Acho a Premissa #3 contestável. Existem estados possíveis onde o Lula
enquanto elemento não terá uma pertinência completa nem no conjunto dos
mortos quanto no dos não-mortos. Por exemplo, se ele entrar em coma
profundo em detrimento de uma complicação de um procedimento cirúrgico.
Dessa forma, a não ser que a premissa seja substituída e novas sejam
acrescentadas para os casos nebulosos, a conclusão não vai se seguir
dedutivamente das premissas embora eu tenha uma forte intuição que no
outcome final, a conclusão original vai ser preservada mesmo se estendermos
nosso sistema formal para uma lógica polivalente.

2011/10/31 Decio Krause <deciokra...@gmail.com>

> Pessoal
> Vejam como a lógica clássica nos ajuda a prever o nosso futuro:
>
> Premissa 1: Se Lula morrer, vira mártir, fortalece o PT, salva o PCdoB,
> etc. e nós nos ferramos.
> Premissa 2: Se for curado, vira santo, curado por Deus para salvar o
> mundo, fortalece o PT, se reelege e nós nos ferramos.
> Premissa 3: O cara morre ou não morre.
> Conclusão: Nós nos ferramos.
>
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