Sinceramente acho uma perda de tempo imensa ficarmos comparando Java com Windows. Penso que se alguém aqui realmente acreditasse em uma superioridade do Windows, certamente este alguém não estaria dedicando seu tempo em uma lista de discussão sobre Java, portanto vamos deixar esta richa com a Microsoft/Windows de lado e nos dedicarmos ao que realmente interessa: Aprimorar cada vez mais o nosso desenvolvimento na plataforma Java.
 
    Um abraço,
 
    Anderson M. C. de Souza
-----Mensagem original-----
De: Leonardo Souza Mario Bueno [mailto:[EMAIL PROTECTED]]
Enviada em: quinta-feira, 24 de maio de 2001 22:50
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [java-list] En: [posinfo2000] Leiam e comentem.

Interessate o site... microsoft 31 x sun 24 :)
----- Original Message -----
Sent: Thursday, May 24, 2001 11:46 AM
Subject: Re: [java-list] En: [posinfo2000] Leiam e comentem.

Por que java ??

simples:
vai até www.netcraft.com e verifica os stats do www.bb.com.br (W2K server c/ IIS) e compara os uptimes com com o www.bea.com. BEA chegou a ter um uptime de 370 dias e banco do brasil 20 ;-) ou www.borland.com 220 dias. Na lista de 50 maiores uptimes não tem nenhum windooze.

Claudiney wrote:
006f01c0e3c5$6d40ce40$[EMAIL PROTECTED]">
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, May 19, 2001 5:53 PM
Subject: [posinfo2000] Leiam e comentem.


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21/12/00 18:23:00
Internet: Java ou Windows?

Infoworld/EUA

Yager: No meio do barulho do julgamento antitruste da Microsoft, dos vírus de e-mail do Outlook e da apresentação da .NET, a Microsoft entregou o Windows 2000 Server. Ele passou despercebido, principalmente graças à ausência de um marketing eficaz da companhia. Este novo sistema operacional inclui um conjunto completo de facilidades de middleware corporativas: transações, objetos distribuídos, um banco de dados robusto e messaging garantido. Aliado ao servidor Web Internet Information Server (IIS) e à uma facilidade de scripting poderosa, o middleware do Windows 2000 arredonda um ambiente poderoso para aplicações corporativas. E tudo está incluído no preço do Windows 2000.

Fielden: Talvez seja verdade que o Windows pode fornecer uma solução abrangente para implementar aplicações de negócio, mas um dos meus grandes problemas é que ele o faz de maneira extremamente proprietária. Isso obriga fornecedores, empresas e usuários finais a se submeterem a um sistema fechado. Além disso, dado o meu background de arquiteto de sistemas, tenho um enorme problema com qualquer pessoa que sugira implementar uma solução restrita a uma plataforma – o PC. Ao contrário do Java 2 Enterprise Edition (J2EE), que permite aos usuários escolherem as plataformas que fazem sentido para seu negócio, o Windows 2000 elimina esta escolha e encoraja o conceito de server farming, para deleite dos fabricantes de hardware e software – cada um buscando uma fatia do bolo.

Admito que, quando as empresas estavam no meio da computação cliente/servidor, o Windows, com freqüência, provou ser a melhor direção estratégica. Mas, na atual era pós-PC, Java faz um trabalho vastamente superior de se posicionar em uma base muito maior de dispositivos de consumo e plataformas servidoras.

A capacidade do Windows 2000 melhorou muito desde os tempos do NT. Mas, infelizmente, o mesmo aconteceu com as complexidades do produto. Quando se considera o volume de esforço necessário para fazer serviços obrigatórios como Active Directory funcionarem, não posso, em sã consciência, recomendá-lo.

Serviços similares,escolhas similares?

