On Thu, 28 Oct 2010 10:57:23 -0200 Paulo de Souza Lima <paulo.s.l...@gmail.com> wrote:
Interessantes os comentários, sério mesmo, não estou zoando. Só vou acrescer algo que vale para uma maioria, em vias de regra: - Manuais de instrução habitualmente ficam dentro das respectivas embalagens, poucos tem o discernimento de aprender antes de usar um produto; - Muitos produtos são lançados "achando" que o usuário "já sabe" utiliza-lo e por isso não possuem um manual e sim um folheto de instruções (como ligar e desligar :) - Cursos só são procurados quando uma oportunidade de lucrar com o aprendizado compensa as despesas e o que interessa é o diploma, não o real conhecimento; Resumindo, não adianta criar métodos se não mudarmos a mentalidade de quem vai utiliza-los. Para rir: Há um ano comprei um telefone sem fio made in USA, cheio de baragandans e funções. Veio apenas com um folheto: Go to www....... to instructions. Se eu não tivesse um computador e acesso... mas tinha, e acessei: U$ 40 para baixar o manual mesmo informando o número de série do carinha. ... Dei-o de presente para o porteiro do prédio. "Divirta-se". nethell > Em 28 de outubro de 2010 10:05, Renato Alvim <renato.al...@gmail.com>escreveu: > > > > > Falei em "eletro" no sentido usado antes: liquidificadores, geladeiras... > > Smartphone é computador. > > > > Você já viu alguém fazer curso pra operar um smartphone? A Eletrolux vai > lançar um refrigerador inteligente no próximos meses ( > http://www.electrolux.com.br/ikitchen_ra/index.html). Duvido que alguém > oferecerá um curso pra operá-lo. > > No entanto, existem cursos pra usar, por exemplo, uma máquina de costura. > Por que? Qual a diferença entre uma máquina de costura e outros "eletros"? E > qual a semelhança entre a máquina de costura e os computadores? Eu diria que > quem usa uma máquina de costura deve ter certas habilidades que não são > comuns a todos os seres humanos. Igualmente para os computadores atuais. Por > isso é preciso ensinar de maneira estruturada. Alguns seres humanos possuem > as habilidades inatas que facilitam sua aprendizagem, outros (e eu diria que > a maioria) não. > > Acontece que, a possibilidade de fazer com que um computador não necessite > de alguém com habilidades especiais é maior do que a mesma possibilidade com > a máquina de costura (a não ser, é claro, que se apele para o uso de > computadores para fazer essa interface). E aí é que está o ponto: Se certos > computadores (como os citados acima) podem ser simples, por que os > computadores domésticos não podem? > > > > Veja bem, amigo: quando eu me formava em Matemática, em 1971 todos falavam > > que o ramo que mais se desenvolveria seria o dos "programas tradutores". > > Até hoje não lidam com a semântica. > > Tudo o que propalaram deu n`água. > > > > Uma coisa é o que "eles" falam. Outra coisa é como as coisas, realmente, > acontecem. Há muitos anos aprendi que, para cada coisa que ouvimos "alguém" > dizer, devemos perguntar "quem ganha com isso?" Não apenas quem ganha se a > coisa se concretizar, mas também, quem ganha propagando a ideia "inovadora" > e sem comprovação empírica. Talvez a tal febre dos programas tradutores > tenha dado n'água porque "alguém" não ganhou com isso, ou "alguém" tenha > ganhado em induzir essa ideia nos acadêmicos da época... Quem sabe? > Normalmente, eu faço essa pergunta e, se a resposta, no meu ponto de vista, > é a sociedade e as pessoas em geral, eu apoio. Se a resposta é "meia dúzia", > ou "42" :D, eu desconfio. > > > > Um SO já deveria há muito tempo apresentar uma figura - personalizável-que > > perguntasse ao usuário o que fazer. > > E pela resposta - fala - realizar a solicitação. > > E isso sempre será diferente de um "eletro-doméstico"... > > > > Eu também acho, mas também acho que um computador deveria ser *como* um > eletrodoméstico e não necessitar de habilidades não inatas para serem > operados. Usar um computador deveria ser tão natural quanto usar uma > geladeira. Penso que o S.O., no futuro será, irrelevante. Da mesma forma > como o hardware, que já foi a fonte de lucros de uma certa empresa, virou > commoditie, o S.O., e provavelmente os próprios programas, também virarão. > Na verdade no ambiente do SL, o software *é* commoditie desde o início. > > Abraço. > > -- > Paulo de Souza Lima > Técnico em Eletrônica e Administrador > http://www.pasl.net.br > http://almalivre.wordpress.com > Curitiba - PR > Linux User #432358 > Ubuntu User #28729 > -- > Mais sobre o Ubuntu em português: http://www.ubuntu-br.org/comece > > Lista de discussão Ubuntu Brasil > Histórico, descadastramento e outras opções: > https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br -- nethell - Ubuntu user 24389 - Linux user 496632 -- Mais sobre o Ubuntu em português: http://www.ubuntu-br.org/comece Lista de discussão Ubuntu Brasil Histórico, descadastramento e outras opções: https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br