[VotoEletronico] Problemas na pagina do Voto-e
Olá, Tenho recebido algumas reclamações de pessoas (dois jornalistas inclusive) que não conseguem acessar a página do Voto-e em: http://www.votoseguro.org Alguem esta tendo o mesmo problema? Daqui do meu provedor (que é o mesmo que hospeda a página) eu acesso sem problemas. [ ]s Amilcar EU QUERO VER MEU VOTO http://www.brunazo.eng.br tag-line: TSE garante: "La garantia soy Yo!" __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Reflections on Trusting Trust
No caso da urna o "guardador" é um "flanelinha"... Celso Pinheiro Auditor Especialista em Tecnologia de Informação - Original Message - From: "Roger Chadel" <[EMAIL PROTECTED]> To: "Paulo Gustavo Sampaio Andrade" <[EMAIL PROTECTED]> Sent: Wednesday, October 11, 2000 5:21 PM Subject: [VotoEletronico] Re: Reflections on Trusting Trust > Todo brasileiro tem direito a um e-mail grátis > http://www.bol.com.br > > A respeito de [VotoEletronico] Re: Reflections on Trusting Trust, > em 11/10/2000, 10:35, Paulo Gustavo Sampaio Andrade escreveu: > > PGSA> Em Direito, tem um adagio latino que diz: "Quem > PGSA> guardara' o guardiao?" > > Ou então: "o preço da liberdade é a eterna vigilância"... > > -- > Grande abraço, > > Roger Chadel > > > > Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? "La garantia soy yo". > > /"\ > \ / Campanha da fita ASCII - contra mail html > X ASCII ribbon campaign - against html mail > / \ > > > > __ > Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico >http://www.votoseguro.org > __ __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Reflections on Trusting Trust
A respeito de [VotoEletronico] Re: Reflections on Trusting Trust, em 11/10/2000, 10:35, Paulo Gustavo Sampaio Andrade escreveu: PGSA> Em Direito, tem um adagio latino que diz: "Quem PGSA> guardara' o guardiao?" Ou então: "o preço da liberdade é a eterna vigilância"... -- Grande abraço, Roger Chadel Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? "La garantia soy yo". /"\ \ / Campanha da fita ASCII - contra mail html X ASCII ribbon campaign - against html mail / \ __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Uma compilacao das fraudes.....
A respeito de [VotoEletronico] Re: Uma compilacao das fraudes., em 10/10/2000, 15:53, Paulo Gustavo Sampaio Andrade escreveu: >>- o eleitor vota em seu candidato, e outro candidato aparece na tela, >>recebendo o voto. >>- o eleitor nao consegue votar (apos o voto para vereador, aparece o FIM) >>- a contagem eh adulterada. >> >>Nao vou entrar no merito do amadorismo destas fraudes (eu havia pensado em >>algoritmos bem mais dificeis de serem percebidos). PGSA> Nao nos esquecamos, porem, que boa partedestas supostas fraudes na verdade PGSA> sao falta de informacao do eleitor, que digita o numero do prefeito no PGSA> lugar do vereador e vice-versa. PGSA> Este segundo caso (FIM depois do vereador) e' um exemplo tipico deste erro... PGSA> Este primeiro tambem pode ocorrer quando a pessoa digita o numero do PGSA> vereador em vez do numero do prefeito e aparece a foto de um prefeito no PGSA> lugar da do vereador desejado... PGSA> Agora, se aparece um prefeito no lugar de um prefeito, ou de um vereador no PGSA> lugar de outro vereador, ou uma flor no lugar de tudo, ai' pode ser: PGSA> - invencao do eleitor; PGSA> - fraude muito da mal-feita. PGSA> Como saber qual das duas alternativas e' a correta? PGSA> Impossivel. O TSE nega auditoria, mesmo depois de Ines morta! PGSA> Assim procedendo, o TSE esta' assumindo a responsabilidade por todos os PGSA> problemas destas eleicoes e dos que vierem a acontecer no 2o. turno. PGSA> Devemos passar a raciocinar com o onus da prova invertido. PGSA> Nao somos mais nos quem devemos provar que ha' fraude na urna. PGSA> E' o TSE que deve provar que a urna e' honesta. E por "a" mais "b", nao so' PGSA> pelo bordao "la garantia soy yo". O grande problema é que se quis por a carroça na frente dos bois. Passar de um sistema arcáico para um sistema eletrônico é algo que boa parte da população não é capaz de assimilar rapidamente. Se votar numa cédula já era difícil para muita gente, que dirá numa máquina? Para pensar em casa: já que a eleição eletrônica é muito mais rápida, por que não promover mais eleições? Uma para prefeito e outra para vereador, por exemplo. Aí não haveria o problema de trocar os cargos. E não me venham falar de custos. Se o TSE pode gastar milhões nestas máquinas que não têm a mínima credibilidade, ele pode gastar uns 3 ou quatro para fazer um pleito a mais... -- Grande abraço, Roger Chadel Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? "La garantia soy yo". /"\ \ / Campanha da fita ASCII - contra mail html X ASCII ribbon campaign - against html mail / \ __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: Partidos têm até hoje para falar sobre fraudes em Jardim das Piranhas
