O Tribunal Superior Eleitoral deverá adotar nas eleições gerais de 6 de outubro o sistema simulado de votação paralela visando ampliar a transparência e a fiscalização do voto eletrônico para eleitores, fiscais e delegados de partidos políticos.

A proposta está sendo analisada pelos ministros do Tribunal. Se aprovada, ela será transformada em resolução.

A votação por amostragem acontecerá nas capitais no mesmo dia e horário da eleição, sob a coordenação de uma comissão formada por um juiz e quatro servidores da Justiça Eleitoral, mais representantes do Ministério Público Eleitoral e de fiscais dos partidos.

No dia 5 de outubro, a Justiça Eleitoral realizará em cada estado o sorteio de até três urnas eletrônicas para a digitação dos votos preenchidos em cédulas. O trabalho deverá ser feito por filiados aos partidos políticos.

O voto será registrado simultaneamente na urna eletrônica e em um sistema paralelo de conferência de votos, que imprimirá o espelho da cédula com o número sequencial e a hora de impressão. Todo o processo será filmado.

Após o encerramento da eleição, a Justiça Eleitoral vai emitir relatório com a comparação dos resultados. Na hipótese de divergência das informações, deverão ser identificados os candidatos, localizadas as cédulas com os votos e feita a conferência da digitação da respectiva cédula.

Para solucionar o problema, a Justiça Eleitoral contará com a gravação da fita de vídeo que registrou o horário de votação.


 

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