Caro Prof. Decio,

Eu acabo concordando com vc tambem, apenas com a ressalva de que essas  
pessoas "formadas em filosofia" (emprestando uma expressão do proprio  
prof. da Costa) não realizam atividades de filosofo em seus empregos  
(eu mesmo trabalho com regulação de capital, basileia etc).
Concordo ainda com vc que o papel dos padres ficou reduzido a terem  
uma formação boa, e serem inteligentes o suficientes para "merecerem  
um titulo de filosofo". De minha parte, por exemplo, sempre que vejo  
um filosofo ja penso que ele eh padre...O Prof. Newton que o diga (a  
primeira vez que o vi pensei que fosse padre).

Para terminar, gostaria de fazer mais uma provocação. Nosso país é  
talvez a maior nação católica. Mas, na real, acho que somos aquele  
tipo de protestante que procura um padre para se confessar. O dual  
disso, nas palavras de um amigo yankee seria " ser catolico aqui nos  
EUA é uma piada!".

Por favor mande um forte abraço para o Prof. Newton.

E um grande para vc tambem.

Renato.



Quoting Décio Krause <[EMAIL PROTECTED]>:

> Caro Renato
> Essa discussão está se tornando um vício. Eu pelo menos tento me manter
> fora, mas não consigo deixar de dar umas cutucadas de vez em quando. Quanto
> à sua resposta, ainda que esse não seja o meu caso (eu faço isso por puro
> gosto), eu não concordo. Hoje em dia parece que há filósofos trabalhando
> como executivos, assessores nas áreas de ética médica, ética jurídica e
> outras coisas (anos atrás até saiu uma reportagem sobre isso na Fortune,
> chamada "Philosophy comes down from the clouds", se não me engano).  A
> filosofia pode ser algo que faça a felicidade de alguém, claro, mas pode (e
> deve) ser vista como uma atividade como outra qualquer. A religião, por
> outro lado, pode vir a confortar alguém necessitado (quem não reza quando
> entra em um avião?), mas praticá-la como salvação é aí sim charlatanice.
> Antigamente, os padres eram conselheiros, até de problemas conjugais, ainda
> que não tivessem experiência nisso, mas eram os melhores que havia em certos
> locais, os mais estudados e  sensatos. O preço era a devoção, além de
> doações à igreja, claro, pois eles não eram bestas. E hoje? Quem precisa de
> um padre? De um pastor? Acho que quaisquer três neurônios dispensam isso.
> Basta olhar para os padres: são uns coitados, talvez infelizmente, talvez
> seja o calvário deles que, afinal, gostam de um no caso dos outros. Eu
> admiro as igrejas italianas por exemplo. São lindas, mas quando penso nas
> sacanagens da igreja isso me assusta. Não sei dizer nada quanto ao budismo
> ou outras religiões, nas a tradição  judaico-cristã é de lascar o cano.
> Abraços,
> D.
>
>
>
> 2008/9/19 <[EMAIL PROTECTED]>
>
>> Acho que tem uma palavra pra isso: sofista (ou enganador) ou professor.
>> Muito legítimo.
>>
>>
>> Quoting Décio Krause <[EMAIL PROTECTED]>:
>>
>> Digamos que alguém resolva "fazer filosofia" somente para ganhar dinheiro
>>> (um mundo possível, claro), sem pretensão de "salvação" ou de paz
>>> espiritual. O que diram dessa pessoa? (pace, Arthur).
>>>
>>>
>>>
>>> 2008/9/19 <[EMAIL PROTECTED]>
>>>
>>> Puxa, Rodrigo, até que enfim alguem interessado em entender o Prof.
>>>> arthur.
>>>> Se nota quando a pessoa não é educada via Wikipedia!
>>>>
>>>> Renato.
