Ate no comunismo existe os "mais mais" (privilegiados). Vamos ao Wikipedia:
Nomenklatura
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*Nomenklatura* (palavra russa derivada do
latim<http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim>)
era como se designava a *"burocracia", ou "casta dirigente"* da União
Soviética <http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica>. Ela
incluía altos funcionários do Partido Comunista da União
Soviética<http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Comunista_da_Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica>e
trabalhadores com cargos técnicos, artistas e outras pessoas que
gozavam
da simpatia do Partido Comunista. Na verdade, os membros da "nomenklatura"
eram, em sua esmagadora maioria, filiados ao Partido Comunista da União
Soviética<http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Comunista_da_Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica>e
*gozavam de inúmeros privilégios e vantagens inacessíveis para o restante da
população do país.*
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] Origens

O termo nomenklatura deriva do
latim<http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_latina>
*nomenclatura* que, assim como em português, significa uma lista de nomes.
Originalmente, era uma lista de postos ou cargos com altas
responsabilidades, cujos ocupantes deviam ser previamente aprovados pelo
Partido Comunista da União Soviética. Por extensão, o nome passou a ser
usado também para as pessoas que ocupavam tais cargos.

O número de membros da Nomenklatura chegou a ser de 750.000 pessoas. No
início, este grupo cresceu como o encarregado por administrar um país de
proporções continentais, abrigando mais de 300 milhões de habitantes. Seus
militantes exerciam diversos trabalhos, desde técnicos a artísticos. Ainda
que nem todos os membros pertencessem ao Partido Comunista, deviam ser
vistos com bons olhos por ele.
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] Críticas

O dirigente da Revolução
Russa<http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Russa> Leon
Trotsky <http://pt.wikipedia.org/wiki/Leon_Trotsky> desenvolveu na sua obra
"A Revolução Traída" toda uma teoria acerca da gênese e do desenvolvimento
da burocracia na União
Soviética<http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica>.
Tal posição é brutalmente rejeitada pelos pensadores e militanes ligados ao
stalinismo <http://pt.wikipedia.org/wiki/Stalinismo>, bem como por outros
pensadores marxistas <http://pt.wikipedia.org/wiki/Marxistas>, como Charles
Bettelheim <http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Bettelheim>, Ernest
Bloch<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernest_Bloch>e outros. Para os
trotskistas a burocracia - ou nomenklatura - nasce e
alimenta-se da classe trabalhadora, não constituindo-se uma classe social
autônoma, ainda que seus interesses - particularmente por conta de seus
privilégios na sociedade
soviética<http://pt.wikipedia.org/wiki/Sovi%C3%A9tica>- acabam sendo
distintos dos interesses da maioria da população.
Trotsky <http://pt.wikipedia.org/wiki/Trotsky> afirmou que a nomenklatura, a
partir da ascensão do
nazismo<http://pt.wikipedia.org/wiki/Ascens%C3%A3o_do_nazismo>na
Alemanha <http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha> havia, de forma definitiva,
passado para o campo da
contra-revolução<http://pt.wikipedia.org/wiki/Contra-revolu%C3%A7%C3%A3o>(o
que o levou a defender a construção da IV
Internacional <http://pt.wikipedia.org/wiki/IV_Internacional>).

Ainda segundo Trotsky <http://pt.wikipedia.org/wiki/Trotsky>, como a
burocracia não se apoderou da propriedade
social<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Propriedade_social&action=edit&redlink=1>dos
meios
de produção <http://pt.wikipedia.org/wiki/Meios_de_produ%C3%A7%C3%A3o>, a
URSS <http://pt.wikipedia.org/wiki/URSS> deveria ser defendida de forma
incondicional contra qualquer ataque das potências do
imperialismo<http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperialismo>;
por outro lado, a política da burocracia poderia levar à restauração
capitalista<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Restaura%C3%A7%C3%A3o_capitalista&action=edit&redlink=1>.
Por isso, Trotsky <http://pt.wikipedia.org/wiki/Trotsky> defendia uma
"revolução política" na URSS <http://pt.wikipedia.org/wiki/URSS>, isto é, um
movimento que derrubasse a burocracia e restaurasse o regime dos
soviets<http://pt.wikipedia.org/wiki/Soviets>,
colocasse fim ao regime do partido
único<http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_%C3%BAnico>e todo um
conjunto de medidas que denominava a restauração do que chamava
democracia
operária <http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia_oper%C3%A1ria>.