A respeito de [VotoEletronico] Re: Partidos têm até hoje para falar sobre fraudes em Jardim das Piranhas, em 10/10/2000, 16:05, Paulo Gustavo Sampaio Andrade escreveu: >>Não acho uma boa idéia, já que poderia haver muitas >>variáveis neste momento, até mesmo do eleitor se recusar a >>apertar a tecla FIM. Acho que o encerramento só pode ser >>feito apertando-se a tecla FIM na URNA. Se o leitor não o >>fizer, mesmo alertado pelo mesário, o presidente da mesa >>deve chamar um fiscal do TRE ou de um partido, e juntos irem >>à urna para apertar a tecla, e registrar o fato na ata. PGSA> Hmmm... E' impraticavel. Se alguem for para a urna apertar o CONFIRMA, o PGSA> voto sera' violado, pois verao qual o voto que aparece na tela. PGSA> E' um caso a ser pensado. Mais um problema mal-resolvido na urna PGSA> eletronica, de dificil solucao. PGSA> Quando surge algum problema assim, eu sempre penso em como era feito na PGSA> urna convencional e tento tracar um paralelo... PGSA> Na urna convencional, quando o eleitor pegava a cedula e nao sabia PGSA> preencher, o maximo que o mesario poderia fazer era ficar enchendo o saco. PGSA> E a fila que se formava nao era tao grande, pois havia mais de uma urna por PGSA> secao. Nao dava pro mesario se levantar, tomar a cedula da mao do eleitor e PGSA> depositar na urna, mandando ele ir embora. PGSA> Na urna eletronica, quando o eleitor demora a digitar os numeros, de acordo PGSA> com o manual do mesario, apos certo tempo aparece na tela do microterminal PGSA> um aviso de que "o eleitor esta' demorando". O mesario deve perguntar ao PGSA> eleitor se ele esta' tendo dificuldades e dar mais um tempo. PGSA> Se, apos algum tempo, persistir o problema, e o eleitor sequer tiver feito PGSA> ainda o seu primeiro voto (vereador), o mesario deve convidar o eleitor a PGSA> voltar mais tarde, e, ao sair, o eleitor nao deve levar o seu comprovante PGSA> de votacao. (aqui aparece outro problema, que ja' apontei antes: fica a PGSA> lista de votantes assinada, sem o eleitor ter votado!!...) PGSA> Mas se o eleitor ja' tiver votado em pelo menos um cargo (apertado CONFIRMA PGSA> pelo menos uma vez), o mesario deve esperar pacientemente ate' que o PGSA> eleitor complete seu voto. Ou entao desista de vez. PGSA> Mas, na pratica, o que ocorre: tanto em um caso, como em outro, o mesario PGSA> apressa o eleitor, enche o saco dele, e acaba no final acionando o PGSA> dispositivo do microterminal que "suspende o voto" (na verdade, anula os PGSA> votos que faltam para o eleitor). PGSA> Como os outros mesarios tambem querem mais e' se ver livres do trabalho, e PGSA> a fiscalizacao e' ineficiente, isto tem acontecido frequentemente. PGSA> Solucao para isto? Ainda nao consegui pensar em uma adequada. PGSA> Vamos pensando, vamos pensando... PGSA> E' mais um problema mal-resolvido da urna eletronica. Traçando o paralelo com o sistema tradicional, a primeira observação é que havia mais de uma cabine, fazendo com que a fila não parasse se um eleitor tivesse alguma dificuldade. Fui presidente de mesa durante três eleições e passei por problemas deste tipo. Havia gente que pedia ajuda explícita, dizendo algo assim: "quero votar no candidato X, como faço?". Eu mesmo, ou um mesário, íamos até o eleitor e o ajudávamos a preencher. Suponho que muitos mesários procederam da mesma forma. As dificuldades não eram apenas de preencher a cédula, mas também de dobrá-la e enfiá-la na fenda da urna. Em todas essas fases nós os ajudávamos. Na realidade, o direito de privacidade do voto se extingue a partir do momento em que o eleitor abre mão dele pedindo ajuda explícita. Ou se, deliberadamente, causa transtorno no processo de votação. -- Grande abraço, Roger Chadel Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? "La garantia soy yo". /"\ \ / Campanha da fita ASCII - contra mail html X ASCII ribbon campaign - against html mail / \ __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Reflections on Trusting Trust
A respeito de [VotoEletronico] Re: Reflections on Trusting Trust, em 11/10/2000, 17:26, Benjamin Azevedo escreveu: BA> Tal como nao precisamos conhecer os programas da totalizacao BA> ja que recebemos os boletins de secao, e a fraude na BA> totalizacao, embora possivel, seria desmascarada de imediato. BA> Eh fazer o mesmo desde o inicio (registro do voto) para BA> permitir a mesma auditabilidade dai ate o boletim de secao. Viu só, Benjamin? É o próprio TSE que nos dá a receita! -- Grande abraço, Roger Chadel Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? "La garantia soy yo". /"\ \ / Campanha da fita ASCII - contra mail html X ASCII ribbon campaign - against html mail / \ __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Reflections on Trusting Trust