>>>>
>>>> PS: no Brasil os acadêmicos deveriam imitar o eduardo Viveiros de
>>>> Castros e ter um mestre indígena...se não tem rastro de civilização em
>>>> Roma, imagina aqui "em todo território nacional"
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Quoting Rodrigo Oliveira <[EMAIL PROTECTED]>:
>>>>
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> > Entendo o que defende Arthur, creio. Pra você a filosofia está
>>>> > vinculada a um projeto de salvação, como o chama Schopenhauer, por
>>>> exemplo
>>>> > (alias, um exemplo claro de que a filosofia oriental não foi de todo
>>>> > esquecida). A filosofia busca uma salvação sem Deus, sem dogmas, uma
>>>> salvação
>>>> > através do pensamento crítico. Trata-se de buscar o conforto, mas não a
>>>> > qualquer custo. A filosofia de certo modo substitui as religiões como
>>>> doadora
>>>> > de sentido para a vida. Não é apenas questão de buscar conforto, esse
>>>> > conforto tem que passar pela crítica. Os grandes questionamentos da
>>>> filosofia
>>>> > surgem da constatação da finitude do homem: somos seres finitos e
>>>> > temos consciência disso ("Buda foi originalmente um filósofo que
>>>> > buscou uma solução para o problema da morte, doença e velhice").
>>>> > Grosso modo a questão central da filosofia é: qual o sentido da
>>>> > vida? Ou ainda: Como atingir a vida feliz? Não se trata de aderir a
>>>> > um credo e pronto, trata-se de alcançar a vida boa, exige esforço e
>>>> > empenho e a razão é o principal instrumento. Esse projeto perpassa a
>>>> >  história da filosofia. Sócrates mesmo vai
>>>> > dizer que a filosofia nos prepara para a morte. A filosofia de
>>>> > Epicuro e dos estóicos retratam bem isso. Montaigne diz "filosofar é
>>>> >  aprender a morrer". Uma das perguntas centrais da filosofia para
>>>> > Kant é "O que nos é permitido esperar?"
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> > Outro modo de colocar a questão: A metafísica
>>>> > englobava o individuo e dava sentido a vida para os gregos, o
>>>> > individuo só encontra seu sentido na polis, ela fornece a unidade,
>>>> > fora da polis há animais ou deuses. Na idade media o mundo era um
>>>> > palco para a
>>>> > salvação, Deus dava sentido e mantinha a unidade. O indivíduo
>>>> > encontra sentido ao relacionar-se com essa estrutura objetiva que o
>>>> > engloba. Nos séculos seguintes o
>>>> > individuo foi emergindo, ganhando importancia e o Estado é que passa
>>>> >  a conferir esse sentido e mantem a unidade. O indivíduo, apenas,
>>>> > não  encontra sentido, o sentido tem que ser coletivo. Hoje o
>>>> > individuo  foi alem e nada parece se sobrepor a ele, nada nos
>>>> > engloba e nos  une, nem metafísica, nem Deus e nem Estado. Eis
>>>> > porque sentimos  falta de legitimidade, de
>>>> > algo que dê sentido a nossas vidas, de uma vida autêntica. Sempre
>>>> > houve uma estrutura objetiva que nos
>>>> > englobasse e nos fornecesse sentido, hoje nada parece cumpir essa
>>>> função:
>>>> > caberia a filosofia essa tarefa? Muitos acreditam que sim. Muitos
>>>> buscam
>>>> > respostas na filosofia oriental. Mas o grande astro aqui é o
>>>> biocentrismo
>>>> e a
>>>> > consciência ambiental. Muitos consideram que a tarefa da filosofia
>>>> > hoje é encontrar uma alternativa capaz
>>>> > de unir a importancia do indivíduo e da liberdade com uma estrutura
>>>> > objetiva que dê sentido.
>>>> >
>>>> > Junto com o projeto da salvação não religiosa, outro projeto que
>>>> > desde cedo acompanha a filosofia é o projeto de fundamentação do
>>>> > conhecimento. Existem várias ciências, mas estas ciências, por sua
>>>> > natureza axiomática, não fundamentam seus axiomas, cabe a filosofia
>>>> > faze-lo, nomeadamente à metafísica: ciência dos primeiros
>>>> > princípios, ciência das ciências e etc. Em suma um sistema capaz de
>>>> > unificar as ciências tendo como chão a filosofia.Que alguns se
>>>> > 'perdem' no
>>>> > caminho e ficam apenas com joguinhos intelectuais e quebra-cabeças
>>>> > creio que você quer dizer que eles ficam apenas nesse projeto que
>>>> > envolve questões epistemológicas e ontológicas, sobretudo. Com a
>>>> > virada linguística e a virada pragmática depois outros problemas
>>>> > surgiram. Note que muitos rejeitam conscientemente a questão da
>>>> > salvação ou consideram ela um aspecto secundário. Talvez a própria
>>>> > palavra salvação não agrade alguns, mas significo com ela o que você
>>>> >  mesmo disse: "Uma boa filosofia deveria servir para todos os fins,
>>>> > para mobilizar todo o organismo humano em suas mais diversas facetas."
