Ricardo. Depois disso, só me resta de aplaudir!!! Sds Emanuel Couitnho
Ricardo César Cardoso escreveu: > > O que o Walter disse e compartilho do ponto de vista é que não basta a > paixão ou a boa vontade. Vivemos num mundo capitalista, afinal. Chega > o fim do mês precisamos do "vil metal" para bancar nossas contas. > > O q raios isso tem a ver com Delphi? Calma que eu já chego lá... > > Precisamos conhecer todas as vertentes de ferramentas do mercado. No > fundo não importa ter experiência com o Delphi ou o Lazarus. É preciso > ser "fluente" em Pascal/Object Pascal que são as linguagens por trás > das IDEs. E ir além se possível arranhando um pouco de Java, C/C++, > Clipper, Cobol, C#, PHP e outras mais. E por que? Para abrir > oportunidades na nossa carreira ou até mesmo para ampliar horizontes. > > Este é um aspecto. Outro é o lado do porque o Delphi é o que é hoje: > simples. Trata-se de uma ferramenta proprietária, portanto com uma boa > campanha de divulgação e marketing e tb é uma das ferramentas > pioneiras quando se pensou em programação RAD. Existiram outras com > propostas tão boas ou melhores q o Delphi, mas por algum(-ns) > motivo(s) ela se sobressaiu e sobreviveu esse tempo todo. Ou seja, o > Delphi possui um "lobby" em seu favor. > > São raros os casos de sucesso em free soft com modelo baseado em > colaboração voluntária. Podem parecer muitos, mas se considerar o > total de projetos com esse formato que surgem e se dissolvem, vemos > que o indice de "mortalidade" é muito alto. E porque? Por que no final > poucos se dispõe a doar tempo para algo que pensam que não trará lucro. > > Ou numa visão até mais cruel e simplista e desconfortavelmente direta > o pensamento é: "só uso se for tão fácil como é com o Delphi". "Ahh... > tem que ficar conectando por SVN pra atualizar"; "tem que recompilar a > IDE pra carregar a versão nova", etc e tal. A parte técnica e interna > pode ser fantástica, mas se na hora da instalação o desenvolvedor tem > esse tipo de pensamento, ba-bau... Um usuário a menos. No fim, nós > desenvolvedores não passamos de usuários com um pouco mais de > conhecimento e um pouco mais da preguiça do usuário, pois queremos > tudo tão fácil quanto o possível. Veja quantas pessoas que criticam o > Delphi ou qualquer outra ferramenta (paga) que se propõe a trocar por > uma free? Tenho a maior briga na minha empresa para implantar o > BrOffice, pra você ter uma idéia! Isso também ajuda a alimentar a > falsa ( nem sempre ) idéia de free = baixa qualidade + baixa > produtividade. Lembrou do Java ao ler esse último trecho, > principalmente no quesito produtividade? > > Enfim e para não extender o que daria um bom discurso ou algumas > páginas ou até mesmo um livro, ninguém é contra o Lazarus ou qualquer > outro projeto free/opensource. Nem de longe o Walter foi contra. > > Ele foi realista. Por mais que eu queira ver o Lazarus ombro a ombro > com o Delphi, reconheço que o caminho a seguir é muito longo. O que já > foi feito até hoje é um feito olímpico e notável dado o modelo de > projeto ( voluntário e colaborativo ) mas aquém de um produto > comercial, onde as pessoas são pagas para estar ali. > > Ah... e só a constatação não deve ser motivo para desqualificar o > Walter. Não é por aí. As contribuições dele sejam com códigos ou com > apenas seus pontos de vista merecem todo o respeito assim como as suas > contribuições e pontos de vista. Não leve as coisas para o lado > pessoal. Esteja preparado para relevar opiniões contrárias. > > []'s e um ótimo fim de semana, > Ricardo. >