A respeito de [VotoEletronico] Re: Reflections on Trusting Trust, em 11/10/2000, 01:50, Aristóteles escreveu: A> Amilcar, A> Todas as vezes as vezes em que falamos em "auditar" (examinar) os programas A> da coisa, fiz questão de frisar dois detalhes: que o mais competente A> analista do mundo, seja ele quem for, o mais graduado, o mais genial, o mais A> qualquer coisa que se possa atribuir a um homem, não conseguiria analisar A> aqueles códigos em menos de meses ou anos. Sabem vocês, que são A> infinitamente mais competentes que eu, que estes códigos resultam em uma A> confusa listagem de milhões de linhas de instruções, que estas linhas só A> dizem tudo aos que conhecem tudo de cada parte do hardware (uma coisa A> depende da outra). A> Quem já tentou depurar um programa em assembler sabe disto. Criei meus A> dentes lidando com assembler, trabalhei com computadores na época em que A> inexistia outra linguagem ou a objeto propriamente dita. Posso garantir A> fiado não no saber, mas no tanto fazer, que não há cérebro humano capaz de A> tal tarefa nas máquinas atuais. Lembremos que hoje em dia estas máquinas são A> uma juntada de módulos de vários fabricantes, que destes módulos só sabemos A> o estritamente necessário (a entrada e a saída), quase nada dos detalhes. A> Por tal, a única saída, a qual também não é uma forma absolutamente segura, A> é a que estamos propondo: imprimrir o voto e usar o eleitor como fiscal do A> seu próprio voto. O resto, incansável guerreiro, é conversa inútil. Se o TSE A> nos oferecer amanhã, tudo, poderemos dizer alguma coisa sobre as máquinas, A> mas continuaremos quase na mesma: não podemos garantir nada ao eleitor. A> No fundo que estamos propondo é o seguinte: sabemos que nestas máquinas, A> considerando os módulos e módulos de módulos que elas possuem, todos com A> entradas e saídas, são capazes de abrigar vícios; estamos pedindo ao TSE que A> nos permita policiar a primeira entrada e a última saída. Não é verdade ? A> Podemos abstrair tudo isto, o TSE pode usar o programa que quiser, A> critografado ou não, usar o besteirol que eles bem desejarem, se tivermos A> estas duas informações: a informação do teclado e a visão do dado de saída A> com a produção da contra-fé pouco vai nos interessar se os programas são A> geniais ou não. Precisamos saber unicamente se o voto dado em favor de A foi A> computado e queremos ter a certeza de que, amanhã., ou anos depois, possamos A> verificar se isto representou uma verdade. A nossa luta é pela produção da A> contra-fé. O resto é perfumaria. Concordo com você, Aristóteles. Você deve saber, e qualquer profissional de informática sabe, que não há coisa pior do que pegar o programa de outro programador para modificar. O que qualquer programador prefere é fazer outro programa, que siga um padrão ao qual o programador está acostumado. Normalmente um auditor de programação pega um conjunto de dados de teste e os faz passar pelo programa. Se os dados obtidos são os que se esperava, o programa é considerado correto. Desta forma não é possível ver se algum vício foi inserido no código, já que em ambiente de teste ele vai se comportar como se nada houvesse. Seria necessário, para se detetar qualquer indício de fraude, isolar todas as partes do programa e verificar, instrução a instrução (de máquina, não de alto nível) qual é a função dela e quando está sendo executada. Um programa médio que roda num 386 (se bem me lembro é esse o processador da urna) pode ter 200k, ou seja, cerca de 100 mil instruções. Não se faz uma auditoria de segurança de 100.000 instruções em menos de seis meses. Volto a dizer: uma auditoria de execução, isto é, apenas para verificar se os dados produzidos pelo programa são válidos, dá para fazer em uma semana. Auditoria de fraude, seis meses, e mesmo assim correndo o risco de não descobrir nada, já que o gênio dessas falcatruas está bem acima da média, e pode estar usando técnicas totalmente insuspeitas. A maioria das fraudes em informática sempre foi descoberta por acaso, ou por métodos outros que a auditoria. Por exemplo, o caso do programador que recolhia o excedente de arredondamento nas contas de um banco, há 25 anos, foi pego porque ele depositava este valor na conta dele no próprio banco, e um dia fizeram uma auditoria nas contas dos funcionários. Na realidade, nem desconfiavam que a fraude estava sendo praticada. Você tem razão. Por mais louvável que seja uma auditoria, há poucas chances de que seja frutífera neste caso. A única maneira segura e PERMANENTE (sim, por que uma auditoria só revela a situação num determinado momento) é a produção de uma contra-fé visível e impressa em material indelével. -- Grande abraço, Roger Chadel Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? "La garantia soy yo". /"\ \ / Campanha da fita ASCII - contra mail html X ASCII ribbon campaign - aga
