Cel. Monteiro Não tive tempo de ler com cuidado o estudo que o senhor enviou, mas uma leitura prévia (e rápida) foi suficiente para ficar surpreso. Os senhores listaram as tramóias já em 1998, quando eu e muitos nem sabíamos o que era urna-e (Amilcar, Benjamin, Evandro, Chadel, Maneschy e outros já estudavam o problema desde 1996; eu só entrei em 2000). Pena não terem enviado para a lista (não sei se o publicaram; eu o desconhecia). Levando em conta que os senhores não são técnicos no assunto e 'ainda nem conheciam as vulnerabilidades da Urna Eletrônica', isso aumenta ainda mais o valor do estudo.
Um abraço nacionalista Walter Del Picchia - S.Paulo/SP ================================================= > Prezado amigo Dr. Castelani > > "com a Verdade vós os vencereis" > > O ilustre Dr. Amílcar está equivocado por duas razões muito simples: a > primeira delas é que REALMENTE os votos nulos e em branco beneficiam de fato > o candidato mais votado, pelas razões abaixo analisadas, e porque SÃO os > votos NULOS e em BRANCO que são MUDADOS por intermédio de programas > fantasmas -insertidos nas U.E. - em votos para os amigos do rei ou para os > membros da clã... > > Leia abaixo o estudo feito pela ASMIR/PR sobre o tema (quando nós ainda nem > conhecíamos as vulnerabilidades da Urna Eletrônica). > > Hoje, outros argumentos podem ser facilmante acrescentados pelos nossos > técnicos, pois a verdadeira "mina de ouro" para os que querem fraudar são os > VOTOS NULOS, BRANCOS e as ABSTENÇÕES ... basta raciocinar.... > > Saudações nacionalistas > > Cel. Ref EB Roberto Monteiro de Oliveira > > > CITANDO: > > > "A ILEGITIMIDADE DA REELEIÇÃO DO Sr. FHC > > > Para que o cidadão comum venha a aceitar o resultado de uma eleição - > qualquer eleição - acatando-a como regular e representativa de uma escolha > verdadeiramente democrática, sem apelar para o "jus sperniandi", é mais do > que suficiente a simples proclamação pelos Tribunais Eleitorais do somatório > aritmético dos votos válidos apurados para cada um dos candidatos. > > Em relação à eleição de 04/10/98, ao contrário, em especial no que concerne > à reeleição do atual Presidente da República, qualquer cidadão dotado de > razoável padrão de ética e de civismo, que seja mais exigente, mais > politizado e mais consciente de seus direitos e deveres, depois de uma > análise mais profunda de todo o episódio, fica convencido de que, embora > formalmente legal, a reeleição do Sr. FHC é ilegítima e pode ter a sua > validade consistentemente questionada nos Tribunais Superiores do País... > embora com poucas esperanças de acolhimento favorável ... > > A eleição/98, excepcional em vários dos seus aspectos, ficou marcada por > numerosas peripécias e anormalidades comprovadas, ocorridas antes, durante e > até no final de todo o processo eleitoral, e merece ser inquinada de > ilegitimidade pelas seguintes razões: > > > > a. A reeleição: > > > > A começar pela própria figura da reeleição, o resultado deste pleito pode > ser considerado como ilegítimo, exatamente porque veio a beneficiar ao > candidato-presidente mantido - sem se desincompatibilizar - no pleno > exercício do mais influente de todos os cargos públicos do País, ao longo de > todo o processo eleitoral. > > E esta ilegitimidade não pode ser considerada como meramente acidental ou > formal, pois que atinge a própria medula dos fundamentos jurídicos de > qualquer processo de escolha que, para ser realmente legítimo e ético, deve > obedecer às exigências mínimas da "igualdade de todos perante a lei", da > impessoalidade dos mecanismos e métodos de escolha, e da imparcialidade de > todos os envolvidos no processo de seleção. > > Qualquer processo de escolha que admita a Reeleição de um dos candidatos, > mantido no pleno exercício do cargo que está disputando com indiscutível e > injusta vantagem sobre os outros desiguais, não atende a nenhum desses > requisitos fundamentais, em especial o da "igualdade de todos perante a lei", > e fica contaminado por uma grave anormalidade essencial que o torna > intrinsecamente ilegítimo.... > > Sem nos chafurdarmos no episódio da compra de votos que - sozinho - já > definiria como indiscutivelmente ilegítima a Emenda Constitucional válida > para o atual ocupante do Poder, eleito que fora para um único mandato, > podemos comprovar a contaminação do atual processo, citando-se apenas os > exemplos que ficaram comprovados "post