>>>> > Se for isso que você acredita, bom a filosofia ocidental não está
>>>> > tão mal quanto você diz. Você encontrará isso em praticamente todo
>>>> > grande filósofo
>>>> > ocidental (alguns desconsideram a questão da salvação e tem motivos
>>>> > para isso). Nietzsche diz de Kant que toda a Crítica da Razão Pura
>>>> > serve
>>>> > apenas para tirar ética e religião do campo de disputa da razão e
>>>> > protege-las. O edificio moral é o que Kant no fundo quer defender.
>>>> > Defender a ética e
>>>> > a possibilidade da salvação. (No livro Aurora, número 3 do
>>>> > prefácio). Salvando a religião do campo de disputa da razão ele
>>>> > mostra seu interesse na salvação.
>>>> > Descartes age de modo parecido, preocupa-se sobretudo com a questão
>>>> > da fundamentação, deixa a salvação para a religião. Os filósofos
>>>> > ateus de igual
>>>> > modo tem uma teoria da salvação.
>>>> >
>>>> > Eu não recomendaria pesquisas de universidade para um publico leigo.
>>>> Elas
>>>> são
>>>> > por natureza literatura especializada, mas direta ou indiretamente se
>>>> referem
>>>> > sim a essa questão da filosofia como salvação. A filosofia tem uma
>>>> > tarefa a cumprir na questão do conhecimento e da
>>>> > ética, mas sim, essa questão da salvação sempre esteve presente.
>>>> > Reduzir a filosofia a pensamento crítico e autonomia ou a um
>>>> > pensamento
>>>> > rigoroso não é correto, isso é uma condição necessária para
>>>> > realiza-la, mas não
>>>> > suficiente. O cerne da filosofia é a finitude humana e a salvação
>>>> > não-religiosa.
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> > É algo assim Arthur? Eu não me interessaria tanto pela filosofia se ela
>>>> não
>>>> > tivesse esse lado, mas compreendo bem as razões para rechassar esse
>>>> ponto
>>>> de
>>>> > vista. Ainda não estou certo se ela deve ser mantida hoje ou não.
>>>> > Heidegger e Popper por exemplo abandonaram a questão da
>>>> > fundamentação última. Outros abandonam a questão da salvação. Note
>>>> > contudo que os dois maiores filósofos do século passado são
>>>> > Heidegger e Wittgenstein, em Heidegger a questão da salvação se
>>>> > identifica com da vida autêntica que grosso modo consiste em fazer
>>>> > filosofia e em Wittgenstein, Paulo Margutti mostra bem a questão da
>>>> > salvação no Tractatus (Iniciação ao Silêncio, alias passou um
>>>> > semestre na India para entender melhor esse silêncio místico) e nas
>>>> > Investigações a salvação consiste grosso modo em não pensar
>>>> > metafísicamente, uma 'terapia filosófica'. Li um artigo que mostra
>>>> > algumas semelhanças entre a filosofia das Investigações e o Zen.
>>>> >
>>>> > Escrevi correndo e grosso modo. Claro, deveriamos aprofundar mais em
>>>> >  vários pontos, mas fica uma imagem, serve para nos orientarmos.