[VotoEletronico] Re: Estranhissimo, se confirmado
>PGSA> Se nao me engano, o bendito programa DivNet 2000 (nao entendi ainda >PGSA> motivo do nome, creio que se deva a alguma ligacao especial do TSE >PGSA> com o Divino)... > > To roubado, daqui a pouco estão me prendendo como culpado de > alguma coisa :8)) >Divino Leitão Divino, nao foi nenhuma intencao de sujar seu nome. Eu estava me referindo ao Divino, o Senhor, dos Ceus. Abraco, PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE Teresina - Piaui E-mail--> [EMAIL PROTECTED] Jus Navigandi --> http://www.jus.com.br __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Re: Partidos tê m até hoje para falar sobre fraudes em Jardim das Piranhas
> > > o mesario deve convidar o eleitor a voltar mais tarde, e, ao sair, o > > > eleitor nao deve levar o seu comprovante de votacao. > >não sabia dessa muito interessante!!! : >e aê? E se o eleitor não volta E quem vai lembrar q o eleitor ainda >não votou? Nao se preocupe. Se o eleitor nao voltar, o mesario vota no lugar dele. Muito facil, pois a lista de presenca ja' esta' assinada (lembram? o eleitor assina a lista na hora que entra). Por isso, a solucao seria que o eleitor so' passe a assinar a lista depois de votar. Ai' vem outro problema: como conferir se o eleitor e' ele mesmo? Depois de votar, descobre-se que o eleitor nao esta' inscrito na secao, ou que ja' votou com o titulo de outra pessoa. E ai'? O que fazer? Nao da' mais pra apagar o voto. Resposta: a solucao e' braba. Pensemos em uma resposta. > >Devemos passar a raciocinar com o onus da prova invertido. > >Nao somos mais nos quem devemos provar que ha' fraude na urna. > >E' o TSE que deve provar que a urna e' honesta. E por > > "a" mais "b", nao >so' pelo bordao "la garantia soy yo". > >Paulo, e qto vc acredita nisso? que o TSE vai se preocupar em >provar qq coisa? E' logico que nao e' esta a posicao do TSE. E' a minha posicao pessoal! E que creio que tambem os membros da lista compartilhem. E que passemos a expor esta posicao, sempre que o TSE vier com a historia da "garantia paraguaia". Abraco, PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE Teresina - Piaui E-mail--> [EMAIL PROTECTED] Jus Navigandi --> http://www.jus.com.br __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] A LEI É DURA , MAS...
Não pude deixar de enviar para a lista este resumo que preparei para um Seminário de Sociologia do Direito. P.S. ( Desculpem o tamanho do texto ) BASEADO NO TEXTO ORIGINAL DE : "A LEI É DURA , MAS..." ( PARA UMA CLÍNICA DO "LEGALISMO" E DA TRANSGRESSÃO) de autoria do Prof. Luis Claudio Figueiredo do Dep. de Psicologia da USP Este texto , demonstra o paradoxo entre a exagerada crença na força dos procedimentos jurídicos formalmente impecáveis - o legalismo - e um reiterado abuso e desobediência às leis, fenômeno que o autor denomina "lei de transgressão". As transgressões são consideradas formas desajeitas e insuficientes para fazer frente as impropriedades que são uma "dissociação constitutiva das subjetividades brasileiras", das nossas individualidades, da visão que o brasileiro tem dele mesmo, ou seja, uma resposta as impropriedades, aos contra-sensos impostos ao senso comum dos brasileiros por modelos importados da América e da Europa e aqui instituídos pelas nossas leis inspiradas em realidades estranhas a nossa. Neste sentido, a lei , o ordenamento jurídico, as formulações jurídicas em geral, foram e são as ferramentas da elite dominante para tentar "construir" uma realidade e uma nação que não existiam e não existem na verdade, são produto inicialmente de uma cultura exterior imposta ao povo a todo o momento a atualmente aos valores de uma elite dominante alheia as necessidades do povo e a qual ele reage transgredindo esta mesma normatização jurídica, transgredindo a lei que não reflete a sua realidade, lei que para ele não tem legitimidade. Enquanto as legislações americanas e européias foram elaborados conjuntamente ao acompanhamento dos fatos sociais, da realidade cotidiana, da tradição consuetudinária e da jurisprudência, o que para eles tornava e torna a legislação legitima e eficaz, a legislação brasileira foi criada para construir, baseada em códigos , constituições, leis ordinárias e tantas outras regras planejadas e de inspiração estrangeira