Re: [Talk-br] RES: RES: RES: RES: RES: RES: Maratona de Edições da Copa - POI

2014-05-23 Por tôpico Alexandre Magno Brito de Medeiros
Se essas informações foram muito trabalhadas pelo humano da sua empresa,
e não tem a formatação e as exatidões que caracterizam-nas na lista
telefônica, talvez elas possam ser consideradas como conhecimento próprio
-- justamente aquele que não sabemos mais de onde veio: de que pessoa que
falou, de que professor que ensinou, de que livro que lemos...

O que não pode haver é a existência de padrões -- por mais escondidos que
estejam -- denunciando uma fonte (no caso, a lista telefônica).

Alexandre Magno


Em 22 de maio de 2014 19:04, Reinaldo Neves rne...@equacao.com.brescreveu:


 As informações que tenho em tabelas mysql basicamente nome e endereços de
 pontos de interesse compilados e digitadas ao longo do últimos anos em
 sites, guias e indicação de taxistas, algumas foram confirmadas por
 telefone
 ou em listas de assinante e depois digitadas por funcionários da empresa,
 de
 clientes e taxistas que se utilizam do nosso software.  Mas não houve na
 época a preocupação em identificar a fonte usada na confirmação de cada
 registro.

 Meus clientes e usuários tinham ciência que a informação repassada seria
 incorporada ao banco do software que comercializamos e repassadas a outros
 usuários pois todos tem o mesmo problema o cara liga e pede um taxi no mc
 donalds da av paulista, com a informação de endereço na mão a atende sabe
 que tem 3 unidades e pode questionar o cliente sem correr o risco de criar
 um problema para o taxista e para o cliente.  Por isso a informação sempre
 que confirmada nos foi repassada.

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Re: [Talk-br] RES: RES: RES: RES: RES: RES: Maratona de Edições da Copa - POI

2014-05-23 Por tôpico Bráulio
Discordo. Acho que não importa se a informação foi muito ou pouco
trabalhada. O fato de ser mais ou menos difícil de se descobrir uma
violação de copyright não deve ser um dos fatores que definem se os dados
podem ou não ser importados.


2014-05-23 6:19 GMT-03:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros 
alexandre@gmail.com:

 Se essas informações foram muito trabalhadas pelo humano da sua empresa,
 e não tem a formatação e as exatidões que caracterizam-nas na lista
 telefônica, talvez elas possam ser consideradas como conhecimento próprio
 — justamente aquele que não sabemos mais de onde veio: de que pessoa que
 falou, de que professor que ensinou, de que livro que lemos...

 O que não pode haver é a existência de padrões — por mais escondidos que
 estejam — denunciando uma fonte (no caso, a lista telefônica).

 Alexandre Magno


 Em 22 de maio de 2014 19:04, Reinaldo Neves rne...@equacao.com.brescreveu:


 As informações que tenho em tabelas mysql basicamente nome e endereços de
 pontos de interesse compilados e digitadas ao longo do últimos anos em
 sites, guias e indicação de taxistas, algumas foram confirmadas por
 telefone
 ou em listas de assinante e depois digitadas por funcionários da empresa,
 de
 clientes e taxistas que se utilizam do nosso software.  Mas não houve na
 época a preocupação em identificar a fonte usada na confirmação de cada
 registro.

 Meus clientes e usuários tinham ciência que a informação repassada seria
 incorporada ao banco do software que comercializamos e repassadas a outros
 usuários pois todos tem o mesmo problema o cara liga e pede um taxi no mc
 donalds da av paulista, com a informação de endereço na mão a atende sabe
 que tem 3 unidades e pode questionar o cliente sem correr o risco de criar
 um problema para o taxista e para o cliente.  Por isso a informação sempre
 que confirmada nos foi repassada.


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Re: [Talk-br] RES: RES: RES: RES: RES: RES: Maratona de Edições da Copa - POI

2014-05-23 Por tôpico Alexandre Magno Brito de Medeiros
E eu concordo com você, mas eu disse o que não queria, pelo visto. Vou
tentar explicar.

Não se trata de manipular os dados para que eles tomem outra forma. Isso
seria malicioso. Desonesto. É um caminho que existe, mas que eu não defendo.

