Creio ser necessário denunciar às
maiores democracias do mundo do que está acontecendo aqui com a
imposição de um sistema inadequado e falho de votação ( eletrônica) , aliado a
pesquisas duvidosas e controle da mídia. É um mega-experimento
em controle de massa. Ao que saiba nenhuma digamos, grande democracia, está
cogitando de implantar a votação eletrônica em larga escala, em função da sua
vulnerabilidade intrínseca.
Lá fora eles estão com a
impressão que um grande feito democrático foi aqui alcançado com a eleição de
um "shoeshine boy" , como dizem na Inglaterra. De certa
forma este fato, a eleição do ex torneiro mecânico Lula, está sendo
explorado para esconder a vulnerabilidade da urnas, e as suspeitas específicas
de interferências , conseqüentes de certos resultados, precedidas por
pesquisas também suspeitas de manipulação.
A seriedade da questão não
pode ser subestimada. Vamos denunciar ao mundo o que
está aqui acontecendo, porquê da bandidagem no poder nada pode ser
esperado.
Edison Bittencourt
----- Original Message -----
Sent: Thursday, October 31, 2002 9:48
PM
Subject: [VotoEletronico] E agora
TRE?
Depois do questionamento do Dr.
Amilcar Brunazo Filho, que o TRE jamais irá responder, leia também as
seqüências deste imbroglio, e da pressão popular nos links:
ELEIÇÃO NO DF Vigília em frente ao
TRE
Protesto
contra suposta fraude nas eleições reuniu cerca de 200 pessoas. Elas querem
que segundo turno seja impugnado. Grupo de estudantes da UnB promete ficar
acampado no tribunal. Direção do PT diz que não promoveu
manifestação
Maria Ferri Da equipe do Correio
Carlos Vieira |
|
Manifestantes fizeram críticas a
Joaquim Roriz: abaixo-assinado
|
| Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) e militantes do
Partido dos Trabalhadores foram ao Tribunal Regional Eleitoral do Distrito
Federal (TRE-DF) cobrar uma rígida apuração sobre um suposto esquema de fraude
na votação do último domingo. Um grupo de aproximadamente 200 pessoas chegou à
sede do TRE por volta das 11h. Eles pretendiam acompanhar a entrega do pedido
de impugnação da eleição, que seria protocolado ontem por advogados do PT. A
ação, no entanto, foi adiada depois da notícia de que módulos impressores de
duas urnas foram encontrados em Ceilândia.
Desde a noite
de terça-feira, cerca de 30 estudantes montaram barracas ao lado do prédio do
Tribunal. Eles pretendem permanecer acampados até o pedido de impugnação ser
entregue e julgado. ‘‘Estamos dando apoio a Geraldo Magela (candidato do PT
derrotado), que foi prejudicado por fraudes feitas pelo adversário. Queremos
uma resposta da Justiça’’, cobrou o estudante de pedagogia da UnB Leonardo
Moreira do Nascimento Borges, 19 anos.
O estudante
defendeu os argumentos usados pelo PT para pedir a impugnação do resultado.
Segundo Leonardo, houve compra de votos. ‘‘Teve gente que ganhou R$ 50 e uma
camiseta da Frente Brasília Solidária para votar em Roriz. É um caso grave que
não pode ficar impune.’’ O transporte ilegal de eleitores e abusos cometidos
por policiais civis dentro das zonas eleitorais são outros denúncias usadas
pelo partido para colocar a votação sob suspeição.
Por
volta das 11h30, do alto de um carro de som, manifestantes defenderam a
democracia, repudiaram a censura sofrida pelo Correio e lembraram algumas
denúncias contra o governador reeleito.
Eles citaram o
episódio das escutas telefônicas gravadas pela Polícia Federal com autorização
da Justiça, que revelaram o envolvimento dos irmãos Pedro e Márcio Passos com
aliados de Roriz. Os empresários são acusados de promover parcelamento ilegal
de terras em uma área pública no Lago Sul. Em uma das gravações, o próprio
Joaquim Roriz aparece conversando com Pedro Passos. ‘‘Conversas entre o
governador e os empresários da grilagem seriam motivo suficiente para a
cassação do seu mandato, se a Justiça fosse mais eficiente’’, afirmou o
estudante Júlio Lemos de Macedo, 28 anos.
Durante a
manifestação, os militantes do PT começaram a colher assinaturas para um
abaixo-assinado que deve ser entregue junto con o pedido de impugnação. No
documento, eles cobram do TRE punições para irregularidades como compra de
votos, abuso de poder econômico e censura dos órgãos de imprensa.
Mais esforço O aparecimento de dois módulos
impressores de urnas eletrônicas em Ceilândia mudou o rumo do protesto. Como a
entrega do pedido de impugnação foi adiada, os manifestantes ficaram em frente
ao TRE por apenas uma hora. Mas os estudantes da UnB pretendem organizar
outras manifestações e aumentar a vigília em frente ao Tribunal.
Segundo um dos diretores do Diretório Central dos
Estudantes (DCE) da UnB, Rodrigo Grassi, outras universidades, colégios e toda
a sociedade serão convidados a participar de vários atos. ‘‘Quem tem
consciência não pode aceitar calado as irregularidades no processo eleitoral e
na eleição do DF’’, afirmou. Na tarde de ontem, os estudantes fizeram uma
panfletagem convocando mais pessoas para participar, às 9h de hoje, de uma
manifestação em frente ao TRE.
SEM QUERER CONFRONTO
O presidente regional do PT, Wilmar Lacerda, fez questão
de esclarecer que a manifestação em frente ao TRE não foi um movimento oficial
do partido. Lacerda explicou que simpatizantes do PT participaram do protesto,
mas que não foi organizado pela direção do PT. ‘‘Não temos intenção alguma de
nos confrontar com o Tribunal Regional Eleitoral, a quem temos todo o
respeito.’’
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