Bloch, Bettelheim e outros defenderam a tese de que a burocracia, mesmo
tendo nascido da classe trabalhadora, no seu desenvolvimento histórico
tornou-se uma classe social distinta do
proletariado<http://pt.wikipedia.org/wiki/Proletariado>,
o que levou mesmo a desenvolverem a teoria de que havia luta de
classes<http://pt.wikipedia.org/wiki/Luta_de_classes>no interior da
URSS <http://pt.wikipedia.org/wiki/URSS>. Muitos partidos, mesmo alguns
originalmente trotskistas (como o
SWP<http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialista_dos_Trabalhadores_%28EUA%29>norte-americano),
adotaram esta posição, o que levou-os a defender a
neutralidade dos revolucionários durante a Segunda Guerra
Mundial<http://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial>
.
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] Hoje em dia

Atualmente, com a queda do muro de
Berlim<http://pt.wikipedia.org/wiki/Queda_do_muro_de_Berlim>e o fim da
URSS <http://pt.wikipedia.org/wiki/URSS> existe uma grande polêmica acerca
do tema. Um pequeno grupo - a IV Internacional
(1993)<http://pt.wikipedia.org/wiki/IV_Internacional_%281993%29>-
defende a tese de que o modo de produção capitalista não tem condições
de
se auto-reproduzir, construindo o conceito de imperialismo
senil<http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperialismo_senil>.
Nesta linha, seria impossível à
burguesia<http://pt.wikipedia.org/wiki/Burguesia>e à burocracia, em
conjunto, restaurarem o capitalismo no Leste Europeu,
pois as forças 
produtivas<http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_produtivas>teriam
parado de crescer, como afirma o Programa
de Transição <http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_de_Transi%C3%A7%C3%A3o>.

Outras correntes que se auto denominam
marxistas-leninistas<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Marxistas-leninistas&action=edit&redlink=1>,
como o PCdoB <http://pt.wikipedia.org/wiki/PCdoB>, falam muito no chamado
revisionismo <http://pt.wikipedia.org/wiki/Revisionismo> introduzido
na URSS<http://pt.wikipedia.org/wiki/URSS>a partir do XX
Congresso do PCUS <http://pt.wikipedia.org/wiki/XX_Congresso_do_PCUS>,
comandado por Nikita
Khrushchov<http://pt.wikipedia.org/wiki/Nikita_Khrushchov>.
Esta política seria um desvio do "verdadeiro" socialismo, que existia
somente na época de Stálin <http://pt.wikipedia.org/wiki/St%C3%A1lin>. Uma
posição semelhante é defendida pelos grupos ligados ao
maoísmo<http://pt.wikipedia.org/wiki/Mao%C3%ADsmo>.
O PSTU <http://pt.wikipedia.org/wiki/PSTU> no Brasil, recentemente, adotou
uma posição que afirma que a URSS <http://pt.wikipedia.org/wiki/URSS> já era
uma ditadura burguesa capitalista desde o tempo de
Gorbachov<http://pt.wikipedia.org/wiki/Gorbachov>e sua
Perestroika <http://pt.wikipedia.org/wiki/Perestroika>, e que o capitalismo
atualmente já estaria definitivamente restaurado no leste
europeu<http://pt.wikipedia.org/wiki/Leste_europeu>
.

Na União Soviética, o sistema em si não concedia grandes privilégios aos
membros, mas muitos deles foram participantes de desvios e corrupção. Depois
da derrocada do regime, o sistema que mantinha a nomenklatura foi desfeito.
Apesar disso, muitos dos membros mantiveram posições privilegiadas na nova
administração.

Existe um livro escrito por um nomenclaturista que desertou para o Ocidente
que narra a corrupção da Nomenklatura: *"A Nomenklatura - os privilegiados
na URSS"*, de Mikhail
Voslenski<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mikhail_Voslenski&action=edit&redlink=1>inspirado
na obra de Milovan
Djilas <http://pt.wikipedia.org/wiki/Milovan_Djilas> chamada *A Nova Classe*
.

FG


Em 25 de agosto de 2010 23:38, Paulo Sérgio Pinto
<ppi...@superig.com.br>escreveu:

>
>
> Esse negócio de que comunismo funciona para as abelhas é pura lenda. Na
> verdade, uma colméia é uma monarquia absolutista, onde existe a poderosa
> rainha, e todas as operárias nascem, vivem e morrem unicamente para dar vida
> mansa para ela.
>
>  Voce e' anarquista :-), que na pratica tem seu merito, so nao sei se 
> funciona..
> Que nem comunismo, que so funciona para abelha :-)
>
> On Aug 25, 2010, at 8:11 PM, Carlos Antônio wrote:
>
>
>  E quem disse que eu tenho alguma coisa contra os comunistas? Tenho contra os 
> leninistas, stalinistas, maoistas, fidelistas, chavistas, lulistas... assim 
> como na outra ponta tenho contra os hitleristas, os mussolinistas...
> E contra os getulistas, os peronistas...
>
>
>  
>



-- 
----
FG

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