Submissão e a Soberania- Brasil e China . Dois
artigos , “Brazil's Soaring Space-Age Ambitions Are Shy of Cash and Sapped by
Calamity” , por LARRY
ROHTER ,e “The
Next Space Race: China Heads to the Stars “ , por JIM YARDLEY and WILLIAM J. BROAD, respectivamente encontradas em ,
<
http://www.nytimes.com/2004/01/23/international/americas/23SPAC.html > e
<
http://www.nytimes.com/2004/01/22/international/asia/22SPAC.html > , revelam
extremos de resultados e políticas,
que nos envergonham como nação.
No
primeiro caso temos um programa
espacial marcado pela “falta “ de verbas, em um País que literalmente entregou sem luta sua soberania, submetendo toda sua política à metas monetaristas associadas à interesses contrários ao nosso crescimento e desenvolvimento tecnológico em
determinadas áreas , determinando
inclusive limitações à
investimentos em infra-estrutura
que contabilizam como despesas. Nossa economia ,
fora o agro-negócio, estacionou, o desemprego explodiu, o entreguismo
predominou.
No
segundo caso temo um programa espacial marcado pela suficiência de verbas , em execução em um País que prima pela soberania, onde a política econômica é diametralmente oposta à nossa,principalmente submetida aos interesses maiores da nação. Caso semelhante ao
da Índia, que também prima
pelo desenvolvimento científico
e tecnológico. Os dois dominam a tecnologia de armas nucleares. Nós renunciamos ao desenvolvimento desta tecnologia. Aqui ,renunciamos à
nossa Soberania e
literalmente entregamos nosso futuro à um bancário do BankBoston ,
que representa aqui os interesses do sistema de
agiotagem a nós
imposto.
Dentre os paises de dimensões continentais , Índia , China, e
Rússia, com potencial em termos de significativos recursos naturais e
humanos, somos o mais submisso e o mais covarde; o que se submete mais docilmente, de forma mais vil; somos o País que possui uma classe
política capaz de tramar contra os mais importantes e mais sagrados interesses nacionais.
O resultado aparece chocante e vergonhoso
na nossa parálise econômica , tecnológica e social , em contraste com o crescimento da ordem de
8 a 10% apresentado por Índia , China, e
Rússia.
O
impacto dos resultados da escolha entre Soberania e Submissão é forte. Para os
primeiros o orgulho nacional, a afirmação como nação, para os outros , para nós, a vergonha da renúncia ao futuro digno, nas mãos
da bandidagem política ,
subida dos esgotos da esquerda e da intelectualidade apassivada e
inútil, estimulados pelos covardia e pelos omissão.
Se não quisermos assassinar 21 técnicos a cada par de anos ou recuperemos nossa soberania ou paremos com projetos que um povo submisso não tem condição de realizar.A China , soberana parte em direção ás estrelas. Nosso programa espacial explode no chão, sabotado pelo próprio governo. E são civis os que morrem pela pátria , vítima também da omissão e complacência dos seus chefes. Só a derrota num campo de batalha justifica a perda da soberania. Todo a justificativa fora disto é eufemismo para omissão ou coisa pior que nem ouso dizer aqui.Edison Bittencourt |