Yager: O menu de serviços de aplicações empresariais do J2EE é extraordinariamente similar ao do Windows 2000. O J2EE não o vence em recursos básicos. O J2EE é Java, o que é visto por quem já codifica em Java como uma vantagem. Gosto da Java, mas prefiro escolher uma linguagem para cada projeto, e codifico para serviços do Windows 2000 usando C++ e JScript.

Fielden: Tendo admitido que gosta de escolher, por que você recomendaria algo que oferece tão pouco? Se você observar a popularidade da Java na indústria agora, seria uma aposta segura suportá-la, especialmente considerando-se que ela é apoiada por fornecedores como Sun Microsystems, IBM e Oracle, para citar algumas. Você falou em codificar para serviços do Windows 2000 – qual é a diferença de codificar para a especificação Java? O uso de serviços do Windows 2000 não proporciona dianteira. Ambos provêem ao usuário conectividade e capacidade de reutilização.

Você tem que considerar não só o custo, mas também a disponibilidade de recursos para executar o trabalho. Eu poderia apostar que, embora um grande número de desenvolvedores seja qualificado em C++, um número ainda maior é encontrado no campo Java.

Quanto a mesclar linguagens de aplicação, você deve observar que as aplicações de negócio escritas com J2EE podem incluir o uso de funções codificadas em muitas linguagens que não Java, como C++.

Custos e necessidades de recursos

Yager: Muito me espanta que alguém pague US$ 25 mil por CPU para J2EE quando as facilidades corporativas do Windows 2000 são incorporadas ao sistema operacional. Tendo em vista que o J2EE é escrito em Java, você precisa de muito hardware robusto para rodar essas aplicações. Uma licença de US$ 1.800 do Windows 2000 lida com quatro CPUs e 25 licenças clientes, e ele roda em PC servers velozes e acessíveis. Quanto ao custo a longo prazo, todos os gastos associados ao Windows são mais baixos: treinamento, serviço de hardware e suporte a software. Em comparação, o J2EE é um sorvedouro de dinheiro.

Fielden: Onde você viu o preço de US$ 25 mil? Consegui baixar o J2EE (de java.sun.com/j2ee/download.html) e criar uma variedade de aplicações de negócio que rodam bem em uma multiplicidade de plataformas muito mais baratas do que o necessário para suportar uma grande corporação com tecnologias Microsoft.

A afirmação de que J2EE requer hardware robusto para ter êxito é um mito. Na verdade, se você fosse comparar ambientes de negócio idênticos com 10 mil ou mais usuários, a configuração Windows exigiria muito mais hardware, já que os requisitos de memória e disco são mais altos para Windows do que para J2EE.

Em termos de habilidades, quem pode codificar para Java também pode codificar para a especificação J2EE. O Windows 2000 demanda grande conhecimento do sistema para fazê-lo funcionar corretamente. Além disso, a mudança de estratégia de objetos da Microsoft do seu próprio COM (Component Object Model) para o SOAP (Simple Object Access Protocol) causará grandes dores de cabeça para desenvolvedores e para empresas que investiram muito em COM. Segundo um relatório recente do Gartner Group, o COM da Microsoft não deve mais ser visto como uma estratégia viável.

Dianteira do J2EE

Yager: O Windows 2000 é baseado em tecnologias da versão 4.0 do Windows NT e existem muitos desenvolvedores de Windows experientes. Infelizmente, a maioria desconhece os novos serviços corporativos do Windows 2000. A Microsoft tem se mostrado lenta no processo de disseminar sua mensagem corporativa. Na verdade, na Professional Developers Conference deste ano, a empresa focou totalmente a .NET. Acho que isso dá à Sun um período de um a dois anos para estabelecer o J2E. O J2EE pode até ganhar presença, no espaço Windows, entre aqueles que não percebem que serviços comparáveis já estão no sistema operacional Windows 2000.

Fielden: Tom, nós dois sabemos que o J2EE já está bem estabelecido no mercado. O fato é que mais de 50% do código do Windows NT foi substituído para criar o Windows 2000, o que representa uma barreira educacional enorme para os desenvolvedores.