>>>> >
>>>> > Agora quanto ao Russel, nutro o mesmo respeito por ele, mas olha o
>>>> > que ele disse: "No seu octogésimo aniversário, Russell
>>>> > ofereceu um conselho típico
>>>> > de longevidade. Recomendou 'um hábito hilariante de controvérsias
>>>> > olímpicas', que nos mantivesse ocupados e que evitássemos todos os
>>>> > tipos de excessos -
>>>> > excepto fumar. ("Até à idade de quarenta e dois anos
>>>> > fui um abstémio. Mas, nos últimos sessenta anos tenho fumado
>>>> incessantemente,
>>>> > parando somente para comer e dormir")"
>>>> >
>>>> >
>>>> > Abraço
>>>> >
>>>> > Rodrigo
>>>> >
>>>> >
>>>> > From: [EMAIL PROTECTED]
>>>> > To: logica-l@dimap.ufrn.br
>>>> > Date: Wed, 17 Sep 2008 20:10:00 -0300
>>>> > Subject: [Logica-l] RES: falhas graves da "filosofia" acadêmica
>>>> ocidental
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> > Caro Rodrigo, com
>>>> > respeito à reportagem citada da Revista ?Isto É?, vejo apenas uma
>>>> > sede cada vez maior do público por um conhecimento mais elevado, e daí
>>>> tal
>>>> > público supõe que o mesmo pode ser encontrado nas pesquisas de
>>>> ?filosofia?
>>>> > das universidades. As mesmas oferecem ao público no máximo diversos
>>>> jogos
>>>> > intelectuais de quebra-cabeças, diversas formas de excitação
>>>> > intelectual, o que
>>>> > é capaz de aplacar a sede intelectual de muitos, mas não a sede
>>>> daqueles
>>>> que
>>>> > possuem um discernimento para reconhecer que a busca da Verdade não
>>>> > consiste em
>>>> > montagens de quebra-cabeças e solução de enimas intelectuais, mas sim
>>>> em
>>>> um
>>>> > comprometimento e engajamento de todo o organismo, de todo o corpo
>>>> físico,
>>>> > emoções, intelecto e intuição para focalizar o Sentido essencial de
>>>> Tudo.
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> > a) Arthur
>>>> > Buchsbaum
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> > De:
>>>> > [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
>>>> Em
>>>> > nome de Rodrigo Oliveira
>>>> >
>>>> > Enviada em: quarta-feira, 17 de setembro de 2008 17:43
>>>> >
>>>> > Para: logica-l@dimap.ufrn.br
>>>> >
>>>> > Assunto: [Logica-l] FW: falhas graves da "filosofia" acadêmica
>>>> > ocidental
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> > Arthur:
>>>> >
>>>> > Segue uma notícia que mostra que seu ponto de vista Arthur está, no
>>>> mínimo,
>>>> >
>>>> > desatualizado. A filosofia está na moda na verdade.
>>>> >
>>>> > A velha crítica sobre a filosofia acadêmica não procede, creio eu,
>>>> > são inúmeras
>>>> >
>>>> > as obras de divulgação e de aproximação com o público.
>>>> >
>>>> > Mesmo assim soa estranho afirmar que por não incluir a filosofia
>>>> oriental
>>>> o
>>>> > público
>>>> >
>>>> > desgostou da filosofia. Não vejo qualquer relação.
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> > Filosofia em alta - Revista Isto É:
>>>> > http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2014/artigo91916-1.htm
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >     Comportamento
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >   Filosofia
>>>> >   em ALTA
>>>> >
>>>> >   Ela é disciplina obrigatória nas escolas, mania na tevê, nas empresas
>>>> e
>>>> até
>>>> >   nos livros para crianças
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >   RODRIGO CARDOSO
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >     CONTEÚDO
>>>> >     Gabriela Campana, 17 anos, reúne-se com amigos para debater as
>>>> idéias
>>>> de
>>>> >     Nietzsche e Maquiavel
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >   Empresascontratam filósofos
>>>> >   para palestras e consultorias, crianças de cincoanos travam o
>>>> primeiro
>>>> >   contato com o tema e, fora da sala de aula,adolescentes se reúnem
>>>> para
>>>> >   debater idéias de Nietzsche e Platão.Nascida na Grécia há mais de
>>>> dois
>>>> mil
>>>> >   anos, a filosofia encontraterreno cada vez mais fértil no Brasil ?
>>>> até
>>>> >   mesmo na tevê. No programaFantástico, da Rede Globo, o quadro ?Ser ou
>>>> >   não ser? sobre filosofiaentrará em sua terceira temporada. ?A
>>>> >   filosofia está em alta?, afirma afilósofa Viviane Mosé, apresentadora
>>>> >   da atração. Ela, que carrega omérito de tornar didático um tema pouco
>>>> >   palatável, conclui: ?O que estáem baixa é a forma acadêmica de
>>>> >   pensar.?
