Caro Rodrigo, com respeito à reportagem citada da Revista “Isto ɔ, vejo
apenas uma sede cada vez maior do público por um conhecimento mais elevado,
e daí tal público supõe que o mesmo pode ser encontrado nas pesquisas de
“filosofia” das universidades. As mesmas oferecem ao público no máximo
diversos jogos intelectuais de quebra-cabeças, diversas formas de excitação
intelectual, o que é capaz de aplacar a sede intelectual de muitos, mas não
a sede daqueles que possuem um discernimento para reconhecer que a busca da
Verdade não consiste em montagens de quebra-cabeças e solução de enimas
intelectuais, mas sim em um comprometimento e engajamento de todo o
organismo, de todo o corpo físico, emoções, intelecto e intuição para
focalizar o Sentido essencial de Tudo.

 

a) Arthur Buchsbaum

 

De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
Em nome de Rodrigo Oliveira
Enviada em: quarta-feira, 17 de setembro de 2008 17:43
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] FW: falhas graves da "filosofia" acadêmica ocidental

 


Arthur: 
Segue uma notícia que mostra que seu ponto de vista Arthur está, no mínimo,
desatualizado. A filosofia está na moda na verdade.
A velha crítica sobre a filosofia acadêmica não procede, creio eu, são
inúmeras
as obras de divulgação e de aproximação com o público.
Mesmo assim soa estranho afirmar que por não incluir a filosofia oriental o
público
desgostou da filosofia. Não vejo qualquer relação.

Filosofia em alta - Revista Isto É:
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2014/artigo91916-1.htm
<http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2014/artigo91916-1.htm%20%20> 



Comportamento

  <http://www.terra.com.br/istoe/imagens/spacer.gif> 

 

 Imprimir <http://www.terra.com.br/istoe/imagens/icone_imprimir.gif> 


 


  <http://www.terra.com.br/istoe/imagens/BulletSeta4.gif> Filosofia em ALTA
Ela é disciplina obrigatória nas escolas, mania na tevê, nas empresas e até
nos livros para crianças

RODRIGO CARDOSO


 KARIME XAVIER/AG. ISTOÉ
<http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2014/imagens/filosofia62_1.jpg> 


CONTEÚDO Gabriela Campana, 17 anos, reúne-se com amigos para debater as
idéias de Nietzsche e Maquiavel

Empresascontratam filósofos para palestras e consultorias, crianças de
cincoanos travam o primeiro contato com o tema e, fora da sala de
aula,adolescentes se reúnem para debater idéias de Nietzsche e
Platão.Nascida na Grécia há mais de dois mil anos, a filosofia
encontraterreno cada vez mais fértil no Brasil – até mesmo na tevê. No
programaFantástico, da Rede Globo, o quadro “Ser ou não ser” sobre
filosofiaentrará em sua terceira temporada. “A filosofia está em alta”,
afirma afilósofa Viviane Mosé, apresentadora da atração. Ela, que carrega
omérito de tornar didático um tema pouco palatável, conclui: “O que estáem
baixa é a forma acadêmica de pensar.”
A crítica deViviane é para o projeto de lei, recém-sancionado pelo governo
federal,que obriga as escolas do País a incluir filosofia e sociologia
nocurrículo do ensino médio. “Da maneira como o ensino é fragmentado,
afilosofia vai ser mais uma decoreba sobre quem é Sócrates e quandonasceu
Platão”, teme ela. Mas há boas iniciativas, como a do Centro deFilosofia
Educação para o Pensar – Filosofia com Crianças, Jovens eAdolescentes, que
ensina o tema para alunos a partir de cinco anos.Constituída de educadores e
filósofos, o centro tem parcerias com 300escolas do País. O método de ensino
faz o aluno discutir filosofia emtodas as disciplinas, e não apenas em uma
matéria. “Prestamosassessoria pedagógica para professores e produzimos o
materialdidático, que é adaptado ao nível cognitivo do aluno”, explica
JoséCarlos Freire, assessor pedagógico do centro. Filósofo e professor
daPontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Mário SérgioCortella
também foca nos filósofos mirins. Ele lançará este ano O que épergunta, seu
primeiro livro sobre filosofia para crianças. O interessedo mercado
editorial pelo tema é crescente.
  <http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2014/imagens/filosofia62_2.jpg>
“Pormuito tempo, a tecnologia fez o mundo focar no ‘como’ em detrimento
dos‘porquês’ e, enfadadas, hoje as pessoas procuram reflexões”,
explicaCortella. No ano passado, ele deu 30 palestras sobre filosofia e
ética para gestores do Banco Bradesco.“Ficou chique consumir filosofia”, diz
o acadêmico, que discursa aindaaos funcionários da metalúrgica Gerdau sobre
a diversidade humana. NoRio, a filósofa Viviane segue o mesmo caminho.
“Ajudo o executivo a lero que acontece no mundo contemporâneo e a agir no
presente”, afirma.
Entreseus clientes estão a Petrobras, a Vale, O Boticário e o Banco
deDesenvolvimento do Espírito Santo, que a contratou para falar sobreética e
comprometimento aos funcionários. Um dos maiores centros decursos livres na
área de humanidade, a Casa do Saber também percebe omaior interesse pelo
tema. Criada em São Paulo, hoje atua também no Riode Janeiro e expandiu o
número de cursos de filosofia de nove, em 2004,para os atuais 175.
Componente curricular excluído daescola pela ditadura em 1968, a filosofia
seguiu existindo em colégiosparticulares, como o Santo Américo, em São
Paulo, que desde 1975 ensinaa disciplina. Aluna do terceiro ano do ensino
médio, Gabriela Campana,17 anos, reúne-se com amigos, durante as férias,
para debater as idéiasde Nietzsche e Maquiavel. E filosofa ao falar do valor
do conhecimento:“Para estabelecer princípios e formar uma maneira própria de
agir épreciso saber como outras pessoas pensavam o mundo e
tentavammelhorá-lo.”


http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2014/artigo91916-1.htm

 

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