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Apenas 10% dos sistemas solares se assemelham ao nosso, dizem astrônomos
6 de janeiro de 2010
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(Foto: Nasa)
Astrônomos americanos constataram que sistemas solares semelhantes ao nosso são
menos abundantes do que se pensava. Após uma busca de quatro anos conduzida por
pesquisadores da Universidade de Ohio, somente um foi detectado - e não seis,
como o esperado. O resultado indica que a cada dez estrelas no universo, apenas
uma possui um sistema com potencial de abrigar planetas como a Terra.
As conclusões foram apresentadas nesta quarta-feira em Washington, durante o
encontro anual da Sociedade Astronômica Americana. "Agora nós sabemos nosso
lugar no universo", disse o astrônomo Scott Gaudi, um dos líderes do estudo.
"Sistemas solares como o nosso não são raros, mas tampouco somos maioria",
completou.
Para a pesquisa, os cientistas se basearam em uma descoberta de 2006, quando
foi detectado um sistema com dois planetas gigantes gasosos semelhantes a
Júpiter e Saturno. "Só encontramos esse único sistema, e deveríamos ter
encontrado cerca de seis até o momento", afirmou Gaudi.
"É verdade que essa determinação inicial é baseada em somente um sistema solar
e nosso número final pode mudar muito, mas esse estudo mostra que podemos
começar a fazer esse tipo de medições com os experimentos que fazemos hoje em
dia", prosseguiu o pesquisador, que nesta quarta recebeu o prêmio Helen B.
Warner para a Astronomia.
A equipe utilizou um método conhecido como microlente gravitacional, que ocorre
quando uma estrela, vista da Terra, passa pela frente de outra. O fenômeno faz
com que a estrela mais próxima amplie a luz da mais distante, como uma espécie
de lente. Se algum planeta estiver orbitando a "estrela-lente", o efeito é
aumentado durante sua passagem.
Andrew Gould, que trabalhou com Gaudi no estudo, foi otimista: "Com bilhões de
estrelas por aí a fora, mesmo beirando as chances de 10%, ainda restam algumas
centenas de milhões de sistemas que podem ser como o nosso".
Fonte:
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-saude/apenas-10-sistemas-solares-se-assemelha-ao-nosso-dizem-astronomos-523709.shtml
Sólo el 10% de los sistemas solares parecidos al nuestro, los astrónomos dicen
Enero 6, 2010
Astrónomos de los EE.UU. han encontrado que los sistemas solares como el
nuestro son menos abundantes de lo que se pensaba anteriormente. Después de un
cuatro de búsquedas años liderados por investigadores de la Universidad Estatal
de Ohio, sólo uno fue detectado - y no seis, como se esperaba. El resultado
indica que los diez estrellas en el universo, sólo uno tiene un sistema con
potencial para acoger planetas como la Tierra.
Los hallazgos fueron presentados el miércoles en Washington durante la reunión
anual de la American Astronomical Society. "Ahora sabemos que nuestro lugar en
el universo", dijo el astrónomo Scott Gaudi, uno de los líderes del estudio.
"Los sistemas solares como el nuestro no son raros, pero tampoco son la
mayoría", dijo.
Para la investigación, los científicos se basaron en un descubrimiento de 2006,
cuando se descubrió un sistema con dos planetas gaseosos gigantes como Júpiter
y Saturno. "Nos damos este sistema único, y que debería haber encontrado unos
seis tan lejos", dijo Gaudi.
"Es cierto que esta determinación inicial se basa en un solo sistema solar y
nuestro número final podría cambiar mucho, pero este estudio muestra que
podemos empezar a hacer esas mediciones con los experimentos que hacemos hoy",
continuó el investigador, que El miércoles fue galardonado con el Helen B.
Warner para la Astronomía.
El equipo utilizó un método conocido como micro-lente gravitacional, que ocurre
cuando una estrella vista desde la Tierra, pasa por el frente de otro. El
fenómeno hace que la estrella más cercana para ampliar la luz de las más
distantes, como una especie de lente. Si un planeta orbita alrededor de la
estrella-lente ", el efecto es mayor durante su paso.
Andrew Gould, que colaboró con Gaudí en el estudio, fue optimista: "Con miles
de millones de estrellas alrededor del exterior, incluso vecinos de la
probabilidad de 10%, sigue habiendo cientos de millones de sistemas que pueden
ser como el nuestro".
Mauro de Rezende
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