e elitista, esta mesma realidade, sua função: fabricar uma identidade falsa, postiça, para a o Brasil, criar um "projeto de realidade" para a Nação e o povo brasileiros. O autor utiliza como exemplo deste paradoxo os alunos de Direito do século 19 , quando foram criados os primeiros cursos de Direito que visavam formar os quadros administrativos para a jovem Nação recém independente de Portugal e mais do que isso , facilitar o acesso das elites aos lustros da cultura européia, vale notar que em nenhum dos outros cursos observava-se tanto esmero nas aparências dos alunos e ao mesmo tempo tanto empenho nos atos transgressivos. De lá ,até os dias atuais, quando os estudantes de Direito , os mais esmerados na aparência e na linguagem pomposa e rebuscada, eram, paradoxalmente, os maiores transgressores dos bons costumes, e cita até a criação do "dia do pendura" como evidência disso, o que representava , principalmente na época , "uma eloqüente transgressão dos bons costumes provincianos e ao mesmo tempo uma repetição exagerada e grotesca dos estilos importados". Era a necessidade de transgredir essas normas que estes estudantes, sobre a influência da cultura transgressora byroniano-romântica, do modernismo e do Iluminismo doutrinário europeus, tentavam sendo o mais pseudo-europeus, e os mais transgressores possível, mas com tal exagero, que fizeram do seu protótipo uma caricatura. Situações como essa demonstram que o que aqui pode passar como uma extraordinária ruptura cultural, quase sempre não é mais do que a imitação requentada de estilos levemente ultrapassados nas metrópoles, como era este o caso à época. Eis o grande paradoxo : De um lado um exagerado apreço às aparências dos juristas, e as aparências jurídicas, as legislações detalhistas e formalmente muito bem delineadas e de outro a forma "abusada" de lidar com as leis e com as regras instituídas. Um legalismo que parece atribuir às resoluções jurídicas poderes constitutivos e transformadores da realidade - quase mágicos - , daí surge a compreensão dos episódios de "transgressão da lei" ao que seria uma verdadeira "lei da transgressão" à qual os estudantes de Direito pareceriam ser os mais obedientes. A herança e sobrevivência de um Estado Patrimonialista centralizado no Rei , nos seus ministros e na sua corte de servidores e de suas estratégias de domínio e exploração explica em parte esta autonomia do que é legal sobre o que é real. Na forma de um "jurismo" artificioso, esteticista, empolado, tendencialmente literário e totalmente divorciado das condições sociais e econômicas subjacentes decorrentes do próprio processo de formação da Nação portuguêsa e que se instalou e repetiu no Brasil durante nossa colonização, permanecendo conosco ao longo dos séculos. O "jurismo" e seus bacharéis foram sempre presentes, desde o início, na constituição da nossa nacionalidade, sempre apostando na força construtiva das leis e dos ordenamentos l
[VotoEletronico] Re: Estranhissimo, se confirmado
PGSA> Se nao me engano, o bendito programa DivNet 2000 (nao entendi ainda o PGSA> motivo do nome, creio que se deva a alguma ligacao especial do TSE com o PGSA> Divino)... To roubado, daqui a pouco estão me prendendo como culpado de alguma coisa :8)) Um grande abraço, Divino Leitão Bat-line: Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda. (Cecília Meireles) __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Reflections on Trusting Trust
>Todas as vezes as vezes em que falamos em "auditar" (examinar) os >programas da coisa, fiz questão de frisar dois detalhes: que o mais >competente analista do mundo, seja ele quem for, o mais graduado, o mais >genial, o mais qualquer coisa que se possa atribuir a um homem, não >conseguiria analisar aqueles códigos em menos de meses ou anos. >Por tal, a única saída, a qual também não é uma forma absolutamente >segura, é a que estamos propondo: imprimrir o voto e usar o eleitor como >fiscal do seu próprio voto. ... pedindo ao TSE que nos permita policiar a >primeira entrada e a última saída. Não é verdade ? Perfeito, Aristoteles. O Benjamin ja' disse, mas repito. Sera' que e' demais o que estamos pedindo? Claro que nao. Em Direito, tem um adagio latino que diz: "Quem guardara' o guardiao?" Refere-se 'a necessidade de um controle externo do Judiciario. E se aplica plenamente, com as devidas cautelas, ao caso do TSE, orgao anomalo que julga, legisla, executa e modera... Sabem qual a diferenca entre Deus e o TSE? Deus nao pensa que e' o TSE. ;))) Em tempo: o Osvaldo disse 'as vezes se envergonhar de sua profissao de jornalista, devido ao que os coleguinhas deles andam fazendo. Pois eu sou advogado, e realmente fico muito triste ao