>>>> >
>>>> >   A crítica deViviane é para o projeto de lei,
>>>> >   recém-sancionado pelo governo federal,que obriga as escolas do
>>>> > País a incluir
>>>> >   filosofia e sociologia nocurrículo do ensino médio. ?Da maneira como
>>>> o
>>>> >   ensino é fragmentado, afilosofia vai ser mais uma decoreba sobre quem
>>>> é
>>>> >   Sócrates e quandonasceu Platão?, teme ela. Mas há boas iniciativas,
>>>> >   como a do Centro deFilosofia Educação para o Pensar ? Filosofia com
>>>> >   Crianças, Jovens eAdolescentes, que ensina o tema para alunos a
>>>> partir
>>>> de
>>>> >   cinco anos.Constituída de educadores e filósofos, o centro tem
>>>> > parcerias com
>>>> >   300escolas do País. O método de ensino faz o aluno discutir
>>>> > filosofia emtodas
>>>> >   as disciplinas, e não apenas em uma matéria. ?Prestamosassessoria
>>>> >   pedagógica para professores e produzimos o materialdidático, que é
>>>> adaptado
>>>> >   ao nível cognitivo do aluno?, explica JoséCarlos Freire, assessor
>>>> >   pedagógico do centro. Filósofo e professor daPontifícia
>>>> > Universidade Católica
>>>> >   (PUC) de São Paulo, Mário SérgioCortella também foca nos filósofos
>>>> mirins.
>>>> >   Ele lançará este ano O que épergunta, seu primeiro livro sobre
>>>> > filosofia para
>>>> >   crianças. O interessedo mercado editorial pelo tema é crescente.
>>>> >
>>>> >   ?Pormuito tempo, a tecnologia fez o mundo focar
>>>> >   no ?como? em detrimento dos?porquês? e, enfadadas,
>>>> >   hoje as pessoas procuram reflexões?, explicaCortella. No
>>>> >   ano passado, ele deu 30 palestras sobre filosofia e ética para
>>>> gestores
>>>> do
>>>> >   Banco Bradesco.?Ficou chique
>>>> >   consumir filosofia?, diz o acadêmico, que discursa aindaaos
>>>> >   funcionários da metalúrgica Gerdau sobre a diversidade humana. NoRio,
>>>> a
>>>> >   filósofa Viviane segue o mesmo caminho. ?Ajudo o executivo a lero que
>>>> >   acontece no mundo contemporâneo e a agir no presente?, afirma.
>>>> >
>>>> >   Entreseus clientes estão a Petrobras, a Vale, O
>>>> >   Boticário e o Banco deDesenvolvimento do Espírito Santo, que a
>>>> > contratou para
>>>> >   falar sobreética e comprometimento aos funcionários. Um dos maiores
>>>> centros
>>>> >   decursos livres na área de humanidade, a Casa do Saber também
>>>> > percebe omaior
>>>> >   interesse pelo tema. Criada em São Paulo, hoje atua também no
>>>> > Riode Janeiro e
>>>> >   expandiu o número de cursos de filosofia de nove, em 2004,para os
>>>> > atuais 175.
>>>> >
>>>> >   Componente curricular excluído daescola pela
>>>> >   ditadura em 1968, a filosofia seguiu existindo em
>>>> > colégiosparticulares, como
>>>> >   o Santo Américo, em São Paulo, que desde 1975 ensinaa disciplina.
>>>> Aluna
>>>> do
>>>> >   terceiro ano do ensino médio, Gabriela Campana,17 anos, reúne-se
>>>> > com amigos,
>>>> >   durante as férias, para debater as idéiasde Nietzsche e Maquiavel.
>>>> >  E filosofa
>>>> >   ao falar do valor do conhecimento:?Para estabelecer princípios e
>>>> formar
>>>> >   uma maneira própria de agir épreciso saber como outras pessoas
>>>> pensavam
>>>> o
>>>> >   mundo e tentavammelhorá-lo.?
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >
>>>> >   http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2014/artigo91916-1.htm
>>>> >
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