Trata-se de aproveitar o conhecimento que os trabalhadores humanos da
empresa tiveram, se ele não foi o mero copiar/colar (ou scan/OCR) dos dados
de uma fonte, a lista telefônica,

Pensemos com um exemplo de proporção menor:

Se meus familiares consultam clínicas de saúde nas listas telefônicas, e
decoram. Pelo uso, necessidade, decoram. Digamos que quatro pessoas
decoraram um total de quinze triplas nome/endereço/telefone. Com
imprecisões do fator humano, obviamente. Os endereços e os telefones estão
em suas mentes. Então  meu pai diz que fulano precisa da relação desses
estabelecimentos e que eu tenho de imprimi-la. Vou colhendo as informações
de cada pessoa (minha fonte imediata) e colocando-as num documento ODT, com
meu padrão de organização e formatação. Nessa situação, não tem por que
atribuir crédito à lista telefônica. Provavelmente meus dados tem novas
imprecisões ou precisões que foram inseridas pelas quatro pessoas, ou mesmo
por mim. E é possível que nem tudo que elas sabiam teve origem na lista
telefônica. Sim, sabemos que não houve sistematização nesse processo.

Atenção! Minha analogia acima perde o sentido de ser aplicada ao caso em
questão se a empresa do Reinaldo tiver sistematicamente copiado dados.
Para ficar mais claro: se ele agisse de forma desonesta e sumisse com os
padrões, ele poderia me enganar e eu defenderia o uso dos dados dele. São
em situações como essa que copyright é reduzido a questão de
consciência. Reduzido entre aspas; porque, para mim, a questão de
consciência está entre as mais importantes.

Alexandre Magno


Em 23 de maio de 2014 06:44, Bráulio brauliobeze...@gmail.com escreveu:

 Discordo. Acho que não importa se a informação foi muito ou pouco
 trabalhada. O fato de ser mais ou menos difícil de se descobrir uma
 violação de copyright não deve ser um dos fatores que definem se os dados
 podem ou não ser importados.


 2014-05-23 6:19 GMT-03:00 Alexandre Magno Brito de Medeiros 
 alexandre@gmail.com:

 Se essas informações foram muito trabalhadas pelo humano da sua
 empresa, e não tem a formatação e as exatidões que caracterizam-nas na
 lista telefônica, talvez elas possam ser consideradas como conhecimento
 próprio -- justamente aquele que não sabemos mais de onde veio: de que
 pessoa que falou, de que professor que ensinou, de que livro que lemos...

 O que não pode haver é a existência de padrões -- por mais escondidos que
 estejam -- denunciando uma fonte (no caso, a lista telefônica).

 Alexandre Magno


 Em 22 de maio de 2014 19:04, Reinaldo Neves rne...@equacao.com.brescreveu:


 As informações que tenho em tabelas mysql basicamente nome e endereços de
 pontos de interesse compilados e digitadas ao longo do últimos anos em
 sites, guias e indicação de taxistas, algumas foram confirmadas por
 telefone
 ou em listas de assinante e depois digitadas por funcionários da
 empresa, de
 clientes e taxistas que se utilizam do nosso software.  Mas não houve na
 época a preocupação em identificar a fonte usada na confirmação de cada
 registro.

 Meus clientes e usuários tinham ciência que a informação repassada seria
 incorporada ao banco do software que comercializamos e repassadas a
 outros
 usuários pois todos tem o mesmo problema o cara liga e pede um taxi no mc
 donalds da av paulista, com a informação de endereço na mão a atende sabe
 que tem 3 unidades e pode questionar o cliente sem correr o risco de
 criar
 um problema para o taxista e para o cliente.  Por isso a informação
 sempre
 que confirmada nos foi repassada.


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Talk-br@openstreetmap.org
https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br


[Talk-br] RES: RES: RES: RES: RES: RES: Maratona de Edições da Copa - POI

2014-05-22 Por tôpico Reinaldo Neves
Fernando,

Nem tinha como objetivo dar alguma visibilidade para a Equação, por isso uso
meu registro pessoal no OSM, apenas achei que essas informações seriam uteis
para que vem de fora e por isso ia transcreve-las para o OSM.  

Se um dia no futuro o OSM tiver um nível de informação adequado pelo menos
da região metropolitana de São Paulo até pretendo vir a utilizá-lo em
aplicativos, mas creio que para isso ainda vai algum tempo.

As informações que tenho em tabelas mysql basicamente nome e endereços de
pontos de interesse compilados e digitadas ao longo do últimos anos em
sites, guias e indicação de taxistas, algumas foram confirmadas por telefone
ou em listas de assinante e depois digitadas por funcionários da empresa, de
clientes e taxistas que se utilizam do nosso software.  Mas não houve na
época a preocupação em identificar a fonte usada na confirmação de cada
registro.

