Title: Computerworld
Sou obrigado a fazer um comentário aqui:
 
Este debate parece aqueles tipos de debate onde um candidato
pergunta algo, o outro responde e depois alguém edita todo o
resultado de forma a direcioná-lo em um sentido desejado.
 
Pela forma da colocação do texto parece que Yager fala somente
absurdos e Fielden (senhor da razão) desbanca os comentários
"sem sentido" de Yager.
 
Não estou defendendo nenhuma das partes, somente acho que
debates deste tipo não acrescentam nada. Somente colocam a
posição de um dos lados em predominância sobre o outro e,
pior ainda, sem direito a defesa.
 
Fábio
 
 
 
----- Original Message -----
From: Claudiney
Sent: Wednesday, May 23, 2001 5:17 PM
Subject: [java-list] En: [posinfo2000] Leiam e comentem.

 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, May 19, 2001 5:53 PM
Subject: [posinfo2000] Leiam e comentem.


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21/12/00 18:23:00
Internet: Java ou Windows?

Infoworld/EUA

Yager: No meio do barulho do julgamento antitruste da Microsoft, dos vírus de e-mail do Outlook e da apresentação da .NET, a Microsoft entregou o Windows 2000 Server. Ele passou despercebido, principalmente graças à ausência de um marketing eficaz da companhia. Este novo sistema operacional inclui um conjunto completo de facilidades de middleware corporativas: transações, objetos distribuídos, um banco de dados robusto e messaging garantido. Aliado ao servidor Web Internet Information Server (IIS) e à uma facilidade de scripting poderosa, o middleware do Windows 2000 arredonda um ambiente poderoso para aplicações corporativas. E tudo está incluído no preço do Windows 2000.

Fielden: Talvez seja verdade que o Windows pode fornecer uma solução abrangente para implementar aplicações de negócio, mas um dos meus grandes problemas é que ele o faz de maneira extremamente proprietária. Isso obriga fornecedores, empresas e usuários finais a se submeterem a um sistema fechado. Além disso, dado o meu background de arquiteto de sistemas, tenho um enorme problema com qualquer pessoa que sugira implementar uma solução restrita a uma plataforma – o PC. Ao contrário do Java 2 Enterprise Edition (J2EE), que permite aos usuários escolherem as plataformas que fazem sentido para seu negócio, o Windows 2000 elimina esta escolha e encoraja o conceito de server farming, para deleite dos fabricantes de hardware e software – cada um buscando uma fatia do bolo.

Admito que, quando as empresas estavam no meio da computação cliente/servidor, o Windows, com freqüência, provou ser a melhor direção estratégica. Mas, na atual era pós-PC, Java faz um trabalho vastamente superior de se posicionar em uma base muito maior de dispositivos de consumo e plataformas servidoras.

A capacidade do Windows 2000 melhorou muito desde os tempos do NT. Mas, infelizmente, o mesmo aconteceu com as complexidades do produto. Quando se considera o volume de esforço necessário para fazer serviços obrigatórios como Active Directory funcionarem, não posso, em sã consciência, recomendá-lo.

Serviços similares,escolhas similares?

Yager: O menu de serviços de aplicações empresariais do J2EE é extraordinariamente similar ao do Windows 2000. O J2EE não o vence em recursos básicos. O J2EE é Java, o que é visto por quem já codifica em Java como uma vantagem. Gosto da Java, mas prefiro escolher uma linguagem para cada projeto, e codifico para serviços do Windows 2000 usando C++ e JScript.

Fielden: Tendo admitido que gosta de escolher, por que você recomendaria algo que oferece tão pouco? Se você observar a popularidade da Java na indústria agora, seria uma aposta segura suportá-la, especialmente considerando-se que ela é apoiada por fornecedores como Sun Microsystems, IBM e Oracle, para citar algumas. Você falou em codificar para serviços do Windows 2000 – qual é a diferença de codificar para a especificação Java? O uso de serviços do Windows 2000 não proporciona dianteira. Ambos provêem ao usuário conectividade e capacidade de reutilização.

Você tem que considerar não só o custo, mas também a disponibilidade de recursos para executar o trabalho. Eu poderia apostar que, embora um grande número de desenvolvedores seja qualificado em C++, um número ainda maior é encontrado no campo Java.

Quanto a mesclar linguagens de aplicação, você deve observar que as aplicações de negócio escritas com J2EE podem incluir o uso de funções codificadas em muitas linguagens que não Java, como C++.

Custos e necessidades de recursos

Yager: Muito me espanta que alguém pague US$ 25 mil por CPU para J2EE quando as facilidades corporativas do Windows 2000 são incorporadas ao sistema operacional. Tendo em vista que o J2EE é escrito em Java, você precisa de muito hardware robusto para rodar essas aplicações. Uma licença de US$ 1.800 do Windows 2000 lida com quatro CPUs e 25 licenças clientes, e ele roda em PC servers velozes e acessíveis. Quanto ao custo a longo prazo, todos os gastos associados ao Windows são mais baixos: treinamento, serviço de hardware e suporte a software. Em comparação, o J2EE é um sorvedouro de dinheiro.

Fielden: Onde você viu o preço de US$ 25 mil? Consegui baixar o J2EE (de java.sun.com/j2ee/download.html) e criar uma variedade de aplicações de negócio que rodam bem em uma multiplicidade de plataformas muito mais baratas do que o necessário para suportar uma grande corporação com tecnologias Microsoft.