factum" como tendenciosamente > favoráveis ao Sr. FHC. > > > > Foi o "poder de império" do Chefe do Executivo que buscava a sua própria > reeleição que INFLUENCIOU a MODIFICAÇÃO da Lei Eleitoral, para acomodá-la à > sofreguidão - sua e do seu grupo - de se manterem no Poder: > > > > 1) ao definir os VOTOS BRANCOS como VOTOS INVÁLIDOS. > > > > Contrariando a própria lógica do ato de escolha, e modificando o > entendimento pacífico do nosso Sistema Eleitoral ao longo de sua história > recente, essa modificação favoreceu claramente tanto ao Sr. FHC, como aos > governadores-candidatos que o apoiavam, de tal forma que - EM TODOS OS > CASOS - se essa modificação não tivesse sido introduzida na Lei Eleitoral, > HAVERIA 2º TURNO para Presidente da República e na quase totalidade dos > Estados em que seus aliados disputaram a reeleição. > > > > 2) ao diminuir o prazo para a propaganda eleitoral; e, em especial, > encurtando o período e o número de minutos da propaganda gratuita nos OCMs. > > > > Esta medida beneficiava nitidamente ao Presidente e aos governadores > aliados, todos no exercício do cargo, porque estariam sempre favoravelmente > expostos nas primeiras páginas dos noticiários, ao longo de muitos meses, > com uma propaganda gratuita específicamente sua, focalizados nas atividades > próprias do cargo que exerciam... e, no caso da Presidência -- facilitada > pela acomodação do calendário de eventos oficiais - recheado de viagens > importantes ao exterior convenientemente programadas, e favorecido por > convites para visitas de personalidades políticas famosas que o elogiariam, > exatamente no período de exposição eleitoral ... > > > > b. O verdadeiro resultado das eleições presidenciais: > > > > A ilegitimidade transparece pelo próprio resultado absoluto da eleição, pois > verificamos que, ao proclamado reeleito Presidente FHC, faltam os votos > necessários para representar a maioria mais um, de TODOS os votos válidos > dos eleitores que compareceram à escolha: > > > > FHC = 35.936.916 > > Demais candidatos: = 31.786.111 > > Em branco = 6.688.610 > > Nulos = 8.884.430 > > Subtotal > = 47.359.151 = (Contrários a FHC) > Abstenção = 22.798.922 > > > Bem examinado esse resultado, verifica-se que FHC foi rejeitado por mais de > 56,86 % dos eleitores que compareceram às urnas. E, se considerarmos - como > é lógico - que uma grande parte dos eleitores que não compareceram, se > abstiveram por discordância ou por rejeição aos candidatos... entre eles > FHC, então a derrota de FHC foi nada menos do que ACACHAPANTE ... > > > > c. As alternativas do diabo: > > > > A bi-polarização das eleições presidenciais entre FHC e LULA - fruto talvez > de um conchavo (provavelmente tácito) entre os dois candidatos favorecidos - > que expulsou para o limbo TODOS OS DEMAIS CANDIDATOS, e acabou favorecendo > diretamente a FHC porque concentrou em LULA toda a rejeição popular que as > esquerdas tradicionalmente sofrem dos eleitores da classe média e até dos > mais humildes de formação religiosa tradicional. > > Os demais candidatos, na prática, não foram alvos do noticiário eleitoral > .... o que é injusto e, portanto, ilegítimo em uma eleição que se quer > democrática e que tem na mídia o melhor veículo de divulgação das propostas > dos candidatos. E esse fato coloca os Órgãos de Comunicação de Massa (OCMs) > na incômoda posição de suspeitos de estarem colaborando para a > bi-polarização .... porque o fizeram ??? > > Dá-nos a certeza de que essa bi-polarização foi concertada, a misteriosa e > surpreendente subida de LULA nas "pesquisas" em julho, de forma a corrigir - > muito convenientemente - o que parecia ser uma inapetência temporária de > LULA e uma aparente perda de seu prestígio popular, que tenderiam a destruir > a bipolaridade tão conveniente aos dois beneficiados... > > O fato é que o eleitor convictamente democrata e/ou anticomunista, temia > escolher LULA, quase tanto quanto à sua alternativa CIRO, que continha uma > ameaça semelhante, pois o seu vice-Presidente era nada menos do que o antigo > Secretário Geral do ex-Partido Comunista Brasileiro (PCB) Sen. Roberto > Freire...... > > Se os dois outros candidatos-espelhos (LULA e CIRO) percebiam (ou não) essas > circunstâncias... se eles estavam (ou não) conscientes desse quadro que - na > prática - beneficiava a candidatura FHC, agora é mera questão acadêmica... > embora, surpreendentemente, o MST tenha