Caixa
explosivo
Relatório do Banco Central incrimina Ricardo Sérgio, que arrecadou dinheiro para Serra, em várias irregularidades Amaury Ribeiro
Jr.
Principal
articulador da formação dos consórcios que disputaram o leilão das empresas de
telecomunicações, o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, Ricardo
Sérgio de Oliveira, está tirando o sono da cúpula do PSDB e dos coordenadores da
candidatura do senador José Serra. Companheiro de militância política de Serra
desde a época do regime militar, Ricardo Sérgio, que em 1998 foi caixa das
campanhas de Fernando Henrique Cardoso, para a Presidência, Amigo de Serra, com
quem trabalhou entre 1998 e 1999 no Ministério da Saúde, montando uma central de
informações que recrutava arapongas, o superintende da PF no Rio, delegado
Marcelo Itagiba, usou um dispositivo que lhe permite promover reformas
administrativas internas para afastar na semana passada o delegado que
investigava o caso. Deuler da Rocha Gonçalves comandava os dois inquéritos
(civil e criminal) que investigam a participação de Ricardo Sérgio e de outros
caciques do PSDB nas supostas irregularidades ocorridas no processo de
privatização. Os inquéritos foram transferidos para a delegada Patrícia Freitas,
recém-chegada aos quadros da PF, que substituiu Deuler na Delegacia de Combate
ao Crime Organizado e Inquéritos Especiais. Depois de ler o relatório do BC,
Deuler havia antecipado a amigos que já possuía provas suficientes para indiciar
Ricardo Sérgio e outros políticos ligados ao PSDB por falsidade ideológica,
estelionato e corrupção. Composto por atas de
reuniões do Opportunity e da diretoria do Banco Segundo o relatório,
Ricardo Sérgio e os demais diretores do Banco do Brasil mentiram até mesmo na
súmula de operações – na qual é analisada a proposta de garantia feita por
empresas que tentam obter empréstimos –, ao dizerem que não foram apurados
riscos na operação financeira. CONTINUA...
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