Olá Pedro,
Seja bem vindo ao grupo.

At 09:20 01/11/03 -0500, you wrote:
Este eh o tipo de investigacao dificil aa beca de realizar porque em geral
vc nao consegue declaracoes em on. Em off, o que aparecem sao historias
avulsas, pecas num quebra-cabecas a principio incoerente, mistura de boatos
e fatos dificeis de distinguir. Precisa provar. Para provar, precisa
descobrir onde procurar, que caminho trilhar. Eh coisa para meses, trabalho
que pode terminar em nada. Mas nao eh absurdo, o Rio de Janeiro tem
historico disso. Em 1982, com a Proconsult; em 1994, naquela eleicao
proporcional estranhissima que terminou anulada.

Eu já lhe havia dito que, no meu entender, a grande notícia disto tudo é que o brasileiro vota num sistema eleitoral obscuro onde ninguém consegue nem provar se houve fraude e nem se não houve!


Isto para mim é tão maluco que, de fato, eu não entendo bem por que jornalistas normalmente ficam procurando provas de fraude quando tem um absurdo democrático a ser denunciado.
(desculpe-me, Pedro, a crítica generalizada a "jornalistas", sei que há excessões e que muitos fazem o que podem)


Mas, se fosse eu que estivesse querendo procurar pistas neste caso, ia atrás da informação de que um funcionário de dentro do TRE forneceu dos gravados em CDrom ao candidato. Assim como nos casos do Collor e do painel do senado, só se descobre alguma coisa se alguém, de escalão menor, abrir o bico.
Porque, no que depender de apuração de dentro da Justiça eleitoral, não vai dar em nada, NUNCA.


Foram estes dados do tal CDROM que permitiram o renascimento da denúncia, que tinha morrido quando o TRE alegou (sem provar) que os documentos apresentados (do site Terra) não era de sua responsabilidade. Foi estes novos dados que deu força para o ministério público abrir o inquérito.

Eu iria atrás desta pista;
Quem é o tal funcionário? Obter um testemunho dele, mesmo que em "off", pode ser muito enriquecedor. E qual é o conteúdo do tal CDrom. Por que não abrir o seu conteúdo, colocar na Internet?


Quando voce me entrevistou pela primeira vez e ressaltei que a Justiça Eleitoral continuaria afirmando que o sistema que deu problema não era dela e não aceitaria de nenhuma forma que fosse feita perícia EXTERNA para determinar onde deu o problema.

Voce viu na nota do BB de ontem que o TSE já se entrou na história dizendo que fará uma "auditoria" do sistema de totalização até a proxima segunda feira. Mas se são eles mesmo que fazem, não vale. NÃO É AUDITORIA, É ENGANAÇÃO!

E para mim isto é uma noticia alarmante:
"para esconder as falhas (estou falando de falhas e não de fraudes) do sistema eleitoral a Justiça Eleitoral desrespeita os mais elementares princípios do contraditório, da perícia independente, etc."



[ ]s Eng. Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP

Nos currais eleitorais o coronel entregava o voto fechado num
envelope ao eleitor desavisado para que o depositasse na urna.
Quando alguem pedia para saber qual era o voto, o coronel dizia:

"Você está querendo me comprometer?
  Não sabe que o voto é secreto?"

Conheça em:
http://www.votoseguro.org/textos/PLazeredo.htm
a nova Lei do Voto Virtual às Cegas que proibe você de saber o
conteúdo do próprio voto e lhe insere no curral eleitoral Brasil

Você vai continuar quieto?
Não fique, assine o Manifesto pelo Voto Seguro em:
http://www.votoseguro.com/alertaprofessores

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eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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