Meus clientes e usuários tinham ciência que a informação repassada seria
incorporada ao banco do software que comercializamos e repassadas a outros
usuários pois todos tem o mesmo problema o cara liga e pede um taxi no mc
donalds da av paulista, com a informação de endereço na mão a atende sabe
que tem 3 unidades e pode questionar o cliente sem correr o risco de criar
um problema para o taxista e para o cliente.  Por isso a informação sempre
que confirmada nos foi repassada.

De qualquer maneira não tenho o mínimo interesse em criar problemas legais
para o OSM, muito pelo contrário, pois vejo o projeto como uma contraparte
da sacanagem de alguns outros editores de mapas se apropriarem de informação
publica, G..., H, etc.  

Abraços
___
Reinaldo Neves
Equação Informática
(11) 3221-3722






-Mensagem original-
De: Fernando Trebien [mailto:fernando.treb...@gmail.com] 
Enviada em: quinta-feira, 22 de maio de 2014 18:28
Para: OpenStreetMap no Brasil
Assunto: Re: [Talk-br] RES: RES: RES: RES: RES: Maratona de Edições da Copa
- POI

Oi Reinaldo,

Talvez com atraso, uma dica: o que a lei proíbe é que você copie metadados
(nomes, telefones, etc.) e coordenadas de outra base de dados (ex.: lista
telefônica, outros mapas, etc.) que não explicite a permissão de
redistribuir da informação. Mas ela não impede que você:
- se inspire em outro mapa para saber mais ou menos onde um lugar fica
(você pode olhar o outro mapa comercial, mas não pode desenhar sobre ele ou
copiar nomes à risca)
- copie informações (metadados) de fontes permitidas (como os sites dos
próprios consulados)

Isso desacelera o seu trabalho, mas ainda é mais rápido do que mapear
completamente do zero. Ou seja, você pode remapear os consulados se quiser,
desde que você não use copiar e colar pros metadados (nem uma simples
redigitação ao ler a lista telefônica), e também não use imagens restritivas
(ex.: Google Maps) para fazer o desenho. Isso vale pra qualquer coisa no
OSM.

Fazendo assim, seu changeset teria a etiqueta source=Bing;knowledge.
Mas daí não daria pra colocar como fonte a sua empresa. Algo que você pode
fazer quando estiver contribuindo informações da sua empresa é criar um
usuário do OSM com o nome da empresa para fazer esses uploads, e colocar um
link de contato com a empresa na página de perfil desse usuário. Talvez isso
até dê mais visibilidade ao seu trabalho do que usar a tag source no
changeset.

2014-05-22 17:45 GMT-03:00 Reinaldo Neves rne...@equacao.com.br:
 Retirei todos os pontos de consulados em São Paulo que havia inserido 
 nos últimos dias.
 ___
 Reinaldo Neves
 Equação Informática
 (11) 3221-3722




 -Mensagem original-
 De: Reinaldo Neves [mailto:rne...@equacao.com.br] Enviada em: 
 quinta-feira, 22 de maio de 2014 12:17
 Para: 'OpenStreetMap no Brasil'
 Assunto: [Talk-br] RES: RES: RES: RES: Maratona de Edições da Copa - 
 POI

 Paciência, os dados foram cotejados ao logo dos anos de diversas 
 fontes e consultas na web ou por levantamento no local, é praticamente 
 impossível identificar a origem de cada um individualmente, até porque 
 algumas das pessoas que coletaram as informações já não trabalham mais
aqui.

 Prefiro deixar essa edição de lado  então.

 ___
 Reinaldo Neves
 Equação Informática
 (11) 3221-3722




 -Mensagem original-
 De: Fernando Trebien [mailto:fernando.treb...@gmail.com]
 Enviada em: quinta-feira, 22 de maio de 2014 12:02
 Para: OpenStreetMap no Brasil
 Assunto: Re: [Talk-br] RES: RES: RES: Maratona de Edições da Copa - 
 POI

 As informações sim, o método de confeccioná-las infelizmente não. Um 
 juiz pode julgar a cópia para o OSM baseando-se em qualquer desses 
 dois fatores, e no Brasil ainda não encontramos jurisprudência pra nos 
 oferecer algum respaldo.

 É uma pena, mas se você não consegue separar os dados da lista 
 telefônica, é muito provável que não possamos colocá-los no OSM. (Por 
 motivos lelgais, não porque não queremos.) A única chance de ser 
 legalmente permitido é receber uma resposta positiva ao