderia me enganar e eu defenderia o uso dos dados dele. São em situações como essa que copyright é reduzido a questão de consciência. Reduzido entre aspas; porque, para mim, a questão de consciência está entre as mais importantes. Alexandre Magno Em 23 de maio de 2014 06:44, Bráulio brauliobeze...@gmail.com escreveu: Discordo. Acho que não importa se a informação foi muito ou pouco trabalhada. O fato de ser mais ou menos difícil de se descobrir uma violação de copyright não deve ser um dos fatores que definem se os dados podem ou não ser importados. 2014-05-23 6:19 GMT-03:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros alexandre@gmail.com: Se essas informações foram muito trabalhadas pelo humano da sua empresa, e não tem a formatação e as exatidões que caracterizam-nas na lista telefônica, talvez elas possam ser consideradas como conhecimento próprio -- justamente aquele que não sabemos mais de onde veio: de que pessoa que falou, de que professor que ensinou, de que livro que lemos... O que não pode haver é a existência de padrões -- por mais escondidos que estejam -- denunciando uma fonte (no caso, a lista telefônica). Alexandre Magno Em 22 de maio de 2014 19:04, Reinaldo Neves rne...@equacao.com.brescreveu: As informações que tenho em tabelas mysql basicamente nome e endereços de pontos de interesse compilados e digitadas ao longo do últimos anos em sites, guias e indicação de taxistas, algumas foram confirmadas por telefone ou em listas de assinante e depois digitadas por funcionários da empresa, de clientes e taxistas que se utilizam do nosso software. Mas não houve na época a preocupação em identificar a fonte usada na confirmação de cada registro. Meus clientes e usuários tinham ciência que a informação repassada seria incorporada ao banco do software que comercializamos e repassadas a outros usuários pois todos tem o mesmo problema o cara liga e pede um taxi no mc donalds da av paulista, com a informação de endereço na mão a atende sabe que tem 3 unidades e pode questionar o cliente sem correr o risco de criar um problema para o taxista e para o cliente. Por isso a informação sempre que confirmada nos foi repassada. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
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Fernando, Nem tinha como objetivo dar alguma visibilidade para a Equação, por isso uso meu registro pessoal no OSM, apenas achei que essas informações seriam uteis para que vem de fora e por isso ia transcreve-las para o OSM. Se um dia no futuro o OSM tiver um nível de informação adequado pelo menos da região metropolitana de São Paulo até pretendo vir a utilizá-lo em aplicativos, mas creio que para isso ainda vai algum tempo. As informações que tenho em tabelas mysql basicamente nome e endereços de pontos de interesse compilados e digitadas ao longo do últimos anos em sites, guias e indicação de taxistas, algumas foram confirmadas por telefone ou em listas de assinante e depois digitadas por funcionários da empresa, de clientes e taxistas que se utilizam do nosso software. Mas não houve na época a preocupação em identificar a fonte usada na confirmação de cada registro. Meus clientes e usuários tinham ciência que a informação repassada seria incorporada ao banco do software que comercializamos e repassadas a outros usuários pois todos tem o mesmo problema o cara liga e pede um taxi no mc donalds da av paulista, com a informação de endereço na mão a atende sabe que tem 3 unidades e pode questionar o cliente sem correr o risco de criar um problema para o taxista e para o cliente. Por isso a informação sempre que confirmada nos foi repassada. De qualquer maneira não tenho o mínimo interesse em criar problemas legais para o OSM, muito pelo contrário, pois vejo o projeto como uma contraparte da sacanagem de alguns outros editores de mapas se apropriarem de informação publica, G..., H, etc. Abraços ___ Reinaldo Neves Equação Informática (11) 3221-3722 -Mensagem original- De: Fernando Trebien [mailto:fernando.treb...@gmail.com] Enviada em: quinta-feira, 22 de maio de 2014 18:28 Para: OpenStreetMap no Brasil Assunto: Re: [Talk-br] RES: RES: RES: RES: RES: Maratona de Edições da Copa - POI Oi Reinaldo, Talvez com atraso, uma dica: o que a lei proíbe é que você copie metadados (nomes, telefones, etc.) e coordenadas de outra base de dados (ex.: lista telefônica, outros mapas, etc.) que não explicite a permissão de redistribuir da informação. Mas ela não impede que você: - se inspire em outro mapa para saber mais ou menos onde um lugar fica (você pode olhar o outro mapa comercial, mas não pode desenhar sobre ele ou copiar nomes à risca) - copie informações (metadados) de fontes permitidas (como os sites dos próprios consulados) Isso desacelera o seu trabalho, mas ainda é mais rápido do que mapear completamente do zero. Ou seja, você pode remapear os consulados se quiser, desde que você não use copiar e colar pros metadados (nem uma simples redigitação ao ler a lista telefônica), e também não use imagens restritivas (ex.: Google Maps) para fazer o desenho. Isso vale pra qualquer coisa no OSM. Fazendo assim, seu changeset teria a etiqueta source=Bing;knowledge. Mas daí não daria pra colocar como fonte a sua empresa. Algo que você pode fazer quando estiver contribuindo informações da sua empresa é criar um usuário do OSM com o nome da empresa para fazer esses uploads, e colocar um link de contato com a empresa na página de perfil desse usuário. Talvez isso até dê mais visibilidade ao seu trabalho do que usar a tag source no changeset. 2014-05-22 17:45 GMT-03:00 Reinaldo Neves rne...@equacao.com.br: Retirei todos os pontos de consulados em São Paulo que havia inserido nos últimos dias. ___ Reinaldo Neves Equação Informática (11) 3221-3722 -Mensagem original- De: Reinaldo Neves [mailto:rne...@equacao.com.br] Enviada em: quinta-feira, 22 de maio de 2014 12:17 Para: 'OpenStreetMap no Brasil' Assunto: [Talk-br] RES: RES: RES: RES: Maratona de Edições da Copa - POI Paciência, os dados foram cotejados ao logo dos anos de diversas fontes e consultas na web ou por levantamento no local, é praticamente impossível identificar a origem de cada um individualmente, até porque algumas das pessoas que coletaram as informações já não trabalham mais aqui. Prefiro deixar essa edição de lado então. ___ Reinaldo Neves Equação Informática (11) 3221-3722 -Mensagem original- De: Fernando Trebien [mailto:fernando.treb...@gmail.com] Enviada em: quinta-feira, 22 de maio de 2014 12:02 Para: OpenStreetMap no Brasil Assunto: Re: [Talk-br] RES: RES: RES: Maratona de Edições da Copa - POI As informações sim, o método de confeccioná-las infelizmente não. Um juiz pode julgar a cópia para o OSM baseando-se em qualquer desses dois fatores, e no Brasil ainda não encontramos jurisprudência pra nos oferecer algum respaldo. É uma pena, mas se você não consegue separar os dados da lista telefônica, é muito provável que não possamos colocá-los no OSM. (Por motivos lelgais, não porque não queremos.) A única chance de ser legalmente permitido é receber uma resposta positiva ao