A afirmação de que J2EE requer hardware robusto para ter êxito é um mito. Na verdade, se você fosse comparar ambientes de negócio idênticos com 10 mil ou mais usuários, a configuração Windows exigiria muito mais hardware, já que os requisitos de memória e disco são mais altos para Windows do que para J2EE.

Em termos de habilidades, quem pode codificar para Java também pode codificar para a especificação J2EE. O Windows 2000 demanda grande conhecimento do sistema para fazê-lo funcionar corretamente. Além disso, a mudança de estratégia de objetos da Microsoft do seu próprio COM (Component Object Model) para o SOAP (Simple Object Access Protocol) causará grandes dores de cabeça para desenvolvedores e para empresas que investiram muito em COM. Segundo um relatório recente do Gartner Group, o COM da Microsoft não deve mais ser visto como uma estratégia viável.

Dianteira do J2EE

Yager: O Windows 2000 é baseado em tecnologias da versão 4.0 do Windows NT e existem muitos desenvolvedores de Windows experientes. Infelizmente, a maioria desconhece os novos serviços corporativos do Windows 2000. A Microsoft tem se mostrado lenta no processo de disseminar sua mensagem corporativa. Na verdade, na Professional Developers Conference deste ano, a empresa focou totalmente a .NET. Acho que isso dá à Sun um período de um a dois anos para estabelecer o J2E. O J2EE pode até ganhar presença, no espaço Windows, entre aqueles que não percebem que serviços comparáveis já estão no sistema operacional Windows 2000.

Fielden: Tom, nós dois sabemos que o J2EE já está bem estabelecido no mercado. O fato é que mais de 50% do código do Windows NT foi substituído para criar o Windows 2000, o que representa uma barreira educacional enorme para os desenvolvedores.

Eles também vão precisar de tempo para aprender sobre a .NET (SOAP e C#). É um custo imenso e um dreno de tempo para as empresas que estão tentando ser competitivas na Nova Economia. A mudança da Microsoft de COM para SOAP é que dará dianteira ao J2EE. Além do mais, estamos passando para a computação baseada na Internet, para a qual o J2EE é muito mais adequado.

Quem é devorador?

Yager: O J2EE merecia constar do Guinness, livro dos recordes, por ser o maior devorador de CPU e memória do mundo. Um servidor Sun de US$ 75 mil mal seria adequado para o J2EE. Os serviços do Windows 2000 são escritos em C++ e executam com rapidez e suavidade em hardware muito mais barato. Quanto a estabilidade, administradores experientes podem criar servidores Unix, Linux e Windows que funcionem sem parar. Os gerentes de informática, tradicionalmente, estão mais dispostos a gastar dinheiro com sistemas para administração do Unix, pensando que quem já usou o Windows pode operar servidores Windows corporativos. Está errado, e alimentou o mito de instabilidade do servidor da Microsoft. Servidores Windows infalíveis são uma realidade; você só tem que saber como criá-los.

Fielden: Tom, tive que rir quando li seu comentário sobre os requisitos para rodar aplicações J2EE, já que o uso para rodar aplicações de negócio em hardware de menos de US$ 5 mil, e não percebi degradação na performance vs. configurações high-end rodando as mesmas aplicações. Seu argumento é mais apropriado para aplicações de negócio empresariais rodando na plataforma Windows. Todo mundo sabe que o Windows é um glutão de recursos de hardware.

Talvez você possa criar um ambiente de servidor Windows estável, mas o fato é que, com o correr dos anos, a Microsoft relaxou nos esforços de desenvolvimento. O código Windows está cada vez maior e mais complexo.

Objetos concorrentes

Yager: Lembre-se de que a Sun tirou a Java da trilha dos padrões. A Sun usou seu monopólio de Java para corrigir taxas de licença ridiculamente altas para o J2EE. Fora isso, Sun e Microsoft têm abordagens similares para a abertura. Ambos cortejam os desenvolvedores ativamente, e esses criam muitos aprimoramentos para Java e Windows disponíveis comercialmente e gratuitos. A dianteira de padrões da Sun está no uso de CORBA como uma camada de objeto pelo J2EE. A Microsoft escolheu o SOAP, muito mais fácil de codificar e gerenciar do que o CORBA. Mas CORBA tem um séquito de adesão enorme – a Microsoft, definitivamente, está lutando para se recuperar com os padrões de objetos.

Fielden: Tom, você tem uma visão interessante das coisas. A Sun não detém monopólio sobre Java. A Microsoft optou por afastar-se da comunidade Java quando descobriu que não poderia controlar o mercado. Em termos de abertura, não há comparação entre Windows e Java, já que o primeiro é fechado e está passando para o status de legado devido à mudança para a era pós-PC. O último é muito mais aberto e alinhado com tecnologias de Internet.

Os únicos “aprimoramentos” disponíveis gratuitamente que vi vieram da comunidade de desenvolvimento Java. Admito que CORBA e COM sejam igualmente difíceis de lidar e não consigo ver como um seja mais fácil do que o outro. A Microsoft tem que tomar cuidado na iniciativa de passar de COM para SOAP. O problema é alienar muitos desenvolvedores que dedicaram tempo e empenho a aprender COM.

Além disso, SOAP não pertence só à Microsoft. É um padrão e outros fabricantes estão muito à frente na tarefa de implementá-lo de uma maneira realmente aberta. A IBM, por exemplo, liberou-o para a comunidade open-source. Os desenvolvedores de Java também podem beneficiar-se facilmente de SOAP se eles quiserem.

|Computerworld - Edição 334 - 18/12/2000|


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