ver posicoes intransigentes como esta do TSE, que so' contribuem para desmoralizar o Judiciario, poder que 'as vezes extrapola de suas funcoes, como tantos outros, mas cuja repercussao e' maior por falta de a quem recorrer. Contudo, permaneco aberto a discutir com quem quer que seja da Justica Eleitoral que resolva se manifestar na lista. Tudo na paz e com animos serenos. A lista e' democratica, como sempre foi. Posso estar um tanto zangado com os ultimos acontecimentos, mas creio ainda nao ter perdido o pouquinho de juizo que sempre tive. Disse! Abraco, PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE Teresina - Piaui E-mail--> [EMAIL PROTECTED] Jus Navigandi --> http://www.jus.com.br __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Estranhissimo, se confirmado
>Por favor, me informe qual é a cidade e, se possivel, me envie >(diretamente e não pela lista) a relação com os Boletins de Urna (BUs). Amilcar, Se nao me engano, o bendito programa DivNet 2000 (nao entendi ainda o motivo do nome, creio que se deva a alguma ligacao especial do TSE com o Divino) permite baixar os resultados de cada cidade, secao por secao. So' nao sei se esta' funcionando... Eu acabei desistindo na segunda-feira, depois de ver que os resultados na Agencia Estado eram muito mais atualizados que a do TSE, na qual muitas cidades (a maioria absoluta das capitais inclusive, como Sao Paulo) nao tinham ainda nenhum dado! Abraco, PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE Teresina - Piaui E-mail--> [EMAIL PROTECTED] Jus Navigandi --> http://www.jus.com.br __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] ECHELON (Será verdade ?)
Caríssimo Aristóteles, Hoje, logo pela manhã bem cedo, tomei contato com a sua mensagem/desabafo. Fiquei bastante impressionado com a sua argumentação e análise a respeito dos problemas sociais vividos por nós na atualidade. Julguei pertinente a sua reflexão no que concerne ao estopim da convulsão social. Acontece que os gravíssimos problemas sociais que aí presenciamos cotidianamente, são parte constitutiva de um longo processo histórico de formação das sociedades, onde muitos sujeitos/agentes participaram - em cada época, tempo e lugar - dando maior volume a eles ou tentando aglutinar forças a fim de reverter a situação de miséria e exploração social. A questão que podemos levantar parece ser a seguinte: o que podemos fazer para constituir uma sociedade verdadeiramente democrática? Os resultados do processo eleitoral do qual recentemente participamos, indicam que o voto - eletrônico ou não - revela-se como uma das ferramentas que pode ser utilizada a fim de reverter o controle do poder político, para, assim, instaurar mudanças na cultura parlamentar historicamente instituída no Brasil e no mundo. A guerra de posição, a formação de blocos históricos capazes de se organizar em defesa da emancipação humana, a luta contra-hegemônica, representam algumas das ações que podemos desenvolver no presente a fim de produzir uma política cultural democrática que possa combater o pensamento único, o totalitarismo, a coerção e a ditadura promovida pelo sistema capitalista. Penso que é justamente esse o inimigo que dioturnamente a equipe do voto eletrônico está empenhada em combater. Ou será que as atitudes e denúncias feitas nesse espaço, apenas têm o sentido de desnudar as tragédias sem que saídas diferenciadas sejam apontadas? Quero estar convicto que este não é o propósito deste grupo de interlocutores, pois cada um de nós no seu lugar de trabalho, ao lado dos amigos, da família e do povo em geral, esforça-se para tornar o mundo um lugar gostoso de se viver, reproduzir, produzir e imprimir novas possibilidades à história humana. Paulo Almeida - Original Message - From: Aristóteles <[EMAIL PROTECTED]> To: <[EMAIL PROTECTED]> Cc: Simão Almeida <[EMAIL PROTECTED]>; Patrocínio <[EMAIL PROTECTED]>; Nestor <[EMAIL PROTECTED]>; <[EMAIL PROTECTED]>; FERNANDO SANTOS CARNEIRO <[EMAIL PROTECTED]>; <[EMAIL PROTECTED]> Sent: Monday, October 09, 2000 7:55 PM Subject: [VotoEletronico] ECHELON (Será verdade ?) > Já li tantas vezes e há tanto tempo sobre este tal de Echelon que deve ser > verdade. > > Uma coisa é já visível: a modernidade está nos trazendo várias formas de > escravidão. Não demora seremos um número. Não demora pobres serão > identificados por um chip subcutâneo. Não demora seremos discriminados não > pela raça, mas pelo código genético. Não demora perderemos a graça de viver. > > Algo me diz que cedo ou tarde ocorrerá uma revolta global, a qual, poderemos > chamar desde já de a Grande Convulsão. Esta poderá vir a ser o Fim da > Exploração. Ou seja, o fim da exploração do homem pelo homem, ou