exacerbado a sua atuação durante > TODO o período eleitoral, erodindo com isso a aceitação de LULA, e > diminuindo as suas possibilidades de atingir o 2º Turno... sem que houvesse > qualquer reação corretiva mais enérgica do PT ou de LULA contra o MST ... > curioso... > > Tudo "medido, pesado e contado" - para favorecer à reeleição de FHC ... > curioso... > > Segundo um jornalista político, "temendo o ruim (LULA), escolheram o pior > (FHC). (Pois) nunca houve um governo com desempenho tão nefasto como o > atual. Fez o Brasil recuar à era colonial com a vantagem de não importar > escravos porque criou mão-de-obra mais barata com o produto nacional - que > somos todos nós. (1) (Carlos Heitor Cony - FSP - 1998) (Escolheram FHC que) > arrebentou com o sistema de saúde, aviltou a educação, vendeu o que não > podia nem devia, subornou congressistas para obter a reeleição, montou um > poderoso esquema de apoio das elites - e vai despejar o Brasil num futuro > que será igual ao nosso passado,..." (1)(grifos e parênteses nossos) > voltando a ser dependente dos Países Principais para quase tudo ... a > começar pela perda da Soberania, que passará a ser "limitada" (ou > "relativa") ... > > > > d. A falta de fiscalização da eleição eletrônica: > > > > "A maior eleição informatizada do país, com 54,6% dos mais de 100 milhões de > eleitores submetidos ao novo modelo de votação e totalização eletrônica, > (foi) garantida por um exército tecnológico invisível e poderoso. Dele > participavam especialistas da maior competência. Resta saber o que esse > exército defendia. Se a democracia ou a manutenção do "status quo". (2) > (Yara Arcoverde - "O Farol" - agosto/98)(não-textuais) > > Para o Tribunal Superior Eleitoral, o voto da nova era traria benefícios > extraordinários...., pela rapidez do processo e divulgação dos resultados, > para o aculturamento eleitoral da população ...... e a erradicacão do mal do > século brasileiro, a fraude eleitoral. > > Ninguém viu, até o momento, se o arsenal tecnológico (foi) montado para > combater a fraude atendendo aos interesses da população ou às expectativas > da situação, para confirmar a "tendência das pesquisas, ou vice-versa". Ou > seja, se as pesquisas tendenciosas, não se constituem em parte da estratégia > para camuflar o que estaria por vir. Justamente, ela, a fraude. (2) > (não-textuais) > > Especialistas que estudaram o Sistema eletrônico usado nas Eleições/98, > afirmaram que, por vários fatores, esse Sistema poderia ser violado porque: > > 1) Os partidos de oposição não tinham especialistas nem em número nem em > qualidade para fiscalizarem, nem mesmo os erros involuntários ... muito > menos erros sistemáticos e deliberados. > > "Somente a pouco mais de 30 dias das eleições, o TSE disponibilizou o > Programa para auditagem. Os partidos não tiveram o tempo hábìl, nem > profissionais especializados para fazer, às vésperas das eleições, o que as > empresas levaram, no mínimo, dois anos para fazer. Os partidos também não > tinham dinheiro para contratar uma empresa de auditoria, para checar o > Programa. (2) > > 2) E ainda temos que considerar os "hackers" que aqui também existem. Basta > relembrar que, em um golpe virtual, ladrões tiraram R$ 1 milhão da campanha > de FHC. Os "hackers" invadiram a conta corrente 45.0 do Banco do Brasil no > Congresso Nacional por meio de um computador e usaram a senha eletrônica do > Comitê da Reeleição. A Polícia Civil ainda investiga até agora detalhes e o > Banco do Brasil apura possível envolvimento de funcionários... curioso ... > exatamente a conta do candidato FHC, ... e a C/C do Comitê da Reeleição de > Brasília ... deveras curioso.... terá sido um ensaio ???? > 3) Como toda a execução foi terceirizada, mediante a adjudicadação a > empresas especializadas (estrangeiras) antecipadamente escolhidas... ninguém > pode afirmar com inteira segurança que nenhuma dessas empresas tenha vendido > ou repassado a terceiros dados sigilosos do sistema ! > Um fato surpreendente que se constatou, agora, é que a fraude - que > parecia tão difícil e remota no sistema eletrônico - em realidade fica com > ele muito facilitada, principalmente porque nela é muito mais difícil a > fiscalização pelos Partidos de oposição, e porque seus resultados dependem > de muito itens técnicos como disquetes, digitadores, totalizadores, > transmissões on line, etc., que estão normalmente - até hoje pelo menos -- > fora do alcance dos fiscais das Oposições. > > Ora, para os detentores do Poder fica bastante facilitado forçar um acesso > oblíquo a todos esses dados técnicos, desde a sua gênese: a escolha dos > sistemas, dos programas, dos softwares, dos equipamentos, dos processos de > segurança contra terceiros invasivos, etc., bem como quanto ao conhecimento > precoce das empresas às quais serão adjudicadas as várias tarefas > resultantes da terceirização.... o resto fica por conta da famosa "Lei de > Murphy"... > > E, para aguçar ainda mais nossas suspeitas, ocorreram algumas "coincidências > " estranhas. Como, por exemplo, candidatos cujas eleições sempre foram muito > apertadas, subitamente apareceram como verdadeiros "campeões de votos" ... > e - SURPRESA ! - a quase totalidade desses "campeões de votos" pertenciam > às hostes governistas, com raras exceções (algumas delas, por sinal, também > muito peculiares).. realmente curioso ... > > > > d. As pesquisas eleitorais: > > > > "As pesquisas e sua divulgação foram, assim, mais um componente do recente > processo eleitoral, manchado por distorções decorrentes da reeleição, pelo > uso do poder econômico e da máquina estatal, pela parcialidade demonstrada > dos meios de comunicação e pela conduta das altas instâncias da Justiça > Eleitoral, com manifestações explícitas de apoio ao candidato-presidente e > de leniência na apuração das denúncias apresentadas pela oposição..."(3) > (prof. Marco Aurélio Garcia - FSP- 13/10/98)(não-textuais) > > "O principal problema é o impacto das pesquisas no resultado das eleições. > > A questão que se coloca é a de saber se as pesquisas são instrumentos de > aferição da opinião pública ou, ao contrário, se elas se transformaram em > meios de (des) constituição dessa opinião pública. É nessa perspectiva que > a metodologia e a credibilidade técnica - para não falar, obviamente, da > credibilidade ética - dos institutos são elementos relevantes para o futuro > da democracia....pela sua influência na vontade do eleitor...." > > O problema não se resume, no entanto, às pesquisas, mas principalmente à > utilização que delas fizeram os meios de comunicação. Jornais, rádios e TVs > apresentaram a eleição presidencial - inclusive nas edições do dia 4 - como > resolvida, pois FHC teria dez pontos a mais do que a soma das oposições. > (3) > > O resultado final mostrou que o candidato-presidente chegou a pouco mais de > 53%; um pequeno movimento do eleitorado teria provocado um segundo turno, de > desfecho imprevisível. O clima de "já ganhou" criado pelos meios de > comunicação, com apoio nas pesquisas, contribuiu decisivamente para a > desmoralização das oposições..." (3). > > De acordo com um documento assinado pela coligação das Oposições, "a Nação > assistiu à mais torpe manipulação político-eleitoral de que tem notícia a > recente história republicana. Para influir na opinião pública e alterar a > vontade eleitoral uniram-se o governo federal, os meios de comunicação de > massa, os institutos de pesquisa, o poder econômico e mesmo a Justiça > Eleitoral, que renunciou ao seu dever constitucional e ético de > isenção".(4) ("A União do Povo denuncia..." - "HP" - 10/10//98 - pg. 02) > > "A emenda da reeleição permitiu que os chefes de poder executivo > concorressem à sua reeleição sem abandonar os respectivos cargos, o que > legalizou a mais brutal utilização da máquina administrativa." > > Uma legislação elaborada segundo os interesses do candidato FHC, encurtou > o período do programa eleitoral. Os candidatos da oposição eram afastados do > vídeo, enquanto a presença do presidente candidato e dos governadores > candidatos se beneficiavam com uma cobertura jornalística extensa e > laudatória. (4). > > > > Conclusões: > > > > A Eleição/98 ficou contaminada de ilegitimidade essencial, desde a sua > anomalia mais grave - a reeleição do Presidente FHC sem > desincompatibilização -- passando pelas novas exigências legais > estabelecidas diferentemente para candidatos, exercendo ou não o Poder > Executivo; pelos mecanismos acidentais do processo eleitoral da reeleição; e > permeando todos os passos da liturgia da escolha livre pelo eleitor - quadro > que configura um conjunto de anormalidades tão profundamente perversas que o > seu resultado, ainda que formalmente legal, pode ser, de direito, > considerado ilegítimo e, em conseqüência, arguido consistentemente como > inválido