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Como alguns de vocês sabem, sou usuário de linux há mais de meia década e,
da mesma forma, como muitos de vocês sabem - e os outros podem deduzir -,
estou longe de ser um admirador do ministro Marco Aurélio. Não posso deixar,
portanto e entretanto, de louvar o TSE pela medida hoje anunciada (ver
matéria do globo online, abaixo) sobre a mudança das plataformas
tecnológicas para as urnas eletrônicas e para o sistema de totalização de
votos, transmissão de dados etc. E não é só pela economia! Sem demagogia,
usar linux é uma opção pela transparência, por liberdade, segurança e
eficiência!! Aliás, é uma excelente opção para os usuários "comuns": é mais
bonito, mais rápido, mais seguro e tem todas as funcionalidades do
"concorrente" (ie, daquele M$windows, piratão ou não, que vem "de fábrica"
na maioria dos desktops).
Ah, sim, é claro, dizem que linux é difícil... bem, o que eu costumo dizer
sobre isso é que minha filha de oito anos não acha!(ela usa desde os
seis...)
Abraços,
Leo

Windows será trocado por Linux em eleições

Publicada em *04/04/2008* às 18h45m
Carolina Brígido - O Globo

BRASÍLIA - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou nesta sexta-feira a
adoção de um novo software para as urnas eletrônicas que serão usadas nas
eleições municipais de outubro. O Windows será substituído pelo Linux. A
mudança será feita em todas as 430 mil urnas armazenadas. Outras 50 mil
urnas já foram compradas com o novo sistema instalado. O Linux também será
usado na totalização de votos, na transmissão de dados e na divulgação do
resultado das eleições. A medida deve significar economia de até R$ 4
milhões ao TSE.

- Como o Linux é um programa livre, não é preciso pagar licença - explicou o
diretor-geral do tribunal, Athayde Fontoura Filho.
Segundo a legislação eleitoral, todos os programas de informática usados nas
eleições brasileiras podem ser alvo de fiscalização do Ministério Público,
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dos partidos políticos. A partir de
hoje, até setembro, técnicos representantes dessas entidades poderão testar
os sistemas em uma sala na sede do TSE, em Brasília. A intenção é demonstrar
que os programas são seguros, à prova de fraudes.

- A nossa urna eletrônica não é algo que se mostra sob sigilo. O que desejo
firmar é que nós estamos com um sistema totalmente aberto para
acompanhamento por aqueles que tenham interesse legítimo. Não há o que
esconder, não há o que escamotear - ressaltou o ministro Marco Aurélio,
presidente do TSE.
-- 
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