Prezado Amilcar e demais listeiros,

A vossa explanação deu novo rumo à discussão, mas, fica a questão das
rubricas propostas nas inclusões do Senador Roberto Requião, elas terão
condições de serem previamente apostas nas fitas ? Ou serão dispensadas.

Por outro lado, o que será feito com o resto da fita se previamente
rubricada pela mesa ?!!

Um grande abraço,

Leamartine Pinheiro de Souza
http://www.LeamartineP.Souza.nom.br
[EMAIL PROTECTED]



-----Mensagem Original-----
De: "Amilcar Brunazo Filho" <[EMAIL PROTECTED]>
Para: <[EMAIL PROTECTED]>
Enviada em: quinta-feira, 5 de abril de 2001 20:23
Assunto: [VotoEletronico] Votação do PLS 194


Estou entrando no meio do debate.

Eu entendo o problema assim.

1- o protótipo construido pela firma bematech, que atende ao PLS 194/99
funciona assim:
  - depois do eleitor ter votado em todos os cargos, o seu voto completo é
impresso e mostrado ao eleitor através de um visor de vidro.
- neste momento o eleitor pode confirmar o voto ou cancela-lo.
- se confirmar é impresso "confirmado" e a senha digital da própria urna no
voto
- se cancelar é impresso "cancelado" no voto
- em qualquer dos dois casos, o voto é cortado da fita e corre e cai dentro
de uma urna convencional.
- após o fim da votação a urna em papel segue para o depósito (a rigor eu
acho que ela deveria seguir para um local diferente de onde for rwemetido o
disquete com o resultado eletrônico da votação).
- O s disquetes são apurados todos e as urnas com votos em papel são
apuradas apenas 3% delas.
- Se houver diferença o juiz eleitoral deverá abrir inquerito, apurar
outras 10 urnas tradicionais e decidir qual dos dois resultados será
considerádo válido, o eletrônico ou o em papel.

E como ele poderá decidir?
Veja bem, Leamartine, para a fraude passar sem ser descoberta teria que ser
feita de forma igual nos dois sistemas (eletrônico e manual).

Uma fraude eletrônica teria que ser preparada a priori, antes das eleições,

por programadores alterando os discos com os programas das urnas. A fraude
seria feita sem se ter acesso aos votos reais dos eleitores, no entanto
poderia uma mesma fraude atingir numero grande de urnas. Poucos fraudadores
e muitas urnas afetadas.
Já a fraude no papel teria que ser feita DEPOIS da eleição, por gente
espalhada em todas as cidades, trocando os votos de dentro de uma urna.
Cada fraude atingiria uma urna apenas, ou seja, muitos fraudadores e poucas
urnas atingidas.

Resumindo, os canais eletrônico e impresso de transmissão do voto são de
naturezas tão diferentes que dificultam muito o sucesso da fraude. São
fraudes diferentes que envolvem técnicas, especialistas, abrangencia e
momentos diferentes que devem acionados em cada caso para a fraude ter
sucesso sem ser detectada.

Por isto entendo que não está correto entender que continua a mesma coisa.

At 18:35 05/04/2001 -0300, you wrote:
>Exato.
>So complementando, encerrada a votacao,
>os papeizinhos nao ficaram grudados aa urna, mas
>certamente serao desacoplados e lacrados,
>tal qual a antiga urna convencional.
>
>Este eh um momento critico, mas
>pode ser melhorado se for exigida alem da
>assinatura da mesa, tambem a dos fiscais de partido presentes.
>
>Benjamin


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Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
       http://www.votoseguro.org
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