Rafael,
Igualmente, sem faltar-lhe com respeito.... Imagina, isso é discussão entre pessoas inteligentes (se não fossem não usavam Asterisk), e não entre adolescentes de 13 anos que se divertem com flames ;) Agora vai entrar numa discussão dessas numa lista linuxista ou windownista ;) > Sem faltar-lhe com respeito, para que usar Linux quando a empresa já > investiu no Windows, e tudo o que você precisa tem nele? > Tem que aprender Linux, o que, convenhamos, é ruim demais. Concordo com você que é difícil convencer uma empresa que já investiu uma pequena fortuna em Windows que os admins terão que gastar tempo aprendendo Linux, mas a questão fundamental que originou esta thread é exatamente sobre um recurso que não está disponível no Windows, ou estou errado? Sem dúvida, eu tive que me render a aprender Linux, se não ficava de fora do Asterisk. > O papo de segurança não me convence, pois qualquer sistema com um admin > 100% será mais seguro que um Linux com admin meia boca (eu, admin meia > boca do Linux por exemplo, achei mais fácil desligar o Iptables e o > SELinux, do que perder meu tempo entendendo como eles funcionam; tem > quinhentos aplicativos e serviços rodando em background que nem JC > explica...). Admin 100%, saci pererê, mula sem cabeça, coelhinho da páscoa e papai noel. Qualquer criança com mais de 6 anos de idade sabe que nada disso existe. OK. Nem para Windows, nem para linux. Realmente você não vai encontrar um wizard com um cachorrinho animado para configurar o iptables e o SELinux, mas isso é ruim? Se facilitar a configuração e manutenção do server e dimunir a chance de fazer besteira, acho ruim sim. Também não precisava arregaçar.. o cachorinho do Office (ou clips) e da procura do Windows é podre mesmo, serve para nada... Não necessariamente, a documentação disponível é excelente e fácil de encontrar, claro que exige algum empenho mas IMHO é melhor do que, como acontece muitas vezes com a documentação do windows, não encontrar documentação de qualidade ou descobrir que a ferramenta tem 30% dos recursos da sua contrapartida do linux. Aqui é que está meu ponto da conversa. Empenho é = a $$$. Se o Asterisk rodasse em Windows (descentemente obviamente), alguns projetos onde admins Linux não estivessem presentes seriam mais baratos e mais rápidos de startar, sem que houvesse a necessidade de aprender Linux. Lógico que não é o fim do mundo, qualquer um com vontade aprende o suficiente para botar para rodar, mas que é ruim de mais é ;) Quanto aos aplicativos em background, acabei de rodar o taskmgr aqui (sim eu uso o windows) e dos 73 processos que estavam rodando eu sou capaz de reconhecer uns 10, no máximo e quando eu consultei JC ele só repondeu "são coisas do windows". Ótima essa rs. O Cara ta virando mestre em SOs!!! > O papo de que o código aberto qualquer um pode mecher é conversa pra boi > dormir... Quem conhece alguém que modifica o kernel do linux? Até é > legal, mas vem cá, no meio de tanto código, não é meio fácil eu inserir > um backdoor e passar despercebido (aliás, isso já não aconteceu com uma > grande distribuição)? Provavelmente não é mais difícil um backdoor passar desapercibido no código do kernel do linux do que infectar uma máquina windows com um trojan. A diferença fundamental é que tem muito mais gente fazendo trojans para windows do que pessoas que conseguem colocar um backdoor no kernel do linux. Concordo. Porém como foi dito, por enquanto... Para roubar numero de cartão de crédito, é muito mais legalzinho infectar o Windows. Para espionagem industrial, muito mais bacana os servidores (Linux e Windows). Tenho houvido sempre que a Microsoft pode (e deve fazer) colocar backdoor e trojans no Windows... Mas será que a Redhat não faz o mesmo nos pacotes compilados que entrega do Linux? Tudo bem o código é aberto, mas quantas pessoas recompilam tudo? Ninguém me convence que uma dessas distribuições não tem uma sementinha do mal nos pacotes compilados por eles. > Gosto do Asterisk, entendo razoavelmente dele, mas se desse eu com > certeza o rodaria em Windows e me sentiria muito mais seguro. Só de > pensar em compilar o zaptel cada vez que o yum baixa uma atualização do > kernel (uma vez a cada duas semanas), me faz perder os cabelos. É > simples, sem dúvida, mas o yum nunca poderá atualizar o linux > automaticamente. Não sou um usuário xiita do linux, não uso uma camisa do slackware e não abomino quem usa windows, mas se desse para rodar o asterisk no windows eu continuaria a usá-lo no linux, do mesmo jeito que dá para rodar asp.net no linux mas eu continuo a rodar no windows. Também não sou xiita, gosto mais do Windows, sem dúvida, mas tive que aprender Linux. O fiz sem reclamar. Só me incomoda essa coisa de desqualificar o Windows por causa disso ou daquele outro.. Quando ao Asterisk, o lugar dele é no Linux. E que venha a 1.6! Rafael!
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