o Princípio > do Nada: uma convulsão social caótica e incontrolável onde todos seremos > vítimas: os que nada têm, posto que suas vidas não valem nada, os têm, posto > que não há nada que controle uma convulsão social global. > > Armas nucleares que outrora eram o símbolo do poder e da sabedoria das > nações desenvolvidas, hoje já existem nas mão e ao alcance de terroristas. > Sabe-se que mais de 180 quilogramas de plutônio vaguem mundo afora em mão > desconhecidas. Armas biológicas e químicas também já não são segredos. > > Na mesma medida que tais verdades estão ocorrendo às nossa vistas, bestas > humanas buscam elitizar os benefícios da modernidade concentrando lucros e > poderes nas mãos de poucos, consequentemente aumentando a miséria, a pólvora > da insatisfação social. Estes idiotas ainda não perceberam que estão > acendendo o estopim de uma bomba de dimensão impensável. > > O neoliberais sabem de tudo isto e este Echelon nada mais é de que uma > tentativa do maniquísmo neoliberal buscar evitar ou controlar o que parece > ser inevitável. > > Toda vez que o homem não consegue controlar o bem-estar-social parte da > massa > descamba para o terrorismo ou parte para o misticismo fanático. Isto sempre > ocorreu quando e onde morreu nas pessoas a confiança no futuro: a morte da > esperança. Seitas surgem aos borbotões e em todos lugares. Cresce o número > de países teocratas. Tudo isto são sintomas de uma doença-social global. > > Ao meu derredor já percebo sintomas claros desta - digamos - doença social. > Mais de setenta por cento dos meus amigos e companheiros de trabalho > deixaram a cidade organizada para habitar favelas. Há professores > universitários, dentistas, engenheiros, técnicos e outros convivendo em > guetos, mais que aprendendo, introjetando as técnicas de sobrevivência > na selva social: a violência pura e simples. Esta gente que ora anda sendo > submetida > ao batismo da fome serão as feras
[VotoEletronico] RE: [VotoEletronico] Re: Partidos têm até hoje para falar sobre fraudes em Jardim das Piranhas
> -Original Message- > From: Paulo Gustavo Sampaio Andrade [mailto:[EMAIL PROTECTED]] > Sent: Terça-feira, 10 de Outubro de 2000 16:05 > To: [EMAIL PROTECTED] > Subject: [VotoEletronico] Re: Partidos têm até hoje para falar sobre > fraudes em Jardim das Piranhas > > > > o mesario deve convidar > o eleitor a > voltar mais tarde, e, ao sair, o eleitor nao deve levar o seu > comprovante > de votacao. hahahaheaheahehaehahehaeha não sabia dessa muito interessante!!! : e aê? E se o eleitor não volta E quem vai lembrar q o eleitor ainda não votou? E quem vai lembrar quem é o eleitor (essa última acho q não traz muitos problemas, já q ninguém confere mesmo quem é quem - nas próximas vou mandar minha irmã votar no meu lugar :) >Devemos passar a raciocinar com o onus da prova invertido. >Nao somos mais nos quem devemos provar que ha' fraude na urna. >E' o TSE que deve provar que a urna e' honesta. E por > > "a" mais "b", nao so' pelo bordao "la garantia soy yo". Paulo, e qto vc acredita nisso? que o TSE vai se preocupar em provar qq coisa? Beijos Jackie Tequila __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Uma compilacao das fraudes.....
>- o eleitor vota em seu candidato, e outro candidato aparece na tela, >recebendo o voto. >- o eleitor nao consegue votar (apos o voto para vereador, aparece o FIM) >- a contagem eh adulterada. > >Nao vou entrar no merito do amadorismo destas fraudes (eu havia pensado em >algoritmos bem mais dificeis de serem percebidos). Nao nos esquecamos, porem, que boa partedestas supostas fraudes na verdade sao falta de informacao do eleitor, que digita o numero do prefeito no lugar do vereador e vice-versa. Este segundo caso (FIM depois do vereador) e' um exemplo tipico deste erro... Este primeiro tambem pode ocorrer quando a pessoa digita o numero do vereador em vez do numero do prefeito e aparece a foto de um prefeito no lugar da do vereador desejado... Agora, se aparece um prefeito no lugar de um prefeito, ou de um vereador no lugar de outro vereador, ou uma flor no lugar de tudo, ai' pode ser: - invencao do eleitor; - fraude muito da mal-feita. Como saber qual das duas alternativas e' a correta? Impossivel. O TSE nega auditoria, mesmo depois de Ines morta! Assim procedendo, o TSE esta' assumindo a responsabilidade por todos os problemas destas eleicoes e dos que vierem a acontecer no 2o. turno. Devemos passar a raciocinar com o onus da prova invertido. Nao somos mais nos quem devemos provar que ha' fraude na urna. E' o TSE que deve provar que a urna e' honesta. E por "a" mais "b", nao so' pelo bordao "la garantia soy yo". Abraco, PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE Teresina - Piaui E-mail--> [EMAIL PROTECTED] Jus Navigandi --> http://www.jus.com.br __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Partidos têm até hoje para falar sobre fraudes em Jardim das Piranhas