perante os Tribunais Superiores do País. > > Quem se animará a "colocar o guizo no rabo do gato" ...??? > > Curitiba, Domingo, 25 de outubro de 1998 > > > Festa de Cristo Rei > ROBERTO > MONTEIRO DE OLIVEIRA > > Cel. Ref. EB > > Presidente da ASMIR/PR" > > > > FIM DA CITAÇÃO > > > ----- Original Message ----- > From: "Paulo Castelani" <[EMAIL PROTECTED]> > To: <voto-eletronico@pipeline.iron.com.br> > Sent: Thursday, July 07, 2005 10:59 AM > Subject: [VotoEletronico] RE: voto branco x voto nulo > > > obrigado amílcar, > vamos corrigir já. > paulo. > > From: Amilcar Brunazo Filho <[EMAIL PROTECTED]> >>Reply-To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br > To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br > CC: Fórum do Voto Seguro <[EMAIL PROTECTED]> > Subject: [VotoEletronico] voto branco x voto nulo > Date: Thu, 07 Jul 2005 10:39:38 -0300 > > Caro Paulo Castelani, > IMPORTANTE > > A apresentação sobre voto nulo e voto branco em seu blog CONTEM DOIS ERROS > GRAVES e um erro menos grave: > > 1) ERRO GRAVE: pág 6 - o voto em branco NÃO É CONTADO PARA O CANDIDATO MAIS > VOTADO e, sim, é contado como voto inválido. > > 2) ERRO GRAVISSIMO: pág. 11 - se mais de 50% dos votos forem nulos, a > eleição será anulada e haverá nova eleição COM OS MESMOS CANDIDATOS. > > 3) Erro menos grave: pág. 8 - concordo que o voto nulo pode ser usado como > protesto e, neste sentido prático, seria um voto válido. Porém a legislação > e a Justiça Eleitoral denomina o voto nulo juntamente com o voto em branco > como votos inválidos. É uma questão de nomenclatura, ou seja o voto nulo é > válido na prática mas inválido na denominação legal. > > Considero, Paulo, ser IMPORTANTÍSSIMO, você corrigir ao menos os dois > primeiros erros graves naquela apresentação no seu Blog sob o risco, em não > o fazendo, desacreditar todo o conteúdo do seu trabalho. > A credibilidade de nós que tentamos denunciar os abusos de um órgão com > superpoderes é muito importante, senão eles simplesmente desclassificam > tudo o que voce fez simplesmente dizendo que você nem entendeu a lei que > regulamenta o voto nulo. > > Por outro lado, está boa a critica a aparecer a expressão VOTO ERRADO na > urna-e quando, na realidade, o voto será nulo, tentando esconder isto do > eleitor. > > O caso é jurídico e o TSE simplesmente está tentando se esquivar de uma > ilegalidade que há na urna eletrônica. > Pela lei apenas o juiz eleitoral pode decretar nulidades de atos > eleitorais. A rigor, quando do voto manual, o juiz decretava nulo cada voto > no qual ele não conseguia identificar o candidato votado ou que contivesse > qualquer sinal que pudesse identificar o voto (como um palavrão, por > exemplo) > > Na urna eletrônica, quem anula o voto é a própria urna. O Juiz recebe da > urnas um total já com os votos nulos e não é ele que decreta nulo cada > voto. > Na urna-e, a partir de 2004, cada voto é guardado (num arquivo digital > embaralhado) mas antes de guardar o número digitado pelo eleitor a urna-e > altera o que o eleitor digitou no caso de número de candidato inexistente > (voto nulo). Se o juiz mandar imprimir este arquivo ele obterá uma relação > onde não aparecerá o que o eleitor digitou e sim que o voto do eleitor foi > anulado.... pela urna!!! > > Isto é ilegal, mas é a própria justiça eleitoral que assim procede e quando > recorri contra esta decisão deles, foi simplesmente ignorado e arquivado > sem explicações... > > Amilcar > ===================================================================== > > > > ______________________________________________________________ > O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu > autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao > representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E > > O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas > eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos > sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. > __________________________________________________ > Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico > http://www.votoseguro.org > __________________________________________________ > ______________________________________________________________ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __________________________________________________ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __________________________________________________