Eles também vão precisar de tempo para aprender sobre a ..NET (SOAP e C#). É um custo imenso e um dreno de tempo para as empresas que estão tentando ser competitivas na Nova Economia. A mudança da Microsoft de COM para SOAP é que dará dianteira ao J2EE. Além do mais, estamos passando para a computação baseada na Internet, para a qual o J2EE é muito mais adequado.

Quem é devorador?

Yager: O J2EE merecia constar do Guinness, livro dos recordes, por ser o maior devorador de CPU e memória do mundo. Um servidor Sun de US$ 75 mil mal seria adequado para o J2EE. Os serviços do Windows 2000 são escritos em C++ e executam com rapidez e suavidade em hardware muito mais barato. Quanto a estabilidade, administradores experientes podem criar servidores Unix, Linux e Windows que funcionem sem parar. Os gerentes de informática, tradicionalmente, estão mais dispostos a gastar dinheiro com sistemas para administração do Unix, pensando que quem já usou o Windows pode operar servidores Windows corporativos. Está errado, e alimentou o mito de instabilidade do servidor da Microsoft. Servidores Windows infalíveis são uma realidade; você só tem que saber como criá-los.

Fielden: Tom, tive que rir quando li seu comentário sobre os requisitos para rodar aplicações J2EE, já que o uso para rodar aplicações de negócio em hardware de menos de US$ 5 mil, e não percebi degradação na performance vs. configurações high-end rodando as mesmas aplicações. Seu argumento é mais apropriado para aplicações de negócio empresariais rodando na plataforma Windows. Todo mundo sabe que o Windows é um glutão de recursos de hardware.

Talvez você possa criar um ambiente de servidor Windows estável, mas o fato é que, com o correr dos anos, a Microsoft relaxou nos esforços de desenvolvimento. O código Windows está cada vez maior e mais complexo.

Objetos concorrentes

Yager: Lembre-se de que a Sun tirou a Java da trilha dos padrões. A Sun usou seu monopólio de Java para corrigir taxas de licença ridiculamente altas para o J2EE. Fora isso, Sun e Microsoft têm abordagens similares para a abertura. Ambos cortejam os desenvolvedores ativamente, e esses criam muitos aprimoramentos para Java e Windows disponíveis comercialmente e gratuitos. A dianteira de padrões da Sun está no uso de CORBA como uma camada de objeto pelo J2EE. A Microsoft escolheu o SOAP, muito mais fácil de codificar e gerenciar do que o CORBA. Mas CORBA tem um séquito de adesão enorme – a Microsoft, definitivamente, está lutando para se recuperar com os padrões de objetos.

Fielden: Tom, você tem uma visão interessante das coisas. A Sun não detém monopólio sobre Java. A Microsoft optou por afastar-se da comunidade Java quando descobriu que não poderia controlar o mercado. Em termos de abertura, não há comparação entre Windows e Java, já que o primeiro é fechado e está passando para o status de legado devido à mudança para a era pós-PC. O último é muito mais aberto e alinhado com tecnologias de Internet.

Os únicos “aprimoramentos” disponíveis gratuitamente que vi vieram da comunidade de desenvolvimento Java. Admito que CORBA e COM sejam igualmente difíceis de lidar e não consigo ver como um seja mais fácil do que o outro. A Microsoft tem que tomar cuidado na iniciativa de passar de COM para SOAP. O problema é alienar muitos desenvolvedores que dedicaram tempo e empenho a aprender COM.

Além disso, SOAP não pertence só à Microsoft. É um padrão e outros fabricantes estão muito à frente na tarefa de implementá-lo de uma maneira realmente aberta. A IBM, por exemplo, liberou-o para a comunidade open-source. Os desenvolvedores de Java também podem beneficiar-se facilmente de SOAP se eles quiserem.

|Computerworld - Edição 334 - 18/12/2000|


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