>Não acho uma boa idéia, já que poderia haver muitas >variáveis neste momento, até mesmo do eleitor se recusar a >apertar a tecla FIM. Acho que o encerramento só pode ser >feito apertando-se a tecla FIM na URNA. Se o leitor não o >fizer, mesmo alertado pelo mesário, o presidente da mesa >deve chamar um fiscal do TRE ou de um partido, e juntos irem >à urna para apertar a tecla, e registrar o fato na ata. Hmmm... E' impraticavel. Se alguem for para a urna apertar o CONFIRMA, o voto sera' violado, pois verao qual o voto que aparece na tela. E' um caso a ser pensado. Mais um problema mal-resolvido na urna eletronica, de dificil solucao. Quando surge algum problema assim, eu sempre penso em como era feito na urna convencional e tento tracar um paralelo... Na urna convencional, quando o eleitor pegava a cedula e nao sabia preencher, o maximo que o mesario poderia fazer era ficar enchendo o saco. E a fila que se formava nao era tao grande, pois havia mais de uma urna por secao. Nao dava pro mesario se levantar, tomar a cedula da mao do eleitor e depositar na urna, mandando ele ir embora. Na urna eletronica, quando o eleitor demora a digitar os numeros, de acordo com o manual do mesario, apos certo tempo aparece na tela do microterminal um aviso de que "o eleitor esta' demorando". O mesario deve perguntar ao eleitor se ele esta' tendo dificuldades e dar mais um tempo. Se, apos algum tempo, persistir o problema, e o eleitor sequer tiver feito ainda o seu primeiro voto (vereador), o mesario deve convidar o eleitor a voltar mais tarde, e, ao sair, o eleitor nao deve levar o seu comprovante de votacao. (aqui aparece outro problema, que ja' apontei antes: fica a lista de votantes assinada, sem o eleitor ter votado!!...) Mas se o eleitor ja' tiver votado em pelo menos um cargo (apertado CONFIRMA pelo menos uma vez), o mesario deve esperar pacientemente ate' que o eleitor complete seu voto. Ou entao desista de vez. Mas, na pratica, o que ocorre: tanto em um caso, como em outro, o mesario apressa o eleitor, enche o saco dele, e acaba no final acionando o dispositivo do microterminal que "suspende o voto" (na verdade, anula os votos que faltam para o eleitor). Como os outros mesarios tambem querem mais e' se ver livres do trabalho, e a fiscalizacao e' ineficiente, isto tem acontecido frequentemente. Solucao para isto? Ainda nao consegui pensar em uma adequada. Vamos pensando, vamos pensando... E' mais um problema mal-resolvido da urna eletronica. Abraco, PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE Teresina - Piaui E-mail--> [EMAIL PROTECTED] Jus Navigandi --> http://www.jus.com.br __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __
[VotoEletronico] Re: Reflections on Trusting Trust
Aristóteles wrote: > > Amilcar, > ... > Por tal, a única saída, a qual também não é uma forma absolutamente segura, > é a que estamos propondo: imprimrir o voto e usar o eleitor como fiscal do > seu próprio voto. O resto, incansável guerreiro, é conversa inútil. Se o TSE > nos oferecer amanhã, tudo, poderemos dizer alguma coisa sobre as máquinas, > mas continuaremos quase na mesma: não podemos garantir nada ao eleitor. > > No fundo que estamos propondo é o seguinte: sabemos que nestas máquinas, > considerando os módulos e módulos de módulos que elas possuem, todos com > entradas e saídas, são capazes de abrigar vícios; estamos pedindo ao TSE que > nos permita policiar a primeira entrada e a última saída. Não é verdade ? > Podemos abstrair tudo isto, o TSE pode usar o programa que quiser, > critografado ou não, usar o besteirol que eles bem desejarem, se tivermos > estas duas informações: a informação do teclado e a visão do dado de saída > com a produção da contra-fé pouco vai nos interessar se os programas são > geniais ou não. Precisamos saber unicamente se o voto dado em favor de A foi > computado e queremos ter a certeza de que, amanhã., ou anos depois, possamos > verificar se isto representou uma verdade. A nossa luta é pela produção da > contra-fé. O resto é perfumaria. > > Aristóteles > Perfeito Ari. Eh o que eu acho tambem. Tal como nao precisamos conhecer os programas da totalizacao ja que recebemos os boletins de secao, e a fraude na totalizacao, embora possivel, seria desmascarada de imediato. Eh fazer o mesmo desde o inicio (registro do voto) para permitir a mesma auditabilidade dai ate o boletim de secao. [] Benjamin Azevedo __ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __