Isso é verdade. Mas o problema é que ambos, SELA e UE, tem a mesma
origem: o TSE e empresas sub-contratadas.

Imaginemos que um partido politico qualquer proponha ao TSE acoplar um aparelho semelhante (um MAEE, digamos assim!) na urna eletronica, a fim de exercer o seu direito de fiscalizacao das eleicoes.

Ai', sim, teriamos uma verdadeira fiscalizacao, e os problemas apontados pelo Paulo Mora nao se apresentariam, pois o aparelho fiscalizador teria uma fonte diferente do aparelho fiscalizado.
Ai', sim, faria sentido falar em fiscalizacao!

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Mas... sera' que o TSE toparia?

Claro que o TSE iria alegar mil desculpas diferentes!!!
Que o aparelho poderia interferir na urna etc. etc. etc.
Nos temos que confiar no TSE, mas o TSE jamais confiaria no partido!

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PS: e' logico que, mesmo que o TSE topasse, nao seria ainda a solucao.
Nao basta que um partido aprove a urna eletronica, seria necessario que cada partido aprovasse a urna, por seus proprios meios.
Para ser mais exato, que cada eleitor possa, por seus proprios meios, aferir se a urna eletronica funciona corretamente ou nao.
Temos duas solucoes possiveis: cada eleitor instala seu MAEE na urna, ou entao imprimimos o voto. Qual seria a mais simples? ;))

Abraco,


PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE
Teresina - Piaui
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Jus Navigandi -->  http://www.jus.com.br

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